segunda-feira, 30 de junho de 2025

Casa 3 Quartos, 1 Suíte na Barra da Tijuca - R$ 3.000.000,00


Leilões de imóveis crescem 86% no Brasil e investidores migram para plataformas digitais

 

Inspirada no modelo americano, estratégia de "compra, reforma e revenda" impulsiona o crescimento dos leilões online no país e atrai investidores jovens.

O mercado de leilões de imóveis no Brasil passa por um crescimento acelerado, impulsionado pela digitalização dos processos e pela chegada de um novo perfil de investidor: mais jovem, conectado e interessado na estratégia de "compra, reforma e revenda" — modelo já consolidado nos Estados Unidos. Segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), o volume de imóveis ofertados em leilões de retomada por inadimplência de financiamento passou de 10 mil em 2023 para 16 mil em 2024, uma alta de 86%. No mesmo período, o número de vendas disparou 156,7%. Estima-se que cerca de 275 mil unidades foram comercializadas no último ano, movimentando cerca de R$ 200 bilhões. Ainda segundo a Abecip, 92,6% dos compradores são pessoas físicas, com ticket médio de R$ 361 mil por imóvel arrematado. Outro atrativo são os preços. Os descontos em relação ao valor de mercado chegam a 50%, podendo alcançar até 70% em alguns casos. Esse cenário torna os leilões eletrônicos uma alternativa cada vez mais atraente para quem busca rentabilidade, segurança jurídica e agilidade na hora de investir.

Em meio a essa transformação do mercado, o Leilão Eletrônico consolida-se como uma das plataformas mais confiáveis e inovadoras do setor imobiliário. Especializada na realização de leilões judiciais e extrajudiciais em todo o Brasil, a empresa oferece uma experiência completa e segura para quem deseja comprar ou vender imóveis com praticidade e rentabilidade. Por trás da operação está André Zalcman, advogado com quase duas décadas de experiência no mercado imobiliário, especialista em Direito Civil e Processual, e uma das maiores referências nacionais em leilões de imóveis. A união entre tradição e tecnologia permitiu à plataforma desenvolver um processo 100% online, com ampla visibilidade dos ativos, avaliação profissional, suporte jurídico dedicado e acompanhamento em tempo real.

"Ao longo dos últimos anos, vimos um novo perfil de investidor emergir. Pessoas que buscam autonomia, boa margem de lucro e menos burocracia. O ambiente digital dos leilões responde exatamente a isso, e nosso papel é oferecer o suporte técnico e jurídico necessário para transformar oportunidades em resultados reais", afirma Zalcman, CEO da companhia. Além da visibilidade nacional e dos imóveis com grande potencial de valorização, o Leilão Eletrônico diferencia-se pela condução transparente de todas as etapas — da avaliação e precificação até o fechamento do negócio. O processo é 100% online, com acompanhamento em tempo real e atendimento especializado para compradores e vendedores.

Outro diferencial da plataforma está na curadoria criteriosa dos ativos. "Trabalhamos com imóveis bem avaliados, com documentação clara, para que o comprador possa investir com segurança. Nosso foco é gerar valor para todas as partes envolvidas, inclusive para quem busca esse imóvel como um primeiro passo no mercado de investimentos", explica o CEO. Com um portfólio que inclui imóveis residenciais, comerciais e rurais, o Leilão Eletrônico atende tanto investidores experientes quanto iniciantes que buscam orientação, praticidade e oportunidade real de ganho.

Esse cuidado se alinha a um momento particularmente favorável. No mercado tradicional, os preços dos imóveis residenciais subiram 7,7% em 2024, segundo o Índice FipeZAP — o maior aumento em mais de uma década. Paralelamente, o valor dos aluguéis cresceu 13,5% no mesmo período, pressionando ainda mais o custo de moradia. Com isso, os leilões ganham protagonismo como alternativa acessível e estratégica. É possível adquirir imóveis por até 70% abaixo do valor de mercado, com alta liquidez (revenda estimada entre 6 e 18 meses) e retorno potencial de 25% a 30% com reformas simples — podendo chegar a 80% quando há uso de financiamento. A combinação entre preço, agilidade e valorização torna os leilões eletrônicos uma escolha cada vez mais inteligente para o investidor moderno.

Valor Econômico, 30/jun

sexta-feira, 27 de junho de 2025

Casa 3 Suítes em Jacarepaguá - R$ 3.000.000,00



Mercado aquecido e imóveis de luxo são destaque em São Paulo

Com um mercado aquecido e empreendimentos cheios de inovação, São Paulo segue em destaque na venda de apartamentos novos e usados.

Em abril de 2025, o CRECISP realizou um levantamento com 1.732 imobiliárias espalhadas por diversas regiões do estado de São Paulo. A ideia foi entender melhor como está o ritmo de compra de imóveis residenciais usados, como casas e apartamentos. De acordo com os dados coletados, houve crescimento em comparação com março, as vendas subiram 16,20%.

Segundo os dados da Pesquisa CRECISP – Abril/2025 (para acessar a pesquisa, basta clicar na seta vermelha no site do Pesquisa CRECISP), a preferência dos compradores esteve bem dividida entre casas (51%) e apartamentos (49%). A faixa de preço mais procurada foi entre R$ 200 mil e R$ 300 mil.

Outro ponto do estudo é o tipo de imóvel mais negociado: tanto casas quanto apartamentos com dois dormitórios foram os mais adquiridos. Já a área útil mais comum ficou entre 50 metros quadrados e 100 metros quadrados.

Segmento de alto padrão tem novas ofertas
Em contraponto aos imóveis populares, uma alternativa que vem ganhando espaço no mercado da capital paulistana são os imóveis com padrão mais elevado, ligados ou assinados por marcas internacionais. Alguns exemplos são: Daslu Residences, Capitolo by Lissoni e Vista Cyrela Furnished by Armani Tower Milano.

Esses empreendimentos oferecem apartamentos maiores, que podem variar, por exemplo, entre 114 metros quadrados e 710 metros quadrados (nas coberturas). Também costumam ter várias suítes, vagas de garagem e número reduzido de unidades por andar. É comum que tenham halls privativos e sistemas de automação residencial.

Alguns imóveis de alto padrão também oferecem spas, academias modernas, piscinas, espaços gourmet, salões de festas e até áreas como pequenas florestas particulares ou simuladores de golfe, serviços parecidos com os de hotel e segurança com tecnologia avançada.

"O aumento dessa tendência pode ser explicado por alguns fatores, como a busca por algo diferente por parte de um consumidor mais exigente, e também pela valorização do imóvel quando associado a uma marca conhecida internacionalmente, o que funciona como uma indicação de qualidade e chancela o investimento", avalia Claudiano Silva, CEO da iApartamentos.

Este panorama abre oportunidades para quem deseja investir ou adquirir um novo imóvel em São Paulo.

O Globo, 27/jun

quinta-feira, 26 de junho de 2025

Cobertura Duplex na Barra da Tijuca - R$ 2.850.000,00


Personalização de imóveis na planta é tendência no mercado de luxo em SC

Incorporadora Vetter chega a 90% de imóveis customizados em 2024.

Segundo pesquisa da consultoria McKinsey (2023), 71% dos consumidores esperam por experiências de compra personalizadas, algo que realmente virou uma tendência, inclusive no mercado imobiliário. Prova disso é a Vetter, a quarta maior incorporadora de SC e uma das cinquenta maiores do Brasil, segundo o ranking do INTEC, que tem atendido uma grande demanda por customização dos imóveis ainda no período das obras. Diante disso, a incorporadora criou um programa que atende com requinte à diversidade de gostos e expectativas dos compradores. Em 2024, 90% das unidades entregues foram personalizadas e em 2025, serão 88% das unidades entregues.

Imóveis personalizados pela companhia catarinense.

Tendo como premissa a entrega dos imóveis prontos para morar, otimizando o tempo de mudança, a Vetter conta com uma mão de obra qualificada que projeta um cronograma de obras que atende aos compradores de modo especializado. A possibilidade de personalização é ampla e vai desde a alteração de cômodos, até modificações hidráulicas, elétricas e aplicação de todos os acabamentos desejados – há também a possibilidade de customização para carros elétricos e integração da sacada. A vantagem da singularização do imóvel reflete em sua valorização em até 40% depois de entregue.

Nesta iniciativa, a Vetter conta com parcerias exclusivas, com os renomados arquitetos Giuliano Marchiorato e Paulo Spessatto e o designer de interiores Maurício Christen, além dos projetos desenvolvidos pelo time interno da construtora, como foi o caso do decorado South Beach. Os decorados fazem parte de uma experiência arquitetônica Vetter para demonstrar o potencial de transformação dos apartamentos, além de estéticas diversas e tendências de design que podem ser aplicadas no processo de personalização.

“Nossos clientes frequentemente destacam que nunca vivenciaram um processo de personalização tão bem-estruturado, com atenção minuciosa aos detalhes. A personalização, que vem ganhando relevância nos últimos anos, está profundamente conectada à psicologia e ao lar como a extensão mais importante da psique humana depois do corpo. Trata-se de um conceito atemporal, capaz de fortalecer os vínculos afetivos com nossos lares”, ressalta Ana Hotequil, arquiteta responsável pelo programa de personalização da Vetter

Projeto destaque - South Beach

O apartamento decorado do South Beach Tower, em Balneário Piçarras, busca traduzir o que é a experiência de morar frente mar. A criação de um espaço leve e fluído, com linhas curvas e tons claros valoriza a entrada de luz natural, a deslumbrante vista para o mar, e a amplitude do apartamento.

“A integração da sacada ao espaço do living, que é a possibilidade de personalização mais solicitada pelos clientes, permite que os moradores se sintam ainda mais integrados à natureza, com as grandes janelas que enquadram a praia e permitem que a entrada da luz natural se espalhe pelo apartamento”, comenta Alice Karam, Coordenadora de Arquitetura Vetter.

O piso padrão da Vetter, em porcelanato de tom claro é aplicado na área social valorizando o frescor do litoral, enquanto o tom quente do piso em laminado de madeira aplicado nas suítes traz o aconchego e equilíbrio, reforçando o clima de acolhimento. A decoração conta ainda com materiais naturais como a palha, tapetes de sisal e pontos de vegetação, representando o clima litorâneo com design contemporâneo e elegante.

G1, 26/jun

quarta-feira, 25 de junho de 2025

Cobertura 3 Quartos, 2 Suítes na Barra da Tijuca - R$ 2.900.000,00


Mercado imobiliário mantém aquecimento, mas enfrenta desafios

 

Enquanto os imóveis seguem em valorização e os lançamentos aumentam, o setor precisa equilibrar crescimento com planejamento rigoroso e controle de custos Por Bruno Mota.

O índice FipeZap apontou uma alta de 0,46% nos preços de venda de imóveis residenciais em maio de 2025. No acumulado de 12 meses, a valorização chegou a 7,66%, superando a inflação medida pelo IPCA/IBGE (5,42%) e pelo IGP-M/FGV (7,02%). Os dados reforçam a resiliência do mercado imobiliário frente ao cenário inflacionário.

O setor segue aquecido. De acordo com a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), em parceria com a Fipe, os lançamentos de imóveis cresceram 23,4% no período de 12 meses encerrado em janeiro deste ano. Esse avanço é puxado, principalmente, por projetos de médio e alto padrão, que são menos sensíveis às oscilações da taxa de juros.

O mercado vive um momento de reconfiguração e consolidação, o que tem estimulado novos investimentos e movimentado o setor nos últimos anos. Por outro lado, esse dinamismo também impõe desafios importantes, como o aumento dos custos de construção, a escassez de mão de obra especializada e os gargalos logísticos na entrega de materiais.

O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou alta de 0,26% em maio/2025, abaixo da variação de 0,59% observada no mês anterior, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A taxa acumulada em 12 meses atingiu 7,17%. Esse resultado representa um avanço expressivo em comparação com maio de 2024, quando o índice acumulava alta de 3,68% no mesmo período.

Diante desse cenário, o desafio do setor será equilibrar o ritmo de crescimento com a necessidade de planejamento eficiente e controle de custos — elementos essenciais para garantir a sustentabilidade dos projetos no médio e longo prazo. Saem na frente, as incorporadoras que conseguem cumprir prazos de entrega dos projetos na qualidade prometida.

Antes mesmo de adquirir um terreno e pagar o valor que está sendo negociado, é preciso definir o público-alvo, demandas e os valores das unidades, estimativa de custo de construção para analisar a viabilidade de se desenvolver um empreendimento residencial no local. Dessa forma, há maior chance de sucesso do empreendimento. E como organizar todo esse processo para garantir que as margens do negócio sejam mantidas e todos fiquem satisfeitos com as entregas? Uma análise muito detalhada de viabilidade financeira do projeto é fundamental, com um intenso planejamento para todo o cronograma do lançamento à entrega do empreendimento, vinculado ao orçamento da incorporadora.

Outros pontos importantes são o controle dos prazos e o acompanhamento minucioso de obras. Nessa parte, ter bons parceiros e ferramentas tecnológicas podem ser aliados para esse gerenciamento e logística. A eficiência na gestão do prazo permite maior organização e produção das equipes que trabalham, principalmente para a entrega final do projeto. Já o acompanhamento minucioso, é fundamental para garantir o fornecimento dos materiais, equipamentos e recursos de forma adequada, contribuindo para minimizar desperdícios, promover a otimização de recursos e assegurar a qualidade dos materiais utilizados no processo.

Assim, é possível também se preparar para adversidades que podem surgir ao decorrer da obra. Sendo assim, estabelecer uma margem de segurança no orçamento e no cronograma será útil para ter uma reserva de tempo caso ocorra uma surpresa não tão agradável. Desse modo, o imprevisto não vai comprometer o serviço. Inclusive, um empreendimento imobiliário bem-sucedido é aquele com um rigoroso controle de qualidade e com práticas de planejamento e acompanhamento.

É importante entender que a obra “não acaba quando termina”. Quando o projeto é finalizado, é importante que os clientes do empreendimento continuem recebendo um bom atendimento, para garantir a satisfação deles. Além disso, o pós-obra também contribui com isso. Oferecer serviços de assistência técnica, manutenção aos compradores e um canal de comunicação aberto com eles são essenciais neste processo. Por isso, é importante ter profissionais especializados para atender de forma adequada as demandas dos clientes.

Monitor Mercantil, 25/jun

terça-feira, 24 de junho de 2025

Sala Comercial na Barra da Tijuca - R$ 390.000,00 - R$ 1.300,00



População 60+ redefine o mercado imobiliário nas grandes cidades

 

O perfil do consumidor maduro é ativo e exigente na hora de escolher imóveis.

Dados da Pesquisa Urbanística do Entorno dos Domicílios, divulgados pelo IBGE em 2025, revelam uma mudança silenciosa, mas profunda nas dinâmicas urbanas e de consumo no Brasil: a população com 60 anos ou mais têm buscado e influenciado bairros com melhor infraestrutura, mobilidade e qualidade de vida.

De acordo com o levantamento, 93,3% das pessoas com 70 anos ou mais vivem em vias largas, com maior fluidez de circulação, e 36,7% estão em áreas com pelo menos cinco árvores, o maior índice entre todas as faixas etárias. Essa concentração em regiões com atributos urbanos valorizados indica que o público 60+ está moldando padrões de moradia e impulsionando o valor de bairros bem estruturados.

“O consumidor maduro não está apenas acompanhando tendências, ele está criando novas exigências. Morar bem, com conforto, segurança e acesso facilitado a serviços, não é luxo para esse público, é prioridade”, afirma Martin Henkel, especialista em marketing 60+ e CEO da SeniorLab.

A economia prateada, ou seja, atividades econômicas voltadas para a população idosa, em especial acima dos 60 anos, já movimenta uma renda trilionária anualmente no Brasil e representa um público exigente, com maior poder aquisitivo, tempo livre e atenção à qualidade de vida. Esse perfil impacta diretamente o setor imobiliário, exigindo novos parâmetros para projetos residenciais e comerciais, desde a planta até a localização.

Martin alerta que o setor precisa entender que a economia prateada já é uma realidade concreta, e ignorar esse consumidor é perder relevância e oportunidades. “As decisões de moradia hoje incluem questões como calçadas com rampas, arborização, mobilidade urbana e proximidade de hospitais, supermercados, lazer e centros de saúde. Isso impacta diretamente o planejamento urbano e o lançamento de novos empreendimentos”, complementa.

“A população madura não quer morar em lugares ‘preparados para idosos’, mas sim em bairros que ofereçam autonomia, estímulo à vida ativa e conforto para todas as idades”, reforça Henkel. “Cada rampa construída, cada calçada bem planejada e cada metro quadrado arborizado é, na prática, um investimento na valorização imobiliária do futuro.”

Jornal de Brasília, 24/jun

segunda-feira, 23 de junho de 2025

Apartamento 1 Quarto na Barra da Tijuca - R$ 870.000,00


Inhoaíba, Alto da Boa Vista e Abolição lideram alta dos imóveis no Rio em 2025


Levantamento aponta que Inhoaíba, Alto da Boa Vista e Abolição lideram valorização de imóveis no Rio em 2025. Tíquete médio chega a subir 193%.

Os preços dos imóveis residenciais no Rio de Janeiro seguem em forte alta em 2025. Dados divulgados pela Loft, plataforma de tecnologia e serviços financeiros para o setor imobiliário, mostram que bairros como Inhoaíba, Alto da Boa Vista e Abolição estão entre os que mais se valorizaram na cidade.

O levantamento analisou 125 mil anúncios ativos nas principais plataformas digitais entre janeiro e maio. Inhoaíba disparou no topo do ranking, com aumento de 193% no tíquete médio, que chegou a R$ 696 mil. No Alto da Boa Vista, o preço subiu 90%, com imóveis agora valendo, em média, R$ 1,89 milhão. Já na Abolição, o salto foi de 85%, alcançando um tíquete médio de R$ 319,6 mil.

“A valorização se espalhou por diferentes regiões da cidade, tanto em bairros de alto padrão, como Alto da Boa Vista, quanto em áreas tradicionalmente mais acessíveis, como Abolição e Encantado”, explica Fábio Takahashi, gerente de dados da Loft. “Esse movimento reflete a confiança dos proprietários em um mercado que permanece aquecido, mesmo diante de um cenário de crédito mais restritivo”, completa.

Nos bairros que mais valorizaram, também houve aumento no tamanho médio dos imóveis anunciados. O Alto da Boa Vista, por exemplo, tem agora uma área média de 297 metros quadrados, enquanto no Jardim Carioca, na Ilha do Governador, esse número chegou a 153 m², mesmo com queda de 20% na variação do espaço desde o início do ano.

Joá, Leblon e Ipanema seguem com os maiores preços

Se por um lado os bairros emergentes puxaram a valorização percentual, por outro os endereços mais tradicionais do luxo carioca continuam com os maiores tíquetes médios da cidade. O Joá lidera, com média de R$ 9,23 milhões por imóvel — apesar de uma leve queda de 14% no ano. Na sequência aparecem Leblon (R$ 3,64 milhões), Ipanema (R$ 3,61 milhões) e São Conrado (R$ 3,29 milhões).

“Os bairros da orla e do entorno da Lagoa mantêm os preços mais elevados, reflexo da localização privilegiada e do prestígio histórico. Mas o crescimento expressivo em bairros fora do eixo tradicional mostra como o mercado imobiliário carioca tem se diversificado”, analisa Takahashi.

Veja os 10 bairros que mais valorizaram no Rio (janeiro a maio de 2025):

- Inhoaíba: +193% – Tíquete médio: R$ 696 mil

- Alto da Boa Vista: +90% – R$ 1,89 milhão

- Abolição: +85% – R$ 319 mil

- Santa Teresa: +58% – R$ 849 mil

- Higienópolis: +46% – R$ 416 mil

- Encantado: +41% – R$ 305 mil

- Jardim Carioca (Ilha): +40% – R$ 630 mil

- Bonsucesso: +37% – R$ 384 mil

- Vicente de Carvalho: +34% – R$ 336 mil

- Maria da Graça: +32% – R$ 326 mil

E os 10 bairros com os maiores preços médios de venda em maio de 2025:

- Joá – R$ 9,23 milhões

- Leblon – R$ 3,64 milhões

- Ipanema – R$ 3,61 milhões

- São Conrado – R$ 3,29 milhões

- Lagoa – R$ 3,02 milhões

- Barra da Tijuca – R$ 2,94 milhões

- Itanhangá – R$ 2,7 milhões

- Jardim Botânico – R$ 2,68 milhões

- Barra da Tijuca (Jardim Oceânico) – R$ 2,67 milhões

- Urca – R$ 2,6 milhões

A análise confirma que o mercado imobiliário do Rio segue aquecido em 2025, com uma dinâmica que mistura crescimento em bairros tradicionais e uma forte valorização em regiões periféricas e emergentes da cidade.

Diário do Rio, 23/jun

sexta-feira, 20 de junho de 2025

Casa 5 Quartos, 3 Suítes no Itanhangá - R$ 2.450.000,00




Edifício-garagem da Lapa vai virar prédio de ‘estúdios’ avaliado em R$ 68 milhões


Um edifício-garagem em plena Lapa, bairro boêmio na região central do Rio, será transformado em um residencial com 168 “estúdios” e Valor Geral de Vendas (VGV) estimado em R$ 68 milhões. O projeto é da incorporadora The INC, que se associou à G&A, dona do prédio no número 510 da Avenida Gomes Freire. Batizado de Carioca by The INC Lapa, o empreendimento será enquadrado no programa Reviver Centro e tem lançamento previsto para o segundo semestre.

A expectativa da The INC é atrair o público investidor, que compra para rentabilizar o ativo com locação — sobretudo na estadia de curta duração, dado o potencial turístico da Lapa. O imóvel fica a cerca de cem metros da Avenida Mem de Sá, que concentra bares e restaurantes da região.

A incorporadora se associou à startup Lobie, que fará a gestão da locação das unidades e a administração do condomínio.

— O Centro voltou a ter vida, charme e potencial, especialmente para quem busca rentabilidade com locação por temporada — disse Thiago Soares, diretor da The INC.

O projeto de retrofit será assinado pelo arquiteto Sérgio Gattas, que manterá as características da fachada e modernizará os interiores. O edifício terá piscina, sauna, área gourmet no rooftop, academia, coworking, sala de reunião, lounge, minimercado e lavanderia, além de portaria 24 horas.

O empreendimento terá também duas lojas no térreo, além dos “estúdios” — aquele formato que costumava ser chamado de kitnet e que se tornou a principal tendência do mercado imobiliário carioca, dado o potencial de se explorar a demanda turística por estadias curtas.

O Globo, 20/jun

quinta-feira, 19 de junho de 2025

Cobertura Duplex na Barra da Tijuca - R$ 2.300.000,00



Novo residencial transforma antigo terreno do Extra na Barra

Projeto imobiliário tem nova etapa de ocupação urbana em uma das principais avenidas da Zona Oeste do Rio de Janeiro.

O espaço localizado na Avenida das Américas, 1300, na Barra da Tijuca, que durante anos abrigou o hipermercado Extra, começa a ganhar nova função. Desde o encerramento das operações comerciais em outubro de 2022, a área permaneceu desocupada até ser adquirida por um fundo de investimentos, que agora dá início a um empreendimento residencial de grande porte.

Denominado Green Park Barra, o projeto faz parte do movimento de expansão imobiliária da Zona Oeste, região que, segundo levantamento da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-RJ), respondeu por cerca de 25% dos lançamentos residenciais da cidade nos últimos cinco anos.

O novo condomínio contará com unidades de diferentes tamanhos e configurações, que vão de apartamentos de dois a quatro quartos, incluindo gardens e coberturas duplex. A construção já encontra-se em fase inicial, com as primeiras movimentações de terraplanagem e estrutura.

A localização em plena Avenida das Américas oferece vantagens de mobilidade. Importantes corredores viários como a Linha Amarela e a Transcarioca, além de estações do BRT, facilitam o deslocamento para outras regiões da cidade. No entorno imediato, os futuros moradores terão acesso a centros comerciais, escolas, hospitais e uma variada rede de serviços.

Com estrutura de lazer completa, o residencial Green Park Barra incluirá piscina, academia, salão de festas e espaços de convivência. O conceito segue o modelo de condomínios-clube que se consolidou na região nos últimos anos.

A Barra da Tijuca continua entre os principais polos de crescimento demográfico do Rio de Janeiro, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O aumento da população e a modernização da infraestrutura urbana ampliam o interesse por novos empreendimentos.

A previsão de entrega das unidades será informada nas próximas etapas de desenvolvimento. Enquanto isso, o antigo endereço do Extra passa a integrar um processo de requalificação urbana, acompanhando a verticalização e adensamento populacional que marca a evolução do bairro.

Valor Econômico, 19/jun

terça-feira, 17 de junho de 2025

Sala Comercial na Barra da Tijuca - R$ 280.000,00 - R$ 1.800,00



Niterói deve ter 10 mil novos imóveis de olho no turismo

Rodrigo Neves e Marcelo Freixo debatem potencial da cidade.

Niterói dá mais um passo para a transformação da cidade e tem a estimativa de que 10 mil novas unidades imobiliárias sejam lançadas na região do Centro, gerando quase R$ 60 milhões em IPTU, ISS e ITBI para a Prefeitura.

Nesta segunda-feira (9), o prefeito Rodrigo Neves e o presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), Marcelo Freixo, se reuniram com dirigentes dos maiores grupos dos setores de hotelaria e turismo que atuam em diversas regiões do país.

O foco do encontro, que aconteceu no MAC Niterói, foi apresentar o potencial da cidade para o turismo, destacando investimentos em áreas como infraestrutura e segurança, e os planos de desenvolvimento do município como a revitalização do Centro da cidade.

“Quando cheguei na Prefeitura, em 2013, os grandes desafios foram segurança, resiliência e a integração da cidade. Nessa nova fase, estamos nos preparando para viver uma transição econômica em Niterói. A remodelação do Centro será o epicentro dessa mudança e o turismo vai viver uma grande virada nos próximos quatro anos. Conversamos sobre o potencial de Niterói como destino turístico e cultural e sobre as oportunidades para investimentos no setor de hotelaria e entretenimento, gerando empregos e fortalecendo a economia local e regional”, reforçou Rodrigo Neves.

Com foco em viabilizar essa transição, o Centro de Niterói será revitalizado. A proposta prevê a criação do Fundo de Desenvolvimento Imobiliário do Centro de Niterói (FDICN), com cerca de R$ 400 milhões, garantindo reformas de prédios históricos, novos empreendimentos habitacionais e estímulo ao turismo e à economia criativa.

“O turismo brasileiro vive o seu melhor momento na história. Recebemos 8 milhões de turistas estrangeiros. Entre os turistas nacionais, já batemos 100 milhões. Somos um mercado intercontinental e o brasileiro viaja cada vez mais dentro do próprio país. Precisamos nos adaptar a essa alta na demanda e agir de forma estratégica para impulsionar esse crescimento do setor. Nossa economia precisa se consolidar nessa direção e é bom ver cidades como Niterói ansiosas para fazer parte desse processo”, realçou Marcelo Freixo, presidente da Embratur.

Niterói se destaca por oferecer aos visitantes e moradores grandes atrações como o ecoturismo, praias lindas, pontos históricos com arquitetura preservada e recuperada, um grande conjunto de fortes e Fortaleza, uma classe artística forte e muito mais. Outros destaques são a quantidade de obras do arquiteto Oscar Niemeyer, só perdendo para Brasília, polos gastronômicos consolidados, o turismo de observação de baleias e golfinhos.

“Nosso compromisso é trabalhar forte por uma cidade próspera, inovadora, realizando parcerias público-privadas para a transição econômica necessária às atuais e futuras gerações de niteroienses”- Rodrigo Neves, prefeito de Niterói

Também participaram da reunião Fabiano Gonçalves, secretário municipal de Desenvolvimento Econômico; Carlos Krykhtine, secretário de Urbanismo; André Bento, presidente da Neltur; Marcele Sardinha, secretária de Habitação e Regulamentação Fundiária; e o coordenador da parcerias público-privadas da Prefeitura, João Quinelato.

Enfoco, 17/jun

segunda-feira, 16 de junho de 2025

Sala Comercial na Glória - R$ 14.000,00



Modelo internacional de revitalização da Rua São José vira vitrine para outras áreas do Centro do Rio

Com resultados sólidos na Rua São José, modelo de revitalização avança para Candelária e Presidente Vargas, em nova fase de reocupação do bairro.

Bastou um ano. Tempo suficiente para a Rua São José, no Centro do Rio, apresentar um balanço que inverte a curva histórica de vacância e degradação tão associada à região. O pequeno trecho de 180 metros foi o primeiro da América Latina a receber uma ARE (Área de Revitalização Econômica), projeto capitaneado pela Aliança Centro — grupo formado por mais de 300 prédios e empresas com histórico no Centro do Rio. E os números confirmam: a iniciativa virou vitrine.

Desde o início da ARE, a taxa de ocupação aumentou 31%. As câmeras de contagem instaladas pela associação registram hoje média de 12 mil pessoas circulando diariamente, totalizando 320 mil ao mês. No mesmo período, o número de ocorrências de segurança e zeladoria caiu de mais de 200 para apenas 19 em abril.

“Essa região, com segurança, com limpeza, com lavagem semanal das ruas, com uma sensação de ambiência melhor, significou, junto com a melhora econômica da cidade, um aumento no fluxo. E isso sem contar o decréscimo das ocorrências”, explica Marcelo Haddad, líder da Aliança Centro. Segundo ele, a rua virou exemplo de que a reocupação urbana não depende apenas de grandes obras, mas de gestão coordenada e presença constante.

O que é a ARE?

Inspirada em modelos consagrados como o da Times Square, em Nova York, e os distritos de Londres e da Cidade do Cabo, a ARE é uma parceria público-privada voltada à requalificação urbana. O projeto da Rua São José é o primeiro do tipo no Brasil e foi estruturado pela Aliança Centro, que inclui nomes como Sergio Castro Imóveis, Opportunity, Multicentros, Construtora Internacional e outros. A iniciativa é respaldada por decreto municipal e opera com base em estatuto próprio.

Na prática, a ARE permite que prédios comerciais e empresariais formem consórcios de autogestão para custear serviços complementares aos da Prefeitura. Entre eles: limpeza urbana especializada, instalação de câmeras, contagem de fluxo, iluminação reforçada, mobiliário urbano, segurança com vigilantes, paisagismo e manutenção constante. A iniciativa já gerou aumento de 20% para 61% na taxa de resolução de demandas urbanas reportadas semanalmente aos órgãos da Prefeitura via sistema integrado de georreferenciamento.

A ideia segue o conceito dos BIDs (Business Improvement Districts), modelos de governança urbana adotados com sucesso em Manhattan, Londres e Toronto, onde distritos comerciais passaram a ser mantidos com recursos diretos dos seus usuários, em troca de maior eficiência na prestação de serviços.

A ARE da Rua São José está na fase final de implementação. Agora, a associação aguarda autorização da Prefeitura do Rio para a instalação de novo mobiliário urbano na área — a última etapa da revitalização. A primeira fase do projeto incluiu a instalação de câmeras de monitoramento na via. As etapas seguintes envolveram limpeza e remoção de pichações nos prédios ao redor.

Coworking lotado, cadeiras novas

Empresária e associada à Aliança, Kiki Lessa é dona de um espaço de coworking na Rua São José há quase três décadas. Ela viu o mercado minguar após a pandemia e quase fechou as portas. Hoje, vive outro momento. “Passamos por várias crises. A pandemia foi a pior. Mas a ARE melhorou muito essa região. Hoje tenho segurança, não escuto mais os gritos de furto na porta. Ocupamos mais um andar, compramos 50 cadeiras essa semana e estamos com 90% de ocupação”, conta.

O espaço abriga hoje 35 empresas, 90% do volume pré-pandemia. E a busca por salas cresceu 30% nos últimos meses. “Só não quebramos porque o imóvel é nosso. Hoje vejo o movimento voltar, principalmente às quintas-feiras, quando até a Casa Urich ocupa o outro lado da rua de tanto cliente.”

Segundo a Aliança Centro, a recuperação do comércio de rua e de serviços no entorno da ARE impulsionou também o faturamento de pequenas cafeterias, lojas e bancas, algumas das quais haviam encerrado as atividades nos últimos anos. O retorno da ambiência urbana atraiu inclusive investidores de fora da cidade, que passaram a visitar imóveis disponíveis na região.

Da São José rumo à Candelária e Presidente Vargas

O sucesso do piloto fez com que outras regiões do Centro entrassem no radar da Aliança. O projeto já se expande para a região da Candelária, onde 11 dos 35 condomínios da área são associados à iniciativa. Foram instaladas 32 câmeras de segurança, já custeadas por esses associados. A meta é arrecadar R$ 1,3 milhão anuais para bancar a estrutura de vigilância, limpeza e mobiliário urbano.

“Como é inviável fazer isso com apenas 11 contribuintes, mapeamos 135 CNPJs com faturamento acima de R$ 10 milhões que ocupam os 35 prédios. Estamos vendendo a vantagem do modelo, como em outros lugares do mundo”, explica Haddad. A vigilância na região será feita por bicicletas. Os guardas atuarão com integração total com o 5º BPM.

A ideia é que o modelo avance também para a Avenida Presidente Vargas, com foco no trecho entre a Biblioteca Parque e a Avenida Passos, onde estão três das torres empresariais mais modernas da região. A área é vista como estratégica por ter concentração de escritórios em edifícios de alto padrão, que, até hoje, convivem com a má gestão municipal na via, que completou 80 anos de abertura recentemente.

“As Áreas de Revitalização Econômica são, hoje, praticamente a única forma encontrada para que uma rua pública conte com serviços e padrões semelhantes aos de um shopping center. Isso porque os vizinhos colaboram diretamente, via IPTU, para transformar o entorno em uma área de excelência na cidade. Por essa razão, é fundamental estimular a criação de novos BIDs no Centro do Rio”, afirma Cláudio André de Castro, membro fundador da Aliança Centro Rio.

Diário do Rio, 16/jun

sexta-feira, 13 de junho de 2025

Terreno em Vargem Pequena - R$ 18.000.000,00



CAIXA assina primeiro contrato de Retrofit da região portuária do Rio de Janeiro

Revitalização do antigo prédio da Companhia Estadual de Águas e Esgotos amplia a oferta de unidades habitacionais na região central carioca.

CAIXA vai financiar a revitalização do prédio das antigas sedes da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) e do Instituto Estadual do Ambiente (INEA) para transformação em moradia social. Localizado na Rua Sacadura Cabral, 103, o edifício abrigará 186 novas unidades habitacionais após a reforma. O projeto é o primeiro Retrofit da região portuária.

O contrato, assinado na última terça-feira (03) entre o banco e a CTV Construtora, prevê a requalificação do edifício de doze andares, desocupado há cerca de 10 anos. A operação é a primeira contratada pela CAIXA, na modalidade retrofit, na região portuária do Rio de Janeiro.​

O superintendente executivo de Habitação da CAIXA, Cláudio Martins, destacou o empenho do banco em colaborar com as pessoas e com o desenvolvimento do Rio de Janeiro. “O contrato possui uma enorme importância por representar um marco inicial nas operações de retrofit na região portuária e no desenvolvimento de soluções habitacionais da cidade”, disse.

Já o superintendente de Rede da CAIXA, José Domingos, explicou a importância do banco como parceiro do poder público local na requalificação de áreas degradadas. “Após seis décadas de declínio, a região portuária do Rio de Janeiro voltou a receber investimentos com o projeto Porto Maravilha que, para a sua viabilidade, conta mais uma vez com a parceria da CAIXA e do FGTS”.

O empreendimento Sal Rio Residencial, com 10 mil metros quadrados, seguirá a tendência do novo plano diretor do Rio, incluindo lazer no “rooftop”, espaço gourmet e fitness.

Lançado em julho do ano passado, vai oferecer apartamentos e estúdios de 22 a 35 metros quadrados, por preços entre R$ 189 mil e R$ 355 mil. O condomínio contará com mirante para observar a Pedra do Sal, reafirmando a região portuária como um bairro atrativo para moradia e investimento. A previsão é de que as obras sejam finalizadas em 2026.

Vizinho à Pedra do Sal, berço do samba carioca e núcleo simbólico da Pequena África – região central que abrigou uma grande população negra no século XIX, o novo residencial oferece uma conexão direta com a rica cultura afro-carioca.

O que é o Retrofit

A modalidade Retrofit prevê a recuperação de prédios privados e públicos, antigos e inutilizados, com o objetivo de atualizar os espaços seguindo a legislação vigente e transformá-los em moradia. O uso da técnica é parte da estratégia do Governo Federal para amenizar o déficit habitacional no país, agilizando as entregas, visto que há o aproveitamento da infraestrutura já existente. A promoção da sustentabilidade é outro aspecto positivo do Retrofit, pois reduz a necessidade de novos recursos naturais e o descarte de materiais.

Minha Casa, Minha Vida - Retrofit

Com a publicação da Lei nº 14.620 de 13 de julho de 2023, o Programa Minha Casa, Minha Vida evoluiu nos aspectos de qualidade dos empreendimentos, tais como melhor localização, garantindo proximidade ao comércio, equipamentos públicos e melhor acesso ao transporte público.

O programa tem como objetivo promover o direito à moradia a famílias residentes em áreas urbanas, sobretudo as famílias de baixa e média renda, associado a um desenvolvimento urbano e econômico mais equilibrado e inclusivo.

É diretriz do programa o incentivo à requalificação e retrofit de prédios degradados, não utilizados e subutilizados, localizados nas áreas centrais das grandes cidades brasileiras.

Outras informações sobre o programa estão disponíveis na  página da CAIXA.

Caixa Notícias, 13/jun

quinta-feira, 12 de junho de 2025

Casa 4 Quartos, 2 Suítes na Barra da Tijuca - R$ 4.300.000,00 - R$ 30.000,00



Fundos imobiliários estão virando multimercados? Entenda a estratégia que desafia a gestão tradicional

 

Proposta conquistou investidores, pois o número de cotistas quase dobrou em 2 anos; mas ainda é cedo para falar em sucesso.

Em tempos de Selic elevada, a diversificação é quase que imprescindível para quem busca retornos acima da média. E por conta dessa necessidade que fundos imobiliários de multiestratégia têm conquistado espaço na carteira dos investidores. A relevância se deve à liberdade de escolha que os gestores têm para montar o portfólio. Com um mandato mais flexível, podem alocar capital tanto em cotas de outros FIIs e em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) quanto em ações e em operações estruturadas. O objetivo está em capturar todas as oportunidades do mercado imobiliário e condensá-las em um único produto.

A proposta conquistou os investidores. Dados da Economatica levantados a pedido do E-Investidor mostram que o número de cotistas quase dobrou em um período de dois anos. Em dezembro de 2022, os fundos do segmento possuíam 119,5 mil investidores. Já no mesmo período do ano passado, esse número subiu para 234,1 mil. O crescimento persistiu mesmo com os desafios da indústria de FIIs para driblar os efeitos do ciclo de alta da Selic e do risco fiscal do País. Vale lembrar que, em 2024, o IFIX – índice que reúne os FIIs mais negociados na bolsa – caiu 5,89%.

Carol Borges, head e analista de FIIs da EQI Research, associa o crescimento a uma necessidade natural do investidor por produtos mais flexíveis e com potencial de retorno elevado, sobretudo em um cenário de ciclo de aperto monetário, como o atual. Essa necessidade, como consequência, exigiu dos gestores a criação de mandatos mais flexíveis para enfrentar períodos de estresse nos mercados sem perder o interesse dos cotistas.

“Vimos um movimento claro de transformação dos fundos de fundos (FOFs, que investem em cotas de outros fundos) tradicionais. Muitos passaram a buscar em assembleia a ampliação do mandato, para incluir crédito, ações do setor imobiliário e até imóveis diretamente em vez de ficarem restritos à compra de cotas de outros FIIs”, diz Borges.

Uma segunda explicação para o aumento do interesse pelo segmento vem da busca dos cotistas por uma gestão mais ativa. Antes do avanço dos fundos de multiestratégia, os investidores focados no mercado imobiliário tinham a missão de gerenciar desde uma carteira de FIIs de vários segmentos a ações do setor imobiliário. Agora, com os novos veículos, a decisão sobre onde investir e o nível de exposição ficará a cargo do gestor.

FIIs de multiestratégia são os novos multimercados?

A proposta dos FIIs de multiestratégia é semelhante a dos fundos multimercados, nos quais os gestores também têm a liberdade de investir em várias classes de ativos a depender do cenário macroeconômico. O problema é que, nos últimos anos, esses veículos sofreram uma verdadeira sangria com a dificuldade de entregar retornos acima do Certificado de Depósito Interbancário (CDI), referência de rentabilidade mínima exigida pelos investidores para qualquer investimento.

A crise traz dúvidas se os FIIs multiestratégia podem ter o mesmo destino. Para Borges, há particularidades que precisam ser levadas em consideração. A primeira delas se deve à restrição no universo imobiliário, que os multimercados não possuem. O outro ponto diz respeito ao uso de capital de terceiros. “A alavancagem nos fundos multiestratégia é, na prática, bastante limitada por regulamento, o que diferencia seu perfil de risco em relação aos multimercados”, acrescenta Borges.

Já Otmar Schneider, analista da Nord Investimentos, cita que os gestores por trás dos portfólios de multiestratégia têm dado prioridade a ativos mais líquidos e com capacidade de distribuir dividendos mensais, como os CRIs que se beneficiam do ciclo de alta de juros e dos períodos de inflação alta.”Como são ativos mais voláteis e não entregam o dividendo que os cotistas esperam de um fundo imobiliário, a participação de ações em fundos multiestratégia tem sido pequena”, ressalta Schneider.

Quais são os riscos dos fundos de multiestratégia?

Ainda é cedo para dizer se a liberdade na alocação de recursos pode ser classificada como uma estratégia de sucesso e vantajosa para os investidores. Leonardo Veríssimo, analista de FIIs da Eleven Financial, observa que, no momento, os gestores estão cautelosos na hora de usufruir de todas as possibilidades de investimento ao concentrar o capital em CRIs, que se beneficiam com o ciclo de alta de juros.

“No fim do dia, são FIIs de CRI negociados com desconto. Então, fica a dúvida sobre a capacidade dos gestores em entregar ganho de capital e realizar mudanças no portfólio quando o ciclo econômico mudar”, diz o especialista.

Além disso, as taxa de gestação e de administração para os fundos imobiliários de multiestratégia costumam ser mais elevadas do que as dos outros FIIs, comprometendo o retorno final do cotista. “O que precisamos ver é o histórico dos resultados dos fundos multiestratégia e compará-los com outros segmentos, sobretudo com os FOFs, para entender se trata-se de uma inovação positiva ou não”, argumenta Schneider, da Nord.

Estadão, 12/jun