quinta-feira, 16 de maio de 2024

Casa 4 Suítes no Itanhangá - R$ 4.900.000,00



Como a arquitetura está se moldando ao aquecimento global

Residências com iluminação natural e ventilação cruzada, além de construções a seco, que quase não fazem uso de cimento e argamassa, são algumas das soluções propostas por arquitetos.

“É impossível imaginar, no Brasil, um canteiro de obras sem uma caçamba na frente”, diz o arquiteto paranaense Guilherme Torres. “O país se habituou a construir e a gerar, ao mesmo tempo, uma enorme quantidade de entulho.” Refere-se, principalmente, à adesão generalizada à alvenaria e à tradição nacional de abrir talhos em blocos e tijolos para permitir a passagem de conduítes e tubulações.

“Os métodos construtivos mais disseminados no país se traduzem em taxas de desperdício que oscilam entre 20% e 30%”, acrescenta Torres, cujo escritório de arquitetura, fundado em 2001, está localizado no bairro paulistano de Pinheiros.

O setor, no país, ainda está longe dos padrões mais avançados de sustentabilidade. Mas exceções não faltam. É o caso da Jatobá, uma casa de 583 m2 projetada por Torres. Situada na Fazenda Boa Vista - o incensado condomínio erguido pela JHSF em Porto Feliz, a 100 km da capital paulista -, ela foi construída com placas de madeira entrelaçadas e prensadas em alta temperatura.

Também chamado de CLT, na sigla em inglês, o material forma a laje e toda a estrutura, que foi montada em duas semanas, com a ajuda de guindastes. Não foi feita uma fundação estrutural, só uma base de concreto. “Só isso diminuiu o tempo de obra em três meses”, gaba-se o arquiteto. “E reduziu os custos em 30%.”

Entregue em 2021, a casa é parcialmente cercada por muros feitos de terra compactada. Torres recorreu à taipa de pilão, técnica prosaica que está caindo nas graças de arquitetos badalados, para diminuir o impacto da obra. Explica-se: o material utilizado é fruto da terraplanagem. “Foi uma solução para evitar o transporte de terra para outro local, o que implicaria o uso de caminhão e a emissão de mais poluentes”, resume o autor do projeto.

Ele afirma que as chamadas construções a seco, as que quase não fazem uso de cimento e argamassa, custam praticamente o mesmo que as tradicionais. “Já houve uma discrepância similar à que existe, hoje em dia, entre carros a combustão e os elétricos”, compara. “Mas ela ficou no passado.”

Na Jatobá, ele se preocupou em favorecer ao máximo a iluminação natural e a ventilação cruzada - pensando, como é de imaginar, no aquecimento global. A casa se resume a cinco grandes blocos interligados por corredores praticamente sem paredes. Os dois conjuntos de salas, cada um, dispõem só de duas paredes. No lugar das que não foram erguidas, ele instalou janelões do chão ao teto, de uma ponta à outra, que só costumam ser fechados quando chove muito.

Placas que captam a energia solar também foram incluídas no projeto e os dois lagos que margeiam a residência não têm fins meramente estéticos: fazem parte do sistema de reúso de água. “Na arquitetura, soluções em prol da sustentabilidade sempre foram as mais lógicas”, argumenta Torres. “Mas elas ainda não são adotadas em grande escala no Brasil.”

Para um terreno no município de Camanducaia, em Minas Gerais, ele projetou um hotel formado por 60 “lodges” que remetem a casas nas árvores. Também dispensam fundação estrutural e estão sendo construídos com madeira reflorestada, que contrasta com as paredes de pedras e as telhas metálicas. Com inauguração prevista para este ano, o hotel será chamado de Montes Verdes Lodges.

Com o aquecimento global cada vez mais evidente mundo afora, aumenta a responsabilidade dos arquitetos em apresentar soluções para melhorar nosso convívio com as mudanças climáticas. Como está ficando claro, o efeito estufa não resultará só em derretimento de icebergs na Antártida ou em queimadas no Cerrado brasileiro - também impactará, e como, o dia a dia das grandes cidades.

Um relatório encomendado pela Prefeitura de Londres divulgado em janeiro alertou para o risco de a cidade estar sujeita a “ondas de calor mais intensas e frequentes, chuvas mais intensas, inundações repentinas e aumento do nível do mar”.

Cidades portuárias urbanas correm o risco de ficar cada vez mais inundadas nas próximas décadas. É o que sugere o ranking da Nestpick, uma plataforma de aluguel de apartamentos mobiliados, que calcula qual é a probabilidade de grandes metrópoles serem impactadas pelo aumento do nível do mar em 2050 e qual deverá ser a temperatura média de cada uma, entre outras projeções. O primeiro lugar pertence à capital da Tailândia, Bangkok, onde 5 milhões de habitantes, segundo a OCDE, poderão estar expostos a inundações na década de 2070.

Em seguida, aparecem no ranking as cidades de Ho Chi Minh (Vietnã), Amsterdã (Holanda), Shenzhen (China), Melbourne (Austrália), Cardiff (Reino Unido), Seul (Coreia do Sul), Boston (EUA), Nairobi (Quênia) e Marrakech (Marrocos). A única cidade brasileira da lista é o Rio de Janeiro, em 83º. Em 2050, estima a Nestpick, a temperatura média na capital carioca será de 24,53°C, quase 1°C a mais do que hoje em dia - não estamos falando, convém lembrar, das máximas apocalípticas registradas nos últimos tempos.

Segundo o C40, associação de quase 100 prefeituras globais unidas para enfrentar a crise climática, 1,6 bilhão de pessoas que residem em cerca de mil cidades - ou 40% da população mundial - vão enfrentar ondas de calor extremas e regulares em, no máximo, 30 anos. Atualmente, calcula a mesma entidade, 200 milhões de habitantes de mais de 350 cidades convivem com temperaturas máximas de 35°C. Até 2050, cerca de 970 cidades vão enfrentar a mesma coisa.

Além dos inevitáveis impactos na saúde da população - mais de 1.300 pessoas morrem por ano por culpa do calor extremo nos Estados Unidos -, haverá reflexos econômicos. Um estudo da Organização Internacional do Trabalho estima que a redução da produtividade provocada pelo calorão deverá representar um prejuízo global de US$ 2 trilhões até 2030. As inundações e as secas provocadas pelo aquecimento global, estima o C40, poderão obrigar as principais cidades do mundo a gastar US$ 194 bilhões por ano em conjunto.

Para diminuir os problemas, a entidade preconiza o óbvio: ampliação de áreas verdes e lagos, além de telhados que ajudem a absorver o calor. Seul é uma das cidades que soube correr atrás do prejuízo. Depois das ondas de calor que registrou nos anos 1990, a capital lançou uma campanha com o intuito de plantar 3 milhões de árvores. No fim, plantou 16 milhões até 2002, quando o projeto foi encerrado. Ele expandiu a área arborizada da cidade em 3,5 milhões de m. Um aterro sanitário deu lugar a um dos parques criados pela iniciativa.

“Há muitos arquitetos interessados em implantar soluções para mitigar o aquecimento global e o impacto no meio ambiente”, afirma Douglas Tolaine, sócio do escritório americano Perkins&Will, que mantém uma unidade em São Paulo desde 2012. “O grande desafio, porém, é convencer os clientes da importância disso.” As recusas se devem, geralmente, no caso de edifícios e projetos mais populares, aos custos envolvidos - só no segmento de luxo, ao que parece, não se nota tanta diferença entre os valores das opções mais sustentáveis e as de sempre.

Tolaine afirma, no entanto, que empreendimentos menos nocivos ao meio ambiente costumam registrar boas taxas de valorização. Cita um dos projetos assinados pelo escritório, o Oscar Ibirapuera. Nos arredores do parque mais conhecido de São Paulo, ele foi revestido de brises-soleils de madeira, que amainam o sol e ajudam a diminuir a dependência do ar-condicionado. “Incluir soluções do tipo equivale a transformar um pedaço de tecido em uma peça de alta costura”, compara o sócio do escritório. Os apartamentos foram comercializados a cerca de R$ 35 mil o metro quadrado - R$ 15 mil a mais do que o previsto inicialmente.

Com conclusão prevista para 2026, o Biosquare também foi projetado pela Perkins&Will. Na rua dos Pinheiros, terá só um subsolo, algo raríssimo para um espigão de 19 andares. Em vez de escavar o solo profundamente para construir as garagens, como é de praxe em empreendimentos do tipo, o escritório decidiu concentrá-las acima do térreo. Os andares destinados aos carros, no entanto, terão o mesmo pé-direito que os demais, o que também não é comum - para economizar, as incorporadoras costumam preferir garagens mais baixas.

O Biosquare só terá pavimentos da mesma altura - e só um deles abaixo da terra - para diminuir o impacto da obra e para que as garagens possam ser transformadas, no futuro, em escritórios, caso haja interesse. “É de supor que a demanda por automóveis caia bastante daqui 30 ou 40 anos, o que já estamos prevendo”, explica Tolaine.

Na altura das garagens suspensas, a fachada será coberta por elementos amadeirados e jardins. E haverá canteiros pendentes contornando quatro dos andares corporativos. Trata-se de um prédio espelhado, mas os caixilhos das janelas não serão travados - um aceno para as raras empresas que optarem pela ventilação natural.

Para um edifício residencial em Ubatuba, na rua da praia, o Perkins&Will propôs outro tipo de ousadia: revestir a fachada com brise-soleils de bambu, também utilizado para adornar o muro e as portas dos “shafts”, ou dutos, entre outros elementos. “É um material da natureza, de baixo custo e que nunca deixa de capturar carbono”, festeja Tolaine. “Achamos que a incorporadora que nos contratou poderia ‘gongar’ a ideia, mas ela foi bem aceita.” Batizado de Bambu, o prédio foi lançado em 2018 custando R$ 13 mil o metro quadrado - cerca de R$ 5 mil a mais do que os empreendimentos mais caros na região.

O surgimento de novos materiais construtivos tem ajudado os arquitetos a criar projetos mais aclimatados aos tempos atuais. Conhecida por projetar edifícios de luxo com fachadas de tijolinhos aparentes - cuja instalação demanda uma enormidade de tempo e trabalho -, a PSA Arquitetura acaba de aderir a uma solução com mais de uma vantagem. Falamos dos painéis pré-fabricados da Stamp, uma companhia de Barueri, na Grande São Paulo. Com cerca de 6,6 metros de altura, eles imitam diversos materiais, inclusive os famosos tijolinhos.

O PSA optou pela réplica dos tijolinhos para compor boa parte da fachada do Lindenberg Praça Itaim. Trata-se de um empreendimento residencial no bairro de mesmo nome com duas torres de 31 andares - a entrega está prevista para o segundo semestre. “Optamos por esses painéis porque a qualidade é altíssima”, afirma Christiani Longato, uma das sócias do escritório paulistano. Para montar as bases das varandas, optou-se também por painéis pré-fabricados - estes imitam granilite.

Com a solução adotada, as obras foram encurtadas em quatro meses. Os painéis, que também ajudam a diminuir o desperdício, permitiram a criação, em conjunto com paredes de drywall, de uma camada de ar ao redor de todo o prédio. “Ela ajuda a manter os apartamentos a salvo do calor de fora”, explica Longato, que pretende adotar os tais painéis em empreendimentos futuros.

Às voltas com a construção de um empreendimento residencial em Porto das Dunas, no Ceará, o Mandara by YOO, a incorporadora Marquise se aliou a uma startup de Minas Gerais para desenvolver um piso intertravado mais sustentável. O complexo, cujas entregas deverão começar em agosto de 2025, se espalha por um terreno de 115 mil m2. E terá mais de 26 mil m2 de piso intertravado - envolve desde a pista de cooper até os passeios entre as edificações e as pistas dos carros.

A solução desenvolvida: blocos que levam pneus descartados na receita. “No Mandara by YOO, vamos contribuir com a reciclagem de 2.300 toneladas de pneus”, diz Andréa Oliveira, diretora de incorporação da Marquise. “Queremos adotar o mesmo tipo de piso nos empreendimentos que vierem pela frente e ajudar a desenvolver mais tecnologias sustentáveis.” O complexo é uma parceria da Marquise com a Cyrela e o YOO Studio, do arquiteto e designer francês Philippe Starck.

E há novidades bem mais disruptivas no mercado. Fundada em Hong Kong em 2021, a startup i2Cool desenvolveu um revestimento com nanopartículas para paredes externas que reflete 95% da radiação solar - e reduz consideravelmente a necessidade de refrigeração e ventilação interna. Cada metro quadrado aplicado, segundo a companhia, diminui o consumo de eletricidade em até 430 quilowatt-hora e reduz as emissões de carbono em 250 quilos por ano. A novidade já foi aplicada em mais de 53 mil m2 de paredes e ajudou a poupar 1 milhão de kWh e a evitar a emissão de quase 900 mil quilos de carbono.

Já os chamados vidros inteligentes dispõem de nanopartículas controladas eletricamente. Para ajudar a reduzir o uso de lâmpadas e ar-condicionado, eles mudam de cor em instantes para barrar a entrada de luz em excesso e de raios infravermelhos. Segundo a americana Nodis, uma das maiores fabricantes, prédios que optam por vidros do tipo gastam até US$ 1 milhão a menos por ano com energia.

Fundada em 2019, a startup inglesa Thermulon criou outro produto que ajuda a diminuir a dependência de aquecedores e ar-condicionado. Trata-se de um aerogel altamente isolante e resistente ao fogo. Vendido em pó, o material pode ser adicionado na receita de rebocos e painéis, tornando as construções mais seguras e mais eficientes do ponto de vista térmico.

O intuito da Prometheus Materials é diminuir a dependência global de cimento. A produção dele, que envolve a queima do calcário com a argila, responde por quase 8% das emissões globais de CO2. É um percentual que só tende a aumentar: até 2060, a quantidade de construções sobre a Terra deverá dobrar. Registre-se que 39% das emissões de carbono são atribuídas à construção e ao dia a dia dos prédios, segundo o World Green Building Council.

Fundada em 2021, a Prometheus Materials confecciona blocos e painéis de concreto com a ajuda de cianobactérias mineralizantes, também chamadas de algas azuis. Esses microrganismos, não tóxicos, são cultivados com luz solar, água do mar e CO2. Dão origem a uma substância capaz de unir areia com cascalho ou pedra - com a vantagem de retirar CO2 da atmosfera, em vez de adicionar mais. Uma das companhias que investiu na startup, cuja sede fica no Colorado, nos Estados Unidos, é a Microsoft.

Valor, 16/mai

quarta-feira, 15 de maio de 2024

Cobertura Duplex na Barra da Tijuca - R$ 6.950.000,00



A decisão do STF que pode baratear a taxa de transferência de imóveis

STJ já votou de forma favorável à medida e o caso agora está nas mãos do Supremo.

O mercado imobiliário torce para que o Supremo Tribunal Federal coloque em pauta num futuro próximo uma votação que pode acabar com um antigo imbróglio sobre o Imposto de Transição de Bens Imóveis (ITBI). De quebra, a medida pode baratear a taxa em boa parte dos casos.

Toda vez que alguém compra uma casa ou um apartamento (a regra também é válida para imóveis comerciais, na planta ou imóveis financiados) precisa pagar o ITBI, que é uma arrecadação municipal e que incide na hora da compra e também no momento da partilha dos bens no inventário. O valor varia por município. Dependendo da cidade, costuma-se cobrar de 2 a 3% do valor do imóvel. E é justamente na definição desse valor que está o problema e que leva muitos compradores a recorrerem ao Judiciário.

As prefeituras estipulam valores para a compra e venda de imóveis por meio de uma avaliação que serve de estimativa, chamada Valor Venal de Referência. Essa medida é calculada em uma base própria, considerando os preços praticados pelo mercado naquele território. A partir disso, o município determina o valor final do metro quadrado tanto do terreno urbano quanto da área construída ou predial. Em cima desse Valor Venal estipulado pelo Poder Público e que se aplica o percentual do ITBI.

Ocorre que muitas transações são feitas com valores abaixo do Valor Venal. Ainda assim, a guia de pagamento do imposto pede que o cálculo seja feito com base no Valor Venal. O caminho para resolver esse impasse acaba sendo por meio do Judiciário, quando o comprador vai questionar nos tribunais essa cobrança, indicando que o valor da venda real é o que está no contrato que foi assinado e que vai constar no registro do imóvel — e não o que foi estimado pela prefeitura.

Esse imbróglio não é de hoje e, diante de tantas ações, o Supremo Tribunal da Justiça já formou um entendimento que o valor do imóvel tem que seguir o que foi de fato comercializado, e não o que foi determinado pelo Poder Público, que determinou esse preço de forma unilateral e impositiva, sem a participação das partes que participaram da transação. Se a prefeitura achar que o valor comercializado está fora da realidade e que há indícios ali de um contrato fraudulento, deve então questionar judicialmente. Até que se prove o contrário, no entanto, segundo o entendimento do STJ, presume-se a boa-fé no negócio feito. Isso significa que, normalmente, os processos tramitados nesse sentido, ou seja, os que questionam os valores do ITBI, costumam ser ganhos pelos compradores.

De forma a acabar de vez com a discussão, o caso chegou ao Supremo Tribunal Federal, que deve dar a palavra final sobre a questão. O caso está nas mãos dos ministros desde 2021. Enquanto isso, a Secretaria Municipal da Fazenda dos Municípios, responsável pela cobrança dos tributos de cada cidade, não dá espaço para negociar e é taxativa em seguir com o Valor Venal como referência para o cálculo do ITBI.

Não é por acaso que o mercado imobiliário esteja na torcida para que 2024 seja o ano em que o STF irá acabar com essa insegurança jurídica.

Veja Mercado, 15/mai

terça-feira, 14 de maio de 2024

Apartamento 2 Quartos em Rio Comprido - R$ 290.000,00



Grupo Patrimar lança nova frente de negócios com soluções para investidores

Empresa desenvolveu o inovador Patrimar Asset, que se propõe a solucionar com criatividade as dores de investidores no mercado imobiliário.

O Grupo Patrimar - que atua na construção e incorporação de imóveis das classes econômica, média e alta em Belo Horizonte, no Rio de Janeiro e no interior de São Paulo - , seguindo o objetivo de diversificar os negócios da companhia, acaba de lançar uma novidade pensada para facilitar a vida dos investidores, o Patrimar Asset. A iniciativa permite a entrega do apartamento pronto para receber inquilinos, montado com marcenaria na cozinha, banheiro e quartos, além de eletrodomésticos, equipamentos e móveis nos cômodos. A ideia surgiu a partir de análise da área de Inovação do Grupo, que identificou essa dor nos investidores, que são grande parte dos compradores em determinados empreendimentos lançados.

O projeto piloto da inovação está disponível no High Line, que fica em Vila da Serra - Nova Lima (MG) -, cujo perfil da maioria dos clientes são investidores do mercado imobiliário, que querem alugar as suas unidades para monetizar o investimento. “É uma solução atrativa para o investidor, pois otimiza tempo e dinheiro, já que os apartamentos mobiliados propiciam maior agilidade no retorno do investimento. Todos os itens oferecidos no Kit Investidor estão no padrão de qualidade do Grupo, que conta com fornecedores parceiros para entregar o que há de melhor”, destaca Patricia Veiga, Diretora de Inovação e ESG do Grupo Patrimar.

O objetivo é que o Patrimar Asset seja implementado em empreendimentos com características voltadas para o público investidor como, por exemplo, os apartamentos compactos – uma aposta do mercado imobiliário nas grandes cidades, para atender a um público jovem que precisa de um local para morar enquanto estuda e trabalha em outros estados ou, ainda, jovens casais começando a vida a dois. Um imóvel da Patrimar – marca que atua no segmento de alto padrão do Grupo -, foi escolhido para dar início a nova frente de negócio, e a ideia é que a oportunidade seja ofertada também para outros empreendimentos da marca com esse público, tanto em projetos da Patrimar como da Novolar – marca que atua nos segmentos econômico e médio.

Nos últimos anos, a companhia vem intensificando os investimentos na área de inovação como parte da cultura organizacional no desenvolvimento de pessoas. A Gestão da Inovação da organização atua em quatro frentes atualmente: Gestão do Portfólio de Inovação, que ajuda a alavancar a visão de futuro do Grupo a partir da análise estratégica do portfólio de inovação; Cultura de Inovação, que se propõe a habilitar os colaboradores para serem agentes da inovação em todas as áreas de atuação; Inovação Aberta, que estabelece conexões dentro do ecossistema de Inovação para cuidar de dores identificadas na empresa em processos internos do dia a dia, além de também visar oportunidades de crescimento; e Novos Negócios, que é de onde surgiu o Patrimar Asset, ou seja, é uma área voltada para resolução de dores dos clientes.

O projeto Elevator, que reúne os colaboradores em grupos para olharem temas como Cultura Digital, Eficiência Operacional, Experiência do Cliente, Gestão de Obras e Gestão de Empreendimentos através da ótica da transformação digital foi o start desse movimento. Somado a isso, por meio de iniciativas de intraempreendedorismo, a empresa também avalia projetos inovadores desenvolvidos por colaboradores, selecionando as melhores ideias para serem aceleradas e colocadas em prática - esse é o “Semeando Ideiais”, que também faz parte desse processo de aprofundamento em inovação pelo Grupo.

“Aqui no Grupo Patrimar estamos sempre buscando novos modelos de negócios. Por isso, estamos muito felizes em anunciar novas frentes que vão além do nosso core business, a construção e a incorporação, mas que são complementares no conceito de solução em habitação”, finaliza Patrícia Veiga.

ABRAINC, 14/mai

segunda-feira, 13 de maio de 2024

Apartamento 2 Quartos, 1 Suíte no Recreio dos Bandeirantes - R$ 460.000,00



Saiba onde executivos globais do mercado imobiliário querem, e não querem, investir

Otimismo com o setor aumentou, mas ainda está longe de ser o que era há dois anos.

Pesquisa realizada com 148 executivos e empresários do mercado imobiliário mundial mostra que o otimismo com o setor aumentou, mas ainda está longe de ser o que era há dois anos.

O levantamento foi realizado durante evento anual do GRI Club, clube que reúne profissionais e líderes do setor, que ocorreu em janeiro na Suíça. Quatro brasileiros também participaram.

Perguntados sobre a visão da indústria imobiliária nos próximos 12 meses, 34% se disseram otimistas, ante 23% em 2023. Os altamente otimistas passaram de zero, no ano passado, para 1%. É um contraste sobre os 62% de otimistas e altamente otimistas encontrados em 2020 e os 63% de 2022. O levantamento não foi realizado em 2021.

O número de pessimistas se manteve similar entre o ano passado e este ano, passando de 24% para 23%. Diminuiu a parcela que afirma ter uma visão neutra — de 50% para 28%.

Melhores investimentos no mercado imobiliário

O investimento em ativos imobiliários para formação de data centers foi considerado o melhor para se estar envolvido nos próximos dois anos, votado por 54% dos participantes. Para o GRI, no entanto, essa preferência é mais aspiracional do que real, já que poucos participantes já tinham estratégias claras de como ou onde investir nesse tipo de imóvel.

Gustavo Favaron, brasileiro que é CEO global do GRI Club, destaca que o setor tem atraído desenvolvedores de ativos de logística. “Estão migrando seus canhões para os data centers”, afirma, apostando na curva de crescimento desse setor, que deve se manter ascendente nos próximos anos.

Com 43% da preferência, os hotéis também foram considerados bons ativos para se investir. Favaron pontua que as diárias têm se mantido altas pelo mundo e a demanda surpreendido, após o desafio enfrentado pelo setor na pandemia. Esse cenário ocorre inclusive no Brasil, afirma.

A terceira categoria imobiliária considerada mais atrativa no futuro próximo foi a de moradias compartilhadas, incluindo residências estudantis outros tipos de “coliving”. Recebeu o voto de 39% dos participantes. O segmento residencial veio em quarto lugar, com 36% da preferência.

Piores investimentos no mercado imobiliário

Os participantes também apontaram quais são as piores classes de ativos para os próximos dois anos. Os escritórios conquistaram 63% dos votos, ante apenas 30% em 2023.

A piora no segmento tem sido notada especialmente nos Estados Unidos e na Europa, afirma Favaron, onde se espera uma série de devoluções para os bancos de prédios corporativos e comerciais financiados por empresas do setor imobiliário, que sofrem com a vacância ainda alta, o aumento dos custos operacionais e dos juros.

“Fora do Brasil se trabalha muito alavancado, os bancos financiam 95% do ativo, aí os juros mudam, a parcela sobe, e não vão conseguir refinanciar”, diz. Segundo a plataforma Trepp, financiamentos bancários de imóveis comerciais que somam US$ 560 bilhões vão vencer nos EUA até o fim de 2025, como publicado pela “Bloomberg”.

É também, afirma Favaron, uma oportunidade para se comprar edifícios por valores baixos. As mesmas empresas que estão devolvendo prédios podem levantar capital para comprar outros ativos, baratos. “É o jogo do mercado imobiliário”.

O Brasil, apesar de ainda ter vacância alta em parte dos ativos de escritório, não vive a mesma realidade, diz. “Não tem linha de crédito nos bancos para financiar como nos Estados Unidos”, explica, o que acaba “protegendo” o setor de uma crise de devoluções.

O segundo pior segmento para se investir, de acordo com os executivos, é na área de imóveis comerciais, para varejo. Nesse caso, porém, a percepção melhorou no último ano, passado de 41% para 35%.

O terceiro pior segmento, que gerou surpresa, é o de galpões industriais e de logística. Em 2023, apenas 6% dos presentes apontaram o setor como um investimento ruim, ante 22% neste ano. “Houve um boom na pandemia, mas ele já passou”, afirma Favaron, ressaltando que é um setor que deve continuar com demanda por novos ativos, porque o consumidor está mais exigente com a velocidade de entrega.

No Brasil, o segmento também não vive mais uma explosão de crescimento, mas tem mantido taxas de vacância baixas, em cerca de 10%, e atraído fundos de investimento.

As principais ameaças ao setor, que “mantêm acordados” os participantes do evento, são conflitos geopolíticos, as altas taxas de inflação e de juros pelo mundo e uma possível volta de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, ao final deste ano.

Os conflitos em Taiwan, no Oriente Médio e na Ucrânia foram apontados como preocupantes por 61% dos entrevistados. Juros e inflação não deixam dormir 43% dos participantes, e Trump atrapalha o sono de 36% deles.

Apesar de ainda preocupar, Favaron afirma que juros e inflação eram os grandes temas do encontro em 2023, mas que perderem espaço. “Não que estejam em patamar bom para o mercado imobiliário, mas não há mais a sensação de que vão subir, nem ficar estacionados”, diz.

Valor, 13/mai

sexta-feira, 10 de maio de 2024

Apartamento 3 Quartos, 1 Suíte no Recreio dos Bandeirantes - R$ 440.000,00



Saiba investir em fundos imobiliários

A aprovação da reforma tributária e do arcabouço fiscal combinadas com a taxa de juros em sequência de queda tendem a aquecer os investimentos em fundos imobiliários. A modalidade é uma alternativa para investidores individuais participarem do mercado imobiliário sem a necessidade de comprar imóveis físicos e atrai devido a sua facilidade de acesso e benefícios fiscais.

Também chamados de FIIs, os fundos imobiliários são compostos por investimentos do setor imobiliário, como hospitais, shoppings, prédios comerciais, galpões, letras de crédito, entre outros. Ao investir por meio desses fundos, o investidor compra pequenas partes de imóveis, se tornando um dos "donos" dessa propriedade.

Todos os lucros gerados pela exploração comercial ou venda desses imóveis são divididos entre os cotistas, de acordo com a proporção de participação de cada um.

Por exemplo, uma construtora financia suas obras como uma gestora, que divide parte do imóvel em cotas do fundo. Cada dono dessas cotas recebe um valor proporcional dos aluguéis, que é o rendimento do FII.

As cotas dos FIIs são negociadas na Bolsa de Valores, portanto os investidores podem ainda comprar e vender suas participações a qualquer momento durante o pregão.

"O mercado está mais confiante com a queda de juros. É de se esperar que as cotas de FIIs valorizem entre 20% a 40% em 2024", afirma Rossano Nonino, diretor executivo na Fator ORE Asset e Fator Reico.

Entre as vantagens destacadas pelos especialistas para investir em fundos imobiliários está a isenção de Imposto de Renda. Os rendimentos distribuídos são isentos de IR para pessoa física, desde que o cotista tenha menos de 10% das cotas do fundo.

Porém, como todo investimento, os FIIs têm riscos. Entre eles estão o da inadimplência dos inquilinos, o de um imóvel vago por muito tempo e o de uma baixa qualidade de gestão do fundo, que podem impactar negativamente os rendimentos.

A escolha pelo FII deve considerar o perfil do investidor e os riscos de cada fundo imobiliário. Os fundos com maior potencial de retorno geralmente tendem a ser mais arriscados.

No começo de 2023, a Bolsa já registrava mais de 440 FIIs listados, sendo que, em 2017, esse número era 156.

"Para pessoa física, a melhor maneira de investir no mercado imobiliário é por FII. Primeiro, porque terá um gestor profissional para cuidar do ativo. Segundo, porque terá acesso a imóveis que não teria se fosse investir de forma física, como galpões e shoppings. Terceiro pela liquidez. Se achar que o investimento está ruim, pode fracionar e vender. E por último, e mais conhecido, é a isenção de impostos sobre os rendimentos", diz Adalbero Cavalcanti, CEO da RB Investimentos.

Quais são os tipos de fundos imobiliários

Fundos de Tijolo

- São FIIs focados em empreendimentos físicos como shoppings, escritórios, hotéis, galpões e universidades

- A política dos FIIs de tijolo é investir na aquisição, na construção ou nos aluguéis de imóveis comerciais

- O rendimento desse tipo de FII vem dos aluguéis que cada imóvel gera

Fundos de Papel

- São investimentos em renda variável que aplicam o patrimônio dos cotistas em instrumentos financeiros do setor imobiliário, como CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários), LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) e LHs (Letras Hipotecárias), distribuindo ao menos 95% do resultado líquido aos cotistas

- Eles acompanham indexadores como a inflação ou a taxa de juros

Fundos de Fundos (FOFs)

- São os que investem em cotas de outros FIIs, sejam eles de papel, tijolo ou outros

- É uma boa forma de diversificação de carteira, já que o investidor tem acesso a vários FIIs com um único investimento

Fiagros

- São formados para aplicar em ativos do agronegócio, sejam imóveis ou relacionados à produção

Conheça os principais riscos

- Oscilações do mercado financeiro

- Baixa liquidez, o que pode dificultar a venda das cotas quando necessário

- Inadimplência dos locatários

- Imóveis não estarem totalmente ocupados

- FIIs com poucos ativos ou com foco em um setor específico

- Má qualidade da gestão e falta de transparência nas decisões do FII

Folha de São Paulo, 10/mai

quinta-feira, 9 de maio de 2024

Cobertura Duplex, 3 Quartos, 1 Suíte na Barra da Tijuca - R$ 3.500,00



Cury Construtora oferece diversas oportunidades de carreira para profissionais da Construção Civil

As vagas de emprego estão abertas na Construtora para profissionais de nível médio, técnico e superior, com e sem experiência.

A Cury Construtora, uma das principais empresas do setor, está com vagas abertas para diferentes posições em suas unidades no Rio de Janeiro e em São Paulo. As oportunidades de emprego são destinadas para candidatos de nível médio, técnico e superior, com e sem experiência, de todo o Brasil. Para mais informações, continue lendo o artigo e descubra.

A Cury Construtora busca pessoas comunicativas, com boa dicção e postura profissional, para atuar como Consultor de Vendas. A posição exige ensino médio completo e preferencialmente experiência em vendas, promoção, marketing, telemarketing ou áreas afins. A infraestrutura completa, recursos de captação de clientes, leads via aplicativo e CRM, cursos especializados e suporte do gerente são alguns dos benefícios oferecidos.

Assistente Administrativo

A vaga de Assistente Administrativo em São Paulo requer habilidades claras de comunicação, organização e conhecimento em Office. Experiência em vendas é considerada um diferencial. A posição envolve atendimento e cadastro de clientes, proporcionando uma oportunidade única para desenvolver habilidades administrativas em uma empresa renomada do setor.

Desenhista Cadista — Projetos Elétricos e/ou Hidráulicos

Para a posição de Pessoa Desenhista Cadista em São Paulo, a Cury Construtora procura profissionais para desenvolver e detalhar projetos de instalações elétricas e/ou hidráulicas. Conhecimentos em AutoCad, Pacote Office (Excel e PowerPoint) são requisitos essenciais. Experiência em Revit e instalações elétricas/hidráulicas prediais são considerados diferenciais.

Confira as demais oportunidades de emprego abertas pela Cury Construtora

Assistente de Relacionamento com Cliente

A vaga de Assistente de Relacionamento com Cliente em São Paulo destaca-se por garantir a satisfação do cliente. O profissional será responsável por atendimento receptivo em central de relacionamento, realização de contatos ativos conforme necessidade, tratamento de solicitações, agendamentos diversos e suporte à área de atendimento. Ensino médio completo, boa comunicação verbal e escrita, conhecimento em indicadores operacionais e ferramentas de CRM são requisitos. Conhecimento no ramo imobiliário/construção civil é considerado um diferencial.

Analista Administração de Pessoal Pleno — Gestão Eficiente

A vaga de Analista Administração de Pessoal Pleno em São Paulo destaca-se por oferecer a oportunidade de conferir lançamentos de pagamento, realizar cálculos da folha de pagamento, créditos bancários, admissões, rescisões contratuais, entre outras responsabilidades. Formação em Administração de Empresas ou áreas afins, conhecimento em Pacote Office intermediário, experiência na área de Administração de Pessoal e conhecimento do sistema ADP são requisitos essenciais.

Saiba como se candidatar as vagas disponíveis

Essas são apenas algumas das oportunidades disponíveis na Cury Construtora. Para mais informações e inscrições, os interessados podem acessar o LinkedIn da empresa. Não perca a chance de fazer parte de uma equipe comprometida e construir uma carreira sólida em uma das principais construtoras do país.

Conheça um pouco mais sobre a Cury Construtora

A Cury Construtora é uma empresa brasileira que atua no segmento de construção e incorporação de imóveis residenciais, focada na baixa renda. Fundada em 1963, em 2007, a Cury Construtora se tornou uma joint-venture entre a Cyrela Brazil Realty e a Cury Empreendimentos. A companhia possui projetos em diversas regiões de São Paulo. É válido ressaltar que a Cury também é uma empresa de capital aberto, listada na B3 com o código CURY3. A Cury tem como missão realizar o sonho da casa própria para milhares de brasileiros, com qualidade, inovação e sustentabilidade.

PetroSolgas, 09/mai

quarta-feira, 8 de maio de 2024

Sala Comercial no Recreio dos Bandeirantes - R$ 300.000,00 - R$ 700,00



Lazer diferenciado ganha espaço nos condomínios

Mais exigentes após a pandemia, os clientes buscam projetos que ofereçam ambientes versáteis e conectados nas áreas comuns.

A mudança de comportamento observada em função da pandemia está levando as construtoras dos segmentos econômico e de médio padrão a adaptar seus projetos para atender às novas exigências de lazer diferenciado. Nas áreas comuns, a ordem é oferecer espaços versáteis e conectados, que atendam aos mais variados interesses e faixas etárias. A ideia é que esses ambientes possam satisfazer (quase) a todas as necessidades dos moradores.

A MP Construtora levou esse conceito ao pé da letra ao lançar o Water Park Resort Pendotiba, em São Gonçalo. O condomínio, com nove torres, terá seis mil metros quadrados só de área de piscina. Vai ter de tudo: piscinas adulto e infantil, aquecida e com onda e tobogã. Ao todo serão 1.536 unidades. O gerente de Marketing da MP, Gesiel Dias, diz que o projeto não tem precedentes no portfólio da construtora.

- A área de lazer é surreal e sem comparação com outros empreendimentos nossos e na região. São mais de 50 itens de lazer. Vamos construir um resort para o morador curtir com sua família e não precisar sair do condomínio. O local tem a pegada do “fique em casa”, que se tornou muito forte durante a pandemia - explica Dias.

O projeto contempla quadras de vôlei de praia e de beach tennis, minigolfe, salas de dança e lutas, cine kids, ateliê, sauna seca e a vapor, salões de festas para crianças, adolescentes e adultos, e até uma trilha rodeada por uma área verde. A inspiração, segundo Dias, veio após algumas visitas a resorts do Nordeste.

- No Water Park, usamos e abusamos da criatividade e incluímos realmente tudo que um bom resort oferece - acrescenta.

No projeto de médio padrão da Living no Cachambi, um dos diferenciais é o espaço Only, com área para festas e confraternizações exclusivas com churrasqueira, espaço gourmet e salão de festas para uso de convidados, em um espaço que fica à parte da área comum do condomínio. Os itens de lazer do empreendimento também foram caprichados, ressalta a gerente de Desenvolvimento de Produto Living e Vivaz, Thays Góes.

- Nos projetos de médio padrão, temos um pouco mais de liberdade para criar novos ambientes. Colocamos piscina de 50 metros, lazer no rooftop de uma das torres, sala de jogos e academia com três ambientes: para musculação, crossfit e aeróbica - enumera a gerente.

Como exemplos no segmento econômico, Thays cita o Honório e o Zona Norte, que se destacam pela criatividade no aproveitamento dos espaços. O coworking foi instalado no mesmo ambiente do salão de festas - durante o dia, pode ser utilizado para o trabalho e, à noite, o mobiliário versátil serve para acomodar os convidados em festas ou em reuniões de amigos.

Extra, 08/mai

terça-feira, 7 de maio de 2024

Apartamento 3 Quartos, 1 Suíte no Leblon - R$ 5.300.000,00



Pesquisa mostra aumento de profissionais no mercado imobiliário fluminense

O ano de 2023 registrou a formação de mais de 5 mil novos corretores de imóveis no Estado do Rio, que conta com cem mil profissionais, sendo 58.315 deles profissionalmente ativos. As mulheres têm representado uma força importante na corretagem de imóveis, com 35% de participação em dezembro, contra 33%, no início de 2023. Atualmente, as cidades que mais concentram profissionais são a capital fluminense, Niterói e São Gonçalo.

Segundo Layziane Lima Ramos, conselheira efetiva e delegada da sub-região do Creci-RJ, em Niterói, o mercado imobiliário é, atualmente, o mais promissor da cidade, em razão da forte demanda por imóveis:

“A demanda por moradia tem sido elevada e as construtoras estão apostando nessa região. Um exemplo para constatar esse aquecimento é a dificuldade em encontrar terrenos no centro de Niterói,” explicou Layziane, acrescentando que, a venda de apartamentos da faixa 2 do Minha Casa Minha Vida (MCMV), em São Gonçalo, deu início a uma nova fase em relação ao padrão de lançamentos. “Todo esse movimento é ótimo para o mercado e as incorporadoras têm investido, principalmente em Niterói, em lançamentos de alto padrão”.

A proximidade a locais com belas paisagens naturais, além da estrutura urbana e gastronômica de Niterói têm atraído cada vez mais um público interessado em ter uma boa qualidade de vida e com uma boa margem financeira para investir e gastar.

“Estamos muito próximos de praias como Camboinhas, Itacoatiara, Piratininga, Itaipu, Icaraí, São Francisco, entre outras. Niterói também oferece uma infraestrutura e gastronomia que eu acho extremamente interessante, sem falar nos parques e a vista para a Baía de Guanabara. Quem não gostaria de morar em uma cidade assim?”, pergunta a corretora.

De acordo com o Centro de Pesquisa e Análise da Informação do Secovi Rio, o mercado imobiliário de Niterói registrou um forte aquecimento no ano passado, com o metro quadrado valorizando 1,6% e chegando a R$ 6.820,00. O bairro de Camboinhas foi um dos que mais valorizou. Em 2024, o m² do bairro bateu R$ 10.505 – uma variação de 4,2% em relação ao ano passado.

O Corretor de imóveis é formado para assegurar segurança jurídica em todas as etapas das transações imobiliárias. O profissional está capacitado para atuar em atividades, como: avaliação, captação, locação, compra e venda, leilões e lançamentos.

A atividade é regulamentada por Lei Federal e permite a realização e conclusão do Curso Técnico de Transações Imobiliárias (TTI) ou o Curso Superior de Gestão em Negócios Imobiliários. Após os quais, o profissional pode se inscrever no Conselho Regional dos Corretores de Imóveis (CRECI) do seu Estado.

Diário do Rio, 07/mai

segunda-feira, 6 de maio de 2024

Apartamento 1 Suíte na Barra da Tijuca - R$ 4.200.000,00 - R$ 20.000,00



Construção Civil e o Apoio da Tecnologia Para a Gestão de Pessoas

De acordo com o Ministério do Trabalho, o setor de construção civil foi o que mais movimentou o mercado de trabalho ao longo de 2023; ao todo, foram 121.789 contratações formais. Um aumento tão significativo de profissionais, necessita de uma gestão de pessoas mais eficiente e agilizada; e investir em tecnologia é o caminho para isso. O mercado já oferece soluções que facilitam demandas comuns da rotina do RH, deixando-as muito mais práticas no dia a dia. “A tecnologia auxilia não só na integração de dados, relatórios para análise, automatização de processos e execução do cronograma da obra, como, também, na produtividade e no aperfeiçoamento dos profissionais, ajudando a capacitar e desenvolver esses colaboradores”, comenta Cintia Tertuliano, Head of Products ERP Globaltec da Senior Sistemas.

Segundo Cintia, o Senior HCM, plataforma completa de soluções para a gestão de pessoas, por exemplo, focado na Construção Civil, traz diversos benefícios para as construtoras, como avaliar o desempenho e satisfação dos colaboradores, realizar diagnósticos do clima organizacional que pode qualificá-los em relação a cultura, formação interna e cursos específicos da área, entre outros. “Os recursos de análises e gerenciamento de competências permitem que as empresas identifiquem as habilidades necessárias para determinados cargos e busquem profissionais que atendam a esses requisitos”, explica.

Para Juliana Maria, Head of Products Talent Acquistion na Senior, outra aplicabilidade da tecnologia é na admissão e recrutamento e seleção de candidatos, poupando tempo e aumentando a eficiência do processo de contratação. “A solução de Admissão Digital da Senior possui validação automática de documentos por OCR, garantindo 90% de acuracidade por documento, gerando um processo de admissão ainda mais ágil, algo muito positivo para o setor de construção, tendo em vista as movimentações e necessidade de mão de obra”, conta.

O Senior HCM também possui recursos para o desenvolvimento de talentos, em que os clientes podem criar programas de capacitação e feedbacks para os colaboradores. “A tecnologia traz uma experiência completa de gestão humana, contribuindo desde a admissão digital, passando pela sustentação deste talento, com folha de pagamento e ponto eletrônico 100% em compliance com a legislação brasileira, até o desenvolvimento e retenção dos talentos. Ou seja, tudo o que é necessário para construir resultados mais altos em uma só solução”, explica a head.

Além disso, usar a tecnologia para otimizar o canteiro de obras contribui principalmente no ganho de produtividade, pois ela ajuda a aproveitar melhor os recursos do canteiro promovendo treinamentos e práticas para que os profissionais saibam utilizar os materiais e reduzir desperdícios. E também traz uma comunicação rápida e acessível entre a gestão e os colaboradores, pois todos terão a mesma base de dados, que promovem muita eficiência e resultados significativos.

A Senior - Há mais de 35 anos no mercado, a Senior é responsável pelo processamento de mais de 6,6 milhões de folhas de pagamento na América Latina.

A Plataforma Senior HCM proporciona uma experiência completa de gestão humana, oferecendo produtividade para empresas de diferentes portes, de 100 a mais de 60 mil colaboradores, nas diferentes atuações do RH: Talent Acquisition, Talent Experience, Talent Operation e Benefícios Corporativos.

Portal Segs, 06/mai

sexta-feira, 3 de maio de 2024

Cobertura Comercial na Barra da Tijuca - R$ 425.000,00 - R$ 1.000,00



CMN aperta regras para emissão de títulos imobiliários e do agro

O objetivo da medida é proibir que a emissão desses instrumentos tenha como lastro títulos de dívida emitidos por entidades sem relação com os setores agrícola e imobiliário, fugindo assim de sua finalidade.

O conselho também definiu nova regra paras os lastros elegíveis e prazos de vencimento de outros instrumentos: da chamada LCA (Letra de Crédito do Agronegócio), da LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e da LIG (Letra Imobiliária Garantida).

As duas resoluções foram aprovadas durante uma reunião extraordinária do conselho, que é formado pelos ministros Fernando Haddad (Fazenda), Simone Tebet (Planejamento) e pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

O CRA e o CRI são investimentos de renda fixa de médio a longo prazo. Recentemente eles receberam grande atenção dos investidores, pois são isentos de Imposto de Renda. Eles têm como lastro a compra de títulos da dívida dos setores da agricultura e do mercado imobiliário, respectivamente.

Ou seja, na prática, quem compra esses investimentos está oferecendo recursos para financiar as duas atividades. No entanto, o governo federal acredita que esses dois instrumentos estejam atualmente sendo usados para outras atividades, com empresas e entidades sem relação com esses setores.

A resolução para limitar o escopo desse lastro foi elaborada a pedido do Ministério da Fazenda.

"Os aprimoramentos introduzidos pela nova regulamentação têm por objetivo aumentar a efetividade dessa política, de modo que os recursos captados por meio desses instrumentos financeiros sejam direcionados de forma mais eficiente para o financiamento dos setores do agronegócio e imobiliário", afirmou o CMN em nota.

"Em maiores detalhes, o CMN vedou as emissões de CRA e CRI com lastro em títulos de dívida (por exemplo, debêntures) de emissão de companhias abertas não relacionadas aos setores do agronegócio ou imobiliário", completa o texto.

Entenda como funciona o Conselho Monetário Nacional (CMN)

O órgão também ressalva que as novas regras valem apenas para as operações futuras. De modo a preservar os contratos vigentes, as medidas não incidem sobre os CRAs e CRIs que já foram distribuídos ou cujas ofertas de distribuição pública já tenham sido objeto de requerimento de registro de distribuição junto à CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

Em relação à LCA, o conselho vetou, a partir de 1º de julho deste ano, que os recursos captados por meio desse título sejam utilizados para a concessão de crédito rural que se beneficie de subvenção econômica do governo federal.

Ou seja, a partir dessa data, os recursos que serão captados por meio desse instrumento só podem ser aplicados na contratação de crédito rural com taxas livremente pactuadas em condições de mercado.

O comitê também aponta que a legislação vigente, com certo caráter genérico, permite discricionariedade das instituições financeiras para escolherem os direitos creditórios como lastro da LCA.

Isso teria levado a distorções, com direitos creditórios sem relação nenhuma com as prioridades da política agrícola do Brasil. Por isso a nova resolução limita esse escopo.

"Nesse sentido, de forma a aperfeiçoar a estrutura de financiamento ao setor, foi vedada a utilização de adiantamentos sobre operação de câmbio, créditos à exportação, certificados de recebíveis e debêntures como lastro desse instrumento financeiro", afirma a nota.

O comitê afirma que, para facilitar o gerenciamento de ativos e passivos por parte das instituições financeiras que operam no financiamento de atividades agropecuárias, houve mudança no prazo mínimo de vencimento da LCA. Ele foi ampliado dos atuais noventa dias para nove meses.

Autoridades do Banco Central afirmam que essas mudanças não vão impactar o financiamento do setor agrícola, apesar de preverem uma redução nas emissões desse título.

Cláudio Filgueiras, chefe do Departamento de Regulação, Supervisão e Controle das Operações do Crédito Rural e do Proagro, do Banco Central, afirmou que a expectativa da instituição é que não haja sobressalto com a alteração. Para isso, haverá uma regra de transição até julho de 2025.

"Estamos só fazendo um ajuste, calibrando para que a LCA represente exatamente o que está na política", completou

A medida também tem o mesmo propósito em relação à LCI: deixar claro as modalidades de crédito imobiliário aceitas como lastro desse instrumento. O vencimento mínimo também passa de 90 dias para 12 meses.

"Com isso, deixam de ser admitidas como lastro de LCI operações para pessoa jurídica sem conexão com o mercado imobiliário, mesmo que garantidas por imóvel, como operações de capital de giro, e se compatibiliza o prazo de vencimento dos títulos com o prazo das operações elegíveis como lastro", afirma a nota do CMN.

Segundo o Banco Central, o mercado de LCI e LIG gira em torno de R$ 460 bilhões. A estimativa é de que de 15% a 20% desse valor tem vinculação com as operações do setor imobiliário.

Os diretores do Banco Central reconhecem que as novas medidas podem ter como efeito colateral a redução da emissão das LCAs e LCIs, por causa do aperto nas regras.

Felipe de Olívio Derzi, chefe-adjunto do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro do Banco Central, disse esperar que as LCIs emitidas a partir das novas medidas sejam direcionadas para o mercado e para as operações que a política pública buscava incentivar.

"Se não houver interesse do mercado na contratação dessas operações, o efeito pode teria que ser a redução do volume de captação dessas letras", afirmou.

"A ideia é não inviabilizar a emissão. Hoje existe lastro elegível disponível para que o mercado continue emitindo. O mercado que de fato operava com operações imobiliárias, continue operando ações estritamente imobiliárias. O que pode haver é um impacto na emissão de LCIs e LIGs que se destinavam a outra função."

Folha de São Paulo, 03/mai