sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

Apartamento 3 Quartos, 1 Suíte em Jacarepaguá - R$ 850.000,00 - R$ 3.000,00



Haddad anuncia Rita Serrano na presidência da Caixa e Tarciana Medeiros na do Banco do Brasil

Medeiros será a primeira mulher a dirigir o BB e é funcionária do banco desde 2000. Serrano trabalha na Caixa desde 1989.

O futuro ministro da Fazenda do governo Lula, Fernando Haddad, anunciou nesta sexta-feira (30) que Rita Serrano será a nova presidente da Caixa Econômica Federal e Tarciana Medeiros será a nova presidente do Banco do Brasil.

Tarciana Medeiros está no Banco do Brasil desde 2000 e é gerente executiva desde 2019. Será a primeira mulher a presidir o banco público desde que a instituição foi fundada.

Maria Rita Serrano é funcionária da Caixa desde 1989, onde exerceu diversas funções. Ela presidiu o sindicato dos Bancários do ABC Paulista entre 2006 e 2012. Desde 2014 é conselheira eleita pelos empregados no Conselho de Administração da Caixa e, no recente período, passou a coordenar o comitê nacional em defesa das empresas públicas.

O anúncio foi feito por Haddad após reunião em Brasília.

"Elas conversaram muito com o presidente [Lula], conversaram muito comigo, estão absolutamente alinhadas com o plano do governo do presidente Lula, sabem dos desafios que estão colocados em relação ao sistema de crédito aqui no Brasil. É uma agenda muito desafiadora", disse Haddad a jornalistas.

"Obviamente, como são bancos ligados ao Ministério da Fazenda, vamos estar trabalhando conjuntamente. A equipe da Fazenda está 100% à disposição das equipes que vão ser formadas pelas duas presidentas para que a gente coloque o mais rapidamente possível à disposição da população aquilo que foi compromisso de campanha, sobretudo no que diz respeito ao crédito", completou o futuro ministro da Fazenda.

Na quinta-feira (29), Lula afirmou que a presidência dos dois bancos públicos seriam ocupadas por mulheres em seu terceiro mandato.

Mais tarde na mesma quinta, Haddad disse que os nomes seriam anunciados na manhã desta sexta-feira. Mas, posteriormente, a assessoria do ministro afirmou que não estava previsto o anúncio.

Pedro Henrique Gomes, G1, 30/dez

Apartamento 1 Suíte na Barra da Tijuca - R$ 1.000.000,00 - R$ 7.000,00



Ibovespa tem queda no último pregão de 2022, mas termina o ano com alta de 4,69%

Nesta quinta-feira, o principal índice da bolsa brasileira recuou 0,46%, a 109.735 pontos.

O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, encerrou 2022 com alta de 4,69%, apesar de recuar no último pregão do ano. O resultado deixou o índice próximo dos 110 mil pontos.

Nesta quinta-feira (29), o Ibovespa caiu 0,46%, a 109.735 pontos, influenciado pela queda de 2,27% nas ações da Petrobras.

Na quarta, o Ibovespa subiu 1,53%, a 110.237 pontos. Com o resultado de hoje, acumulou alta de 0,03% na semana. No mês de dezembro, no entanto, registrou queda de 2,45%.

O último pregão do ano foi marcado pelo anúncio da lista completa de 37 ministros que vão compor o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pelos discursos do presidente eleito.

No cenário externo, os investidores seguiram acompanhando o processo de reabertura econômica da China. Há, no entanto, temor em relação aos surtos de Covid-19 no país, que têm paralisado atividades no curto prazo.

Histórico

O Ibovespa atingiu a máxima do ano em 1º de abril, aos 121.570 pontos. A mínima foi em 14 de julho, quando chegou à marca dos 96.121 pontos.

Em 2022, o índice recuperou parte do tombo registrado em 2021, quando recuou 11,93% e encerrou o ano a 104.822 pontos. Apesar da alta, o resultado deste ano ficou distante do registrado em 2020, quando teve ganho de 2,92% e encerrou a 119.017 pontos.

Levantamento feito pelo TradeMap indica que a alta na taxa de juros, a Selic – atualmente na casa dos 13,75% ao ano – impactou diretamente na rentabilidade do Ibovespa em 2022, já que muitos investidores migraram recursos para ativos de renda fixa.

Um exemplo é a famosa caderneta de poupança, modalidade preferida pelos brasileiros, que atingiu um retorno nominal de 7,9% no acumulado de 2022 – patamar mais alto desde 2016.

O que influenciou no resultado de 2022?

O ano foi marcado pelas eleições presidenciais no Brasil e pela Guerra na Ucrânia no cenário internacional.

A invasão de Kiev pelos russos, que teve início em fevereiro, gerou uma série de impactos na economia mundial – com destaque para o agravamento da inflação – e mexeu com os ânimos dos investidores.

Gustavo Harada, chefe da mesa de renda variável da Blackbird Investimentos, destaca os impactos do aperto monetário nos mercados internacionais, em especial nos Estados Unidos, na tentativa de conter a alta dos preços.

Em março deste ano, o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) aumentou as taxas de juros do país pela primeira vez desde dezembro de 2018. A tentativa de frear a inflação fez o Fed chegar ao fim do ano com uma taxa de juros no intervalo de 4,25% a 4,5% ao ano – crédito mais caro desde 2007.

Os impactos são diretos na bolsa brasileira. Isso porque investidores tendem a tirar recursos de países em desenvolvimento e aplicá-los aos países mais ricos, considerados mais seguros – caso dos EUA, a maior economia do mundo.

Harada também ressalta os impactos dos casos de Covid-19 na China em 2022.

"Com as restrições e reduções nos investimentos pelos chineses, nosso mercado também sofreu, principalmente o setor das siderúrgicas e empresas ligadas ao minério de ferro", diz. "No fim do ano, com a reabertura, teve uma leve recuperação, e a expectativa é positiva."

No cenário doméstico, após a eleição de Lula, os investidores passaram a repercutir a lista dos 37 futuros ministros para a Esplanada dos Ministérios, consolidada nesta quinta-feira.

Os anúncios foram concluídos com a indicação dos 16 nomes que ainda faltavam. Os novos ministros tomam posse no próximo domingo (1º) em cerimônia no Palácio do Planalto, logo após Lula tomar posse como presidente em ato no Congresso Nacional.

No último dia de pregão, também estavam no radar dos investidores as decisões da futura equipe econômica do governo, com destaque para as discussões sobre a prorrogação da desoneração dos impostos federais sobre os combustíveis.

Fernando Haddad, futuro ministro da Fazenda, pediu na terça-feira que o atual governo não prorrogue a desoneração. Ele também sinalizou que o novo governo terá maior preocupação fiscal, o que teve impacto positivo sobre ativos na véspera.

Além disso, a Fundação Getulio Vargas divulgou pela manhã o resultado do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de dezembro, que ficou em 0,45%. Com isso, a "inflação do aluguel" fechou 2022 com alta de 5,45% - abaixo do IPCA-15, que fechou o ano em 5,90%.

G1, 29/dez

quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

Casa 3 Quartos, 1 Suíte na Barra da Tijuca - R$ 2.750.000,00



Os supermercados para pobres que fazem sucesso na rica Suécia

Empresa inovadora aposta em evitar desperdício de alimentos vendendo produtos a até um terço do preço original.

Com a inflação mais alta das últimas quatro décadas, a Suécia - um dos países mais ricos do mundo - também sente na própria carne os efeitos do aumento global do custo de vida.

Com uma histórica escalada anual de 11,5% em novembro, os preços dos alimentos e da energia trouxeram dificuldades para uma parte dos 10,4 milhões de habitantes do país nórdico - e o futuro não parece muito alentador.

"A economia e os lares suecos sofrerão pressão nos próximos anos", afirmou a ministra das Finanças, Elisabeth Svantesson, pouco antes do Natal. O governo advertiu que, em 2023, a Suécia entrará em uma recessão mais profunda e duradoura do que o anteriormente estimado.

Com os recordes de preços nas tarifas de eletricidade, dificuldades para conseguir alimentos a preços razoáveis e grandes aumentos no pagamento das hipotecas, muitos lares suecos estão enfrentando uma situação à qual não estavam acostumados.

'Maior necessidade de apoio'

As dificuldades foram comprovadas por Johan Rindevall, chefe da rede de supermercados sociais Matmissionen, na capital sueca, Estocolmo. Ao longo de 2022, ele observou como o número de clientes duplicou.

"Observamos maior necessidade de apoio entre as pessoas que conhecemos através da nossa organização", afirmou Rindevall à BBC News Mundo, o serviço em espanhol da BBC.

Para afiliar-se e ter acesso a descontos de preços, as pessoas precisam ter baixo nível de renda em relação ao restante da população do país. E o empreendedor social conta que o número de clientes entrando em contato para pedir ajuda aumentou, mesmo entre os que têm renda maior que o estabelecido pelo sistema de filiação.

Um país desenvolvido como a Suécia não define a pobreza pelos padrões adotados em outras partes do mundo. Pelas estimativas do Banco Mundial, por exemplo, o país praticamente não tem pobres.

A Suécia utiliza a definição de "risco de pobreza" da União Europeia. Deste ponto de vista, uma pessoa enfrenta situação de risco quando vive com menos de 60% da renda média do país.

Segundo números recentes do Escritório Central de Estatísticas, cerca de 15% da população sueca encontram-se atualmente nessa situação de risco. Vinte anos atrás, eram apenas 9,6%.

Rindevall adverte que não são pessoas que passem fome, mas sim pessoas com nível de vida "significativamente mais baixo que os demais".

"Nós temos famílias que não têm a opção de reduzir despesas. Elas não têm economias a que recorrer, o que os obriga a reduzir os gastos de subsistência", afirma ele. E, muitas vezes, elas deixam de comprar alimentos nutritivos para manter o orçamento em equilíbrio.

Não jogar comida no lixo

Considerada uma empresa social, um dos principais objetivos da Matmissionen é reduzir o desperdício de alimentos.

Para isso, ela vende produtos doados por empresas alimentícias. Esses alimentos, de outra forma, seriam descartados. E, assim, os clientes, muitos deles aposentados, desempregados ou novos imigrantes, pagam um terço do preço original de cada produto.

Além de ter oito lojas abertas em diversas cidades, atendendo 25 mil membros, a organização fornece alimentos para 25 abrigos.

A maior demanda pelos seus serviços em 2022, segundo Rindevall, está relacionada à abertura de novas lojas, ao crescimento do número de refugiados vindos da Ucrânia e, sem dúvida, ao aumento incontrolável da inflação.

BBC, 28/dez

terça-feira, 27 de dezembro de 2022

Casa 3 Suítes em Jacarepaguá - R$ 3.000.000,00



Dívida pública sobe em novembro e atinge R$ 5,87 trilhões, diz Tesouro Nacional

Em outubro, o endividamento estava em R$ 5,78 trilhões. Dívida pública federal é a contraída pelo Tesouro Nacional para financiar o déficit orçamentário do governo federal.

A dívida pública brasileira cresceu 1,6% em novembro deste ano e atingiu R$ 5,87 trilhões, informou nesta terça-feira (27) a Secretaria do Tesouro Nacional. Em outubro, o endividamento estava em R$ 5,78 trilhões.

A dívida pública federal é a contraída pelo Tesouro Nacional para financiar o déficit orçamentário do governo federal, ou seja, pagar as despesas do governo acima da arrecadação com impostos e contribuições.

Segundo o Tesouro Nacional, o aumento de R$ 92,56 bilhões do estoque da dívida em novembro em relação a outubro aconteceu devido:

- À emissão líquida (emissão superando os resgates) de R$ 41,25 bilhões em títulos da dívida do governo federal;

- À apropriação positiva de juros, no valor de R$ 51,31 bilhões.

Ainda na avaliação do Tesouro, o cenário externo foi positivo em novembro, com a expectativa de uma política monetária americana menos contracionista (juros não tão altos), após dados de inflação abaixo do esperado.

Por outro lado, no Brasil, o cenário foi marcado por "elevada volatilidade e elevação do nível da curva de juros futuros (investidores cobrando juros mais altos)", refletindo preocupações do mercado com incertezas fiscais para 2023.

Detalhes

Ainda de acordo com os dados do Tesouro Nacional, o custo médio da dívida pública federal acumulado em 12 meses subiu de 10,04% ao ano, registrado em outubro, para 10,16% ao ano, em novembro.

Em média, a dívida pública federal tem prazo de vencimento de 3,98 anos, ou seja, se o governo não rolasse a dívida, esse seria o prazo para quitá-la.

Em relação à dívida interna, que corresponde quase a totalidade da dívida pública, as instituições financeiras seguem sendo os principais detentores dos títulos, com 28,7% de participação, seguidos por fundos de investimento (24,8%) e fundos de previdência (22,5%).

Jéssica Sant'Ana, G1, 27/dez

segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

Sala Comercial na Barra da Tijuca - R$ 3.690.000,00 - R$ 20.000,00

 


Preço médio da gasolina cai pela quinta vez seguida nos postos, diz ANP

Preço do etanol e do diesel também tiveram queda, aponta levantamento.

O preço médio do litro da gasolina vendido nos postos do país voltou a cair na semana passada, pela quinta semana seguida, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Apesar de muito sensíveis, os demais combustíveis também tiveram queda.

O preço médio do litro recuou de R$ 4,94 para R$ 4,93 na semana de 18 a 24 de dezembro, uma queda de 0,2%. De acordo com a ANP, o valor máximo do combustível encontrado nos postos foi de R$ 7,00.

O litro do etanol hidratado caiu de R$ 3,82 para R$ 3,81 – um recuo de 0,2%. O valor mais alto encontrado pela agência nesta semana foi de R$ 6,54.

Já o preço médio do diesel passou de R$ 6,36 para R$ 6,28 o litro, um recuo de 1,2%. O valor mais alto encontrado nesta semana foi de R$ 7,80.

Contexto

A poucos dias do fim do ano, os combustíveis seguiram cursos diferentes na trajetória de valores por litro ao longo de 2022. O etanol e gasolina encerrarão com preços médios mais baixos do que iniciaram o ano, enquanto o diesel acumula uma forte valorização.

Já no início deste ano, a invasão russa à Ucrânia desestabilizou o mercado de energia em todo o mundo. Pela redução de oferta e pela substituição de fontes, os preços subiram. A situação foi agravada pelo real desvalorizado, que traz impacto aos preços cobrados pela Petrobras nas refinarias.

Em resposta, o governo brasileiro articulou um projeto que instaurou um teto ao ICMS cobrado sobre combustíveis e outros bens essenciais, para baixar os preços à força e aliviar a pressão que faziam na inflação do país.

O imposto estadual é um dos principais multiplicadores de preços destes produtos e a alíquota chegava a 30% em algumas UFs. Por outro lado, é uma das principais fontes de renda dos estados brasileiros, reduzida na canetada pelo projeto.

De lá para cá, gasolina e etanol acumulam baixas consideráveis de preço médio, como mostra a ANP. O diesel, porém, cai lentamente.

Como mostrou reportagem do G1, a demanda por diesel no mercado internacional é muito intensa, o que limita a queda. É o combustível de carros de passeio e substituto para o gás natural na Europa. Além disso, o ICMS que incidia no diesel antes da medida sempre foi mais baixo, e boa parte dos estados já tinha uma cobrança inferior ao novo limite estabelecido pelo projeto.

Defasagem

A Petrobras tem como política de preços a Paridade de Preço Internacional (PPI). O modelo determina que a estatal cobre, ao vender combustíveis para as distribuidoras brasileiras, preços compatíveis com os que são praticados no exterior.

Segundo os últimos cálculos da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), o preço do diesel da Petrobras está hoje 7% abaixo da cotação internacional, enquanto o da gasolina está 2% acima.

G1, 26/dez

 

sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

Cobertura Duplex na Barra da Tijuca - R$ 3.950.000,00



CVM abre possibilidade de fundos investirem em criptoativos

Medida é válida para os fundos de investimento financeiros, que inclui ações, cambiais, multimercados e renda fixa.

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) atendeu a pedidos de participantes de mercado e abriu a possibilidade de fundos de investimentos investirem em criptoativos. A medida é válida para os fundos de investimento financeiros (FIF, que inclui ações, cambiais, multimercados e renda fixa).

O regulador diz que o foco da solução esteve em permitir que os fundos possam operar esse novo segmento de mercado, sem, entretanto, fragilizar os controles relacionados à existência, integridade e titularidade dos ativos – uma clássica preocupação da regulamentação de fundos.

A norma foi concebida considerando a edição do marco regulatório de criptoativos, sancionado ontem. A regra prevê que a negociação dos ativos, no Brasil ou no exterior, seja realizada em exchanges autorizadas por reguladores financeiros, de forma a garantir que as negociações ocorram em ambientes regulados.

“Além disso, se espera que as diligências dos prestadores de serviços, cada qual em sua esfera de atuação, sejam compatíveis com os riscos específicos desse mercado”, afirma a CVM, citando o sistema de prevenção e combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo e da proliferação de armas de destruição em massa (PLD/FTP), gestão de liquidez, avaliação de ativos, gestão de riscos, controles de ativos e passivos.

O conceito de criptoativos previsto na norma não abrange os ativos financeiros e valores mobiliários que estejam representados na forma de tokens. Ou seja, a classificação dos valores mobiliários e ativos financeiros tradicionais como ações, debêntures, CDBs, cotas de fundos não se altera a depender de sua forma de representação.

Em outubro, a CVM divulgou o parecer de orientação 40, um documento que traz orientações ao mercado de capitais com relação aos ativos digitais e que consolida o entendimento da autoridade do mercado sobre o assunto. O parecer é uma abordagem inicial da CVM e uma forma de entrar nesta indústria de maneira organizada e com proteção aos investidores.

Neste documento, o regulador manteve seu entendimento de que a indústria deveria continuar aplicando indiretamente em ativos digitais no exterior.

Em janeiro de 2018, a CVM havia decidido não permitir a aquisição direta de criptoativos por fundos locais. Meses depois, mudou esse entendimento e autorizou a aplicação de forma indireta em criptoativos no exterior. Na época, divulgou um ofício esclarecendo a questão e alertou o mercado para diligências que devem ser tomadas ao realizar esse tipo de investimento.

Valor Online, 23/dez

quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

Sala Comercial na Barra da Tijuca - R$ 950.000,00



Ibovespa sobe após aprovação da PEC da Transição em 2º turno na Câmara dos Deputados

Índice fechou em alta de 0,53%, aos 107.433 pontos.

O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, fechou o pregão desta quarta-feira (21) em alta, após a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição pela Câmara dos Deputados em 2º turno.

O texto autoriza aumentar por apenas um ano o teto de gastos para bancar o pagamento de R$ 600 do Bolsa Família e abre espaço para financiar outros programas sociais a partir de janeiro de 2023.

Assim, a Bolsa de Valores brasileira avançou 0,53% nesta quarta-feira, a 107.433 pontos.

No dia anterior, o Ibovespa fechou em alta de 2,03%, a 106.864 pontos. Com o resultado de hoje, o índice acumula queda de 4,49% no mês. No ano, no entanto, sobe 2,50%.

O que está mexendo com os mercados?

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (21), em 2º turno, o texto-base da PEC da Transição, por 331 votos a favor e 163 contra. O texto amplia o teto de gastos e, com isso, libera orçamento para que o governo eleito continue o pagamento de R$ 600 do Bolsa Família no ano que vem.

A principal mudança é que o prazo de vigência da PEC para ampliar o teto de gastos será de apenas um ano, em vez de dois anos. A alteração foi bem recebida pelos investidores, que seguem atentos a eventuais sinais sobre o quadro fiscal brasileiro.

Outra modificação no texto diz respeito às emendas de relator, conhecidas como "Orçamento Secreto". As emendas, que antes eram designadas pelo relator do orçamento, terão o valor divido entre emendas individuais (decididas pelos parlamentares e impositivas) e orçamento destinado a ministérios (analisadas pelo governo).

A PEC ainda abre espaço para um reajuste do salário mínimo acima da inflação e determina que os investimentos estrangeiros deverão ser aplicados conforme teto de gastos.

Por ter sido aprovada com mudanças, a proposta terá de passar novamente pelo Senado . Para ir à promulgação pelo Congresso, uma PEC precisa ser aprovada em dois turnos, na Câmara e no Senado, com apoio de no mínimo 308 deputados e 49 senadores.

Apesar de neste domingo (18) o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, ter decidido que os recursos para bancar o Bolsa Família devem ficar fora do teto de gastos – regra fiscal que limita as despesas públicas–, a equipe do governo eleito permanece defendendo a aprovação da PEC.

O mercado também aguarda a votação do Orçamento que, segundo o presidente da Comissão mista de orçamento (CMO), deputado Celso Sabino (União-PA) só deve acontecer após uma definição do Congresso sobre a PEC da Transição.

Já no cenário internacional, a atenção dos investidores está voltada para as flexibilizações das medidas da China contra a Covid-19. Tam Yiu-chung, delegado de Hong Kong no Comitê Permanente do Congresso Nacional do Povo, disse acreditar que em breve será retomada a possibilidade de viagens sem quarentena.

"Apesar de possíveis perturbações acentuadas na economia devido ao impacto da Covid-19 a curto prazo, acreditamos que o crescimento econômico provavelmente se recuperará na comparação trimestral e ultrapassará 5% no ano completo de 2023, e os ativos de risco provavelmente terão um bom desempenho", disseram analistas do CICC em nota, segundo a Reuters.

No exterior, as bolsas dos EUA e da Europa também fecharam em alta nesta quarta-feira, recuperando-se após a decisão do Banco do Japão de afrouxar o controle dos rendimentos dos títulos do governo ter abalado os mercados na véspera.

G1, 22/dez

quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

Cobertura 3 Quartos, 2 Suítes na Barra da Tijuca - R$ 2.770.000,00



Investimentos estrangeiros diretos somam US$ 82,3 bilhões até novembro, maior valor em 10 anos

Informações foram divulgadas nesta quarta-feira pelo Banco Central. Ao mesmo tempo, rombo nas contas externas subiu para US$ 44,6 bilhões nos 11 primeiros meses de 2022.

Os investimentos estrangeiros diretos na economia brasileira totalizaram US$ 82,3 bilhões de janeiro a novembro deste ano, informou nesta quarta-feira (21) o Banco Central.

Trata-se do maior patamar para este período desde 2012 (US$ 87,5 bilhões). Em 2021, o ingresso de investimentos diretos, até novembro, totalizou US$ 51,6 bilhões. A série histórica do BC para esse indicador tem início em 1995.

Somente em novembro, os investimentos estrangeiros diretos totalizaram US$ 8,3 bilhões, contra US$ 5 bilhões no mesmo ano de 2021.

A entrada de investimentos estrangeiros mostra que estrangeiros estão realizando investimentos produtivos no país, o que demonstra confiança na economia brasileira.

Apesar da desaceleração, o Produto Interno Bruto (PIB) ainda exibe números positivos enquanto o resto do mundo teme por uma recessão (com a alta de juros para combater a inflação e crise energética na Europa, consequência da guerra na Ucrânia).

- Em doze meses, os investimentos estrangeiros somaram US$ 77,1 bilhões até novembro deste ano, contra US$ 73,8 bilhões no mês anterior (outubro).

- Em todo o ano passado, os investimentos estrangeiros no país totalizaram US$ 46,44 bilhões. A previsão do BC, já ultrapassada, era de de que, em 2022, eles chegariam a US$ 80 bilhões.

Contas externas

Ainda de acordo com o BC, as contas externas do país registraram um déficit de US$ 44,6 bilhões nos onze primeiros meses do ano, com aumento de 15,5% na comparação com o mesmo período do ano passado (-US$ 38,6 bilhões).

O resultado em transações correntes, um dos principais indicadores sobre o setor externo do país, é formado por balança comercial (comércio de produtos entre o Brasil e outros países), serviços (adquiridos por brasileiros no exterior) e rendas (remessas de juros, lucros e dividendos do Brasil para o exterior).

Apesar do aumento no rombo das contas externas, os investimentos estrangeiros diretos na economia foram suficientes para "financiar" o resultado negativo.

De acordo com o BC, o aumento no déficit das contas externas na parcial de 2022 está relacionada, principalmente, a uma piora na conta de serviços (mais gastos no exterior, incluindo viagens) e de renda (aumento das remessas ao exterior pelas empresas).

- Somente em novembro, o déficit nas contas externas somou US$ 60 milhões, contra o resultado negativo de US$ 8,5 bilhões no mesmo mês do ano passado.

- Para todo ano de 2022, a expectativa do Banco Central é de uma piora nas contas externas. A estimativa da instituição é de um déficit de US$ 60 bilhões. Se confirmado, será o maior desde 2019 (-US$ 65 bilhões), ou seja, em três anos.

Gastos de brasileiros no exterior

Segundo informações do Banco Central, os gastos de brasileiros com viagens ao exterior somaram US$ 1,08 bilhão em novembro deste ano, com alta na comparação com o mesmo mês do ano passado (US$ 618 milhões) - quando o país enfrentava uma fase mais dura da pandemia de Covid-19.

Já no acumulado dos dez primeiros meses deste ano, ainda segundo o BC, os gastos de brasileiros no exterior somaram US$ 11,13 bilhões. Isso representa um aumento de 149% na comparação com o mesmo período do ano passado (US$ 4,46 bilhões).

- Os números do BC mostram que os gastos de brasileiros no exterior ainda não retomaram o patamar de antes da pandemia, iniciada em março de 2020.

- Antes da Covid-19, as despesas geralmente ficavam acima de US$ 1,3 bilhão por mês, podendo superar US$ 2 bilhões em meses de alta temporada.

- As despesas de brasileiros lá fora são influenciadas por alguns fatores, como o nível de atividade econômica e o preço do dólar, usado nas transações internacionais.

- Passagens e despesas com hotéis, por exemplo, são cotadas em moeda estrangeira. Com isso, quando o dólar está alto, os brasileiros acabam gastando mais com esses itens.

Alexandro Martello, G1, 21/dez

terça-feira, 20 de dezembro de 2022

Loja Comercial na Barra da Tijuca - R$ 1.800.000,00 - R$ 6.000,00



Amazon chega a acordo com UE para fechar duas investigações sobre concorrência

Em julho de 2019, a Comissão Europeia abriu uma investigação, acusando a Amazon de usar dados comerciais dos varejistas independentes para calibrar a sua oferta, por considerar que distorcia a concorrência.

A gigante do comércio on-line Amazon chegou a um acordo para encerrar duas investigações da União Europeia (UE) sobre infrações de concorrência, principalmente em relação ao uso de dados de varejistas independentes - anunciou a Comissão Europeia nesta terça-feira (20).

Em julho, o grupo americano propôs fazer mudanças em suas práticas para responder às preocupações de Bruxelas.

"A Comissão aceitou os compromissos propostos pela Amazon", anunciou a comissária europeia para a Concorrência, Margrethe Vestager, em entrevista coletiva.

"Agora, a Amazon terá seis meses, até junho de 2023" para se atualizar, acrescentou.

"Estamos satisfeitos por termos respondido às preocupações da Comissão Europeia e resolvido essas questões", reagiu um porta-voz da empresa.

A plataforma americana tem um papel duplo: põe à disposição dos vendedores independentes um espaço, no qual podem vender produtos diretamente aos consumidores, e também vende produtos como varejista - em concorrência com os vendedores que usam seu site.

Em julho de 2019, a Comissão Europeia abriu uma investigação, acusando a Amazon de usar dados comerciais dos varejistas independentes para calibrar a sua oferta, por considerar que distorcia a concorrência.

Um ano depois, abriu outra investigação, ao suspeitar de que o grupo estava dando tratamento preferencial a vendedores que usavam seus serviços de logística e de entrega.

Para concluir o primeiro assunto, a Amazon se comprometeu a "se abster de usar dados não públicos sobre as atividades de vendedores independentes em seu mercado, ou derivados destes, para suas atividades de varejo".

Em relação à segunda investigação, a Amazon prometeu, no âmbito de seu programa Prime, permitir que os vendedores "escolham livremente a transportadora" para suas operações de logística e distribuição.

A UE também investigou se a "caixa de compras" ("Buy Box") da Amazon que aparece na tela empurra os compradores, artificialmente, para os vendedores que usam o serviço de logística do grupo americano.

Nesse sentido, a empresa também prometeu que vai oferecer "igualdade de tratamento a todos os vendedores na hora de classificar suas ofertas" e que, quando existir "uma segunda oferta suficientemente diferenciada (...) no que diz respeito ao preço do envio", esta será exibida junto àquelas propostas pelos vendedores que utilizam o serviço "Buy Box".

France Presse, 20/dez

sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

Apartamento 2 Quartos, 1 Suíte na Barra da Tijuca - R$ 657.000,00



O francês que desbancou Elon Musk como homem mais rico do mundo

 

Bernard Arnault, presidente-executivo do grupo de artigos de luxo LVMH, tem hoje fortuna de US$ 188 bilhões — contra US$ 178 bilhões de Musk.

Elon Musk não é mais o homem mais rico do mundo, depois que uma das suas empresas, a Tesla, teve uma queda acentuada no valor de suas ações.

Agora, o francês Bernard Arnault, presidente-executivo do grupo de artigos de luxo LVMH, é o homem mais rico do mundo, de acordo com a Forbes e a Bloomberg.

A empresa liderada por Arnault, de 73 anos, detém cerca de 70 marcas de roupas, cosméticos, vinhos e outros artigos de luxo, incluindo a Louis Vuitton, Marc Jacobs, Sephora e Chandon.

Segundo a Forbes, a riqueza de Arnault estava na terça-feira (13) em US$ 188 bilhões (cerca de R$ 997 bilhões).

Musk tem US$ 178 bilhões (R$ 944 bi). Ele é o executivo-chefe e maior acionista da Tesla, com participação de cerca de 14% na empresa de carros elétricos.

Em outubro, ele concluiu a aquisição da rede social Twitter por US$ 44 bilhões. A compra ocorreu após meses de batalhas na Justiça. Musk fez a oferta de US$ 44 bilhões em abril e, em julho, desistiu do acordo, alegando preocupação com o número de contas falsas na plataforma.

Os executivos do Twitter acionaram então a Justiça para que Musk se mantivesse na negociação.

Para alguns analistas, as confusões envolvendo o Twitter foram um dos motivos para a queda do preço das ações da Tesla.

"Musk passou de um super-herói para ações da Tesla, para um vilão aos olhos do mercado financeiro, à medida que os excessos se acumularam a cada tuíte", opina Dan Ives, da empresa de investimentos Wedbush Securities.

"O circo do Twitter prejudicou as marcas de Musk, o que é um grande prejuízo para as ações da Tesla. Musk é a Tesla e a Tesla é Musk."

O bilionário também vendeu bilhões de dólares em ações da Tesla para ajudar a financiar a compra do Twitter, o que ajudou a derrubar as ações.

Investidores também temem que a demanda pelos carros elétricos da empresa possa desacelerar, à medida que a economia de vários países enfraquece, os altos custos de empréstimos desencorajam os compradores e outras empresas estão ampliando sua oferta de veículos elétricos.

A Tesla também foi atingida por recalls, bem como por investigações sobre acidentes e sobre sua ferramenta de piloto automático.

BBC, 16/dez

quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

Apartamento 2 Suítes na Barra da Tijuca - R$ 650.000,00



BCE eleva taxa de juros da zona do euro a 2% ao ano

Instituição desacelera ritmo de alta de juros mas promete manter combate à inflação.

O Banco Central Europeu aumentou as taxas de juros pela quarta vez consecutiva nesta quinta-feira (15), embora em magnitude menor do que em suas duas últimas reuniões, prometeu novos aumentos e apresentou planos para drenar dinheiro do sistema financeiro como parte de sua luta contra a inflação desenfreada.

O BCE vem aumentando os juros a um ritmo sem precedentes para controlar os preços que subiram desde que as economias reabriram após a pandemia de Covid-19, impulsionados por gargalos no fornecimento e depois pelo aumento dos custos de energia após a invasão russa da Ucrânia.

O banco central dos 19 países da zona do euro aumentou a taxa de juros que paga sobre os depósitos bancários de 1,5% para 2% nesta quinta-feira, afastando-se ainda mais de uma década de política monetária ultrafrouxa.

Mas a decisão marcou uma desaceleração no ritmo de aperto depois de altas de 0,75 ponto percentual em cada uma das duas reuniões anteriores do BCE, uma vez que a inflação mostra sinais de ter atingido o pico e com uma recessão se aproximando.

A decisão ficou em linha com as expectativas de economistas e espelhou aumentos semelhantes do Banco da Inglaterra na quinta-feira e do Federal Reserve (Fed) na quarta-feira.

Mas, assim como o banco central britânico e o norte-americano, o BCE sinalizou custos de empréstimo ainda mais altos à frente para persuadir os investidores de que mantém a seriedade no combate à inflação, que pode ficar acima da meta de 2% do até 2025.

"O Conselho do BCE considera que as taxas de juros ainda terão que subir significativamente a um ritmo constante para atingir níveis suficientemente restritivos para garantir um retorno oportuno da inflação à meta de 2% a médio prazo", disse o BCE

O BCE também elaborou planos para deixar de substituir os títulos vencidos de sua carteira de 5 trilhões de euros (5,31 trilhões de dólares), revertendo anos de compras de ativos que transformaram o banco central no maior credor de muitos governos da zona do euro.

Segundo o plano, o BCE reduzirá os reinvestimentos mensais de seu Programa de Compra de Ativos em 15 bilhões de euros a partir de março e revisará o ritmo de redução do balanço a partir de julho.

A medida, que enxuga liquidez do sistema financeiro, foi projetada para permitir que os custos de empréstimos de longo prazo aumentem e segue um passo semelhante por parte do Fed no início deste ano.

Reuters, 15/dez

quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

Apartamento 4 Suítes na Barra da Tijuca - R$ 3.900.000,00



Inflação desacelera em novembro para todas as faixas de renda, aponta Ipea

Alimentação, transporte e habitação exerceram as maiores pressões inflacionárias no mês.

A alta de preços desacelerou na passagem de outubro para novembro para todas as faixas de renda. É o que aponta o levantamento divulgado nesta quarta-feira (14) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Os resultados vão de encontro ao apurado pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e considerado a inflação oficial do país, já havia mostrado a desaceleração - passou de 0,59% em outubro para 0,41% em novembro.

O cálculo realizado pelo Ipea apontou que a inflação de novembro variou de 0,27% para a classe de renda alta a 0,49% para a de renda média-alta - em outubro estes índices haviam sido, respectivamente, de 1,14% e 0,64%.

Foi entre as famílias da faixa de renda mais alta que ocorreu a maior desacelaração da inflação em novembro - 0,87 ponto percentual (p.p.) a menos que o registrado em outubro. Para as outras faixas de renda, variou de -0,12 p.p. para as famílias de renda baixa a -0,18 p.p. para aquelas de renda muito baixa.

No acumulado do ano, até novembro, as altas na inflação variaram de 4,87% para a classe de renda média-baixa a 6,27% para a de renda alta.

Segundo o Ipea, a alimentação e a habitação foram os itens que mais pesaram na inflação nos domicílios de renda muito baixa. Para as quatro faixas de renda intermediárias, os maiores impactos vieram dos transportes e da alimentação. Já as famílias de renda mais alta tiveram pressão da alta de preços da alimentação e da saúde.

Ao analisar a alta de preços por grupos de produtos, o Ipea constatou que, no grupo “alimentos e bebidas”, apesar da queda nos preços dos leites e derivados (-3,3%) e das aves e ovos (-0,51%), foram registrados aumentos dos tubérculos (10,1%), dos cereais (0,97%), das frutas (2,9%), dos farináceos (1,1%) e dos panificados (0,73%) -daí o maior impacto dos alimentos para as famílias de rena mais baixa.

"Ainda para essa faixa de renda [baixa], os reajustes dos aluguéis (0,80%) e da energia elétrica (0,56%) explicam o impacto inflacionário causado pelo grupo “habitação", destacou o órgão.

O grupo de "transportes", por sua vez, sofreu pressão da alta de preços os combustíveis, especialmente da gasolina (3,0%) e do etanol (7,6%).

"Para a classe de renda alta, além do peso um pouco menor dos combustíveis, a queda das passagens aéreas (-9,8%) e das tarifas de transporte por aplicativo (-1,5%) contribuiu para aliviar a pressão inflacionária exercida pelo grupo “transportes”", enfatizou o Ipea.

Ainda para as famílias de maior renda, o levantamento mostrou pressão do reajuste de 1,2% nos planos de saúde, eliminando o impacto das deflações dos produtos farmacêuticos (-0,16%) e dos artigos de higiene (-0,98%).

Na comparação com novembro do ano passado, também houve recuo da inflação para todas as faixas de renda. O mesmo foi observado no indicador acumulado em 12 meses.

"Em termos absolutos, a faixa de renda média-baixa aponta a menor inflação acumulada em doze meses (5,6%) e a faixa de renda alta registra a maior taxa no período (7,1%)", destacou o órgão.

G1, 14/dez