quinta-feira, 12 de setembro de 2024

Casa 4 Quartos na Barra da Tijuca - R$ 2.000.000,00



Construção cresce 3,5% no 2º trimestre de 2024, superando expectativas econômicas

Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor de construção no Brasil cresceu 3,5% no segundo trimestre de 2024. Esse crescimento se destaca em comparação com o avanço geral de 1,4% da economia brasileira no mesmo período, que superou as expectativas dos analistas, que projetavam um aumento de 0,9%.

Após uma performance estagnada nos primeiros meses do ano, o setor da construção se destacou entre os setores econômicos, impulsionada pela resiliência do mercado de trabalho, as novas condições do Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV) e uma leve redução na taxa de juros. Esses fatores, aliados a um mercado imobiliário dinâmico e ao crescimento do número de empregos no setor, são cruciais para entender o bom desempenho observado.

Detalhamento do Crescimento Setorial

No primeiro semestre de 2024, a construção apresentou um crescimento de 3,3% em comparação ao mesmo período do ano anterior, superando a alta de 2,9% observada na economia como um todo. A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) revisou suas previsões para o PIB do setor, elevando a projeção de crescimento para 3,0%, frente à estimativa inicial de 2,3%.

O aumento do dinamismo no mercado de trabalho foi evidenciado pela criação de 200.182 novas vagas com carteira assinada entre janeiro e julho de 2024, um incremento de 2,86% em relação ao ano anterior. Destacam-se as áreas de Construção de Edifícios, que gerou 40,32% dos novos empregos, e os Serviços Especializados para a Construção, que contribuíram com 34,12%. Em contraste, as Obras de Infraestrutura enfrentaram uma queda de 21,28% na criação de vagas, possivelmente devido ao encerramento de algumas obras e ao impacto do período eleitoral.

Mercado Imobiliário e Programa Minha Casa, Minha Vida

O mercado imobiliário também apresentou sinais positivos, com lançamentos de imóveis novos crescendo 5,7% e vendas aumentando 15,2% no primeiro semestre de 2024. O estoque de imóveis disponíveis para venda caiu 11,5%, refletindo a forte demanda e a maior eficiência nas vendas.

Particularmente relevante é o desempenho do Programa Minha Casa, Minha Vida, que viu um crescimento de 65,9% nos lançamentos e 37,4% nas vendas de unidades. O aumento no número de unidades financiadas pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) também foi expressivo, com um crescimento de 41,09% em comparação ao ano anterior.

Desafios e Perspectivas Futuras

Apesar dos resultados positivos, a construção ainda enfrenta desafios. O setor permanece 14,98% abaixo do pico histórico de crescimento observado no primeiro trimestre de 2014. Preocupações como a reforma tributária, a sustentabilidade do FGTS, a escassez de mão de obra qualificada, e o custo elevado da construção são questões que podem impactar o futuro do setor. Além disso, a instabilidade internacional e a situação fiscal do país continuam sendo fatores a serem monitorados de perto.

O Índice de Confiança do Empresário da Construção permanece elevado, sinalizando otimismo em relação ao nível de atividade, novos empreendimentos e geração de empregos. Com a continuação das boas condições econômicas e a execução de obras importantes, como as de reconstrução no Rio Grande do Sul, o setor pode manter seu crescimento e contribuir significativamente para a economia brasileira nos próximos meses.

As informações foram obtidas através do Novo CAGED, Ministério do Trabalho, Canal FGTS-CAIXA, Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Acebip) e Banco Central do Brasil.

Agência CBIC, 12/set

quarta-feira, 11 de setembro de 2024

Apartamento 2 Quartos, 1 Suíte na Barra da Tijuca - R$ 895.000,00

 


Imóveis no Rio de Janeiro estão mais baratos em 2024, mostra o FipeZAP

Os imóveis na cidade do Rio de Janeiro ficaram mais baratos em 2024 em termos reais, ou seja, descontando a inflação. É o que mostra o Índice FipeZAP de Venda Residencial, desenvolvido pela Fipe e ZAP, plataforma de imóveis do grupo OLX, para investigar tópicos relacionados ao mercado imobiliário.

Segundo o levantamento, a variação de preços na capital fluminense acumula alta de 2,02% no ano (janeiro a agosto), inferior à inflação medida pelo IPCA-15 de agosto, que acumulava alta de 3,02% no ano. Em termos reais, isso representa uma redução de 1% nos preços no período.

Se considerados os últimos 12 meses (agosto de 2023 até agosto de 2024), o Rio de Janeiro anotou uma aceleração inferior à alta do IPCA-15 no mesmo período: 2,62% contra 4,35%, resultando em uma queda real de 1,73% nos preços.

O Índice FipeZAP de Venda Residencial geral acumula uma valorização de 5,13% em 2024, resultado que se manteve acima da variação dos preços da economia, segundo o IGP-M/FGV (+2,00%), assim como da inflação ao consumidor, considerando o último IPCA-15.

Bairros mais caros

Considerando o preço de venda dos imóveis, o Leblon continua sendo o bairro mais caro do Rio de Janeiro, com o metro quadrado saindo a R$ 23.652 em média — o que significa que pode haver imóveis com metro quadrado avaliado acima ou abaixo deste valor. O Leblon registrou o segundo maior aumento nos últimos 12 meses, de 5,4%.

Na sequência aparecem: Ipanema, com preço médio de venda de R$ 21.981/m² e alta de 5,6%, a maior do ranking; Lagoa, R$ 16.729/m² e alta de 2%; Barra da Tijuca, R$ 13.045/m² e aumento de 5,4%; e Botafogo, R$ 12.356/m² e queda de 0,8% nos preços — a única redução entre os 10 bairros mais caros.

InfoMoney, 11/set

terça-feira, 10 de setembro de 2024

Casa 4 Suítes na Barra da Tijuca - R$ 6.500.000,00



Lançamentos e imóveis residenciais crescem no 2º trimestre

O mercado imobiliário brasileiro registrou aumento nos lançamentos e vendas de imóveis residenciais no segundo trimestre de 2024, impulsionado pelo programa Minha Casa Minha Vida; CEO do Meu Imóvel comenta expectativas para o setor.

O mercado imobiliário brasileiro segue em trajetória de crescimento, com aumento nos lançamentos e vendas de imóveis residenciais no segundo trimestre de 2024, segundo pesquisa divulgada pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). O destaque fica para o programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), que desempenhou papel fundamental nesse cenário positivo.

Os lançamentos no segundo trimestre somaram 83.930 unidades, alta de 7% em relação ao mesmo período de 2023, enquanto as vendas chegaram a 93.743 unidades, expansão de 17,9%. No acumulado do primeiro semestre, os lançamentos totalizaram 149.487 unidades (+5,7%) e as vendas 180.162 unidades (+15,2%).

Minha Casa Minha Vida impulsiona o mercado

O Minha Casa, Minha Vida (MCMV) foi o grande motor do mercado, com lançamentos de 44.764 unidades no segundo trimestre, representando 53% do total e quase dobrando (+86,7%) em relação ao mesmo período de 2023. As vendas dentro do programa também cresceram, atingindo 39.332 unidades (+46%), correspondendo a 42% do total.

A pesquisa da CBIC ainda aponta que as expectativas dos empresários são otimistas, principalmente devido aos ajustes no MCMV e à recente destinação de R$ 22 bilhões do FGTS para o programa. A concessão de financiamento imobiliário em geral também se mantém forte, apesar dos juros ainda elevados.

Oportunidades e desafios no cenário atual

Rafael Machado, CEO do portal Meu Imóvel, comenta: "o aumento dos lançamentos e vendas demonstra a confiança dos consumidores e investidores no mercado imobiliário. Acreditamos que essa tendência positiva se manterá nos próximos meses, impulsionada pela estabilidade econômica e pelas condições favoráveis de financiamento, principalmente depois de iniciado o novo ciclo de cortes na SELIC."

O Globo, 10/set

segunda-feira, 9 de setembro de 2024

Casa 4 Quartos, 2 Suítes na Barra da Tijuca - R$ 3.600.000,00



A febre dos imóveis compactos: no Rio, meio bilhão em ‘estúdios’ no mesmo endereço

Construtora adapta projeto para atrair público com perfil investidor.

A mania dos apartamentos compactos — hoje chamados de “estúdios” — já faz com que incorporadoras e construtoras adaptem os projetos para satisfazer a demanda dos investidores por esse novo filão.

A Calper, por exemplo, decidiu que os “estúdios” serão 90% das unidades do Arte Design Residencial, que a construtora erguerá na chamada Barra Olímpica. O Valor Geral de Vendas (VGV) dos cerca de 1,4 mil apartamentos compactos somará R$ 495 milhões, dos R$ 550 milhões totais. O preço inicial será a partir de R$ 268 mil, e a gestão da locação para compradores-investidores será feita pela startup Lobie.

— A mudança no projeto é para corrigir uma distorção social que vem desde 1970. O ideal é que a cidade do Rio tenha 50 mil estúdios, sendo 25 mil na Zona Oeste e 25 mil no Centro e Zona Norte. Em São Paulo, desde 2013 foram lançados cerca de 145 mil compactos; no Rio, foram apenas 5,5 mil — diz Ricardo Ranauro, CEO da Calper.

A Barra da Tijuca, que registra uma das maiores expansões urbanísticas na cidade hoje, vinha ficando imune à tendência dos compactos — com exceção do novo projeto da Torre H, cujas obras estavam paradas há quatro décadas. Enquanto isso, regiões como Centro e Zona Sul “ganharam” quase 3,4 mil apartamentos do tipo desde a pandemia, segundo levantamento do Secovi-Rio (Sindicato da Habitação).

O Arte Design Residencial ficará dentro da Cidade Arte, bairro planejado que a Calper está construindo nas imediações do Shopping Metropolitano. O lançamento será feito em duas fases, com a primeira somando um VGV de R$ 275 milhões.

O Globo, 09/set

sexta-feira, 6 de setembro de 2024

Cobertura Duplex, 5 Suítes na Barra da Tijuca - R$ 4.000.000,00



Imóvel: Minha Casa Minha Vida e aluguel caro alavancam vendas

O mercado imobiliário vem passando por mudanças, estimulado pelas novas regras dos programas habitacionais do Governo Federal e, também, pelo aumento significativo no valor dos aluguéis. Segundo o relatório FineZAP Index, houve acréscimo de 9,49%, em média, nos preços das locações. Com isso, os benefícios oferecidos pelo programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) e as alternativas de financiamento voltaram a atrair os interessados em adquirir a casa própria.

O aumento do preço dos aluguéis já pode ser visto em algumas capitais. Cidades como Goiânia, Florianópolis e Salvador foram as que mais sentiram os impactos desse aumento, registrando altas de 19,55%, 18,6% e 15,26%, respectivamente. Esse cenário também é agravado pela regulamentação da reforma tributária, que introduziu novas regras, com uma tarifa diferenciada para o setor imobiliário.

Paulo Antonio Kucher, vice-presidente comercial da Lyx Participações e Empreendimentos, incorporadora que atende ao segmento MCMV, destaca que, historicamente, esse cenário costuma ser um fator decisivo para quem procura imóveis residenciais. “Para muitos brasileiros, o aumento nos preços dos aluguéis costuma ser o empurrão que faltava para considerar o financiamento da casa própria,” afirma.

Além disso, o vice-presidente aponta que, com o valor utilizado para pagar um aluguel, é possível financiar um imóvel que se será incorporado ao patrimônio familiar. “Investir em um imóvel não só oferece a segurança de ter uma casa própria, mas a sua valorização contribui diretamente para o aumento do patrimônio líquido”, salienta Kucher.

Atualmente, o Brasil conta com cerca de 7 milhões de contratos ativos de financiamento habitacional, que são impulsionados pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e pelo Sistema Financeiro Imobiliário (SFI). Em 2022, foram realizados mais de 1,2 milhão de novos financiamentos, totalizando aproximadamente R$ 263 bilhões. A Caixa Econômica Federal é responsável por cerca de 70% desses contratos.

Além disso, há um cenário mais otimista para a aquisição de imóveis, com a expectativa de que o aumento dos preços desacelere em 2024. De acordo com dados publicados pelo DataZap, os preços dos imóveis devem continuar a subir, embora de forma mais moderada em comparação com os anos anteriores. Espera-se um aumento médio de 4% a 6% ao longo do ano. As vendas também devem crescer, impulsionadas principalmente pela queda nas taxas de juros, que deve tornar os financiamentos imobiliários mais acessíveis e atrair tanto compradores locais quanto investidores estrangeiros.

Monitor Mercantil, 06/set

quinta-feira, 5 de setembro de 2024

Apartamento 3 Quartos, 1 Suíte na Barra da Tijuca - R$ 1.900.000,00



Municípios da Baixada são focos de novos projetos

Nova Iguaçu e Duque de Caxias são os que recebem mais lançamentos devido à renda da população.

Com uma população de quase quatro milhões de habitantes, a Baixada Fluminense tem sido foco de muitas construtoras para novos empreendimentos econômicos. Os projetos enquadrados no Minha Casa, Minha Vida (MCMV) caem como uma luva para o público das cidades que compõem a região — algumas delas chamam mais atenção e vêm recebendo um número maior de projetos, como Nova Iguaçu e Duque de Caxias, mas Nilópolis e Belford Roxo também começam a ganhar espaço.

A Construtora Fluminense chegou a Nilópolis com o Sorria, residencial de 96 unidades enquadradas no SBPE da Caixa. A aposta em empreendimentos do MCMV começou com o Alegria, com 79 unidades de dois quartos e varanda, dentro da faixa 2 do programa. Os dois tiveram bons desempenhos de vendas, segundo Renato Rabello, CEO da empresa, mas nada comparado ao do Harmonia, terceiro lançamento da construtora no município.

São 264 unidades (24 estúdios) distribuídas em duas torres, todas enquadradas no MCMV. Os 24 estúdios do Harmonia foram vendidos em apenas uma hora após o lançamento, em fevereiro deste ano, e todas as outras unidades de uma das torres, em 48 horas. Hoje, 85% dos apartamentos já têm donos. Os preços são a partir de R$ 235 mil.

— O Alegria e o Harmonia ficam na beira da linha férrea, e apenas 30% das unidades têm vagas de garagem. Mesmo assim, as vendas foram um sucesso devido à demanda reprimida na região. Havia anos que Nilópolis não recebia lançamentos na planta. O município tem boa rede de comércio, shopping centers e bons colégios. Muitos clientes são comerciantes ou trabalham em órgãos públicos, como a prefeitura, por exemplo — comenta Rabello.

A construtora quer continuar prospectando terrenos em Nilópolis, mas também quer investir em outras cidades da Baixada, como Mesquita, por causa do movimento de moradores de lá nos lançamentos em Nilópolis.

—Muitas pessoas de Mesquita acabaram migrando para Nilópolis, aproveitando a onda de lançamentos na cidade. Isso demonstra que há demanda lá. Vamos lançar um projeto no início de novembro, totalmente enquadrado no Minha Casa, Minha Vida.

A Direcional lançou o Conquista Parque Iguaçu, com 440 unidades incluídas na faixa 2 do programa MCMV, com valores a partir de R$ 198 mil. Mais de 300 unidades já foram vendidas. A empresa ainda pretende lançar mais projetos em Nova Iguaçu, onde analisa a compra de três terrenos.

— A velocidade de vendas é muito satisfatória no empreendimento que lançamos em Nova Iguaçu, o que nos anima a lançar novos projetos. Comercializamos, em média, 20 unidades por mês — conta Felipe Macedo, gerente Comercial da Direcional.

Segundo ele, o próximo passo é lançar outro empreendimento em Duque de Caxias. O Nova Caxias Fun, lançado em 2023, fica localizado em um terreno onde haverá mais dois condomínios. O projeto tem 420 unidades, com preços a partir de R$ 206 mil.

— Estamos prospectando outros municípios: já lançamos em Belford Roxo e estamos de olho em Nilópolis. Muita gente tem saído da Pavuna e de outros bairros limítrofes do Rio para condomínios mais bem estruturados na Baixada — comenta Macedo.

A Riviera também aposta em Duque de Caxias e deve lançar em breve um novo empreendimento na cidade, onde constrói o Central Park, bairro planejado que chega ao quarto condomínio lançado. São 480 unidades na faixa 2 do Minha Casa, Minha Vida.

— Pretendemos lançar um empreendimento no Centro de Caixas dentro da faixa 3. Todos os projetos na cidade vendem muito bem, estamos muito animados — comemora Vitor Sales, supervisor de Vendas da empresa.

Nova Iguaçu: melhor mercado para lançamentos

Projetos enquadrados no MCMV têm sucesso de vendas garantido no município

A Kadima Construções escolheu Nova Iguaçu para lançar seu primeiro empreendimento no mercado de incorporação: o Tall. A empresa recém-criada optou pela cidade que é a menina dos olhos da maioria das construtoras que aportam na Baixada Fluminense — e não por acaso.

Segundo o diretor Rodrigo Roiseman, a companhia bateu o martelo depois de um estudo de mercado que mostrou ser a cidade o melhor local da Baixada para projetos enquadrados na faixa 3 do Minha Casa, Minha Vida.

O lançamento do Tall está previsto para outubro deste ano. Localizado no Centro da cidade, terá uma torre de 20 andares e 160 unidades de dois quartos e varanda gourmet, incluindo quadro gardens no térreo. Os preços vão variar de R$ 250 mil a R$ 340 mil, e as obras devem começar em janeiro de 2025. A expectativa é entregar o projeto em 18 meses.

— Estamos em fase de estudos para lançamentos também em Duque de Caxias e Belford Roxo, mas ainda não temos nada fechado — diz Roiseman.

Depois de desembarcar na Baixada Fluminense em 2014, com o Primavera Belford Roxo, atraída pela região adensada e com pouca oferta, a Jeronimo da Veiga aportou em Nova Iguaçu, onde lançou empreendimentos para várias faixas de renda. Neste ano, colocou à venda 900 unidades do Conceito Califórnia.

Diretor Comercial da construtora, Maurício Corrêa adianta que a empresa vai lançar em breve outro empreendimento no município, com 320 apartamentos.

— Estamos trabalhando também com a possibilidade de fazer um lançamento em Mesquita, com cerca de 300 unidades e preço médio de R$ 320 mil.

Extra, 05/set

quarta-feira, 4 de setembro de 2024

Casa 4 Suítes na Barra da Tijuca - R$ 4.900.000,00


Prazo menor para resgate das LCI é positivo, mas vencimento deveria voltar a três meses, diz Abecip

O Conselho Monetário Nacional decidiu corrigir assimetria entre o prazo das Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e das Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), criadas no início do ano.

A Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) considerou positiva a decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) de reduzir o prazo de resgate das Letras de Crédito Imobiliário (LCI) de 12 meses para nove meses. No entanto, segundo a entidade, o ideal seria o prazo vigente até janeiro, de três meses, “para maximizar o potencial de captação em LCIs”.

Em nota, a Abecip aponta que o vencimento mais curto, como era antes, pode ajudar na captação a custos mais adequados aos tomadores de crédito imobiliário e “fazer frente às demandas crescentes desse mercado que está em franca expansão”.

Na quinta-feira (22), o CMN decidiu corrigir uma assimetria entre o prazo das LCIs e das Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) criadas no início do ano, quando começaram a valer novas regras para vários títulos incentivados.

Em nota, o Banco Central (BC) informou que a decisão considerou que as LCIs são papéis que têm relação semelhante de risco e retorno com as Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) e que deveriam ter o prazo equalizado. O CMN considerou que ”os investidores possuem preferência por liquidez e que os prazos diferenciados trariam condições desfavoráveis para as instituições com atuação voltada para o mercado imobiliário”.

Valor Econômico, 04/set

terça-feira, 3 de setembro de 2024

Cobertura Duplex na Barra da Tijuca - R$ 6.950.000,00


Mercado imobiliário expande lançamentos em 7% e vendas em 17,9%

Segundo pesquisa divulgada pela CBIC, o mercado imobiliário teve ampliação dos lançamentos e das vendas nos últimos meses; levantamento foi realizado em 221 cidades.

O mercado imobiliário teve ampliação dos lançamentos e das vendas nos últimos meses, como mostra a pesquisa divulgada nesta semana pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). O levantamento traz dados de comercialização de imóveis residenciais novos em 221 cidades, incluindo aí todas as capitais e regiões metropolitanas do País.

No segundo trimestre de 2024, os lançamentos foram de 83.930 unidades, o que representa uma expansão de 7% em relação ao mesmo período de 2023. As vendas chegaram a 93.743 unidades, expansão de 17,9%.

Com isso, o mercado imobiliário confirmou a trajetória de crescimento na primeira metade do ano. No primeiro semestre, os lançamentos chegaram a 149.487 unidades, subida de 5,7% em relação ao mesmo período do ano passado. As vendas no totalizaram 180.162 unidades, um crescimento de 15,2%.

Com mais vendas que lançamentos, os estoques de imóveis disponíveis para venda (na planta, em obras e recém-construídos) caíram 11,5% em um ano, indo a 274.303 unidades. Nesse ritmo de vendas, esse estoque seria totalmente consumido em nove meses, caso não houve novos lançamentos.

Minha Casa Minha ganhou participação de mercado

O levantamento da CBIC mostrou que o Minha Casa Minha Vida (MCMV) teve um papel determinante para embalar o crescimento do mercado imobiliário nacional, tendo respondido pela maioria dos novos projetos.

Desde o ano passado, o programa passou por uma série de ajustes, com redução de juros, aumento dos subsídios, ampliação do prazo de financiamento, corte de impostos para os empresários, entre outras medidas que trouxeram apelo aos negócios

Os lançamentos dentro do MCMV no segundo trimestre de 2024 somaram 44.764 unidades, quase dobrando (alta de 86,7%) em relação ao mesmo período de 2023. Dessa forma, responderam por 53% dos lançamentos totais do mercado, um ganho de participação relevante, considerando que estava em 31% um ano atrás.

Já as vendas do MCMV atingiram 39.332 unidades, um salto de 46,0% na mesma base de comparação anual. Elas responderam por 42% do total de vendas, ante 34% um ano antes.

A CBIC apontou que as expectativas dos empresários estão mais positivas para os lançamentos imobiliários, especialmente por conta dos ajustes no MCMV.

No começo do mês, o Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) destinou mais R$ 22 bilhões do orçamento anual do fundo para abastecer os financiamentos ao Minha Casa Minha Vida, o que dá mais tranquilidade para o desenvolvimento de novos projetos o setor, apontou a CBIC.

Além disso, a concessão de financiamento imobiliário em geral tem se mostrado forte, apesar do cenário de juros ainda altos. Por fim, há um crescimento acima do esperado para a economia brasileira, com geração de emprego e renda para a população, o que estimula os negócios no setor.

A Gazeta, 03/set

segunda-feira, 2 de setembro de 2024

Apartamento 2 Quartos, 1 Suíte no Recreio dos Bandeirantes - R$ 460.000,00



Filha de Vinicius de Moraes sonha em transformar casa histórica à venda na Gávea em centro cultural

O imóvel onde a irmã do cantor viveu está à venda por quase R$ 4 milhões e é protegido por legislação que impede sua demolição.

Após a repercussão da venda da casa na Rua das Acácias, na Gávea, onde, supostamente, Vinicius de Moraes teria passado parte de sua vida, a filha mais nova do poeta manifestou seu desejo de transformar o imóvel em um centro cultural em homenagem à vida artística do cantor. Avaliada em quase R$ 4 milhões, a casa em estilo chalé, construída na década de 1930 e com um terreno de 300 m², está localizada em um dos bairros mais nobres da Zona Sul do Rio.

Embora a região seja alvo de intensa especulação imobiliária, a residência histórica está protegida por legislação ambiental que impede sua demolição. Assim, surgem grandes possibilidades para a conversão do imóvel em um espaço comercial, como um bistrô, ateliê ou restaurante, seguindo a tendência observada em bairros vizinhos, como Botafogo, Humaitá e Leblon, onde imóveis tombados foram transformados em estabelecimentos charmosos.

Recentemente, surgiu a notícia de que Vinicius de Moraes nunca residiu no imóvel; na verdade, quem morava lá era sua irmã Laetitia, que morreu aos 102 anos e ainda vivia na casa. Segundo Maria de Moraes, filha do poeta e empresária, a ideia de transformar a casa da Gávea em um espaço cultural surgiu após sua visita à Casa do Rio Vermelho, em Salvador, onde o casal de escritores Jorge Amado e Zélia Gattai viveu. O espaço foi transformado pela Prefeitura da capital baiana em um memorial aberto à visitação.

No anúncio da venda, a casa é descrita como um imóvel de cinco quartos, com varanda, jardim frontal e um amplo terreno livre nos fundos, localizado próximo ao Shopping da Gávea.

Diário do Rio, 02/set

sexta-feira, 30 de agosto de 2024

Apartamento 3 Quartos, 1 Suíte no Recreio dos Bandeirantes - R$ 440.000,00



Mercado de ‘multifamily’ deve crescer 31% em um ano

Concentrada em São Paulo, locação institucional de apartamentos atrai investimento estrangeiro.

Pesquisa inédita da consultoria imobiliária SiiLA aponta que o mercado de locação residencial para renda, conhecido como “multifamily”, deve crescer 31,5% em número de unidades até agosto de 2025.

O setor já reúne 9,2 mil apartamentos no país, dos quais 30% entregues nos últimos 12 meses, e outras 2,9 mil unidades ficarão disponíveis dentro um ano. Há ainda outras 2,6 mil unidades em projeto.

O diferencial do multifamily para o mercado tradicional de locação de residências é que ele pertence a investidores institucionais, que compram prédios inteiros para alugar. Os aluguéis podem ir diretamente para a empresa que comprou o prédio, e que gere o empreendimento, ou para um fundo de investimento imobiliário (FII) especializado em renda urbana.

O mercado ainda é altamente concentrado no Estado de São Paulo, que tem 89% das unidades em operação. “São Paulo é o maior tubo de ensaio para qualquer tese, mas aprendemos que a demanda existe para qualquer cidade do Brasil”, afirma Giancarlo Nicastro, CEO da SiiLA.

A taxa de vacância do segmento multifamily ficou em 21,26% no segundo trimestre, seguindo a taxa de São Paulo, que foi de 21,4%. Outros Estados que também têm estoque relevante desse tipo de projeto, como Minas Gerais e Rio Grande do Sul, estão com 5,9% e 6% de vacância.

Para Nicastro, a média nacional é considerada alta. Uma vacância “interessante” para o mercado é abaixo de 12%. “Houve acúmulo de entregas e o mercado demora para absorver, mas a tendência é que diminua rapidamente”, diz.

Já faz alguns anos que os primeiros investimentos nesse setor começaram a aparecer, mas concorrer com um mercado difuso de locação, composto por pequenos proprietários e milhares de imobiliárias, não é simples.

Quem investe em multifamily mira no que acontece no mercado americano, onde o segmento é o maior dentro dos FIIs. Por aqui, lembra Nicastro, esse tipo de FII ainda não chega a 1% de participação.

Entre os maiores detentores de unidades multifamily estão negócios abastecidos por capital estrangeiro, como a canadense Brookfield. A empresa anunciou nesta semana a compra de cinco prédios da incorporadora Planta Inc, que reforma prédios antigos e os converte para locação. Tem também um contrato para comprar prédios da Luggo, empresa do grupo MRV&Co especializada em construir ativos para multifamily.

A Brookfield tem 1,8 mil unidades em operação e outras 3,2 mil já dentro do portfólio, em desenvolvimento, conta André Lucarelli, vice-presidente sênior de investimentos em real estate.

Outra empresa do setor, a Vila 11 tem o fundo americano Evergreen como parceiro. Há ainda a marca Ayra, cujos projetos têm recursos de um fundo do Canada Pension Plan Investment Board (CPPIB) e gerenciamento da americana Greystar.

Entre os players nacionais com mais peso está a JFL Living, empresa de Jorge Felipe Lemann, e a incorporadora Vitacon, que tem uma empresa-irmã, a Housi, para gerenciar unidades para locação.

A taxa de juros alta inibe o desenvolvimento nacional desse tipo de ativo, porque é mais desafiador bater a rentabilidade da renda fixa. No aluguel residencial tradicional, a taxa média de rentabilidade está em 5,96% ao ano, segundo o índice FipeZap de julho. Negócios abastecidos por capital estrangeiro lidam melhor com essa perspectiva, e entram com “paciência” para aguardar uma virada dos juros.

Para Nicastro, os investidores brasileiros estão esperando ter mais certeza sobre a taxa de retorno desse tipo de ativo antes de aumentar investimentos na área.

“Temos convicção de que vai pegar aqui, não é uma aposta”, afirma Lucarelli.

O multifamily é mais caro do que um aluguel tradicional. O valor médio do metro quadrado para locação, segundo a pesquisa da SiiLA, é de R$ 169,03 — um imóvel de 50 metros quadrados custaria R$ 8.450 ao mês. Como comparação, o índice FipeZap de julho encontrou um valor médio de R$ 55,96 o metro quadrado para a locação em São Paulo, que reúne a maior parte do portfólio de multifamily.

Os ativos encontrados pela SiiLA são 29% de classe A, 37% de B e 34% de C. Segundo Nicastro, o maior potencial de crescimento no setor está nas classes B e C, cujos aluguéis ficam em torno de R$ 75 a R$ 150 por metro quadrado

Lucarelli afirma que a Brookfield tem conseguido subir seus aluguéis acima do previsto e cobrar até 30% mais do que um aluguel comum em unidade similar.

As unidades da empresa em operação hoje são principalmente voltadas para a classe B, com aluguel de R$ 2 mil a R$ 3 mil, mas a Brookfield já comprou prédios para a classe A.

“Vamos focar em alguns bairros de São Paulo, talvez tenhamos algo no Rio ou outra capital, mas o foco é classe B”, afirma o executivo. É onde enxergam maior ganho de escala.

Para convencer o locatário a gastar mais, os ativos multifamily costumam dispensar fiadores, ter contratos mais flexíveis do que os 30 meses de um aluguel típico e possuir uma gestão “profissional” do prédio, com oferta de serviços de manutenção, por exemplo.

As áreas comuns também são caprichadas. Segundo a pesquisa da SiiLA, 65% dos ativos têm piscina e 96% possuem lavanderia compartilhada. Cozinhas compartilhadas estão presentes em 42% dos prédios, 92% têm sala de coworking e em 87% é possível alugar uma bicicleta.

Os imóveis também são locados mobiliados ou semimobiliados, ao menos com armários, geladeira e fogão. “Pega muito casais que se divorciaram e famílias em formação”, afirma Nicastro, por evitar um gasto inicial com móveis e eletrodomésticos.

Unidades pequenas são mais comuns. De acordo com a pesquisa, 37% têm menos de 30 metros quadrados e 47% têm entre 30 e 50 metros quadrados. O tamanho reduzido evita um custo final alto demais. “Se vou pagar R$ 10 mil de aluguel, pago uma parcela de financiamento, a cabeça ainda acaba sendo essa”, diz Nicastro.

Valor Econômico, 30/ago

quinta-feira, 29 de agosto de 2024

Cobertura Duplex, 3 Quartos, 1 Suíte na Barra da Tijuca - R$ 3.500,00


Com recorde de vendas, setor de imóveis relata escassez de mão de obra qualificada

As vendas de imóveis novos cresceram 15,2% no primeiro semestre deste ano em comparação ao mesmo período do ano passado, com 180.162 unidades vendidas. No acumulado dos últimos 12 meses (de julho de 2023 a junho de 2024) foram 353.949 novas unidades vendidas.

Os motivos apontados pelos agentes do setor são o efeito benéfico da combinação de inflação controlada; redução da taxa de juros (sete cortes consecutivos até junho), aumento na geração de novos empregos e disponibilidade de recursos tanto do FGTS quanto da caderneta da poupança para aplicação em moradia.

Na linha de frente, as vagas de emprego na construção civil também aumentaram, e algumas construtoras já indicam problemas de contração de mão de obra. No primeiro semestre deste ano, o setor criou 180.779 novos postos de trabalho com carteira assinada, segundo dados do Ministério do Trabalho. A construção de prédios corresponde a mais de 40% deste número.

No ano passado, eram 2,66 milhões de trabalhadores formais e a expectativa é que supere os três milhões até o final de 2024. Será o melhor resultado nos últimos dez anos, já que última vez que o setor teve esse número foi em setembro de 2014 .

Sylvio Pinheiro, diretor da G+P Soluções, hub de negócios voltados para a construção civil, analisa que o mercado da construção civil no Brasil está vivendo um paradoxo: de um lado, temos um crescimento impressionante das empresas do setor, do outro, uma escassez de mão de obra qualificada.

– A falta de profissionais já está causando atrasos ou maiores prazos para a entrega de projetos e, consequentemente, aumentando os custos indiretos. Isso impacta fortemente no custo de construção, tornando-a muito mais onerosa do que deveria ser - relata.

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) está fazendo estudos para identificar e confirmar este déficit de mão de obra. A pesquisa Sondagem Indústria da Construção, feita pela CNI, realizada em julho deste ano, mostra que a falta ou alto custo de trabalhador não qualificado foi assinalada por 24,7% dos industriais e ficou em segunda posição no ranking de principais problemas enfrentados pelo segmento. Em comparação ao primeiro trimestre, a dificuldade aumentou 9,9 pontos percentuais. Só fica atrás da preocupação com a carga tributária.

– Quem é entrante no setor, quem é novato, precisa passar por uma qualificação. O setor passou ao longo desses anos por uma transformação nos critérios de produção, nos procedimentos de execução de serviços, nas questões de segurança de trabalho, com muito treinamento, com muita metodologia, então há essa necessidade de trabalhadores mais qualificados - destacou Marcelo Azevedo, gerente de análise econômica da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Marcelo do Nascimento, sócio da Elvas Empreendimentos, construtora responsável pela obra do Niemeyer 360º, projeto da Capital 1 na Barra da Tijuca, relata que tem percebido uma crescente falta de qualificação em profissões como pedreiro, gesseiro e pintor, especialmente agora que o empreendimento está na fase de acabamento.

– A mão de obra que trabalhou comigo há uns 10 anos, por exemplo, já não está mais na construção civil. Muitos desses profissionais migraram para outras áreas e não demonstram interesse em retornar ao setor. Além disso, há uma preocupante escassez de mão de obra especializada, como líderes de canteiros, encarregados e mestres de obra. Os profissionais que ainda estão no mercado, em sua maioria, têm uma boa formação, mas muitos já se aposentaram - explica.

Já Ricardo Affonseca, CEO da Aros, destaca que as questões mais latentes hoje são a falta de mão de obra e o envelhecimento, porque os mais jovens não querem mais trabalhar na construção civil.

Paulo Fabbriani, vice-presidente e conselheiro da B.Fabbriani Incorporadora, considera que é uma situação muito ruim que já está refletindo nos preços dos novos lançamentos de imóveis, especialmente no Rio de Janeiro, em São Paulo e no litoral norte de Santa Catarina, mercados mais acelerados em imóveis na planta nos últimos anos.

– Temos então um cenário de aceleração de custos, com escassez de mão de obra e um crescimento menor da produção de insumos típicos da construção e tudo isso com capacidade limitada de compra. Isso é uma situação muito limitante para o setor - comenta.

Para contornar a dificuldade, o setor já está investindo em novas tecnologias, com a automação de processos, o uso de BIM (Building Information Modeling) e drones para inspeção e mapeamento estão se tornando comuns, explica Pinheiro.

– Além disso, empresas e entidades de classe estão lançando programas de treinamento e qualificação para atrair e preparar novos talentos já sabendo operar as mais modernas tecnologias de construção.

O Globo, 29/ago

quarta-feira, 28 de agosto de 2024

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Decorados dão um toque de realidade ao futuro imóvel


Design, mobiliário e funcionalidade dos apartamentos em estandes de vendas ajudam a seduzir os compradores.

São tantas as variáveis que o comprador tem que considerar antes de optar por um ou outro imóvel, que visualizar como ele ficará depois de mobiliado pode ser uma tarefa difícil. Não por acaso, as incorporadoras investem esforços extras na decoração dos apartamentos nos estandes de vendas. O cuidado com os detalhes e a sofisticação dos projetos são, de fato, uma prévia do resultado final.

A tecnologia tem papel fundamental nesse processo ao possibilitar um passeio virtual pelos ambientes do futuro imóvel — mas ter design assinado por arquitetos badalados e mobiliário de grife, além de combinar cenário 3D com locações físicas, é um apelo fundamental para fazer “cair o queixo” do comprador.

No Elos, um dos residenciais do bairro planejado Ilha Pura, na Barra da Tijuca, o BTG Pactual lançou mão de um decorado inteligente: um assistente virtual permite ao futuro morador acender as luzes ou controlar a temperatura do imóvel, antes mesmo de colocar o pé lá dentro. A “cereja do bolo” é a localização do decorado, que dispensou o estande de vendas e aportou no próprio prédio. O escolhido foi um apartamento de três quartos (duas suítes) com 115 metros quadrados.

— É uma experiência muito diferente de um decorado de estande, porque a pessoa visualiza o espaço onde vai morar em todos os aspectos: sol da manhã ou da tarde, vista, ventilação... Esse toque de realidade possibilita que o futuro morador vivencie o estilo de vida que terá no residencial — ressalta a gerente de Incorporação, Talitha de Abreu Ribeiro.

À parte a condição especial do Elos, que levou o decorado para uma unidade já construída, as incorporadoras que vendem imóveis na planta precisam ter criatividade para guiar a ambientação adequada. A Tegra Incorporadora seguiu esse caminho em seu novo residencial, o Gaea Home Resort, também na Barra da Tijuca, que terá seis edifícios de seis andares em um terreno de 25 mil metros quadrados.

No estande, os clientes podem optar por visitar um apartamento de três suítes, com 125 metros quadrados, ou um de quatro suítes, com 170 metros quadrados. Os dois decorados são assinados pelos escritórios Escala e Carlos Rossi.

— As unidades têm sala e cozinha integradas, piso nivelado, varanda exclusiva e closet nas suítes master. Dos decorados, é possível ter visão de todo o terreno do Gaea — conta o gerente geral de Novos Negócios da Tegra no Rio de Janeiro, Felipe Shalders.

Pegar o cliente pela emoção é a chave do sucesso de um decorado, na opinião da gerente de Marketing da Canopus, Renata Tavares. A incorporadora prepara seu primeiro lançamento na Zona Sul da cidade, o Arq Life Design Botafogo, e projeta seus decorados para criar ambientes que atendam às necessidades funcionais do futuro morador e ainda façam eco com seus desejos e aspirações.

— Para o público de alto padrão, mostramos as possibilidades de adaptação e customização do apartamento. Essa abordagem garante que cada cliente veja o decorado como um reflexo de suas necessidades e seu estilo de vida, aumentando a conexão emocional e a percepção de valor do imóvel — explica ela.

A mineira Patrimar soube explorar bem o jeito carioca de ser nos decorados de seus residenciais na Barra da Tijuca. O Oceana Golf, o Atlântico Golf e o Icon Golf Residence contam com dois decorados cada um, assinados por arquitetos renomados.

— Os decorados tentam reproduzir o estilo de vida de quem vai morar no apartamento. Exploramos os diferenciais do projeto e as potencialidades de mudanças e adaptações, de acordo com o perfil de cada cliente e em associação com a cultura local — conta a gerente de Produtos da Patrimar, Juliana Lembi.

O Globo, 28/ago