quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Casa 5 Quartos no Recreio dos Bandeirantes - R$ 1.500.000,00




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Governo lança este mês edital de concessão de quatro aeroportos


O governo lança ainda este mês (entre os dias 25 e 30) os editais de licitação dos quatro aeroportos incluídos na próxima rodada de licitações (Fortaleza, Salvador, Porto Alegre e Florianópolis). A expectativa é que o leilão ocorra cem dias a contar da publicação, no início de março de 2017. Segundo uma fonte envolvida nas negociações, há pelo menos sete grupos interessados na concorrência, incluindo grandes operadores aeroportuários estrangeiros, como a alemã Fraport, por exemplo, fundos de pensão e grupos de investimentos.

Desta vez, disse um técnico, o perfil dos concorrentes será diferente, sem a presença de grandes empreiteiras - que enfrentam dificuldades devido ao envolvimento na Operação Lava-Jato. Os operadores aeroportuários estrangeiros, que terão de ter participação mínima de 15% nos consórcios, poderão entrar sozinhos na disputa.

- Estamos otimistas. Vários grupos têm nos procurado para tirar dúvidas. Nos road shows, vários investidores demonstraram interesse nos quatro aeroportos - disse um técnico.

Na nova rodada de concessão, os vencedores terão mais liberdade para definir as tarifas cobradas das empresas aéreas (pouso, decolagem e permanência). Nos horários de pico, os concessionários poderão dobrar a alíquota máxima definida pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Serão obrigados, no entanto, a compensar os valores durante horários de menor movimento.

O objetivo, segundo o secretário de política regulatória do Ministério dos Transportes, Rogério Coimbra, é atrair demanda para não deixar o aeroporto ocioso. As tarifas cobradas pelas empresas representam 3% do custo operacional do setor e, portanto, o potencial de ganho não é significativo, disse Coimbra. A Infraero já é autorizada a fazer isso, mas mantém os valores fixos.

Nos próximos leilões, os vencedores terão que cobrir o custo do plano de demissão voluntária dos funcionários da Infraero, estimado em R$ 334 milhões. Com isso, o lance mínimo dos quatro aeroportos baixou de R$ 4,1 bilhões para R$ 2,9 bilhões, e o montante total do investimento subiu de R$ 4,7 bilhões para R$ 6,5 bilhões. Em contrapartida, o governo dará prazo de carência no pagamento das outorgas, durante a fase mais pesada dos investimentos. Também reduziu de 50% para 10% o percentual mínimo de integralização do capital.

Na próxima semana, será publicada uma medida provisória, aguardada pelo mercado, com alternativas para resolver problemas das concessões antigas (aeroportos, rodovias e ferrovias). A MP cria o mecanismo da arbitragem para definir questões como reescalonamento do pagamento de outorga e relicitação do ativo - sem necessidade de ação judicial. Vai permitir também a renovação antecipada de contratos em troca de novos investimentos, sobretudo em rodovias e ferrovias.



O Globo, Geralda Doca, 10/nov

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Cobertura 4 Quartos na Avenida Sernambetiba na Barra da Tijuca - R$ 3.200.000,00




As telhas solares "invisíveis" da Tesla


O bilionário Elon Musk até que está fazendo juz ao cientista Nikola Tesla (1856-1943), que sonhava em criar um sistema que gerasse energia gratuita a todos. Musk, dono de empresas visionárias como a fabricante de veículos elétricos Tesla, apresentou, no dia 28 de outubro, em Las Vegas, seus projetos de telhas para captar energia solar e sua nova bateria elétrica para residências. As células solares são cobertas com uma tinta especial que dão à impressão de que são "invisíveis". A ideia de Musk é que, no futuro, a energia solar seja usada para carregar a bateria dos carros e conseguir suprir o consumo de eletricidade da residência. As novas baterias Powerwall 2 vão custar US$ 5,5 mil e terão capacidade de armazenar 14 kWv, suficiente para alimentar uma residência.



IstoÉ Dinheiro, Dinheiro & Tecnologia, 09/nov

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Apartamento 2 Quartos no condomínio Saint Germain na Barra da Tijuca - R$ 690.000,00




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Imóveis: melhorias que propiciam valorização para os proprietários


Para quem pretende ter bons lucros com imóveis, seja através de aluguel ou de venda, um fator muitas vezes esquecido, mas que sem dúvida contribui para o fechamento de bons negócios é a manutenção e atualização constante das unidades. E não só dos apartamentos e casas, pois melhorias nas estruturas dos prédios e condomínios também propiciam valorização e liquidez aos proprietários. São investimentos com retorno quase certo. Segundo especialistas, boas reformas valorizam em até 20% a unidade e podem ser um fator decisivo na hora do futuro comprador ou locador decidir. No entanto, para garantir essas vantagens é preciso entender que reformas são as que mais pesam na escolha de quem está em busca de um imóvel.

Melhorias sempre são sinônimo de valorização, uma vez que a aplicação de materiais recém-lançados proporciona ambientes atualizados e modernos, como explica o arquiteto Alexandre Magno. 

"As principais obras de renovação, que costumam agregar valor às unidades, dependem da finalidade da obra. Para quem pensa em alugar, aconselho investir em mobiliários fixos, pois quem está alugando não quer gastar com esses itens e sempre vai dar preferência ao imóvel que os oferecer. Já para vender, aconselho investir em bons revestimentos,  pois assim o comprador não vai precisar demolir os revestimentos existentes, podendo entrar no imóvel quando quiser. Além disso, uma reforma pode proporcionar ganhos como a economia de energia e água, se utilizados novos produtos e materiais desenvolvidos com consciência ecológica", ensina o arquiteto.

Reformas de atualização aumentam a possibilidade de bons negócios, influenciando diretamente na decisão do pretendente, pelo simples fato dele poder mudar de imediato, sem ter que se preocupar com reparos, como afirma o corretor de imóveis Flávio Cassiano. Segundo ele, estruturas em dia quase sempre também representam uma valorização em torno de 15% e 20% sobre o valor cobrado tanto para locação quanto para venda. 

"É um investimento que sempre contribui para o fechamento do negócio. Isso inclui uma boa pintura, instalações elétricas e hidráulicas, entre outros. Por outro lado, estruturas defasadas costumam dificultar a liquidez do imóvel, como, por exemplo,  unidades que apresentam algum tipo de infiltração, necessidade de troca de azulejo ou piso, ou qualquer outro problema que demande um custo extra para o cliente", ressalta o corretor.

Quando maior a reforma, mexendo em estruturas internas, maior a valorização da unidade. Segundo a arquiteta Cyntia Sabat, desde a decoração em si, com aplicação de cores e móveis apropriados para cada cômodo, dando maior funcionalidade para os espaços, até as obras que envolvem manutenção ou reparo, todas garantem que ao proprietário menos preocupação, permitindo alugar ou vender sem maiores dificuldades. 

"A demanda aumenta principalmente quando a obra é feita por uma equipe multidisciplinar, como arquitetos, marceneiros e pedreiros. Mas acho importante ter cuidado para não remover um cômodo, como quarto de empregada, e isso acabar prejudicando o valor financeiro do imóvel. O ideal é estudar toda a planta do apartamento e apresentar um projeto que valorize a individualidade de cada espaço. Uma repaginada importante para alugar é na área de serviço e banheiro, sempre muito solicitado. E no caso de venda, pinturas e reparos elétricos e hidráulicos", ensina Sabat.

Prédios

Além da localização e vagas na garagem, o estado de conservação interno e externo dos prédios e condomínios também pode ser garantia de valorização. Qualquer reforma de atualização é possível, desde que previamente estudada, como explica o engenheiro, arquiteto e urbanista Cornélio de Souza Melo Neto. "Concreto não tem prazo de validade, desde que conservado da forma correta por profissionais gabaritados. Mas, independente disso, existem outros tipos de manutenção e conservação que frequentemente ficam no esquecimento até entrarem em colapso, como, por exemplo, a substituição de colunas de água, de esgoto e de águas pluviais, recuperação estrutural de peças de concreto armado, impermeabilização de lajes, calhas, marquises, cisternas, caixas-d'água superiores e telhados, quando existem", ressalta Cornélio.

Vale lembrar que, antes de qualquer intervenção, segundo o engenheiro, é preciso ter em mente que condomínios abrigam várias famílias, e por isso, opiniões divergentes são muito comuns. Para estes casos, Melo lembra a possibilidade da formação de uma comissão de obras, que acompanhará e fiscalizará os serviços em  etapas da execução previamente estabelecidas, sempre contando com as licenças exigidas, obtidas junto aos órgãos responsáveis. 

"Obviamente, a conservação externa de fachadas e portarias chama mais atenção à primeira vista. No entanto, um bom salão de festas, uma boa área de lazer, paisagismo, e ainda, corredores e elevadores atualizados, valorizam em muito qualquer edificação. Mesmo chamando menos atenção, sugiro sempre deixar em segundo plano o estético, como portaria e lazer, entre outros, e começar a recuperação pela recuperação estrutural, assim como a reforma da parte elétrica, troca de colunas e impermeabilização de áreas comuns, sem esquecermos dos elevadores, é claro", conclui Cornélio.



O Fluminense, Habitação, 07/nov

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Apartamento 2 Quartos na Península na Barra da Tijuca - R$ 1.290.000,00




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Casas-contêiner estão em expansão no país


As casas e prédios feitos de contêineres já são conhecidos pelo mundo e começam a ganhar espaço no país. A proposta é de imóveis com custo mais acessível, podendo chegar a 50% de redução no preço final se comparado ao método tradicional. Esse tipo de moradia também é considerado como móvel e pode ser levado para qualquer lugar. Outro ponto positivo é que já tem um agente financeiro estudando o projeto para financiar esse modelo de imóvel.
"Uma casa-contêiner não se limita aos contêineres. É necessário investir em isolamento acústico e acabamento. Mas ainda assim, seu valor final é menor", diz Durgan Ballan, arquiteto da construtora Kadur do Brasil. Para se ter ideia, um contêiner transformado para residência de 15 metros quadrados, com quarto, banheiro e cozinha pronta para morar sai por R$ 16.500. 
Já o modelo de 35 metros quadrados, com dois quartos, sendo um suíte e lavabo, custa R$ 46 mil. Algumas técnicas, como aproveitamento de espaços, junção de contêineres, acabamento interno e externo são trabalhadas para que o resultado final seja agradável e se equipare com uma construção convencional. Porém, mais responsável com relação ao meio ambiente e economicamente mais viável. Segundo o arquiteto, uma casa de 90 metros quadrados, com três quartos sendo duas suítes, é vendida por R$ 117 mil.
Mas o custo final sempre vai depender do acabamento que o dono do imóvel escolher. Se for escolhido piso de porcelanato, por exemplo, o preço pode subir. É bom lembrar que esse tipo de moradia exige que seja feito o isolamento térmico e acústico. Também são utilizados placas de dry wall e de MDF. As casas ou apartamentos contêineres são entregues prontos para morar, pois as instalações elétrica e hidráulica também já foram feitas. A construtora Kadur do Brasil acaba de inaugurar um showroom em São Paulo, com mais 2 mil metros quadrados de área, onde abriga quatro modelos de imóveis. As entregas são feitas em todo o país. 
"Por conta da falta de legislação, algumas prefeituras exigem projeto de casa metálica ou pré-moldada. E há prefeitura que não pede nada. O Bradesco já estuda a possibilidade de financiar este tipo de imóvel", explica Ballan.


O Dia, Cristiane Campos, 06/nov

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Loja Comercial no Barra Prime Offices na Barra da Tijuca - R$ 4.300.000,00




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Preço de imóveis tem maior alta em mais de um ano


O preço dos imóveis no Brasil subiu 0,11% em outubro, variação mensal menor do que a de setembro, de acordo com o Índice FipeZap, que acompanha os valores de anúncios em 20 cidades brasileiras. Contudo, a variação média mês passado foi inferior à projeção do Boletim Focus, do Banco Central, para a inflação oficial (IPCA) de outubro (0,3%). Em apenas quatro cidades a oscilação ficou acima da inflação: Recife (0,58%), Porto Alegre (0,31%), Curitiba (0,76%) e São Caetano do Sul (0,40%).

Enquanto isso, sete localidades apresentaram variação negativa no mês: Distrito Federal (-0,25%), Vitória (-0,10%), Santo André (-0,23%), Niterói (-0,01%), Contagem (-0,04%) e Goiânia (-0,53%).

No acumulado de janeiro a outubro ano, o índice apresenta ligeira alta de 0,38%. E cinco das vinte áreas pesquisadas registraram queda nominal de preço neste período - Rio de Janeiro (-1,87%), Distrito Federal (-0,86%), Recife (-0,19%), Niterói (-2,01%) e Goiânia (-2,33%).

Nos doze meses até outubro, o índice mostrou crescimento de 0,33%, enquanto a inflação esperada para o período é de 7%. A maior queda foi do Rio de Janeiro (2,36%) e a maior alta foi de Curitiba (4,87%).

Apesar de o preço dos imóveis ter caído, o Rio de Janeiro se manteve como a cidade com o metro quadrado mais caro do país (R$ 10.236), seguido por São Paulo (R$ 8.622). Já Contagem (R$ 3.611) e Goiânia (R$ 4.111) foram as cidades com menor valor médio por metro quadrado.

Em comparação com setembro, houve leve queda no preço do metro quadrado no Leblon, o mais caro do Brasil. O valor médio no bairro da zona sul carioca recuou de R$ 21.789 para R$ 21.727 no mês passado.



O Globo Online, 04/nov

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Apartamento 2 Quartos no condomínio Reserva do Parque, no Cidade Jardim, na Barra da Tijuca - R$ 600.000,00




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Sofisticação natural em Punta del Este


Um dos destinos preferidos dos brasileiros no final de ano, a cidade de Punta del Este, no Uruguai, tem recebido mais do que turistas, mas também negócios brasileiros. Em 2010, a região foi escolhida pelo Hotel Fasano para abrigar seu primeiro hotel fora do Brasil. Cinco anos depois, o empreendimento fechou para reforma e, em dezembro, reabrirá repaginado. Batizado de Locanda Fasano -, o novo "point", localizado na badalada região de La Barra, terá dez suítes e apartamentos construídos sobre um edifício único e conectado ao restaurante Fasano. Os 32 bangalôs, que já faziam parte do primeiro projeto, serão mantidos.Já a área de lazer contemplará solarium, lounge, bar e piscina. Tudo ao ar livre, conectando o hóspede com a natureza. O spa, que também já era uma das atrações do local antes da reforma, continuará em funcionamento com suas massagens relaxantes e tratamentos estéticos. As diárias para duas pessoas vão variar entre US$ 500 e US$ 1,1 mil.



IstoÉ Dinheiro, Andressa D'Amato, 02/nov

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Apartamento 4 Quartos no condomínio Alpha Privilége na Barra da Tijuca - R$ 2.500.000,00




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Organização de ambientes pequenos exige descarte e móveis multiúso


Para quem vive em imóveis compactos, deixar a casa em ordem vai além de manter cada coisa em seu lugar: é preciso enxugar o estilo de vida e lançar mão de truques de marcenaria e arquitetura que otimizem o espaço.

"Qualidade de vida em pequenos imóveis exige viver bem com poucos objetos. Quanto menor o acúmulo, melhor", disse à Folha o arquiteto americano Azby Brown, professor da Universidade de Tóquio e autor de "The Very Small Home: Japanese Ideas for Living Well in Limited Space" ("A casa muito pequena: ideias japonesas para viver bem em espaços limitados", em tradução livre), sem edição no Brasil.

Antes de qualquer arrumação, Brown recomenda que o morador faça um balanço da própria rotina para determinar quais objetos são usados com mais frequência e quais têm pouca utilidade.

Nesse inventário é preciso considerar, por exemplo, se a pessoa passa pouco tempo em casa ou se trabalha ali mesmo, segundo a arquiteta Mariane Cunha, da empresa de reformas Ah!sim.

Outro problema para ele é o excesso de decoração, que pode poluir o ambiente. "Na casa japonesa não há bibelôs espalhados. A decoração é feita com arranjos florais, como o ikebana, cerâmica e caligrafia. É preciso prezar pela simplicidade", afirma.

Se a metragem é pouca, ele recomenda investir em móveis que podem ser adaptados, como balcões dobráveis, pufes que viram mesa de centro e luminárias pregadas à parede, que economizam o espaço de um criado-mudo.

A arquiteta Andrea Balastreire, além de evitar as "coleções" de objetos, usou móveis sob medida para deixar os cômodos mais organizados. No quarto, instalou um armário no canto da cama para guardar sapatos e toalhas. Na cozinha, uma mesa dobrável dá apoio extra e garante espaço de circulação.

SOB MEDIDA

Prateleiras, armários suspensos e gaveteiros embaixo das camas são alternativas para aproveitar os cantos de apartamentos pequenos.

"Sempre que possível, invista em móveis dois em um, que não deixam o ambiente sobrecarregado", afirma a arquiteta Érica Salguero.

A psicóloga Thaisa Cortelazzi, 37, que divide com o marido e a filha de 2 anos um apartamento de 47 metros quadrados em São Paulo, construiu uma pequena prateleira na parede do banheiro, com gesso, para acomodar toalhas e outros produtos de higiene. "Conseguimos tirar a tralha do caminho sem perder espaço."

Mas móveis e técnicas de organização não resolvem o problema sozinhos, segundo Lisboa. O grande desafio para manter o ambiente em ordem é criar o hábito de devolver os objetos para seus lugares designados após o uso.

"A organização não está no armário, mas nas condutas diárias do morador. Se ele mantém suas coisas espalhadas, a bagunça vai voltar", afirma Lisboa.

"Ao conhecer melhor nossos gostos e necessidades, conseguimos aproveitar os espaços de casa de acordo com sua real função e não desperdiçá-los com o acúmulo de coisas", afirma.

Depois do descarte, o próximo passo é categorizar os objetos e deixar no mesmo local aqueles que fazem parte de um mesmo grupo. Por exemplo: itens de penteadeira, como cosméticos, escovas de cabelo e secadores, devem ficar ou no quarto ou no banheiro, e não espalhados pelos dois cômodos.

A especialista em organização pessoal Ingrid Lisboa dá outro conselho: "Tudo o que é de uso constante deve ficar à vista, e o que não é deve ser guardado", diz.

ENTRA E SAI

Para não transformar seu apartamento de 67 metros quadrados em um depósito, a arquiteta Andrea Balastreire, 46, tem o costume de descartar um item sempre que compra algo novo.

"Na hora da compra também avalio se é algo que vou usar muito. Do contrário, não vejo sentido em levar", diz ela, que vive em São Paulo.

Descartar objetos antes de arrumar a casa é uma das estratégias da organizadora japonesa Marie Kondo, autora do best-seller "A Mágica da Arrumação" (Sextante, 160 págs., R$ 24,90).

Segundo o arquiteto brasileiro Naoki Otake, que viveu no Japão por cinco anos, nas casas orientais os móveis são menores, o que aumenta o espaço de circulação mesmo em ambientes pequenos. "No Brasil, o mobiliário é maior, em estilo norte-americano, e ainda deixamos as peças muito próximas", diz.



Folha de São Paulo, Anna Rangel, 30/out