sexta-feira, 26 de julho de 2024

Casa 5 Quartos, 3 Suítes no Itanhangá - R$ 2.350.000,00



Imóveis são objeto de desejo na vice-campeã de beleza do mundo

Com 2,6 quilômetros de extensão, a Praia de Ipanema ficou em segundo lugar no ranking do guia ‘Lonely Planet’.

Queridinha dos cariocas, a Praia de Ipanema acaba de ser eleita a segunda melhor do mundo por um dos guias de viagens mais prestigiados do planeta, o “Lonely Planet”, ficando atrás apenas da The Pass, na Austrália. Um novo e importante reconhecimento internacional para a faixa de areia branca que se estende por 2,6 quilômetros entre o Arpoador e o Jardim de Alah e que inspirou “Garota de Ipanema”, a segunda música mais tocada de todos os tempos, atrás apenas de “Yesterday”, dos Beatles.

No guia sobre as cem praias mais incríveis do mundo, o “Lonely Planet” dá pistas sobre os encantos que levaram Ipanema ao segundo lugar. Cita que a praia é famosa pelo “pôr do sol extraordinário frequentemente aplaudido pelos moradores” e destaca que os banhistas usam os postos de salvamento como referência para localizar suas “tribos”.

O Posto Dez é reduto de quem curte vôlei, futebol e futevôlei; o Nove, área de jovens, artistas, hippies e galera da moda; o Oito, atrai os “crias da favela”; e o Sete, a meca dos surfistas. Demonstrando que analisaram a praia no detalhe, o time do guia ainda lembra que, em frente à Rua Farme de Amoedo, ou no “8,5, para os íntimos”, se reúne a comunidade gay. Mas todo esse borogodó impacta o mercado imobiliário?

Para as incorporadoras, a resposta é sim. Linda e cheia de graça, Ipanema é um sonho de consumo para quem busca um imóvel e, no pós-pandemia, voltou a se tornar mais procurada do que o vizinho Leblon. Em 2023, segundo dados da Ademi-RJ, o bairro foi o terceiro que mais lançou em VGV, com cinco empreendimentos e 164 unidades, que totalizaram R$ 674 milhões.

— Ipanema é um excelente negócio. Muitas pessoas, inclusive de fora do país, estão interessadas em ter Ipanema como sua base no Rio — avalia o presidente da Ademi-RJ, Marcos Saceanu, também CEO da Piimo Empreendimentos Imobiliários. A construtora ergue no bairro o Nascimento 245, com apenas cinco unidades, entre cobertura duplex, apartamentos e up garden, todos com quatro suítes e áreas de 185 a 377 metros quadrados.

Sócio da Balassiano Engenharia, Thiago Balassiano impressiona-se com o fato de 60% a 70% de seus clientes em Ipanema serem estrangeiros. A empresa tem dois projetos residenciais já lançados no bairro e dois com lançamentos previstos para este ano com vários parceiros e plantas distintas.

— Todos atraem investidores de fora do país. O bairro voltou a ser uma referência de turismo, e isso o torna muito interessante para quem quer ter um lugarzinho no Rio.

Essência carioca

Com 23 empreendimentos em Ipanema, quatro para lançamento em 2024 e dois para 2025 e mais seis terrenos adquiridos, alguns com parceiros, a Sig Engenharia tem propriedade para falar do bairro. A sua gerente de Incorporação, Thelma Muniz, conta que Ipanema atrai todo tipo de comprador porque, de certa forma, conquistou ostatus de essência carioca quando se fala em residencial de alto padrão.

— O mercado adora Ipanema, porque tem essa identidade carioca. Todo mundo quer morar ali, seja em um estúdio ou em um apartamento de três quartos. O Ipa, retrofit do Hotel Everest, por exemplo, faz sucesso com estrangeiros pela combinação de localização e estrutura de serviços — afirma Thelma.

A Mozak é outra campeã de lançamentos no bairro, com dois residenciais em obras, um inteiramente vendido e mais três ainda com unidades à venda. A coordenadora de Marketing Thaís Leal Lago lembra que o bairro tem uma combinação excepcional de atrativos:

— Ipanema é um referencial para aqueles que anseiam pelo nosso lifestyle. Além das belezas naturais encontradas em uma caminhada na orla ou na lagoa, é um bairro influenciado pela bossa de suas ruas e pelo comércio excepcional.

O Globo, 26/jul

quinta-feira, 25 de julho de 2024

Sala Comercial na Barra da Tijuca - R$ 2.500,00



O metro quadrado de imóveis em Ipanema chega a R$ 21 mil

Dono da segunda melhor praia do mundo, bairro tem escassez de terrenos para novos lançamentos e é disputado por construtoras e incorporadoras.

Morar de frente para o mar é o sonho de consumo de dez entre dez cariocas — mas o símbolo máximo de luxo e sofisticação é ter um apartamento na orla da segunda melhor praia do mundo: Ipanema, na Zona Sul do Rio, de acordo com o "Lonely Planet", um dos guias de viagens mais conceituados do setor. A premiação, divulgada em fevereiro, cita como diferenciais o “pôr do sol extraordinário” e a divisão das “tribos” pelos 2,6 quilômetros de extensão da orla. A campeã fica na Austrália.

Do ponto de vista do mercado imobiliário, o bairro ostenta um dos metros quadrados mais caros do país (R$ 21 mil, em média, além de picos extraordinários, segundo a Judice & Araújo) e é hoje a principal opção de compra de investidores interessados não só no “lifestyle” único, mas principalmente no potencial de valorização dos imóveis de alto padrão, que foi de 5% em 2023.

Um dos principais itens de valorização é a escassez de terrenos edificáveis, que leva as construtoras a disputar os raros espaços para erguer novos projetos. O bairro registrou no ano passado o maior VGV de toda a Zona Sul:R$ 674 milhões, segundo a Ademi-RJ.

A Sig acaba de ganhar a dianteira na corrida por novos lançamentos com a compra do prédio anexo ao antigo Hotel Caesar Park Ipanema, hoje propriedade da rede Sofitel, e está envolvida em mais dois projetos no bairro. “Havia mais de uma década que não se tinha notícia de novos projetos na orla. O antigo prédio dará lugar a um luxuoso residencial com 32 unidades”, informa em primeira mão ao Imóveis de Valor o presidente da construtora, Schalom Grimberg.

O empreendimento, com apartamentos de 40 metros quadrados (estúdios) a 133 (coberturas), será lançado ainda neste semestre na Rua Maria Quitéria, uma das mais valorizadas do bairro, com o metro quadrado a partir de R$ 35 mil.

Ainda neste semestre, a construtora lançará mais um prédio com estúdios, na Rua Visconde de Pirajá, e já comercializa outro projeto no bairro: o IPA Studio Design, um retrofit do antigo Hotel Everest, com 190 apartamentos de 39 a 111 metros quadrados a partir de R$ 1,7 milhão.

A Balassiano Engenharia soma R$ 1,2 bilhão de VGV em Ipanema, dos quais R$ 700 milhões referem-se a três empreendimentos já lançados com diferentes parceiros. Para o sócio da incorporadora Thiago Balassiano, o bairro está retomando o seu protagonismo.

"Há uma efervescência em Ipanema, com novos restaurantes e a substituição de prédios antigos por luxuosos residenciais”, observa ele, acrescentando que a premiação reforça a aposta do setor na vocação turística do bairro.

O Opportunity Imobiliário é parceiro da construtora em três empreendimentos: Alma Ipanema (Rua Visconde de Pirajá) e Vista Ipanema e 786 Prudente (Rua Prudente de Morais), que terão preços entre R$ 35 mil e R$ 40 mil o metro quadrado. O Alma já está com 85% de suas 32 unidades vendidas, grande parte para investidores locais e estrangeiros, segundo Jomar Monnerat, gestor do Opportunity FII. Os imóveis terão até 364 metros quadrados.

“Em apenas quatro horas, o VGV do empreendimento chegou a R$ 100 milhões. As unidades com vista para as praias de Ipanema e do Arpoador foram as primeiras a serem vendidas”, diz Monnerat.

A Mozak Engenharia também tem três projetos recém-lançados em Ipanema que somam 45 unidades, das quais restam apenas cinco disponíveis para venda, informa o presidente da empresa, Isaac Elehep. São eles: o Artís, com apartamentos de 71 a 144 metros quadrados e R$ 18,6 milhões em VGV; o Marias Estúdios Ipanema, com unidades de 45 a 143 metros quadrados com vistas para o mar de Ipanema, a Lagoa Rodrigo de Freitas e o Cristo Redentor (VGV de R$ 52,1 milhões); e o Azuis, com apartamentos de 298 metros quadrados, também com vista livre para a Lagoa (VGV de R$ 41,5 milhões).

“Investir em Ipanema é um excelente negócio”, afirma Marcos Saceanu, presidente da Ademi-RJ e CEO da Piimo Empreendimentos, que está erguendo no bairro o Nascimento 245, que ainda tem algumas unidades à venda. Localizado entre a Praia de Ipanema e a Lagoa Rodrigo de Freitas, o residencial oferece exclusivamente unidades com quatro suítes (de 185 a 377 metros quadrados). A entrega está prevista para janeiro de 2025, e as unidades custam R$ 6,5 milhões. O VGV previsto é de R$ 38 milhões.

Valor Econômico, 25/jul

quarta-feira, 24 de julho de 2024

Apartamento 3 Quartos, 1 Suíte no Leblon - R$ 12.000,00



Vídeos impulsionam vendas de imóveis, aponta estudo recente

Os vídeos emergem como uma ferramenta de marketing eficaz no mercado imobiliário, oferecendo uma forma envolvente de apresentar propriedades e atrair clientes, potencializando as vendas.

Um artigo publicado em um blog especializado no mercado imobiliário ProCorretor mostra que os vídeos proporcionam uma experiência imersiva e envolvente para os potenciais compradores, permitindo que eles explorem detalhes de propriedades de maneira conveniente e realista. Essa abordagem não apenas economiza tempo para os compradores e corretores, mas também aumenta substancialmente as chances de conversão, pois os clientes mais informados tendem a tomar decisões mais rápidas e assertivas.

Além disso, os vídeos têm o poder de humanizar o processo de compra e venda de imóveis, oferecendo depoimentos autênticos de clientes satisfeitos que reforçam a credibilidade do corretor e constroem uma conexão emocional com os potenciais compradores.

De acordo com Alex Koeche, especialista em marketing imobiliário, investir na produção de vídeos de alta qualidade, aliado a uma abordagem estratégica e consistente na criação e distribuição de conteúdo em vídeo, pode ser a chave para impulsionar as vendas, atrair clientes e estabelecer uma posição de liderança no mercado. Koeche ressalta que é fundamental que os corretores imobiliários reconheçam o potencial dos vídeos e comecem a utiliza-los em suas estratégias de marketing.

Ao fazê-lo, estarão melhor posicionados para enfrentar os desafios do mercado atual e alcançar o sucesso a longo prazo.

Ao oferecer uma experiência imersiva, humanizar o processo de compra e venda de imóveis e fornecer conteúdo educacional e informativo, os vídeos têm o potencial de transformar a maneira como os negócios imobiliários são conduzidos, proporcionando um diferencial competitivo significativo para aqueles que sabem como utilizá-los de forma eficaz.

"No mercado imobiliário atual, os vídeos são mais do que uma tendência, são uma necessidade para quem busca resultados excepcionais." destaca Koeche.

Alex também, compartilha algumas dicas de como produzir um bom vídeo imobiliário:

Conhecer o público-alvo é essencial: antes de começar a criar vídeos, é importante entender quem é seu público-alvo e o que eles estão procurando. Isso ajudará a orientar o conteúdo e o estilo dos seus vídeos.

Investir em equipamentos de qualidade é fundamental: para garantir uma boa qualidade de imagem e som, é essencial investir em equipamentos de gravação e edição de vídeo de alta qualidade. Isso pode incluir uma câmera profissional, microfone externo e software de edição.

A criação de um roteiro claro e envolvente é importante: antes de começar a gravar, é importante criar um roteiro claro e envolvente. Isso ajudará a manter o foco e garantir que você cubra todos os pontos importantes.

É crucial ser autêntico na apresentação do conteúdo: não tenha medo de ser autêntico e mostrar sua personalidade nos vídeos. Isso ajudará a construir uma conexão mais forte com seu público e tornará seus vídeos mais memoráveis.

A promoção dos vídeos é uma etapa importante: depois de criar seus vídeos, é importante promovê-los para garantir que sejam vistos pelo maior número possível de pessoas.

Investir na produção de vídeos de alta qualidade, aliado a uma abordagem estratégica e consistente na criação e distribuição de conteúdo em vídeo, pode ser a chave para impulsionar as vendas, atrair clientes e estabelecer uma posição de liderança no mercado.

Portanto, é fundamental que os corretores imobiliários reconheçam o potencial dos vídeos e incorporem essa ferramenta em suas estratégias de marketing. Ao fazê-lo, estarão melhor posicionados para enfrentar os desafios do mercado atual e alcançar o sucesso a longo prazo.

Terra, 24/jul

terça-feira, 23 de julho de 2024

Sala Comercial na Barra da Tijuca - R$ 380.000,00 - R$ 1.300,00



Setor da construção pressiona governo a reduzir empréstimos com recursos do FGTS para imóveis usados

Setor defende que fundo deve ser utilizado para impulsionar novos empreendimentos, com o objetivo de gerar empregos.

O setor da construção civil está pressionando o governo a reduzir os subsídios e a oferta de crédito para a compra de imóveis usados na linha atrelada aos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Segundo dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), cerca de 50% das unidades financiadas pelo programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) são hoje imóveis usados. Já na linha Pró-cotista, voltada à classe média, 70% das unidades são usadas.

O setor defende que o porcentual do MCMV seja reduzido para 10%, com o argumento de que os números atuais estão acima do padrão histórico e afetam o critério da “retroalimentação” do FGTS – ou seja, que os empregos gerados na construção levem a novas contribuições ao fundo, repondo os recursos disponíveis para novos empréstimos.

Já no caso do Pró-cotista, a indústria avalia que o patamar poderia ser superior a 10%, mas ainda assim menor do que o atual. O tema deverá ser objeto de discussão do Conselho Curador do FGTS, que se reunirá no próximo dia 26.

O comitê é tripartite, composto por representantes dos empregadores, dos trabalhadores e do governo e deliberará sobre os subsídios concedidos aos imóveis usados, uma espécie de desconto oferecido à população atendida pelo Minha Casa Minha Vida.

Atualmente, o desconto nos imóveis usados representa 50% do oferecido a imóveis novos. A indústria da construção sugere baixar esse desconto para 30% do oferecido aos novos.

No caso dos empréstimos no segmento Pró-cotista, que atende à classe média, a pressão é para que a Caixa dê preferência a operações com imóveis novos. A Caixa é a operadora oficial do governo no uso do FGTS para a habitação.

‘Esteira’

A vice-presidente de Habitação da Caixa, Inês Magalhães, defende a política atual do banco e afirma que a compra de imóveis usados funciona como uma espécie de “esteira”, que estimula a construção de novos empreendimentos, sobretudo no segmento Pró-cotista.

“O setor da construção civil é contra o subsídio para imóvel usado. A justificativa é de que o usado não gera emprego. A nossa ponderação é que não é bem assim, porque geralmente as pessoas vendem o usado para comprar o novo”, afirma Magalhães em entrevista ao Estadão.

“E, outra, você tem municípios em que a indústria da construção não chega, principalmente os menores. Então, se você não dá financiamento ao usado, você fica sem nenhuma oferta, porque não tem o novo.”

A discussão ocorre neste momento em razão do aumento da demanda por crédito habitacional e a volta do governo a este ramo de atuação. Sob a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, a União não fez lançamentos do Minha Casa Minha Vida. Neste ano, o governo Lula apresentou um edital para o lançamento de 116 mil unidades. Pretende lançar, ainda, versões do programa para atender a entidades que atuam em movimentos pró-moradia (MCMV Entidades) e em cidades menores (MCMV Rural).

“Óbvio que em certas regiões do País não há oferta de tantos imóveis novos, mas é preciso dosar o que está indo para o financiamento dos usados”, afirma Renato Correia, presidente da CBIC.

Para ele, com a redução da captação de recursos da poupança, a Caixa tem recorrido mais ao FGTS para emprestar, ainda que para a compra de imóveis usados.

Correia reconhece os problemas da redução dos recursos oriundos da poupança, mas defende que o uso de valores do FGTS deve seguir o critério da retroalimentação – ou seja, deve prevalecer o estímulo a novos imóveis, que gerarão mais empregos. “O FGTS é para financiar a habitação, mas tem que ter a lógica da retroalimentação. Imóvel usado até gera emprego, mas não tanto quanto um novo”, diz.

O presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), Luiz França, reforça esse entendimento. “O Minha Casa Minha Vida gera de 2 a 3 milhões de empregos diretos e indiretos e mexe com 97 setores da economia. Enquanto o PIB do 4º trimestre não cresceu, foi zero, o PIB da construção cresceu 4%”, afirma.

Além da justificativa econômica, França alega que há uma vertente social para a redução dos subsídios aos imóveis usados. “Quando se constrói casas novas, há a certeza de que serão moradias adequadas. Nas usadas, não há essa certeza. Ou seja, é uma medida em favor da boa moradia à baixa renda”, diz.

Estadão, 23/jul

segunda-feira, 22 de julho de 2024

Sala Comercial no Recreio dos Bandeirantes - R$ 3.000,00



O que explica a explosão de imóveis de luxo em São Paulo?

Estudo realizado pela gestora de fundos imobiliários Brio aponta que esses empreendimentos também são mais resistentes a um ambiente de altas taxas de juros.

Qualquer um que passa pelas regiões mais nobres de São Paulo vê obras a todo vapor. Diferentemente da época pré-pandemia, em que a oferta abundante era de micro-apartamentos, agora as plantas têm espaços enormes, com múltiplas vagas de garagem e toda a pompa de um condomínio de luxo.

Os cubículos de 27,5 m², próximos a estações de metrô e também caros, dão lugar a apartamentos de milhões, com 180m², 300m² e até 500m². São três, quatro suítes no meio de bairros com o metro quadrado já caríssimo, muito acima da média, como é o caso do Itaim Bibi. Na região da Avenida 9 de Julho, por exemplo, próximo ao Jardim Europa e suas suntuosas mansões, os comércios locais vêm dando lugar a mais e mais prédios residenciais.

"Existem muitos desses condomínios que já têm fila de espera mesmo antes de colocar o primeiro tijolo. Há aqueles que nem terão lançamento porque todas as unidades já estão vendidas. A procura é muito grande", afirma Maurício Muniz, chefe de aquisições da Brio Investimentos.

No caso do endereço usado como exemplo, Muniz explica porque a disputa anda tão acirrada na região. O Jardim Europa é um bairro tombado, portanto, quem comprar os apartamentos em frente a ele terá para sempre uma vista livre e bonita. A localização também é estratégica, próxima à Avenida Faria Lima e centros frequentados pela alta renda, como restaurantes renomados e lojas de grife.

Ao contrário de outras gestoras de fundos imobiliários, que focam em lajes, shoppings, salas comerciais e escritórios, a Brio se volta para o mercado residencial, mais especificamente o de alto padrão. De acordo com o executivo, o mercado residencial tem se mostrado mais promissor em relação a ciclos mais curtos de três a seis anos.

Ele argumenta que o segmento traz melhores retornos no ganho de capital, enquanto os comerciais são mais direcionados a pagamento de dividendo/aluguéis, mas demoram mais a ter uma valorização significativa para gerar ganhos com a venda do ativo. Segundo Muniz, os ciclos para as unidades comerciais são mais longos. O metro quadrado demora mais tempo para se valorizar.

"Teses de desenvolvimento residencial têm tido um resultado bem bacana e nossos investidores continuam renovando os votos", diz.

Um estudo da Brio criou uma espécie de índice comparativo, a partir da base de dados de transferência de imóveis da Prefeitura de São Paulo e de indicadores como inflação oficial (IPCA) e a taxa básica de juros (Selic).

Os dados mostram que unidades com preços acima de R$ 3 milhões nos bairros mais caros costumam se valorizar mais que a média dos imóveis padrão na cidade de São Paulo.

Outro ponto destacado pela Brio é que o mercado de imóveis residenciais de alto padrão oscila menos em ambientes de juros altos. Mesmo com oscilações na Selic, o ritmo de venda é mais estável nos imóveis de luxo. O gráfico abaixo também mostra que a demanda ultrapassa a oferta nesse segmento

O setor imobiliário costuma sofrer em momentos de aperto monetário, porque os custos e dívidas aumentam em período de altas taxas.

Além disso, as vendas tendem a enfraquecer quando os juros estão altos demais e acabam deixando muitos possíveis compradores de fora, simplesmente por não conseguirem arcar com um financiamento tão caro. Os gestores destacam que empreendimentos de alto padrão têm uma demanda em constante renovação, portanto os preços são mantidos em crescimento contínuo.

Para Michele Costa, chefe de Relações com Investidores da Brio Investimentos, a escolha dos ativos considera o potencial de valorização de cada região. A partir da concentração de renda dos bairros, é desenhada uma estratégia para os fundos imobiliários residenciais de luxo, sempre em busca de regiões aspiracionais, com demanda maior que a oferta.

"O mapa da cidade de São Paulo tem concentração de renda na Zona Oeste, Zona sul e regiões mais centrais no raio do parque do Ibirapuera. Por mais que ocorram ciclos de altas e baixas, causando um desequilíbrio temporário, é muito improvável que esses bairros deem problema", afirma.

Valor Investe, 22/jul

sexta-feira, 19 de julho de 2024

Apartamento 1 Quarto na Barra da Tijuca - R$ 750.000,00 - R$ 2.000,00



Marca, entorno e experiência são novo marketing de imóveis


A queda de 5% nos gastos com anúncios em 2023 mostra desaceleração frente à redução de 29% em 2022, segundo a Kantar Ibope.

Os investimentos do setor imobiliário em marketing nos últimos três anos refletem o movimento desse mercado, que sofreu uma retração com a pandemia e agora está em rota de aquecimento. Segundo dados da Kantar Ibope Media, em 2021, os gastos do setor em publicidade somaram R$ 985 milhões. No ano seguinte, esse valor caiu 29% e em 2023, a retração foi de apenas 5%, o que é visto como um início da retomada que tende a ser confirmada neste ano.

As vendas de imóveis novos cresceram 32,6% no ano passado. Foram negociados 163.108 imóveis, o maior volume dos últimos 10 anos, quando teve início a série histórica da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias, elaborado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O valor das vendas aumentou 34,7%, para R$ 47,9 bilhões.

“Com a atual tendência de queda da taxa de juros, é esperado um aumento nas vendas em 2024, tornando a compra de imóveis para investimento ainda mais atrativa”, diz Luiz França, presidente da Abrainc. Na sua avaliação, com a taxa de juros abaixo de dois dígitos, “a classe média deve voltar com mais força”.

O setor imobiliário foi um dos mais impactados pela pandemia de covid-19, que trouxe mudanças profundas na forma como as pessoas usam e investem em imóveis. Se por um lado há aqueles que foram morar no interior, outros passaram a buscar mais proximidade com a estação do metrô, com a escola dos filhos.

Para Thomaz Assumpção, CEO da Urban Systems, consultoria de inteligência de mercado para o setor imobiliário, o comprador passou a levar muito mais em conta o entorno e se este se adequa à sua vida. Mas, segundo ele, o marketing do setor continua dando mais peso ao produto do que ao contexto no qual ele se insere. “Tem escola, hospital, supermercado perto? Essa lógica urbana é a que importa atualmente”, diz Assumpção.

O executivo cita como exemplo o conceito da “cidade de 15 minutos”, criado pelo urbanista franco-colombiano e professor na Universidade de Sorbonne, Carlos Moreno, no qual as cidades devem ser projetadas ou remodeladas para que, na distância de uma caminhada de 15 minutos, as pessoas possam viver, trabalhar, estudar, fazer compras. O conceito não é novo, mas ressurgiu com força após a pandemia. “A percepção de valor ficou mais importante que o preço”, explica Assumpção.

É nesse cenário que novas formas de atrair a atenção do consumidor, de conversar e até oferecer experiências estão surgindo no terreno do marketing voltado ao setor imobiliário.

Ainda há pessoas distribuindo folhetos nas esquinas ou empunhando bandeiras para anunciar prédios em construção. E a televisão continua sendo um canal importante para o setor. Mas o conteúdo de algumas campanhas vem mudando - em vez de anunciar somente o nome do empreendimento, reforça-se a marca da construtora.

A Patriani, construtora de médio e alto padrão que atua principalmente em um raio de 100 km de São Paulo, é um exemplo. Anuncia diariamente na TV, no rádio, e o slogan “Não é studio, é apartamento”, repetido desde o início do ano, já é atrelado ao nome da empresa. “Nos últimos três anos, temos investido R$ 40 milhões por ano em propaganda e marketing, o que significa 4% do faturamento anual da empresa”, afirma Valter Patriani, fundador e presidente da empresa. “Nosso foco principal é na exposição da marca”, diz.

A Patriani é uma construtora jovem. Foi fundada há 11 anos pelo empresário que veio do setor de turismo. Patriani foi executivo-chefe da rede de agências de turismo CVC, onde começou a trabalhar em 1978. “Sou do mundo do entretenimento e essa é a marca da Patriani. Como consumidor, sempre achei os estandes de venda de imóveis muito sérios, um espaço para uma conversa financeira e não emocional. Eu não vendia viagem desse jeito e decidi que não iria vender assim os meus apartamentos”, conta ele.

Os estandes da Patriani têm espaço gourmet, com churrasqueira, chopeira e fogão a lenha. A construtora entrega um ponto de recarga para carro elétrico por apartamento, com medição individual, e oferece, por meio de um simulador, um “test drive” da vista que o cliente terá a partir da varanda de seu imóvel.

A aprovação do novo Plano Diretor de São Paulo, no ano passado, é apontado como fator positivo para o setor imobiliário, já que permite um adensamento maior nas proximidades dos eixos de transportes da cidade. Abre espaço para que as quitinetes apertadas possam ser substituídas por unidades com mais de um quarto. Em 2023, a modalidade estúdio representou 30% dos lançamentos, o que significou um crescimento de 13% sobre 2022, segundo a plataforma GeoBrain.

Atento a essa movimentação, Patriani lançou, no início do ano, a campanha para anunciar seus imóveis compactos, com um quarto, varanda e lavabo. “O mercado de estúdios já saturou em São Paulo, por isso nossa estratégia de comunicação foi a diferenciação”, diz o presidente da Patriani, lembrando o bordão “Não é studio, é apartamento”.

Fernand Alphen, CEO da agência de publicidade Fbiz, que ao longo de sua carreira trabalhou para grandes clientes do setor imobiliário, diz que a relação entre o setor e o mercado publicitário sempre foi desafiadora pois trata-se de um mercado de varejo no qual até a construção de marca pode ganhar contornos diferentes.

Uma das características desse mercado é a demanda pela construção de marca de cada empreendimento a ser vendido. Ou seja, é uma construção de marca com tempo determinado de vida já que termina quando todas as unidades forem vendidas”, diz ele. As incorporadoras, em geral, preferiam fazer campanhas dando destaque ao imóvel e não à marca da empresa. Alphen nota, porém, que isso está mudando, em especial quando são construtoras mais novas. “São empresas cujos empreendimentos têm um valor de marca intangível, emocional e que, de certa forma, definem a pessoa que irá comprar um de seus imóveis”, diz Alphen.

Otávio Zarvos, sócio e fundador da incorporadora Idea!Zarvos, que há quase 20 anos mudou a arquitetura da Zona Oeste de São Paulo, ao contratar um time de arquitetos renomados para assinar seus prédios residenciais, apostou nessa estratégia como posicionamento de marketing. “Optei por construir a marca através dos meus produtos, no caso, os prédios residenciais, apostou nessa estratégia como posicionamento de marketing. “Optei por construir a marca através dos meus produtos, no caso, os prédios da Idea!Zarvos”, afirma ele.

A empresa já entregou 42 prédios, tem 12 empreendimentos em obra e 13 em desenvolvimento - a maioria nos bairros da Vila Madalena, Pinheiros, Perdizes e Vila Ipojuca.

“Nós usamos a verba de marketing na construção da Galeria Idea!Zarvos, um espaço de 4 mil metros quadrados na região nobre do Jardim Europa que custou R$ 12 milhões”, afirma Zarvos. A ideia da galeria, que exibe todos os apartamentos que estão à venda da construtora, surgiu durante a pandemia quando as visitas aos apartamentos decorados foram substituídas pelos tours virtuais. Quando os consumidores voltaram ao mundo presencial, frequentando lojas, restaurantes, a empresa decidiu que, além de concentrar ali todos os apartamentos que estão à venda atualmente, iria dedicar o espaço da galeria também para eventos de arte, cultura e arquitetura.

A figura do influenciador também está sendo usado no marketing do setor. O QuintoAndar, plataforma de aluguel, compra e venda de imóveis, está investindo atualmente em uma campanha com a influenciadora Malu Borges, que acaba de comprar uma nova casa. Ela criou a “Favoritos da Malu”, uma lista com imóveis escolhidos por ela e que estão prontos para serem negociados no QuintoAndar, informou Gustavo de Lacerda, diretor de estratégia criativa da plataforma.

Valor, 19/jul

quinta-feira, 18 de julho de 2024

Cobertura Duplex na Barra da Tijuca - R$ 2.300.000,00



Imóveis mais baratos: Empiricus e Lerry Granville lançam 15ª edição de projeto que fez 57 milionários

Após diversos cases de sucesso, plano traz meta ousada: buscar R$ 500 mil em 18 meses.

Há alguns anos, Lerry Granville deu entrada num imóvel de R$ 29 mil com apenas R$ 1.452,50 por meio de um modelo ainda pouco utilizado no mercado imobiliário.

Após 9 meses, vendeu a mesma propriedade por R$ 78.500 e embolsou um lucro considerável — ainda mais porque investiu bem pouco.

Depois disso, ele não parou nunca mais: já são centenas de imóveis negociados, gerando renda por meio de aluguéis, lucro com a venda ou até mesmo servindo para fins de moradia e entretenimento de Granville.

Agora, o especialista se une mais uma vez à Empiricus Research para lançar um programa exclusivo sobre a compra de imóveis com desconto.

A trilha chega à sua 15ª edição já tendo formado ao menos 57 milionários e com uma promessa ousada: dar os subsídios para que qualquer brasileiro possa alcançar R$ 500 mil com imóveis em 18 meses. Compromisso que foi registrado em cartório.

O enriquecimento de Granville e o próprio treinamento só existem por conta de uma distorção no mercado imobiliário brasileiro.

Essa distorção permite que compradores encontrem casas, apartamentos, terrenos, prédios e galpões em ótimo estado de conservação por um valor muito abaixo do que seria negociado em condições normais.

São propriedades que grandes bancos querem vender (rápido) porque precisam de caixa e liquidez. Em cenários comuns, o desconto parte de 50% e, em situações extremas, pode chegar a 80%.

Bem, mas por que os bancos precisam “desovar” esse tipo de imóvel, entregando a propriedade por um valor praticamente simbólico?

Como você deve saber, comprar um imóvel é uma realidade distante para boa parte dos brasileiros. Entre os que conseguem, a maioria precisa recorrer a financiamentos de décadas e muitas vezes com juros acima do que conseguem pagar.

Muitos acabam perdendo o imóvel para o banco. Este, por sua parte, toma prejuízo e fica com uma propriedade que não lhe é muito útil.

Em busca de liquidez (caixa na empresa), os bancos fazem algo raro: oferecem imóveis de altíssima qualidade e por um preço ridiculamente baixo.

A boa notícia é que poucas pessoas conhecem essa oportunidade e os grandes descontos envolvidos, então as negociações não são tão disputadas.

Existe um motivo “escondido” para você não conhecer essa lista de imóveis com descontos de 50% a 80% na média: os bancos se encontram num paradoxo.

 Por um lado, querem liquidar os imóveis para obter fluxo de caixa;
 
Por outro, querem seguir financiando imóveis.

Para agradar a gregos e troianos, os bancos fazem ambos os negócios… mas só anunciam aquele que é mais lucrativo (o financiamento) e oferecem imóveis com desconto “na surdina”.

Lerry Granville comenta que foi ameaçado e perdeu “amigos” quando começou a anunciar esses descontos e oportunidades — algumas pessoas ficaram com medo do mercado encolher e se tornar mais competitivo, encerrando a “mamata” atual. Mas ele discorda.

Segundo seus cálculos, esse subnicho imobiliário é tão grande que não poderia ficar saturado mesmo que bilionários americanos (como Warren Buffett e Bill Gates) entrassem.

E o perito é a prova viva disso: ele era um servente de pedreiro com dívidas.

De lá para cá, comprou e vendeu mais de 190 imóveis com pouco dinheiro e alcançou o tão almejado status de milionário.

Lerry ainda revela que tentou transformar 10 alunos em “milionários com imóveis” e o plano não saiu como planejado: em vez de 10, ele ajudou a formar 57 milionários.

Agora, numa nova parceria com a maior casa de análise do país, a Empiricus, o empresário gaúcho pretende encontrar novos interessados em economizar e lucrar dezenas de milhares de reais nesse mercado sólido e simples.

Se você quer aprender com Lerry Granville gratuitamente, considere tocar no botão abaixo e se cadastrar ainda hoje. Quando chegar a hora, você receberá acesso ao plano com prioridade.

Empiricus, 18/jul

quarta-feira, 17 de julho de 2024

Sala Comercial na Glória - R$ 127.000,00



Mercado imobiliário: por que investir em imóveis é uma excelente opção?

Descubra os motivos que fazem o mercado imobiliário ser a melhor opção de investimento.

Investir em imóveis tem sido uma escolha popular entre os investidores por décadas. Desde a estabilidade financeira até os benefícios fiscais, há uma série de razões pelas quais investir em propriedades imobiliárias é uma excelente opção.

Por ser uma escolha sólida de investimento, o mercado imobiliário se destaca e continua em alta.

Confira a seguir os principais motivos que fazem dos imóveis as melhores opções de investimento:

Estabilidade financeira e crescimento do patrimônio

Um dos principais motivos pelos quais investir em imóveis é atraente é a estabilidade financeira que eles oferecem. Os imóveis, historicamente, têm mostrado uma tendência de crescimento constante no valor ao longo do tempo.

Enquanto outros investimentos podem ser voláteis e sujeitos a flutuações do mercado, o valor das propriedades imobiliárias tende a aumentar gradualmente, proporcionando aos investidores um crescimento constante do patrimônio.

Além disso, os imóveis oferecem a vantagem adicional de gerar fluxo de caixa passivo por meio do aluguel.

Essa combinação de valorização do patrimônio e fluxo de caixa estável faz dos imóveis uma opção de investimento altamente desejável.

Benefícios fiscais

Investir em imóveis também oferece uma série de benefícios fiscais que podem ajudar a aumentar seus retornos financeiros.

Por exemplo, os investidores podem deduzir despesas relacionadas à propriedade, como manutenção e reparos, reduzindo assim sua carga tributária.

Além disso, os investidores em imóveis podem se beneficiar de depreciação, um benefício fiscal que permite deduzir o custo da propriedade ao longo do tempo.

Segurança contra inflação

Investir em imóveis também pode ser uma segurança eficaz contra a inflação. Enquanto a inflação pode corroer o valor de muitos investimentos, como dinheiro em conta poupança ou títulos de renda fixa, os imóveis têm uma tendência a se valorizar em períodos de inflação.

Isso ocorre porque os preços dos imóveis e dos aluguéis tendem a aumentar à medida que os custos de construção e manutenção aumentam com a inflação.

Como resultado, os investidores em imóveis podem ver o valor de suas propriedades e o fluxo de caixa associado aumentar para acompanhar ou superar a inflação.

Diversificação do portfólio

Outra razão pela qual investir em imóveis é uma excelente opção é a diversificação do portfólio que eles proporcionam. Diversificar os investimentos é fundamental para mitigar o risco financeiro, e o mercado imobiliário oferece uma maneira eficaz de alcançar essa diversificação.

Ao adicionar propriedades imobiliárias ao seu portfólio de investimentos, você está diversificando seu risco em diferentes classes de ativos. Isso significa que, mesmo que haja flutuações no mercado de ações ou em outras aplicações, seus investimentos em imóveis podem continuar a fornecer retornos estáveis e consistentes.

Proteção contra crises econômicas

Investir em imóveis oferece uma proteção adicional contra crises econômicas. Em momentos de instabilidade, como recessões, os preços das ações podem cair drasticamente, levando a perdas significativas para os investidores.

No entanto, os imóveis tendem a ser menos voláteis durante esses períodos e muitas vezes mantêm seu valor ou experimentam quedas menos acentuadas.

Investir em imóveis oferece uma série de benefícios atraentes que o tornam uma excelente opção para investidores de todos os tipos. Desde a estabilidade financeira e crescimento do patrimônio até os benefícios fiscais e a diversificação do portfólio, os imóveis continuam a ser uma escolha sólida para aqueles que buscam construir riqueza e segurança financeira a longo prazo.

Dentre as opções de investimentos imobiliários, é possível encontrar a SCP (Sociedade em Conta de Participação), que nada mais é que uma forma específica de sociedade empresarial temporária onde duas ou mais pessoas se unem para uma atividade econômica, contribuindo com o capital necessário para viabilizar um empreendimento.

Gazeta do Povo, 17/jul

terça-feira, 16 de julho de 2024

Cobertura 4 Suítes na Barra da Tijuca - R$ 6.180.000,00



Inteligência artificial já é realidade no mercado de imóveis

À medida que a tecnologia continua a evoluir, as soluções baseadas em IA estão redefinindo a experiência do usuário e otimizando os processos na compra e venda de imóveis.

O mercado imobiliário está passando por uma transformação profunda graças à Inteligência Artificial (IA). Uma pesquisa realizada pela ABRAINC (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias) e produzida pela Brain Inteligência Estratégica revelou que 19% das empresas do setor de imóveis já utilizaram alguma ferramenta de IA. A incorporação dessa tecnologia trouxe consigo uma série de inovações que estão mudando a forma como as pessoas compram, vendem e investem em imóveis.

Um dos principais avanços proporcionados pela IA no mercado imobiliário é a capacidade de análise de dados. As plataformas de IA agora podem coletar e processar uma vasta quantidade de informações sobre o mercado, incluindo preços históricos, tendências de bairros, taxas de juros e muito mais. Isso permite que compradores e vendedores tomem decisões mais informadas. Por exemplo, os compradores podem identificar áreas com potencial de valorização, enquanto os vendedores podem precificar seus imóveis de forma mais precisa.

Plataformas de busca inteligente utilizam algoritmos para entender as preferências dos compradores e apresentar opções que se encaixam em suas necessidades. Além disso, a IA também está presente no atendimento ao cliente no mercado imobiliário. Chatbots alimentados por IA podem responder a perguntas comuns dos clientes em tempo real, 24 horas por dia, 7 dias por semana.

As visitas virtuais também têm passado por mudanças. Nelas, os compradores podem explorar um imóvel como se estivessem pessoalmente no local, tudo sem sair de casa. "Isso economiza tempo tanto para compradores quanto para vendedores, já que somente os que têm um grande interesse no imóvel marcam uma visita presencial. A realidade virtual também é uma opção de ferramenta para corretores, pois permite que eles mostrem imóveis a clientes de todo o mundo", afirma Pedro Júnior, CEO e fundador da imobiliária i9vale, especializada em imóveis de luxo dentro e fora do Brasil, que criou uma plataforma própria que utiliza a IA e automatiza o processo de compra e venda.

Avaliações de crédito e segurança dos dados contam com IA

As avaliações de crédito também têm incorporado a utilização de Inteligência Artificial. Com a análise de dados de crédito, histórico financeiro e outras informações, os compradores podem receber aprovações em um período mais curto.

Pedro ainda informa que a inteligência artificial está sendo usada para melhorar a segurança das transações e prevenir fraudes, onde, por meio da análise de dados, a IA pode detectar padrões suspeitos em transações, alertando os envolvidos sobre possíveis riscos.

Além disso, a crescente importância da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no cenário jurídico e regulatório também está contribuindo para o fortalecimento da segurança no mercado imobiliário. A LGPD estabelece diretrizes rigorosas para a coleta, processamento e armazenamento de informações pessoais, garantindo que os dados dos clientes sejam tratados com o devido respeito à privacidade e segurança.

A IA pode ser implementada como uma solução para garantir a privacidade de dados. Um exemplo prático é a utilização de criptografia para proteger informações dos compradores e vendedores, destaca Pedro.

Um novo conceito no mercado imobiliário

"A Inteligência Artificial está redefinindo o mercado imobiliário, tornando-o mais eficiente, seguro e acessível", afirma Pedro Júnior. O especialista no ramo imobiliário e CEO da i9vale ressalta que, devido a capacidade de análise de dados, personalização de recomendações e aprimoramento do atendimento ao cliente, a IA está oferecendo benefícios significativos tanto para compradores quanto para vendedores, sinalizando que é evidente que a revolução da IA no mercado imobiliário está apenas começando, e podemos esperar que as inovações continuem a moldar esse setor nos próximos anos.

No entanto, Pedro complementa: "é importante notar que, embora a IA traga muitos benefícios, a presença humana e o conhecimento especializado ainda desempenham um papel fundamental no mercado imobiliário". Corretores e agentes imobiliários trazem experiência, compreensão do mercado local e habilidades de negociação que complementam as capacidades da IA.

Terra, 16/jul

segunda-feira, 15 de julho de 2024

Casa 5 Suítes no Cosme Velho - R$ 4.900.000,00



Startup que gerencia apartamentos para Airbnb cresce 100% ao ano desde 2020 e fatura R$ 21 milhões

Engenheiro largou multinacional para investir na empresa que reforma, constrói e administra imóveis para aluguel de curta temporada.

A startup Seazone, de Florianópolis (SC), tem crescido cerca de 100% ao ano desde 2020 e conquistado espaço em diferentes Estados do País. A empresa gerencia imóveis voltados para estadias de curta duração, reformando os apartamentos e os tornando atrativos para anúncios on-line em plataformas como Airbnb. Em 2022, o faturamento foi de R$ 21 milhões e a empresa prevê continuar crescendo ao investir em mercados onde a procura para estadias de curta duração é mais alta.

A ideia da empresa surgiu por conta dos problemas que o engenheiro Fernando Pereira, fundador da Seazone, tinha ao gerenciar o próprio imóvel alugado. Ele trabalhava para a multinacional suíça Glencore, na extração de petróleo no Chade, país no centro da África, voltando para o Brasil uma vez a cada dois meses. Ele começou a alugar seu apartamento pelo Airbnb enquanto não o utilizava, e o retorno financeiro foi bom.

Fernando Pereira, engenheiro que trabalhou por anos na multinacional de commodities Glencore, fundou a Seazone, uma startup que constrói e gerencia imóveis para locação de curta temporada em plataformas como Airbnb. A empresa baseia suas decisões em análises de dados de demanda de locação, construindo empreendimentos bem localizados, próximos a serviços essenciais.

Porém, gerenciar o imóvel à distância não era fácil. Era preciso dedicar tempo para a troca de mensagem com os hóspedes e a contratação de pessoas para fazer a limpeza após cada estadia. Foi então que Pereira teve a ideia de criar uma empresa para cuidar da gestão desse tipo de imóvel. Em 2019, fundou a Seazone junto com um amigo, operando inicialmente na região norte de Florianópolis, especialmente em Jurerê.

Desde 2020, a empresa aposta na expansão por meio de microfranqueados, que cumprem o papel de gerentes regionais da companhia, criando relacionamento com imobiliárias, prospectando clientes e fazendo o gerenciamento da equipe de camareiras e lavanderias locais.

Estadão, 15/jul

sexta-feira, 12 de julho de 2024

Cobertura Comercial na Barra da Tijuca - R$ 1.500,00



Geração Z chega ao mercado imobiliário

Entre os jovens de 21 a 26 anos, 37% buscam um imóvel para chamar de seu, segundo pesquisa.

Os jovens da geração Z, aqueles nascidos entre 1995 e 2010, são nativos digitais e têm fama de ser desprendidos. Mas a realização do sonho da casa própria é um desejo que está em alta entre eles. Não por acaso, as construtoras vêm observando de perto o perfil desse público e já adaptam seus empreendimentos para atender às exigências dele.

Uma pesquisa da Brain Inteligência Estratégica, realizada no final do ano passado, confirmou a chegada da geração Z ao mercado imobiliário quando comparou as intenções de compra de um imóvel entre diferentes faixas etárias.

O grupo com idades de 21 a 26 anos destacou-se: 37% deles afirmaram que buscam uma casa para chamar de sua. As principais razões para isso são: parar de pagar aluguel, sair da casa dos pais ou casamento. Nas gerações X (nascidos entre 1965 e 1980) e Y (de 1981 a 1995), os índices ficaram em 30% e 32%, respectivamente.

Analista de UX Sênior do Núcleo Digital da Riva Incorporadora, Adriana Nascimento diz que a geração Z gira em torno de duas palavras-chave: sustentabilidade e tecnologia. De olho nesse público, a empresa vem priorizando iniciativas mais sustentáveis nos lançamentos, como preservação de áreas verdes, coleta seletiva de lixo e economia de água. A metragem das unidades também segue uma tendência observada entre os jovens.

— Eles buscam imóveis em empreendimentos de médio padrão. Para atendê-los, a empresa oferece unidades mais compactas e estúdios, porque são as plantas preferidas por quem está saindo da casa dos pais — afirma.

Além do foco nos investidores, que priorizam as unidades menores para locação, há a oferta de itens de lazer e facilidades nos empreendimentos para proporcionar ambientes com qualidade de vida, conforto e tecnologia.

— Os mais jovens são muito exigentes e críticos nesse sentido e querem equilibrar a carreira com a qualidade de vida. O desafio está em agradar a esse público e oferecer um preço acessível — diz Adriana.

Cerca de 20% do público que compra unidades nos empreendimentos da Living e Vivaz é formado por pessoas de até 30 anos, um dado considerado surpreendente pelo coordenador de Incorporação das empresas, Vitor Ximenes, uma vez que, em geral, esses jovens não têm renda suficiente para comprar um imóvel ou não priorizam gastar dinheiro com esse tipo de aquisição.

— Eles estão abraçando essa ideia agora. É uma geração imediatista, que quer ganhar dinheiro rapidamente e conquistar coisas na mesma velocidade. Isso pode explicar a urgência de sair da casa dos pais e buscar um imóvel — avalia Ximenes.

A empresa projeta os empreendimentos para receber os jovens. No Living, em Cachambi, haverá quadra de areia para a prática de futevôlei, beach tennis e outros esportes comuns em praias, e academia para atender à preocupação dessa geração com a aparência e a saúde.

Na opinião da coordenadora de Produto Novolar, Carolina Redoan, os jovens da geração Z valorizam liberdade, conveniência, sustentabilidade, experiência e segurança — e demandam imóveis em áreas bem localizadas e próximos a transporte público e serviços essenciais e com lazer no condomínio, já que a maioria não tem carro. Para eles, ter conexão de internet em alta velocidade é prioridade.

— Observamos um interesse forte por parte deles em soluções sustentáveis, como energia solar, captação de água da chuva e materiais de construção ecofriendly. É um público que lê rótulos, valoriza experiências e busca um lugar além do básico para morar. A apreciação de espaços comuns bem projetados e equipados, como áreas de lazer, academias e espaços de coworking, está entre as principais demandas dessa geração — enumera.

Mudanças nas preferências são um desafio

As construtoras enfrentam desafios para atender às demandas dos jovens da geração Z, já que esse público se caracteriza por mudanças rápidas de preferências e comportamentos. Para especialistas do mercado imobiliário, é preciso estar sempre atualizado com as tendências do momento, o que exige um olhar mais atento na hora de projetar um empreendimento.

— Tudo muda o tempo todo e de forma muito rápida, e isso nos obriga a estar sempre atentos às novidades. Além disso, os jovens de hoje valorizam experiências compartilhadas e conexões significativas. Por isso, os projetos que ofereçam espaços comuns bem projetados e atividades que promovam a interação entre os moradores são mais atraentes para eles — ressalta a coordenadora de Produto Novolar, Carolina Redoan.

O coordenador de Incorporação Living e Vivaz lembra que os projetos têm um tempo de maturação longo, que começa com a compra do terreno e vai até a entrega das chaves aos futuros moradores, o que leva, em média, de cinco a seis anos. Nesse período, muitas coisas podem mudar em termos de gostos, modismos e demandas.

— Muitas vezes, precisamos nos antecipar às tendências, de modo que o projeto continue atrativo para esse público depois do tempo de construção, principalmente no que diz respeito às áreas comuns — destaca Vitor Ximenes.

Extra, 12/jul