sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

Cobertura Comercial na Barra da Tijuca - R$ 2.900.000,00



Desemprego cai a 7,5% no trimestre terminado em novembro, diz IBGE

Número absoluto de desocupados ficou estável contra o trimestre anterior, em 8,2 milhões de pessoas. População ocupada chegou ao recorde de 100,5 milhões de pessoas, maior número da série histórica.

A taxa de desemprego no Brasil foi de 7,5% no trimestre móvel terminado em novembro, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação ao trimestre imediatamente anterior, entre junho e agosto, o período traz redução de 0,3 ponto percentual (7,8%) na taxa de desocupação. No mesmo trimestre de 2022, a taxa era de 8,1%. A taxa trimestral é a menor desde fevereiro de 2015, quando também era de 7,5%.

Com os resultados deste trimestre, o número absoluto de desocupados ficou estável contra o trimestre anterior, em 8,2 milhões de pessoas. O país chegou ao menor contingente de desocupados em números absolutos desde o trimestre móvel encerrado em abril de 2015 (8,1 milhões).

Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, são 539 mil pessoas a menos no contingente de desocupados, um recuo é de 6,2%.

No trimestre, houve crescimento de 0,9% na população ocupada, que chegou ao recorde de 100,5 milhões de pessoas, maior número da série histórica iniciada em 2012. No ano, o aumento foi de 0,8%, com mais 815 mil pessoas ocupadas.

Assim, o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar — chamado de nível da ocupação — foi estimado em 57,4%, alta de 0,4 p.p. no trimestre. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, há estabilidade.

Por fim, o número de pessoas dentro da força de trabalho (soma de ocupados e desocupados), teve alta de 0,6% no trimestre, estimado em 108,7 milhões. A população fora da força totalizou 66,5 milhões, com estabilidade no período.

“A taxa de 7,5% é a menor para um trimestre encerrado em novembro desde 2014 (6,6%), ou seja, retoma a valores de quase dez anos atrás, quando a desocupação era bem mais baixa”, afirma Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE.

Veja os destaques da pesquisa

- Taxa de desocupação: 7,5%

- População desocupada: 8,2 milhões de pessoas

- População ocupada: 100,5 milhões

- População fora da força de trabalho: 66,5 milhões

- População desalentada: 3,4 milhões

- Empregados com carteira assinada: 37,7 milhões

- Empregados sem carteira assinada: 13,4 milhões

- Trabalhadores por conta própria: 25,6 milhões

- Trabalhadores domésticos: 5,9 milhões

- Trabalhadores informais: 39,4 milhões

- Taxa de informalidade: 39,2%

Crescimento de formais e informais

O aumento da população ocupada trouxe elevação tanto do trabalho formal quanto informal. Os trabalhadores com carteira assinada tiveram alta de 1,4% no trimestre, chegando a 37,7 milhões de trabalhadores.

Segundo o IBGE, esse é o segundo maior patamar da série histórica para a carteira assinada. O maior número foi registrado no trimestre encerrado em junho de 2014, quando eram 37,8 milhões de pessoas.

"O emprego com carteira foi o que mais contribuiu para o aumento da ocupação", diz Adriana Beringuy, do IBGE.

Já os empregados sem carteira assinada no setor privado somaram 13,4 milhões no trimestre, no maior contingente da série histórica. A taxa de informalidade oscilou de 39,1% para 39,2% entre os trimestres, o que mostra que o grupo têm movimentações mais discretas com a retomada do mercado de trabalho.

Beringuy, do IBGE, explica que os informais não apresentam recuo estatístico relevante desde o trimestre encerrado em maio de 2021.

Rendimento em alta

O rendimento real habitual teve alta de 2,3% frente ao trimestre anterior, e passou a R$ 3.034. No ano, o crescimento foi de 3,8%. Desde a pandemia, o rendimento médio não passava dos R$ 3 mil — à época, porque trabalhadores de renda menor saíram da conta pela destruição de vagas.

Já a massa de rendimento real habitual foi estimada em R$ 300,2 bilhões, mais um recorde da série histórica do IBGE. O resultado subiu 3,2% frente ao trimestre anterior, e cresceu 4,8% na comparação anual.

Raphael Martins, g1, 29/dez

quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

Apartamento 2 Quartos, 1 Suíte na Barra da Tijuca - R$ 1.000.000,00



IPCA-15: prévia da inflação sobe 0,40% em dezembro

Índice acumulou 4,72% na janela de 12 meses.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) — considerado a prévia da inflação oficial do país — subiu 0,40% em dezembro, informou nesta quinta-feira (28) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O índice teve uma aceleração de 0,07 ponto percentual (p.p.) em relação a novembro, quando teve alta de 0,33%. Em dezembro de 2022, o IPCA-15 foi de 0,52%.

Com os resultados, o índice acumulou 4,72% na janela de 12 meses.

Dos nove grupos pesquisados pelo IBGE, sete tiveram alta na prévia de dezembro. O principal impacto veio de Transportes, com ganho de 0,77% no mês.

Nesse grupo, o subitem passagem aérea subiu 9,02% e teve o maior impacto individual no índice do mês (0,09 p.p.).

Veja abaixo a variação dos grupos em dezembro

- Alimentação e bebidas: 0,54%;

- Habitação: 0,48%;

- Artigos de residência: -0,15%;

- Vestuário: 0,03%;

- Transportes: 0,77%;

- Saúde e cuidados pessoais: 0,14%;

- Despesas pessoais: 0,56%;

- Educação: 0,05%;

- Comunicação: -0,46%.

g1, 28/dez

quarta-feira, 27 de dezembro de 2023

Apartamento 3 Quartos, 1 Suíte na Barra da Tijuca - R$ 640.000,00



Mercado financeiro reduz estimativa de inflação para 2023 e 2024

Números foram divulgados nesta terça-feira (26) pelo BC. Analistas do mercado também elevaram a projeção de alta do PIB para ano que vem e passaram a estimar corte maior da taxa Selic.

Os economistas do mercado financeiro reduziram a expectativa de inflação para este ano e para 2024.

As informações constam no relatório "Focus", divulgado nesta terça-feira (26) pelo Banco Central. O levantamento ouviu mais de 100 instituições financeiras, na semana passada, sobre as projeções para a economia.

Para 2023, a expectativa do mercado para a inflação oficial recuou de 4,49% para 4,46%. Foi a terceira queda seguida do indicador.

- Com a baixa, a estimativa dos analistas para a inflação de 2023 se mantém abaixo do teto da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

- A meta central de inflação é de 3,25% neste ano, e será considerada formalmente cumprida se o índice oscilar entre 1,75% e 4,75% neste ano.

Se a projeção do mercado financeiro se confirmar, será interrompida uma sequência de dois anos de descumprimento da meta de inflação. Em 2021, o IPCA somou 10,06%. E, em 2022, a inflação somou 5,79%.

Para 2024, a estimativa de inflação caiu de 3,93% para 3,91% na última semana. No próximo ano, a meta de inflação é de 3% e será considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%.

Para definir a taxa básica de juros e tentar conter a alta dos preços, o BC já está mirando, neste momento, na meta do ano que vem, e também em 12 meses até o início de 2025.

Quanto maior a inflação, menor é o poder de compra das pessoas, principalmente das que recebem salários menores. Isso porque os preços dos produtos aumentam, sem que o salário acompanhe esse crescimento.

Produto Interno Bruto

Sobre o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) de 2023, o mercado financeiro manteve a projeção de crescimento em 2,92%.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. O indicador serve para medir a evolução da economia.

Já para 2024, a previsão de crescimento da economia do mercado financeiro subiu de 1,51% para 1,52%.

Taxa de juros

Os economistas do mercado financeiro mantiveram as estimativas para a taxa básica de juros da economia brasileira para o final deste ano e de 2024.

- Atualmente, a taxa Selic está em 11,75% ao ano, após quatro reduções seguidas promovidas pelo Banco Central.

- Para o fechamento de 2024, a projeção do mercado para o juro básico da economia recuou de 9,25% para 9% ao ano.

- Isso quer dizer que o mercado passou a estimar um corte maior dos juros em 2024.

Outras estimativas

Veja abaixo outras estimativas do mercado financeiro, segundo o BC:

- Dólar: a projeção para a taxa de câmbio para o fim de 2023 recuou de R$ 4,93 para R$ 4,90. Para o fim de 2024, a estimativa ficou estável em R$ 5.

- Balança comercial: para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção subiu de R$ 79,8 bilhões para US$ 81,4 bilhões de superávit em 2023. Para 2024, a expectativa para o saldo positivo avançou de US$ 69 bilhões para US$ 71 bilhões.

- Investimento estrangeiro: a previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil neste ano recuou de US$ 60,3 bilhões para US$ 60 bilhões de ingresso. Para 2024, a estimativa de ingresso caiu de US$ 70 bilhões para US$ 65 bilhões.

Alexandro Martello, g1, 27/dez

quarta-feira, 13 de dezembro de 2023

Sala Comercial no Recreio dos Bandeirantes - R$ 1.500,00



Lula sanciona lei que taxa offshores e fundos exclusivos

Nova lei faz parte das medidas da equipe econômica para aumentar a arrecadação. Presidente vetou um único parágrafo sobre o sistema de negociações de Fundos de Investimento em Ações.

O presidente Lula (PT) sancionou a lei que prevê a taxação das offshores e dos fundos exclusivos. O texto recebeu somente um veto em um parágrafo. A lei foi publicada em edição do Diário Oficial da União desta quarta-feira (13).

As offshores são investimentos no exterior. Já os fundos exclusivos são fundos de investimento personalizados para pessoas de alta renda.

O texto foi aprovado pelo Senado no fim de novembro, criando taxações que não existiam sobre esses tipos de fundo de investimento. Entenda mais abaixo.

A aprovação e sanção da lei era considerada essencial para a equipe econômica do governo, que trabalha para aumentar a arrecadação e zerar o déficit nas contas públicas.

A expectativa do governo é arrecadar quase R$ 30 bilhões até 2025 com a nova lei.

O único veto no texto foi em relação a um artigo que definia os sistemas de negociação de Fundos de Investimento em Ações, que deveriam operar como sistemas centralizados multilaterais de negociação.

O veto foi uma solicitação do Ministério da Fazenda, por excluir os sistemas centralizados bilaterais de negociação. Segundo o governo, o texto criava uma barreira, provocando danos à livre concorrência e desenvolvimento do mercado de capitais.

Entenda a nova lei

Offshores

Offshores são rendimentos obtidos fora do Brasil, por meio de aplicações financeiras ou empresas no exterior.

- Antes, a tributação ocorria somente quando o lucro obtido com investimentos no exterior é transferido para a pessoa física no Brasil. Ou seja, se a pessoa decidir manter os recursos no exterior, a tributação pode ser postergada ou nunca acontecer.

- Com a nova lei, a tributação será feita uma vez ao ano, em 31 de dezembro, e será de 15%.

Fundos exclusivos

Os fundos exclusivos são feitos de forma personalizada para o cotista e, atualmente, têm pagamento de imposto somente no momento do resgate da aplicação.

- Como no caso das offshores, o resgate pode ser postergado com a intenção de adiar o pagamento do imposto.

- Segundo a lei, a tributação dos fundos exclusivos será realizada duas vezes ao ano, a cada seis meses — o chamado "come-cotas”, que já é aplicado hoje a outros tipos de fundos.

Pelo texto aprovado, a taxa vai variar conforme o tempo de duração dos investimentos:

1. 15% no caso de fundos de longo prazo; e

2. 20% no caso de fundos de curto prazo — com até um ano ou menos.

Estimativas do Planalto apontam que 2,5 mil brasileiros têm recursos aplicados nos chamados fundos exclusivos. Há exigência de investimento mínimo de R$ 10 milhões, com custo de manutenção de até R$ 150 mil por ano.

Atualização de rendimentos

O relator também reduziu de 10% (proposta do governo) para 8% a taxa para quem optar, de forma voluntária, por atualizar os rendimentos obtidos no exterior até 31 de dezembro deste ano.

A medida seria vantajosa já que a taxação proposta para as offshores a partir de 2024 é de 15%.

No caso dos fundos exclusivos, será obrigatório o pagamento de imposto sobre o estoque de rendimentos obtidos até 31 de dezembro deste ano.

O relatório propôs duas condições de pagamento:

- Alíquota de 15%, com pagamento em até 24 parcelas mensais, sendo a primeira parcela até 31 de maio de 2024; ou

- Alíquota menor, de 8%, sobre os ganhos acumulados até novembro deste ano, e parcelamento em 4 parcelas mensais, começando em dezembro. Já os lucros obtidos em dezembro de 2023 deverão ser pagos à vista em maio do próximo ano.

A nova versão agrada o governo, que defende que o imposto de renda sobre o estoque de ganhos obtidos com fundos exclusivos comece a ser pago ainda este ano -- já que a antecipação de recursos compensaria o aumento da isenção do imposto de renda, que já está em vigor.

Wesley Bischoff, Vinícius Cassela, g1, 13/dez

terça-feira, 12 de dezembro de 2023

Apartamento Duplex, 3 Quartos, 1 Suíte na Barra da Tijuca - R$ 990.000,00



'Lucro extraordinário' de El Salvador com bitcoin desperta críticas e questionamentos

O presidente licenciado de El Salvador, Nayib Bukele, comemorou nas redes sociais os supostos benefícios econômicos que El Salvador teve com a compra de bitcoins. Mas... o que aconteceu com o compromisso do seu governo com a moeda digital?

O presidente licenciado de El Salvador, Nayib Bukele, comemorou esta semana a alta do preço do bitcoin.

O governo de Bukele começou a adquirir criptomoeda com recursos públicos em 2021 e, assim, o recente aumento no valor do bitcoin foi motivo de comemoração.

“Com o atual valor de mercado do bitcoin, se vendêssemos nossos bitcoins, não apenas recuperaríamos 100% do nosso investimento, mas ainda obteríamos um lucro de US$ 3.620.277”, escreveu Bukele na rede social X (o antigo Twitter).

Economistas de dentro e fora do país asseguram, contudo, que é cedo para comemorar uma aposta de alto risco como essa.

Bukele renunciou à presidência há poucos dias para se dedicar à campanha eleitoral para garantir um segundo mandato nas eleições presidenciais de 2024, cenário provável dado seu alto nível de popularidade entre os salvadorenhos.

“Ridicularizaram nossas supostas perdas”

De acordo com um site que monitora o portfólio de bitcoins de El Salvador com base nos anúncios que Bukele faz nas redes sociais, as 2.764 moedas digitais que El Salvador comprou nos últimos anos atingiram um valor superior ao que foi pago por elas.

Bukele publicou no X uma foto do gráfico publicado pela página mostrando o suposto lucro obtido.

Foram publicados milhares de artigos que “ridicularizaram as nossas supostas perdas”, escreveu o presidente.

“É importante que os detratores e autores destes artigos críticos retirem as suas declarações”, disse Bukele.

A postagem recebeu elogios dos entusiastas do bitcoin, que defenderam o potencial das moedas digitais.

"Vermelho intenso"

Um declínio persistente no valor do bitcoin desde meados de 2022 chegou a fazer com que as reservas de El Salvador da criptomoeda valessem metade do preço pago pelo governo por elas.

Na última semana, porém, o preço do bitcoin subiu para US$ 44 mil, o maior do último ano e meio.

Alguns economistas consideram, no entanto, que a situação não é tão positiva como Bukele apresenta.

E os mais de US$100 milhões que o governo de Bukele gastou na compra da criptomoeda são apenas parte dos recursos públicos utilizados para promover o uso do bitcoin no país, desde que foi adotado como moeda legal em novembro de 2021.

“O governo gastou muito dinheiro no desenvolvimento da aplicação Chivo Wallet, na instalação de caixas eletrônicos, que na sua maioria não funcionam, num bônus de US$ 30 dólares dado a todos os cidadãos maiores de 18 anos, em propaganda e eventos internacionais”, afirma Óscar Picardo, diretor do Instituto de Ciências da Universidade Francisco Gavidia de El Salvador.

“Quando se somam todas as despesas, o resultado não pode ser positivo. O resultado é vermelho, e vermelho forte.”

Em junho, um documentário da BBC sobre a adoção do bitcoin em El Salvador mostrou que a maioria da população usava a moeda digital menos do que Bukele e outros entusiastas esperavam, apesar do forte incentivo governamental.

“O tom vitorioso de Bukele em relação ao aumento do preço do bitcoin é bastante ilusório”, disse a economista salvadorenha Tatiana Marroquín.

Marroquín afirmou que milhões de dólares em dinheiro público foram gastos em campanhas com o objetivo de persuadir a população a adotar a moeda digital.

Lourdes Molina, economista do Instituto Centro-Americano de Estudos Fiscais (ICEFI), garante que “num contexto de pobreza extrema e de insegurança alimentar que continua aumentando, destinar recursos públicos a esta especulação tem um custo social”.

Economistas consultados pela BBC Mundo ressaltam a falta de transparência.

“Não há informação oficial além dos tweets do presidente Bukele”, diz Frank Muci, pesquisador da Escola de Economia e Ciência Política de Londres (LSE, da sigla em inglês).

Até alguns entusiastas do bitcoin criticam a falta de informação pública.

O governo de Bukele não respondeu aos pedidos de comentário feitos pela BBC.

O autor da publicação Bitcoin Standard, Saifedean Ammous, que teria sido nomeado conselheiro econômico de bitcoin do governo Bukele em maio, não respondeu a perguntas sobre a falta de transparência, mas disse que o aumento no valor das reservas salvadorenhas de criptomoeda era motivo de comemoração.

“Também é comum rejeitar a estratégia bitcoin de El Salvador com base em preocupações de curto prazo sobre a adoção (da moeda) nos pagamentos feitos pelos consumidores, mas isso ignora o quadro mais amplo”, acrescentou Ammous.

Bukele criticou repetidamente instituições como o Fundo Monetário Internacional (FMI), que o alertou sobre o risco que a criptomoeda representava para El Salvador, enfatizando que seria difícil obter um empréstimo da instituição.

Em publicação esta semana na rede X, Bukele reconheceu que o preço do bitcoin continuaria a flutuar, mas disse que não tem planos de vender os ativos do país em criptomoedas.

BBC, 12/dez

segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

Apartamento 3 Quartos, 1 Suíte em Jacarepaguá - R$ 850.000,00 - R$ 3.000,00



Mercado financeiro reduz estimativa de inflação e vê alta maior do PIB em 2023

Números foram divulgados nesta segunda-feira (11) pelo BC. Analistas dos bancos elevaram estimativa de inflação e para o crescimento da economia em 2024.

Os economistas do mercado financeiro reduziram as estimativas de inflação para 2023, ao mesmo tempo em que elevaram as projeções de crescimento da economia neste ano.

As informações constam no relatório "Focus", divulgado nesta segunda-feira (11) pelo Banco Central. O levantamento ouviu mais de 100 instituições financeiras, na semana passada, sobre as projeções para a economia.

Para este ano, a projeção para o IPCA, a inflação oficial, recuou de 4,54% para 4,51%.

- Com a baixa, a estimativa dos analistas para a inflação de 2023 se mantém abaixo do teto da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

- A meta central de inflação é de 3,25% neste ano, e será considerada formalmente cumprida se o índice oscilar entre 1,75% e 4,75% neste ano.

Se a projeção do mercado financeiro se confirmar, será interrompida uma sequência de dois anos de descumprimento da meta de inflação. Em 2021, o IPCA somou 10,06%. E, em 2022, a inflação somou 5,79%.

Para 2024, a estimativa de inflação avançou de 3,92% para 3,93% na última semana. No próximo ano, a meta de inflação é de 3% e será considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%.

Para definir a taxa básica de juros e tentar conter a alta dos preços, o BC já está mirando, neste momento, na meta do ano que vem, e também em doze meses até o início de 2025.

Quanto maior a inflação, menor é o poder de compra das pessoas, principalmente das que recebem salários menores. Isso porque os preços dos produtos aumentam, sem que o salário acompanhe esse crescimento.

Produto Interno Bruto

Sobre o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) de 2023, o mercado financeiro elevou a projeção de crescimento de 2,84% para 2,92%.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. O indicador serve para medir a evolução da economia.

Já para 2024, a previsão de crescimento da economia do mercado financeiro subiu de 1,50% para 1,51%.

Taxa de juros

Os economistas do mercado financeiro mantiveram as estimativas para a taxa básica de juros da economia brasileira para o final deste ano e de 2024.

- Atualmente, a taxa Selic está em 12,25% ao ano, após três reduções seguidas promovidas pelo Banco Central.

- Para o fim de 2023, o mercado financeiro manteve a projeção para a taxa Selic em 11,75% ao ano.

- Para o fechamento de 2024, a projeção do mercado para o juro básico da economia ficou estável em 9,25% ao ano.

Outras estimativas

Veja abaixo outras estimativas do mercado financeiro, segundo o BC:

- Dólar: a projeção para a taxa de câmbio para o fim de 2023 recuou de R$ 4,99 para R$ 4,95. Para o fim de 2024, a estimativa caiu de R$ 5,03 para R$ 5.

- Balança comercial: para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção subiu de R$ 78,4 bilhões para US$ 78,8 bilhões de superávit em 2023. Para 2024, a expectativa para o saldo positivo avançou de US$ 67,2 bilhões para US$ 68,5 bilhões.

- Investimento estrangeiro: a previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil neste ano recuou de US$ 62,8 bilhões para US$ 61,5 bilhões de ingresso. Para 2024, a estimativa de ingresso permaneceu em US$ 70 bilhões.

Alexandro Martello, g1, 11/dez

sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

Apartamento 1 Suíte na Barra da Tijuca - R$ 1.000.000,00 - R$ 7.000,00



Dólar opera com volatilidade, após novos números de emprego nos EUA; Ibovespa sobe com Vale e Petrobras

No dia anterior, a moeda norte-americana avançou 0,14%, cotada a R$ 4,9089. Já o principal índice acionário da bolsa de valores brasileira encerrou com ganhos de 0,31%, aos 126.010 pontos.

O dólar opera com volatilidade nesta sexta-feira (8), oscilando entre altas e baixas, após a divulgação do relatório payroll nos Estados Unidos, que revelaram a criação de 199 mil vagas de emprego no país, acima das projeções de mercado.

Os números são observados com atenção porque podem trazer sinalizações de quais serão os próximos passos do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) em relação aos juros no país.

Já o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em alta, puxado pelo bom desempenho das ações da Vale e da Petrobras.

Veja abaixo o dia nos mercados.

Dólar

Às 10h50, o dólar caía 0,10%, cotado a R$ 4,9039. Veja mais cotações.

No dia anterior, a moeda norte-americana fechou em alta de 0,14%, vendida a R$ 4,9089. Com o resultado, passou a acumular:

- Alta de 0,58% na semana;

- Queda de 0,13% no mês;

- Recuo de 6,99% no ano.

Ibovespa

No mesmo horário, o Ibovespa subia 0,38%, aos 126.485 pontos.

As ações da Vale e da Petrobras, empresas com maior peso na composição do índice, avançavam 0,20% e 0,85%, respectivamente, acompanhando a valorização do minério de ferro e do petróleo nos mercados internacionais,

Na véspera, o índice fechou em alta de 0,31%, aos 126.010 pontos. Com o resultado, passou a acumular:

- Queda de 1,70% na semana;

- Retração de 1,04% no mês;

- Ganhos de 14,83% no ano.

O que está mexendo com os mercados?

Nesta sexta-feira, os investidores repercutem os novos dados de emprego nos Estados Unidos. O relatório payroll revelou a criação de 199 mil novas vagas de trabalho em novembro, contra expectativa de 180 mil. O número também veio acima do resultado de outubro, quando o país gerou 150 mil novas vagas.

O ganho médio do trabalhador por hora cresceu 0,4% no mês passado, em linha com as projeções. Já a taxa de desemprego ficou em 3,7%, de uma estimativa de 3,9%.

Ao longo da semana outros dados também ficaram no radar dos investidores.

Na quarta-feira, o relatório ADP de geração de empregos mostrou que a maior economia do mundo criou 103 mil novas vagas no setor privado, contra uma expectativa de 130 mil.

Já na terça, o relatório Jolts registrou 8,7 milhões de vagas em aberto nos EUA, bem abaixo das expectativas do mercado, de 9,3 milhões.

Esses números aumentam a percepção de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) deve iniciar um ciclo de corte nas taxas de juros básicos do país em breve. Atualmente a taxa básica dos Estados Unidos está entre 5,25% e 5,50% ao ano.

Isso acontece porque, em um período de inflação alta, quanto mais aquecido anda o mercado de trabalho (o que coloca mais dinheiro na mão dos trabalhadores), mais pressionados tendem a ficar os preços — o que vinha levando o Fed a promover o ciclo de alta nos juros.

Em contrapartida, com números menores de emprego indicando uma desaceleração da atividade da maior economia do mundo, a visão de analistas e investidores é que o Fed possa iniciar cortes nos juros já no primeiro semestre de 2024. Taxas mais baixas por lá beneficiam os ativos de risco e impulsionam o desempenho da moeda brasileira sobre o dólar.

Na próxima semana, o Fed se reúne para falar sobre política monetária e deve definir se mantém ou modifica suas taxas. No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) também defini os rumos da Selic, taxa básica de juros.

Também no cenário doméstico, o Banco do Brasil anunciou nesta manhã que seu Conselho de Administração aprovou uma proposta de desdobramento de 100% das ações da companhia - o que vai atribuir uma nova ação para cada ação já emitida.

"O desdobramento ampliará a quantidade de ações emitidas sem alterar o patrimônio do BB e a participação percentual dos acionistas, e será efetivado após aprovação pela Assembleia Geral de Acionistas, observado os trâmites normativos vigentes", comunicou o banco.

g1, 08/dez

quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

Casa 3 Quartos, 1 Suíte na Barra da Tijuca - R$ 2.750.000,00



Com apoio do programa de desconto no carro zero, vendas devem crescer 8,8% em 2023, diz Anfavea

Além das promoções, o setor não passou pelos problemas provocados pela falta de semicondutores neste ano. Venda de carros híbridos e elétricos crescerá este ano 80%, com 89 mil unidades.

O ritmo de vendas de veículos no Brasil continua acelerado, principalmente em comparação com o cenário da primeira metade do ano. Em novembro, foram licenciadas 212,6 mil unidades, uma alta de 4,2%. No acumulado de janeiro a novembro, o crescimento alcança 9,1%, com 2,06 milhões de veículos.

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) estima que o mercado brasileiro em 2023 será 8,8% maior do que o de 2022. O presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, lembrou que, ao contrário do que aconteceu em 2022, neste ano o setor não passou pelos problemas provocados pela falta de semicondutores.

Além disso, as vendas de carros se beneficiaram do programa do governo (MP 1175), de maio, que ofereceu incentivos fiscais para permitir descontos na linha de automóveis mais baratos.

Segundo o dirigente, o ritmo em dezembro continua forte, com médias diárias de emplacamentos em torno de 14,5 mil unidades, acima das médias dos meses anteriores, que ficaram em torno de 10 mil. Mas a venda direta, para locadoras, principalmente, absorve grande parte das vendas, com participação de 48% este ano.

Dezembro tende a ser um bom mês, destacou Leite, porque não haverá perda de vendas nas vésperas de Natal e Ano Novo. Isso porque as duas vésperas cairão no domingo.

A eletrificação também continua a avançar. A venda de carros híbridos e elétricos crescerá este ano 80%, com 89 mil unidades.

Leite disse que está preocupado também com o avanço da importação. A participação de modelos vindos de outros países passou de 13,7% em dezembro de 2022 para 18% este ano. A fatia da China foi a que mais cresceu.

Valor Online, 07/dez

quarta-feira, 6 de dezembro de 2023

Casa 3 Suítes em Jacarepaguá - R$ 3.000.000,00



Sal-gema: Maior jazida do mineral na América Latina fica no ES e chegou a ser leiloada, mas nunca foi explorada

Em 2021, 11 áreas de sal-gema no Espírito Santo foram leiloadas pela Agência Nacional de Mineração (ANM). Exploração em três áreas foi suspensa por interferir em territórios quilombolas.

A maior jazida do sal-gema na América Latina fica no Norte do Espírito Santo, foi descoberta pela Petrobras, chegou a ser leiloada, mas nunca foi explorada. A exploração desse mineral pela Braskem causou o recente colapso de minas em Maceió, onde mais de 60 mil pessoas tiveram que abandonar suas casas após tremores de terras e rachaduras.

No Espírito Santo, o sal-gema foi descoberto na década de 1970, quando a Petrobras perfurava os entornos da cidade de Conceição da Barra, no Norte do estado, em busca de petróleo. Porém, encontrou uma grande quantidade de sais na região - entre eles, o sal-gema.

Como o foco da exploração da Petrobras não era os minerais, assumiu a subsidiária da mesma estatal, voltada para a mineração, a Petromisa - já extinta. Na época, os trabalhos foram abertos para pesquisar as localidades, que somam 110 mil hectares e quase 20 bilhões de toneladas. A principal jazida fica em Conceição da Barra, mas também há registros nas cidades de Ecoporanga e Vila Pavão.

Em 2021, 11 áreas de sal-gema no Espírito Santo foram leiloadas pela Agência Nacional de Mineração (ANM) e foram arrematadas por quatro empresas, por um valor de aproximadamente R$ 170 milhões. Três dessas áreas foram alvo de ação do Ministério Público Federal (MPF), que solicitou a exclusão do leilão por interferência em territórios quilombolas.

Políticos se posicionam contra

Após a tragédia em Maceió, representantes capixabas no legislativo têm se pronunciado contra a exploração do sal-gema no Espírito Santo.

O deputado federal Helder Salomão (PT) e a deputada estadual Camila Valadão (PSol) se pronunciaram contra a exploração em território capixaba.

Exploração sem legado

A exploração do sal-gema é feita com uma escavação de um poço até a camada subterrânea do mineral. No caso do Espírito Santo, o produto fica a mais de 2 mil quilômetros de profundidade. Canos injetam água na mina. A pressão faz com que a salmoura suba e o sal-gema possa ser extraído na superfície.

Para o professor da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Marcos Tadeu D'Azeredo Orlando, a tragédia em Alagoas era previsível. Além disso, o professor conta que existe tecnologia suficiente para preencher o buraco que a exploração do sal-gema deixa, sem colocar o solo e a população em risco. Porém, segundo ele, isso não foi feito, pois se tivesse sido feito não haveria colapso nas minas.

Para Marcos Tadeu, na exploração do sal-gema não há investimento em tecnologia nem em processamento da matéria-prima que possa agregar valor ao produto extraído. Por isso, para ele, é uma exploração que gera pouco retorno financeiro e em conhecimento para a comunidade local.

Maceió

Maceió está em alerta máximo pelo risco de colapso desde o dia 27 de novembro, quando o afundamento do solo sobre uma caverna onde é feita a exploração de sal-gema, do tamanho do estádio do Maracanã, deixou de ser medida por milímetros por ano e passou a ser um afundamento de centímetros por hora.

Mais de 14 mil imóveis, em cinco bairros, estão sendo afetados pela instabilidade causada na exploração de sal-gema pela Braskem. Mais de 60 mil pessoas foram retiradas da região, devido ao risco de desabamento do solo. O colapso na mina 18, localizada no bairro do Mutange, pode abrir uma cratera do tamanho do estádio do Maracanã.

Segundo a Defesa Civil Municipal, o afundamento agora é de 0,25 cm/hora. O solo continua cedendo em ritmo lento e já afundou desde o dia 28 de novembro 1,77 m, segundo Nobre. O ritmo do afundamento do solo caiu pela quarta vez consecutiva nesta segunda-feira (4).

As primeiras rachaduras em casas e ruas que lançaram luz sobre o problema surgiram em 2018. Desde aquela época, além do bairro do Mutange, já houve evacuação também na maior parte do Bebedouro, do Bom Parto e do Pinheiro.

Segundo a Defesa Civil, o colapso da mina não representa mais risco para a população porque as regiões ocupadas estão a uma distância segura. Ainda assim, o risco de colapso fez muita gente sair de casa, algumas por iniciativa própria e outras sob ordem judicial com uso da força policial.

A tragédia urbana em curso transforma áreas inteiras em bairros fantasmas, um problema que ainda está longe do fim, já que o solo continua afundando lentamente.

Any Cometti, g1 ES, 06/dez

terça-feira, 5 de dezembro de 2023

Sala Comercial na Barra da Tijuca - R$ 3.690.000,00 - R$ 20.000,00



Terreno de família de banqueiro na Barra da Tijuca é vendido por R$ 370 milhões para a construção de condomínio de luxo

Local pertencia às herdeiras do banqueiro Aloysio de Andrade Faria, morto em 2020, e foi comprado por duas construtoras.

A compra de um terreno de 30 mil metros quadrados na Avenida Lúcio Costa, na orla da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, em conjunto por duas empreiteiras chamou a atenção do mercado imobiliário pelo valor pago às donas do espaço: R$ 370 milhões. O lugar será usado na construção de um condomínio de “altíssimo padrão”.

A negociação foi divulgada pela coluna do jornalista Lauro Jardim no Jornal O Globo, que afirmou que se trata do maior negócio imobiliário do Rio no século XXI. A venda foi confirmada pela Tegra Incorporadora, que comunicou a compra ao mercado e aos acionistas na segunda-feira (4). O terreno foi adquirido em conjunto com a Construtora São José.

O espaço fica ao lado de um condomínio de alto padrão já instalado: o Golden Green.

Imagens feitas pelo Globocop na manhã desta terça-feira (5) mostram o terreno, que possui uma área verde, e fica na esquina com a Avenida Peregrino Júnior.

O local foi vendido pelas herdeiras do banqueiro Aloysio de Andrade Faria, que morreu em 2020, aos 99 anos. Quando morreu, ele era o integrante mais antigo da lista de pessoas mais ricas do país da Forbes, com patrimônio estimado em R$ 8,32 bilhões.

Aloysio tinha cinco filhas, acionistas da organização.

Quando morreu, o banqueiro estava afastado da gestão das empresas há mais de 20 anos. O trabalho era feito por executivos de carreira do grupo.

Conglomerado

Nascido em Belo Horizonte, Aloysio morreu em uma fazenda em Jaguariúna, no interior de São Paulo. As empresas, reunidas no Conglomerado Alfa, contavam com empresas do segmento financeiro, de inovação, agronegócio, materiais de construção, hotelaria e lazer, entre outras.

Aloysio se formou em medicina, mas optou por seguir a carreira no mercado financeiro pouco tempo após a formatura. Ele se consolidou no banco que havia sido fundado pelo pai e expandiu os negócios.

Cristina Boeckel, Rafael Nascimento, g1 Rio, 05/dez

segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

Cobertura Duplex na Barra da Tijuca - R$ 3.950.000,00



Bitcoin: com alta de 150% no ano, criptomoeda passa dos US$ 40 mil pela 1ª vez em um ano e meio

Subida foi impulsionada com perspectivas maiores de corte na taxa de juros dos Estados Unidos.

O bitcoin, mais importante modelo de criptomoeda do mundo, ultrapassou os US$ 40 mil e atingiu o maior valor desde abril de 2022. No ano, a subida já chegou à casa de 150%.

O ativo aproveita uma onda de impulso conforme crescem as esperanças de um possível corte nas taxas de juros dos Estados Unidos, o que favorece ativos de risco, e à medida que os traders apostam na aprovação iminente dos fundos de bitcoin negociados no mercado de ações americanos.

Pela manhã desta segunda-feira (4), o bitcoin chegou aos US$ 42,1 mil, eliminando o medo que se instalou nos mercados de criptografia após o colapso da FTX e outras falhas de negócios de criptografia no ano passado.

"Sua recuperação de 50% desde meados de outubro parece marcar uma mudança decisiva em relação à baixa de 2022 e início de 2023", disse Justin d'Anethan, chefe de desenvolvimento de negócios para Ásia-Pacífico na Keyrock, à agência Reuters.

D'Anethen disse que as evidências de compras institucionais até novembro mostraram uma nova etapa de interesse e que, embora as reversões futuras não fossem inconcebíveis, os mínimos atingidos em torno de US$ 16 mil há um ano "provavelmente marcaram o fundo do poço".

O que é bitcoin?

As criptomoedas são ativos como real, dólar e euro, mas que circulam apenas em ambiente digital. O bitcoin é o mais importante modelo, mas há tantos outros, como Ethereum, Litecoin e Ripple. Para comprá-las, é necessário abrir uma conta em corretoras especializadas.

Por que varia tanto o preço?

O que faz o bitcoin tão volátil é a busca por seu valor justo no mercado, já que não há lastro nem regulamentação por parte de bancos centrais. As operações são registradas por meio da tecnologia blockchain, que registra todas as quantias transferidas, quem transferiu para quem e qual o valor.

Se, por um lado, não há uma autoridade que dite regras ao mercado nem outra moeda que referencie seu preço, também não há uma proteção ao patrimônio. A segurança é calcada na tecnologia e na aceitação no mercado. Entra, portanto, na categoria de investimento de alto risco.

Quais são os riscos?

Os números são chamativos e deixam atiçado qualquer investidor que esteja buscando aumentar seus rendimentos. Como qualquer investimento de renda variável, entretanto, o bitcoin tem riscos evidentes de perda do patrimônio investido.

Primeiro risco é tecnológico, em um cenário que se crie algum embaraço aos arcabouços de segurança das criptomoedas. Os analistas são confiantes que o blockchain não sofre esse risco em um cenário previsível.

Segundo, as grandes oscilações demandam que o investidor pense no bitcoin como reserva de valor a longo prazo. A necessidade de retirada em um momento ruim pode colocar a perder uma parte grande do que foi investido. Valem, assim, as regras básicas de se montar uma reserva de emergência em ativos de renda fixa e com liquidez diária para imprevistos, somada ao rescaldo em outros ativos mais arriscados.

Quem está com reserva pronta e quer partir para os criptoativos, a recomendação dos especialistas é que se chegue a cerca de 5% da fatia dos investimentos em algo de tamanho risco, caso o perfil do investidor seja mais agressivo.

Não menos importante, é preciso entender a dinâmica de funcionamento da moeda digital e o cenário futuro.

g1, 04/dez