sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

Apartamento 3 Quartos, 1 Suíte na Barra da Tijuca - R$ 750.000,00




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O Porto Maravilha começa a deslanchar


Boa notícia. Dez anos depois da lei que o criou, o Porto Maravilha parece que finalmente vai deslanchar. A Icatu Seguros ocupará cinco andares do moderno AQWA Corporate, o mesmo prédio que terá três andares usados pela Caixa. O imóvel pertence ao fundo americano Tishman Speyer, que tem planos de construir outra torre igual ao lado e também o projeto Lumina, um grande empreendimento residencial de alto padrão de frente para o píer onde ficam os transatlânticos. Este ano, no Porto, a Bradesco Seguros ocupou um prédio de 20 andares, próximo da antiga sede do "Jornal do Brasil"; e a Unimed ficou com dois andares do edifício Novocais. Houve ainda a chegada de empreendimentos na área de lazer, o caso da roda-gigante, e haverá na de gastronomia: o mercado gastronômico da Praça Mauá, no prédio do antigo Touring Club, com 20 restaurantes e a ser inaugurado no primeiro semestre de 2020.



O Globo, Ancelmo Gois, 20/dez

quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

Apartamento 2 Quartos, 1 Suíte no condomínio Riviera dei Fiore na Barra da Tijuca - R$ 750.000,00




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Oferta em alta e juros baixos atraem investidores para leilão de imóveis


O mercado de leilão de imóveis encontra-se em um cruzamento perfeito: ao mesmo tempo em que a oferta de propriedades ainda é grande, as taxas de juros em baixa repelem investidores de aplicações conservadoras em poupança e atraem compradores interessados em financiamentos mais baratos.

De acordo com Henri Zylberstajn, leiloeiro da Sold Leilões, este mercado cresceu mais de 300% em 2019, em comparação com o ano anterior. "Com a melhora da economia, você tem mais gente com condições de comprar, mas como essa melhora é muito recente, você ainda tem muito reflexo de retomada de imóvel por causa da crise", afirma.

Na Lance no Leilão, o número de imóveis leiloados este ano aumentou em 60% na comparação com o ano anterior. Na Mega Leilões, o crescimento foi de 20%.
O arremate de imóveis para investimento tem se tornado especialmente atrativo, uma vez que as taxas de juros em baixa reduzem a rentabilidade de aplicações financeiras mais conservadoras, incentivando investidores a buscarem outras formas de fazer render seu dinheiro.

Com o mercado imobiliário em recuperação, a expectativa é de uma valorização desses ativos nos próximos anos, diz Fernando Cerello, leiloeiro da Mega Leilões. Para além desse movimento geral da economia, outros fatores como mudanças em leis de zoneamento e obras de infraestrutura urbana também apontam para uma alta de preços.

Zylberstajn, por exemplo, indica a procura por imóveis grandes -de três a quatro dormitórios- com vaga de garagem em áreas próximas a corredores de tráfego, tipo de propriedade que deve rarear na capital paulista em função de mudanças na lei de zoneamento nos últimos anos.

"Existem determinados tamanho de apartamento em certas regiões que nunca mais vão ser lançados. Isso tende a valorizar os leilões a partir do momento que aparece um disponível", afirma o leiloeiro.

Nos leilões, os imóveis são comprados por com um desconto médio de 35%, mas que pode ser ainda maior. No entanto, o comprador deve ficar atento, porque quanto maior o desconto, em geral mais problemas o imóvel apresenta.

Uma das principais dores de cabeça para quem adquire um imóvel em leilão é a permanência do morador na propriedade. Caso ele se negue a sair, recorrendo na Justiça contra o despejo, a ação pode se desenrolar por anos. 

A recomendação nesses casos é que o comprador busque se informar sobre a situação do imóvel e, caso esteja ocupado, estime os custos com uma batalha judicial. Dependendo do caso, o acréscimo desses gastos supera o desconto oferecido no leilão.

O tempo de espera para tomar a posse efetiva do imóvel, a depender do desconto, costuma valer mais a pena para quem compra para investir. Quem tem pressa, como é comum no caso de quem adquire para morar, deve procurar imóveis já desocupados -mas, mesmo nesses casos, a espera para mudar leva em média de 3 a 5 meses, diz Zylberstajn.

Esse tipo de imbróglio é mais comum em leilões judiciais -aqueles frutos de processos na Justiça, como uma ação do condomínio contra um proprietário por inadimplência. Já nos leilões extrajudiciais, modalidade comumente usada por bancos para vender imóveis retomados de mutuários inadimplentes, as pendências costumam ser menores e explicitadas nos editais, de acordo com os leiloeiros.

O potencial comprador também deve ficar atento para eventuais dívidas, como falta de pagamento de condomínio e IPTU, e com outros custos de aquisição, como a taxa paga ao leiloeiro e as despesas com registro em cartório.

Do lado do comprador final, a queda nas taxas de juros e as novas modalidades de financiamento, como a corrigida pela inflação (IPCA), linha comercializada pela Caixa e Banco do Brasil, têm facilitado a aquisição de imóvel.



Folha de S.Paulo, Fernanda Lacerda, 18/dez

quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Casa 3 Suítes na Barra da Tijuca - R$ 2.100.000,00




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Saiba como garantir 50% de desconto na taxa de registro de imóveis


Ao comprar um imóvel, muitas vezes o adquirente é surpreendido pelas despesas do cartório. Entre os documentos necessários para a regularização do bem estão taxas de registro, certidões negativas e de débitos, escritura e Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI). No caso da despesa com o registro do imóvel, a Lei dos Registros Públicos (Lei 6.015/1973), no artigo 290, prevê que o comprador tem direito a um desconto de 50% no pagamento da taxa do primeiro imóvel perante o cartório.

A lei permite a redução para os imóveis adquiridos por meio do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), cujo valor máximo seja de R$ 1,5 milhão.

De acordo com advogados, a legislação tem o objetivo de incentivar o registro, na medida em que muitos adquirentes de imóveis acabam optando por deixar essa etapa de lado devido ao custo elevado, preferindo apenas fazer um contrato de gaveta para economizar, o que, segundo especialistas, é um risco.

Lizia Jacintho, advogada e presidente da Associação de Mutuários do Rio (AmuRio), ressalta que o desconto é pouco utilizado porque a maioria dos compradores desconhece a lei:

- Como muitos desconhecem a lei, acontece de o cartório não mencionar o direito na hora de o comprador fazer o registro do imóvel. O comprador tem que ficar atento e exigir o direito.

Para fazer a solicitação, é necessário apresentar os documentos pessoais e uma declaração de próprio punho, perante o cartório, atestando que aquela é sua primeira aquisição de imóvel, responsabilizando-se pela afirmação nos termos da lei.

Programa habitacional

A Lei 12.424/2011, que trata dos imóveis residenciais do programa "Minha casa, minha vida", oferece a possibilidade de redução de 50% do valor cobrado como taxa do registro.

Há ainda a possibilidade de desconto de 75%, quando os imóveis forem adquiridos pelo Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) ou pelo Fundo de Desenvolvimento Social (FDS).

Confira as regras

O desconto é exclusivamente aplicado no pagamento da taxa de cartório, não atingindo o valor referente ao ITBI ou qualquer outro imposto previsto em legislação municipal.

A legislação contempla os imóveis adquiridos por meio do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), cujo limite de valor do bem, hoje, é de R$ 1,5 milhão. Também recebe desconto quem usa o FGTS.

Não tem direito ao desconto aqueles que pagam o imóvel à vista.

Também não podem pleitear o desconto aquele que adquiriu um imóvel com valor superior ao limite máximo apresentado pelo SFH.

Não tem direito quem já tem imóvel registrado em seu nome.

Não há desconto se o imóvel adquirido for para fins comerciais. O mesmo vale para aquele que tenha recebido o imóvel por doação ou herança.

Cálculo do ITBI

O valor pago a título de ITBI não faz parte dos gastos contemplados pelo desconto previsto em lei. A base de cálculo do imposto é o valor venal do imóvel ou do direito a ele relativo, no momento da transmissão. O ITBI corresponde a 3% do valor de mercado do bem, no Rio de Janeiro.

Confira a tabela os valores para pagamento de escritura (para 2019, no Rio)

O gasto para a confecção da escritura do imóvel também prevê redução ou desconto. Para imóveis com valor acima do previsto na tabela, é preciso consultar o cartório.

Valor atribuído ao negócio Valor aproximado da escritura

De R$ 60.001,00 até R$ 80.000,00 R$ 1.474,96

De R$ 80.001,00 até R$ 100.000,00 R$ 1.718,33

De R$ 100.001,00 até R$ 200.000,00 R$ 2.279,85

De R$ 200.001,00 até R$ 400.000,00 R$ 2.437,03



Extra online, Economia, 17/dez

terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Apartamento 4 Quartos, 2 Suítes na Barra da Tijuca - R$ 1.950.000,00




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O mercado imobiliário está pronto para o consumidor 3.0?


Num passado, não muito distante, quem ditava as regras eram as empresas. Hoje em dia, são os consumidores que mandam. Com um smartphone e o acesso à internet na palma da mão, eles estão munidos de informações para distinguir o melhor produto, serviço ou atendimento. Exigentes e, principalmente, conectados, os chamados consumidores 3.0 entram em cena!

Neste novo cenário de negócios, as empresas estão se reestruturando para atender às demandas dos consumidores, com o objetivo de se destacar dentre os concorrentes. Aí que nasce, ou melhor, se fortalece a experiência do cliente. De acordo com o Gartner, em poucos anos, 89% das empresas irão competir no âmbito da experiência do consumidor. Afinal, será isso que determinará a finalização de uma compra.

A necessidade de adaptação ao perfil do consumidor 3.0 não é diferente no mercado imobiliário. Aliás, é até mais latente, visto que este setor é mais atrasado na Transformação Digital. Dito isso, quais são as mudanças que as construtoras, loteadoras e incorporadoras precisam realizar para acompanhar o mercado e as necessidades deste novo cliente?

Antigamente, o processo de venda de imóveis era mais simples. Bastava que os corretores aguardassem os clientes aparecerem nos pontos de vendas. Estes, sem acesso à informação, dependiam dos classificados para buscar os dados da tão sonhada casa própria. Mas hoje, a negociação é complexa e o interessado está familiarizado com as inúmeras formas de acessar as informações referentes aos imóveis, como os seus valores, o que, há algum tempo, não era transparente. Inclusive, em alguns casos, estes clientes sabem mais do que os corretores.

De acordo com uma pesquisa da Accenture, o  número de pessoas que pesquisam informações sobre produtos e serviços na internet, antes da tomada de decisão, aumentou em 73% nos últimos três anos. No passado, o renome da marca possuía um grande peso para a decisão de compra, mas, hoje em dia, o que vale são as experiências dos clientes e as recomendações.

Isso porque este novo perfil de consumidor não dá valor apenas às suas experiências, mas também considera a opinião que os demais compartilham no dia a dia, ou até mesmo em suas redes sociais, sobre uma determinada aquisição.

O cliente mudou. E, agora, ele é digital! Os processos burocráticos e exaustivos não combinam com este consumidor 3.0, inclusive o do mercado imobiliário.

Imediatistas e acostumados com a rapidez da internet, eles esperam que suas necessidades, como a da compra de um imóvel, sejam sanadas dentro do tempo que estabelecem. E este tempo é curto. Portanto, para atender às necessidades dos novos consumidores, é necessário o investimento em tecnologias que proporcionem uma (boa) experiência digital para os clientes.

E, já que o objetivo é fornecer um processo de venda que seja tecnológico, que tal oferecer um processo de venda 100% digital? Há ganhos em todos os pontos de contato, para quem vende e quem compra, por meio de uma solução que ofereça mais controle para gestores comerciais, da abertura até o fechamento da venda. Tudo por meio de um smartphone na palma da mão.

Portanto, nesta corrida do mercado imobiliário, contar com o apoio da tecnologia para realizar a gestão de vendas dos imóveis não é mais um diferencial, mas, sim, uma necessidade para as construtoras, loteadoras e incorporadoras que busquem se manter competitivas e não ultrapassadas.



Isto É, Glauco Farnezi, 16/dez

segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Cobertura Duplex na praia da Barra da Tijuca - R$ 1.450.000,00





IGP-10 acelera alta a 1,69% em dezembro e fecha o ano com avanço de 6,39%, diz FGV


O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) subiu 1,69% em dezembro com forte alta dos preços no atacado e terminou o ano com avanço acumulado de 6,39%, de acordo com dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira.

O índice mostrou forte aceleração depois de ter subido 0,19% em novembro.

No mês, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, acelerou a alta a 2,26%, de 0,25% em novembro, subindo em 12 meses 7,70%.

Os preços das Matérias-Primas Brutas deixaram para trás a queda de 0,36% em novembro e passaram a subir neste mês 4,12%, com influência principalmente de minério de ferro, bovinos e café em grão.

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10), que responde por 30% do índice geral, acelerou a alta a 0,75% neste mês, contra variação positiva de 0,03% antes, fechando o ano com avanço acumulado de 3,68%.

O destaque em dezembro foi o grupo Alimentação, que havia caído 0,07% em novembro e passou a subir 1,47%, sob pressão das carnes bovinas.

A alta do Índice Nacional de Custo da Construção-10 (INCC-10), por sua vez, desacelerou a 0,06% em dezembro, contra 0,20% no período anterior, acumulando em 12 meses avanço de 4,11%.

O IGP-10 calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.



Extra, Camila Moreira, 16/12

sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

Casa 5 Quartos, 4 Suítes no Recreio dos Bandeirantes - R$ 2.200.000,00




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Caixa reduz de novo juros do cheque especial e da casa própria


A Caixa Econômica Federal anunciou, ontem, mais uma redução nos juros cobrados no crédito imobiliário e no cheque especial. A taxa para financiamento habitacional passará de 6,75% mais TR (Taxa Referencial, hoje zerada) para 6,50% mais TR ao ano, na próxima segunda-feira. A medida vale apenas para novas operações, mas o banco estuda estendê-la a contratos já firmados.

Segundo o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, a instituição poderá rever os atuais contratos habitacionais vinculados ao banco, para permitir que os mutuários se beneficiem das reduções nas taxas de juros cobradas nos financiamentos. Hoje, sempre que a instituição anuncia uma medida nesse sentido, ela só vale para novas operações e para clientes de outros bancos.

- Estamos estudando (a revisão dos contratos). Oferecemos para clientes de outros bancos e estamos, neste momento, estudando essa oferta para clientes da Caixa que já tenham crédito imobiliário -afirmou Guimarães.

ECONOMIA DE ATÉ R$ 35 MIL

Apesar de a redução ter sido de 0,25 ponto percentual, o impacto no bolso do consumidor é relevante. Em um financiamento de R$ 700 mil, por exemplo, há uma economia de R$ 24.819,71 no valor pago em 30 anos, segundo simulações de Miguel Ribeiro de Oliveira, diretor da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac):

-Por se tratar de financiamento de valor alto e de prazos muito longos, que podem atingir 35 anos, qualquer redução dos juros sempre traz enormes benefícios ao consumidor.

Em um financiamento imobiliário de R$ 1 milhão, no prazo de 30 anos, essa economia é de R $35.456,73.

A redução dos juros para financiar acasa própria e do cheque especial foi decidida em linha coma trajetória de queda na taxa básica de juros, a Selic. Na noite de quarta-feira, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) reduziu a taxa básica de juros para 4,5% ao ano, o menor nível da história. Instantes após a decisão, o Banco do Brasil anunciou cortes nas taxas de várias modalidades de crédito, seguindo uma tendência de redução das taxas nos últimos meses. No financiamento habitacional, o banco cobra 7,40% ao ano mais TR.

Por enquanto, bancos privados não adotaram nova redução. No Santander, a taxa continua a partir de 7,99% ao ano mais TR; no Bradesco, é de 7,30% mais TR; e no Itaú, a partir de 7,45% mais TR.

A Caixa já havia cortado os juros do crédito imobiliário uma vez em junho e duas vezes em novembro. A nova redução abrange tanto as concessões pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH), quanto do Sistema Financeiro Imobiliário. Também atinge financiamentos de imóveis residenciais com saldos devedores atualizados pela TR.
Para o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (CBIC), José Carlos Martins, mais do que um estímulo ao setor e à economia, a nova rodada de reduções nas taxas de crédito imobiliário é "uma mudança de paradigma":

- É muito importante o que está acontecendo na economia, como resultado dessa trajetória de queda da Selic.

A taxa do cheque especial para clientes que recebem seus salários na Caixa cairá de 4,99% para 4,95% ao mês. Já aqueles que não têm conta na instituição serão contemplados com uma queda de quase um ponto percentual: de 8,99% para 8% ao mês. As novas condições valem a partir de 2 de janeiro.



O Globo, Eliane Oliveira e Patrícia Valle, 13/dez

quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Casa 3 Suítes no Recreio dos Bandeirantes - R$ 2.100.000,00




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Selic cai a 4,5% ao ano


Em 2019, a taxa básica de juros (Selic) passou por quatro reduções. Começou o ano em 6,5% e, agora, renovou o piso histórico, a 4,5% ao ano. A rápida redução, no entanto, não se dá na mesma intensidade nos juros de produtos a que os consumidores recorrem quando precisam de crédito, como empréstimo pessoal e cheque especial.

De acordo com a Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac), os juros do cheque especial estavam em 273,6% em novembro. O rotativo do cartão de crédito, por sua vez, estava em 266,8%. Três anos atrás, com a Selic a 14,25% ao ano, os juros do cheque especial chegavam a 296,3%, enquanto o do cartão de crédito estava em 451,4%.

Com taxas tão elevadas, o Banco Central (BC) decidiu impor um teto de 8% ao mês para os juros do cheque especial, com o objetivo de fazer a taxa cair à metade, para cerca de 150% ao ano.

Em um cenário de Selic tão baixa, surge o questionamento: por que, afinal, os juros destes produtos se mantêm tão elevados? A explicação para isso vai além da decisão do Comitê Política Monetária (Copom) do Banco Central, que define a Selic.

A inadimplência, a concentração bancária e os encargos do setor são motivos que, juntos, estão por trás desse cenário, segundo especialistas:

- A primeira, e mais forte, explicação para essa discrepância entre os percentuais é no spread bancário, ou seja, a diferença entre os juros que o banco paga quando o cliente investe dinheiro e os juros que cobram quando as pessoas tomam empréstimos - destaca Virgínia Prestes, professora de Finanças da Faap. - O que mais encarece esta diferença, atualmente, é o alto nível de inadimplência.

Em novembro, de acordo com levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), o Brasil tinha 63,1 milhões de brasileiros com o CPF negativado, o que representou uma alta de 6% frente ao mesmo mês de 2018.

Por essa razão, os juros do empréstimo pessoal emitido por bancos estavam em 49,7% ao ano em novembro, bem acima da Selic. Quando o crédito é concedido por meio de financeiras, o percentual médio sobe a 113,3% ao ano. Em agosto de 2016, quando a Selic estava em 14,25%, os juros do empréstimo pelos bancos eram de 72,5%, ao passo que a taxa era de 165,5% nas financeiras.

Concentração bancária

Outro ponto apontado pelos especialistas como um "encarecedor" das opções de crédito são as obrigações e encargos do setor.

- Os bancos alocam parte do dinheiro para emprestar. Por exemplo, um cliente tem direito a R$ 10 mil de cheque especial. Esta quantia fica separada caso o cliente precise, mas o banco não pode mexer nisso. O dinheiro fica ali à espera do cliente, não podendo ser usado para algum outro fim pela instituição - explica Alexandre Espírito Santo, economista da Órama. - Além disso, os impostos sobre o sistema bancário são elevados, o que acaba encarecendo os produtos de crédito.



O Globo online, Gabriel Martins, 11/dez

quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Apartamento 2 Suítes na Peninsula na Barra da Tijuca - R$ 1.150.000,00




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Construção civil tem o melhor indicador do PIB


Foram bons os dados sobre a indústria da construção informados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ao anunciar o comportamento do Produto Interno Bruto (PIB) relativo ao período de janeiro a setembro de 2019. Entre os terceiros trimestres de 2018 e de 2019, a construção civil cresceu 4,4%, segunda alta mensal consecutiva após 20 trimestres de queda. Os números do IBGE mostram ainda que entre o segundo e o terceiro trimestres deste ano o investimento do setor da construção cresceu 1,3%.

A construção civil responde por cerca de 40% da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF ou taxa de investimento), o que mostra bem sua importância. O setor mobiliza uma ampla rede de fornecedores, de prestadores de serviços de arquitetura, engenharia e decoração a indústrias de materiais para obras e de bens de capital. E é grande empregador de mão de obra: nos primeiros 10 meses de 2019, contratou 124,5 mil empregados com carteira assinada, 6,3% mais do que em igual período de 2018, segundo dados oficiais. Foi o segmento que mais mostrou crescimento, em termos porcentuais, na criação de vagas no período.

Mas, como notou a economista Ana Maria Castelo, pesquisadora da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e especializada no setor, há muito a melhorar: "O mercado imobiliário ainda tem uma contribuição restrita para o PIB. A tendência é que esse mercado venha a aparecer mais fortemente no nível de atividade daqui para a frente".

A construção civil está se recuperando em decorrência dos investimentos em edifícios em especial residenciais, pois os lançamentos comerciais ainda enfrentam o problema da oferta elevada, com exceção do mercado de alto padrão, onde há demanda firme. Na infraestrutura, as concessões só deverão gerar impacto positivo na construção a partir de 2020, segundo analistas.

O volume de financiamentos não só é crescente, mas essencial para o investimento na construção. O economista Luka Barbosa, do banco Itaú, deu ênfase ao estímulo representado pelo crédito: "O crédito imobiliário começou a crescer, expandindo o setor, estimulando o investimento e deve crescer mais no ano que vem".

A construção civil e o mercado de imóveis foram ajudados pela queda de juros e prestações, mas não podem prescindir da retomada econômica.



O Estado de S. Paulo, Editorial Econômico, 11/dez