quarta-feira, 30 de dezembro de 2015


Apartamento 2 Quartos no Blue Condomínio das Américas




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Como empreender no setor da construção


Capacitar para criar oportunidades em meio à crise. Essa é a missão do projeto Reconstruir, lançado pelo Serviço Social da Indústria da Construção do Rio (SeconciRio), em parceria com o Sebrae. A iniciativa visa recolocar profissionais do setor no mercado de trabalho, ampliando a formação de profissionais da construção, principalmente os que foram demitidos nos últimos meses. A proposta é oferecer meios para que eles possam abrir seus próprios negócios. 

O projeto dá ao trabalhador a oportunidade de ampliar conhecimentos, aprender novas funções e se tornar empreendedor. O Seconci destaca que o programa foi criado com o objetivo de reduzir os impactos da crise que afeta o setor em todo o país. 

Segundo levantamento feito pelo Sindicato da Indústria da Construção do Rio de Janeiro (Sinduscon-Rio), com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o setor respondeu por metade dos desligamentos de trabalhadores registrados no país nos últimos 13 meses. 

De maio de 2014 a maio deste ano, houve uma redução de 593.375 empregos com carteira assinada, considerando todos os setores. Desse total, 334.735 somente na construção, o equivalente a 56,4%. O Seconci divulgou o curso para trabalhadores de diversas construtoras. A intenção é formar também a mão de obra empregada.

Em meio à crise, uma ideia para reconstruir o trabalho

O projeto Reconstruir pode tornar um carpinteiro, um pintor, um encarregado ou um mestre de obras em um pequeno empresário. Lançado na Feira do Empreendedor do Sebrae, em novembro, o principal objetivo do programa, que é gratuito, é ensinar os trabalhadores do setor de construção a ter atividade autônoma e não ficarem à mercê do mercado. Segundo o Seconci-Rio, o momento é de retração e há previsão de mais demissões no setor. 

São três dias de aulas com exposição dos módulos 'Empreendedorismo para Começar Bem', 'O Micro empreendedor Individual', 'Passo a passo para a Formalização', 'Orçamento da Obra' e 'Plano de Negócios para Começar Bem'. Além disso, os alunos se atualizam com noções de sustentabilidade atendendo à nova demanda do mercado. Duas turmas já se formaram desde novembro deste ano. Gerente de Relações Institucionais do Seconci-Rio, Ana Claudia Gomes diz que o projeto foi criado como uma solução,ainda que temporária, para centenas de trabalhadores que foram demitidos do setor desde o ano passado.

 "É uma resposta a um momento de crise no país e no setor. A construção perdeu um número muito expressivo de mão de obra. E com a perspectiva nada positiva da economia, o tempo de retomada será demorado", disse. 

Ela conta que a parceria com o Sebrae foi fundamental para ampliar os temas, já que muitos trabalhadores procuram depois outros cursos de atualização e capacita- ção do próprio Sebrae, como de tecnologia sustentável. 

"Queremos que esses trabalhadores passem por uma qualificação que os deixe preparados a prestar serviço para a sociedade civil. Desde aprender a fazer orçamento a atender o público. Alguns se tornam empreendedores temporariamente. Mas o importante é ter uma alternativa neste momento", ressalta. 

Encarregado de obra, João Ferreira, de 63 anos, participou do projeto em novembro. Há 40 anos trabalhando em obras, ele diz que foi a primeira vez que se qualificou para atendimento do público.

"Trabalhei sempre para empresas. Fui desligado em agosto e soube do projeto depois. Já tinha meu próprio negócio e certamente me ajudou a empreender. Agora farei outros cursos sobre técnicas mais modernas e sustentáveis", afirmou. 

Segundo Ana Paula, o projeto será fundamental para qualificar centenas de operários do canteiros de obras da Vila Olímpica, de responsabilidade do Consórcio Ilha Pura (formando pela Carvalho Hosken e Odebrecht Realizações Imobiliárias). "Três mil operários serão desligados com o fim da obra e daremos as aulas no local", disse.

Inscrições abertas para a próxima turma em janeiro 

O curso do projeto Reconstruir é gratuito e voltado a todos os profissionais do setor, como carpinteiro, pintor, servente, encarregado de obra, mestre de obra, entre outros. No lançamento, o projeto também abriu oportunidades para os trabalhadores entrarem em contato com tecnologia sustentável, apresentando projetos do Sebrae.

A carga horária do curso é de 24 horas, divididas em três dias. O Seconci-Rio e o Sebrae já estão montando a próxima turma, com previsão de início das aulas para janeiro. O programa está com inscrições abertas.Os interessados devem procurar o Seconci-Rio, na Rua Pará 141, Praça da Bandeira. Mais informações pelo 2101-2555 (ramal 2628), setor de Desenvolvimento Institucional.



O Dia, Negócios e Carreiras, 30/dez

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Apartamento 2 Quartos na ABM na Barra da Tijuca




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Tecnologias a favor do cliente


No mundo atual, onde as diversas atribuições tomam conta do tempo das pessoas, nada como uma novidade que ofereça praticidade para deixar tudo melhor. A correria é tanta que em muitas situações até um simples telefonema pode atrapalhar as rotinas pessoais e de trabalho. Por esta razão, empresas do mercado imobiliário apostam cada vez mais em maneiras de interagir com os donos de imóveis de forma dinâmica, para que eles não percam tempo e,  ao mesmo tempo, resolvam seus problemas ou tirem suas dúvidas. Desta forma, aplicativos e sites corporativos já são grandes aliados de quem comprou um imóvel. Recursos simples e fáceis de usar, que a cada dia oferecem mais soluções e comodidade.

De olho nos novos recursos, a construtora Pinto de Almeida Engenharia está sempre apostando em inovações. A ação mais recente da empresa é oferecer aos proprietários informações sobre seus investimentos e sobre a construtora. Tudo de maneira fácil e rápida, usando apenas um telefone celular ou tablet.

De acordo com o diretor da construtora, Naum Ryfer, a tecnologia oferecida no fomato de um aplicativo está disponível para ser baixado em qualquer tipo de smartphone. "É um programa no qual os proprietários podem acompanhar o trabalho da empresa e terem acesso a imagens, plantas, vídeos, mapas, entre outras coisas. Informações importantes sobre a construtora, como a história da empresa, mapa dos prédios construídos em Niterói e data de conclusão da obra também podem ser consultadas", explica Ryfer.

Ele ressalta, ainda, que outra tecnologia oferecida bastante útil é a opção "Portal do Cliente", no site da empresa. Segundo Ryfer, no ambiente virtual, o usuário tem acesso às principais informações sobre seu imóvel, como fotos das obras, cronograma para acompanhamento da obra, manual do proprietário, ficha financeira, segunda via de boletos, atualização de cadastro, formulário de assistência técnica e um botão para ligação direta com o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC).

"O importante para a empresa é que os compradores tenham agilidade no acesso às informações, já que o aplicativo está disponível para qualquer dispositivo móvel. O recurso é muito importante para os investidores, já que nele resumimos todas as informações sobre a empresa e sobre nossos empreendimentos. A ideia é que o programa seja uma ferramenta de consulta completa para os proprietários", explica o diretor.

Atendimento - Além do aplicativo, Ryfer lembra que a construtora está sempre promovendo ações para para melhorar o atendimento. Ele conta que a construtora mantém seus clientes sempre informados através de e-mails informativos com cada etapa das construções, fases da visitação e também a conclusão de cada empreendimento. Uma pesquisa de satisfação para saber o que pode ser melhorado, além do SAC, que está sempre disponível para atender as solicitações dos compradores através de email ou telefone, também possibilita resolver com agilidade os mais diversos assuntos, segundo ele.

Dinamismo  

Outra empresa antenada com as novas interações, a administradora de condomínios Magalhães, no Ingá, também investe em uma comunicação dinâmica com os donos de imóveis, através de seu site.

No ambiente, os proprietários podem mandar mensagens através do "fale conosco", imprimir o boleto de pagamento e acessar balancetes e atas dos condomínios, logando com uma senha individual, como explica Adalberto Magalhães, dono da administradora. 

"Os proprietários podem conferir alteração de leis, informativos utilitários e tudo que for importante para ele. Outra questão fundamental é a comunicação com os síndicos. Neste caso, mantemos um cadastro de e-mail, no qual eles recebem informativos que são necessários para um melhor desempenho de suas funções", destaca.

Adalberto conta, ainda, que dispõe de um programa pessoal, que contém um banco de dados da administradora, e que pode ser acessado para fornecer informações e tirar dúvidas dos proprietários de qualquer lugar, mesmo quando ele não está na empresa.

"Muitas vezes, através dessas ferramentas, orientamos os donos de imóveis com eficiência e isso, de certa forma, nos aproxima deles. A tecnologia contribuiu muito para facilitar a comunicação, já que tudo que fazemos temos a oportunidade de enviar automaticamente para o site e disponibilizar a informação de maneira rápida para que os proprietários fiquem por dentro de tudo que é importante para eles", conclui Magalhães.



O Fluminense, Habitação, 27/dez

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Casa 4 Quartos no condomínio Porto dos Cabritos na Barra da Tijuca




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E o mercado imobiliário, como fica após as Olimpíadas?


Semanalmente recebo diversos emails perguntando minha opinião sobre o comportamento do mercado imobiliário pós-olímpico. Existe muita especulação quanto ao continuísmo e à desenvoltura de nosso ramo. É natural que a falta de experiência leve uma parcela da sociedade a pensar que o apagar da pira olímpica signifique uma interrupção no ritmo do mercado. Na verdade, não é bem assim.

Efetivamente, a história dos últimos anos foi contada sempre em caráter olímpico. A chegada dos Jogos acendeu uma chama em cada um de nós. Todas as promessas, sonhos de consumo e esperanças de crescimento giraram em torno do majestoso evento de 2016. Tudo teria que ser realizado até aquela data limite.

Acabamos nos esquecendo de visualizar o futuro, e não procuramos entender as benesses que serão deixadas pelas Olimpíadas - e que são muitas.

Imaginemos a situação do Rio de Janeiro no dia 9 de outubro de 2009 - data do anúncio da escolha da cidade sede das Olimpíadas de 2016. Desde aquele dia, o município recebeu, e vem recebendo, o maior "legado" de sua história: o investimento da iniciativa privada.

Bilhões de reais foram aportados na cidade na confiança de um despertar cosmopolita. O maior exemplo de todos foram os maciços investimentos realizados pelo mercado imobiliário.

As apostas no Rio foram corretas e necessárias. Uma das principais características desse novo momento foi a descentralização de polos comerciais - iniciada um pouco antes do anúncio dos Jogos de 2016 -, hoteleiros e residenciais para novas regiões.

Há poucos anos, os grandes enxames comerciais do Rio de Janeiro estavam lotados no Centro ou em espaços específicos da Zona Sul. Deslocar-se era sempre preciso, e necessário. Após 2009, o entendimento de criação de eixos de negócios bairristas se intensificou em virtude das obras de mobilidade urbana que o município recebia. O mercado imobiliário foi o grande responsável por tal integração, plantando a ideia de empreender próximo à sua residência e num local de fácil acesso. O legado deixado será de milhares de lojas, salas, estúdios e shopping centers, favorecendo moradores, visitante e futuras gerações.

Outro resultado positivo foi a redescoberta do setor hoteleiro. Seguindo o entendimento do ramo comercial, a maioria dos hotéis do Rio de Janeiro encontrava-se em bairros da Zona Sul. A carência de quartos restringia a hospedagem a pontos específicos, isolando o restante da cidade do acesso ao turismo. Com os Jogos, a nova aposta do mercado imobiliário foi a descentralização hoteleira para as adjacências dos futuros pontos olímpicos. Investir em hospedagem tornou-se realidade. Diversos bairros foram presenteados com novos quartos, apart-hotéis, flats e pousadas. Segundo pesquisas, o número de quartos na Zona Oeste aumentou aproximadamente 10 vezes, em relação ao ano de 2009.

Ao contrário do que mencionam, legado não pode ser entendido apenas como uma série de equipamentos públicos ou de mobilidade urbana a ser integrado ao inventário da cidade. Certamente estes equipamentos possuem a sua importância para o desenvolvimento urbano, mas não podem ser interpretados como únicos. A grande herança a ser recebida pela cidade será a sua modernização comercial, hoteleira e residencial. Em 2017, o Rio de Janeiro estará preparado para receber novos negócios, empresas, convenções, turistas e moradores. As mudanças são visíveis e palpáveis.

Em oposição aos pensamentos apocalípticos, afirmo que o mercado imobiliário não cessará. As cidades são um organismo vivo que se renova constantemente. Incentivadas por um espírito de sucesso, elas o fazem de maneira orgânica, evoluindo, desenvolvendo-se e multiplicando-se.

Entretanto, é natural que alguns não tenham a visão supramencionada. Aqueles menos experientes ou mais sensíveis a alterações de paradigmas germinarão sentimentos de autodefesa e, de forma bruta, buscarão alterar o seu cardápio de investimentos. Movidos pela impaciência, bons imóveis serão oferecidos por preços convidativos. Sem dúvida, os anos de 2016 e 2017 serão anos de grandes oportunidades para aquisição de novos negócios.

Querem uma dica? Aproveitem para comprar antes que percebam que a mudança de padrões de investimento não passa de um ciclo histórico natural, onde os mais experientes e cautelosos se beneficiam, enquanto o apressado põe a perder suas conquistas por preços extraordinários. Afinal, a única certeza que temos, e está comprovadamente descrita em nossa história, é a de que o mercado imobiliário não para, ele apenas se adapta a cada dia. Luiz Paulo Junior é consultor especializado no mercado imobiliário.

Luiz Paulo Junior é consultor especializado no mercado imobiliário



O Globo, Morar Bem, Por dentro do mercado, 27/dez

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Apartamento 4 Quartos na Avenida Sernambetiba na Barra da Tijuca




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12 quilômetros


Doze quilômetros é o que falta para a conclusão da instalação dos trilhos da Linha 4 do metrô, do total de 32 quilômetros previstos para a obra. O trecho entre a Barra da Tijuca e a região do Alto Leblon está finalizado. E não apenas isso. As vias permanentes, por onde os trens vão passar nos dois sentidos, já têm passarelas de emergência, sinalização, iluminação e câmeras de segurança. No momento, a Estação Nossa Senhora da Paz começa a receber trilhos nas áreas de plataformas de embarque e desembarque.



Veja Rio, Histórias Cariocas, 23/dez

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Apartamento 3 Quartos na ABM na Barra da Tijuca




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Crédito para construir e reformar


Uma iniciativa lançada pela Caixa pretende oferecer mais agilidade e segurança para clientes que queiram financiar a compra de materiais de construção.

A linha de crédito Construcard Caixa, voltada ao financiamento de materiais de construção, agora oferece um cartão de débito com chip e bandeira amplamente aceita, que pode ser emitido na hora em mais de 800 agências do banco pelo país.

Já no dia seguinte à contratação, o cliente pode desbloquear o cartão e começar a utilizá-lo em mais de 60 mil estabelecimentos conveniados de todos os estados. O objetivo do banco é tornar o processo mais rápido sem comprometer a segurança.

Além do cartão, o Construcard também passou a contar com uma central de atendimento exclusiva por telefone (3004-2100 / 0800 001 2100) e um site onde é possível consultar saldo, extrato, desbloquear o cartão, solicitar remissão e troca de senha, entre outros serviços.

"A expectativa é de que os clientes tenham um atendimento diferenciado, com maior qualidade, gerando maior agilidade e eficiência", afirma o vice-presidente de Negócios Emergentes da Caixa, Fabio Lenza.

O Construcard pode ser utilizado para construir, reformar ou ampliar imóveis residenciais ou na compra de armários embutidos, piscina, elevador e aquecedor solar. O contratante tem até seis meses para utilizar o limite liberado no cartão de débito. Neste período, ele paga apenas taxas de juros dos valores efetivamente gastos. A partir do sétimo mês, começa a pagar o empréstimo em condições especiais que incluem prazo de até 20 anos e taxas entre 1,40% a 1,86% ao mês.

O financiamento mínimo é de R$ 1 mil e o limite varia conforme a avaliação de crédito. A linha Construcard está disponível para clientes da Caixa, pessoa física, que possuem conta-corrente no banco.



O Fluminense, Habitação, 21/dez

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Apartamento 2 Quartos no Ocean Front na Barra da Tijuca




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ITBI on-line


A partir de agora, quem comprar um imóvel novo no Rio que ainda não tenha número de inscrição individualizada no cadastro do IPTU poderá pedir também pela internet, no site da Secretaria municipal de Fazenda, a guia para pagamento do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis Intervivos (ITBI). Para isso, a construtora precisa ter disponibilizado a documentação referente ao empreendimento para o órgão. No site, deve-se informar o antigo número de inscrição imobiliária do terreno, no qual o novo empreendimento foi ou será construído, e para qual imóvel se deseja pagar o imposto. Um protocolo será gerado, e a guia para pagamento do imposto estará disponível no posto bancário credenciado da prefeitura em dois dias úteis.



O Globo, Morar Bem, 20/dez

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Apartamento 4 Quartos na ABM na Barra da Tijuca




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O sucesso dos pequenos


Os imóveis de um quarto voltam a chamar a atenção das construtoras devido a uma grande procura por esse tipo de unidade no Rio. Além disso, o modelo acompanha a vida moderna, pois as pessoas passam mais tempo fora de casa e ainda tem o preço do metro quadrado menor por conta do tamanho reduzido. Outra vantagem é o custo mais acessível com a manutenção do imóvel.

Segundo o diretor comercial da Fernandes Araujo, Paulo Araujo, a empresa vai lançar empreendimentos com apartamentos de um quarto, ideais para quem busca um estilo de vida mais simples e ágil. Um dos condomínios previstos para o começo do ano que vem fica no Grande Méier e vai contar com 126 unidades, sendo 36 de um quarto. "Também vamos lançar um novo projeto na Rua Visconde de Asseca, na Taquara. Os apartamentos serão de um e dois quartos", adianta Paulo.

Já a Dominus Engenharia investiu no Neolink Stay Apartments, na Barra. Oempreendimento reúne apartamentos, salas comerciais e lojas. São 82 unidades de um e dois quartos com serviços.

A Brookfield Incorporações também aderiu à tendência de um quarto. A empresa está com empreendimento no Centro Metropolitano, na Barra, que traz para o mesmolocal opções que atendem a diversos perfis, como os apartamentos de um, dois e três quartos. As unidades com um quarto chegam a 80.

Já a Gafisa lançou o Mood Lapa, que tem studios (quarto e sala) e double suítes (dois quartos e sala). No total, serão 150 unidades, sendo 130 no modelo studio, com todos os ambientes integrados, incluindo sala e quarto.

A Leduca tem dois empreendimentos com a tipologia de um quarto, em Jacarepaguá. O GAP Mixed Use reúne no mesmo lugar apartamentos, salas e lojas. O condomínio terá 98 unidades de um quarto. Já o Genesis vai oferecer 167 apartamentos de umquarto, além de salas, lojas e serviços.



Meia Hora, Imóveis, 17/dez

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Apartamento 4 Quartos no Blue Vision na Barra da Tijuca




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Amanhã: uma viagem fantástica ao futuro


Alguns podem sair de lá perturbados. Outros, entusiasmados. Haverá aqueles que vão voltar para casa com uma imensa vontade de revolucionar, de mudar o curso da história. Uma coisa é certa: o público que visitar o Museu do Amanhã dificilmente sairá indiferente da experiência. E essa é a função do espaço: provocar, sacudir certezas, instigar reflexões sobre a vida que levamos e a que esperamos levar no futuro e mostrar que nunca o homem transformou tanto o planeta - em curtíssimo espaço de tempo, e com a força de um tufão. Um museu único, com acervo imaterial, de instalações surpreendentes e arquitetura de tirar o fôlego que vai descortinar um universo de questões e levar conhecimento, misturando poesia, arte, entretenimento e ciência.

A narrativa que conduzirá o passeio pelo museu, desenhado pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava, parte de cinco perguntas: De onde viemos? Quem somos? Onde estamos? Para onde vamos? Como queremos ir? O visitante seguirá um roteiro com diferentes experiências, algumas sensoriais.

O Museu do Amanhã é uma iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro, concebido e realizado em conjunto com a Fundação Roberto Marinho, instituição ligada ao Grupo Globo, tendo o Banco Santander como Patrocinador Master. O projeto conta com a BG Brasil como mantenedora e o apoio do governo do estado, por meio de sua Secretaria do Ambiente, e do governo federal, por intermédio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

Só para dar um gostinho do que espera o público. O ambiente Cosmos é uma viagem para muito além da Praça Mauá. Dentro de um ovo negro - o Portal Cósmico -, passará um filme em 360 graus em que se poderão ver galáxias e como foi surgimento da vida, da arte e da cultura.

- Espero que o espectador saia do ovo negro com a noção de como ele é pequeno e transitório e que isso o ajude a se ver de outra forma no mundo - diz o cineasta Fernando Meirelles, produtor-executivo do filme, com direção de Ricardo Laganaro.

Logo depois, três grandes cubos trazem as dimensões do existir: Matéria, Vida e Pensamento. Eles integram a segunda parte do museu, batizada Terra, que lança mão da pergunta "quem somos?". Em Vida, o público irá "mergulhar" até o fundo da Baía de Guanabara com as espécies que a habitam.

O momento central da narrativa é chamado de Antropoceno ("onde estamos?"). O conceito, pouco conhecido, quer dizer "era dos humanos" - ou seja, a nossa era atual. É o momento de maior impacto, em que o público se verá no centro de seis grandes totens, de dez metros de altura, onde serão projetadas imagens reais do mundo: trânsito, poluição, catástrofes naturais...

- O conjunto de nossas atividades, pela primeira vez na história da civilização humana, adquire uma dimensão planetária, interagindo em todos os lugares da Terra. É um poder transformador equivalente ao de uma força geológica, semelhante ao impacto dos grandes vulcões, das grandes tempestades - explica Hugo Barreto, diretor-geral da Fundação Roberto Marinho e de conteúdo do Museu do Amanhã.

Curador do museu, o físico Luiz Alberto Oliveira afirma que todos os cenários, por mais difíceis que sejam, estarão presentes. No Antropoceno, já há imagens da tragédia de Mariana. O próximo passo é pensar o amanhã (ou os próximos 50 anos) de maneira lúdica ("para onde vamos?"): por caminhos com formas de origami, o visitante percorrerá tendências e cenários possíveis, que se alternam com jogos como um de inspiração ecológica. Nele, você descobre o seu perfil de consumo e recebe dicas de como amenizá-lo.

No final, a questão é o "nós" e "como queremos ir?". É quando se entra numa "oca", com movimentos de luz que remetem ao nascer e ao pôr do sol e que tem no centro o churinga: objeto aborígine australiano, única peça museográfica do Amanhã, que simboliza a transmissão do conhecimento.

- A ideia central do museu é o conceito de que o amanhã não está pronto, não tem uma data no calendário. Ele é uma construção que começa no presente. E no coração do presente há caminhos para diferentes amanhãs e futuros. Não há um único rio do tempo, e sim um delta de possibilidades - reflete Luiz Alberto Oliveira.



O Globo, Museu do Amanhã, 17/dez

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Apartamento 4 Quartos no Pedra de Itaúna na Barra da Tijuca




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Energia caseira


A geração doméstica de energia começa a engatinhar no Brasil e um novo edital aprovado pelo governo pode estimular mais consumidores a produzirem sua própria eletricidade. A Aneel anunciou nesta semana uma chamada pública para incentivar novos tipos de geração e prolongar o tempo de uso das unidades que já existem. Feito com mais de 70 colaborações da indústria, o documento propõe, entre outras coisas, que os consumidores sejam pagos pela energia que gerarem em casa.



Jornal do Commercio, Marcia Peltier, 16/dez

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Apartamento 4 Quartos no Portal do Parque na Barra da Tijuca




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Prêmio Rio+Empreendedor homenageia personalidades


O Grupo de Líderes Empresariais do Rio de Janeiro (Lide-Rio) homenageou ontem 15 personalidades do Rio com o prêmio Rio+Empreendedor 2015, em evento realizado no Hotel Copacabana Palace, na Zona Sul. O prefeito do Rio, Eduardo Paes, recebeu homenagem especial por sua atuação à frente da administração carioca, devido às transformações na cidade, consideradas as maiores pela qual o município já passou. Entre os premiados, está o presidente da construtora Carvalho Hosken, Carlos Carvalho, vencedor na categoria hotelaria, graças ao projeto de construção do hotel Hilton Barra Rio de Janeiro. Ao entregar o prêmio ao prefeito do Rio, o governador Luiz Fernando Pezão, que participou da cerimônia, disse que Paes soube vestir a camisa da cidade como ninguém e citou que ele levou adiante projetos que estavam na gaveta, como a revitalização da Região Portuária. 

"Ele fez tudo isso e ainda reduziu ampliou o índice de cobertura da saúde primária no Rio, que era vexatória", disse Pezão. Ao receber o prêmio, o prefeito do Rio lembrou a escolha da capital fluminense como sede dos Jogos Olímpicos de 2016 e disse que a vitória na candidatura como cidade-sede serviu como catalisador para que o município conseguisse tirar do papel projetos considerados importantes como a linha 4 do metrô e os corredores BRT, além da própria revitalização da Zona Portuária. "O Rio voltou a olhar para a frente. Sempre digo que 2016 será o ano de um novo ciclo para a cidade e mostramos ao mundo que temos capacidade e entregar todas as obras no prazo", ressaltou. 

Carlos Carvalho, vencedor na categoria hotelaria, comentou que o Hilton Barra é considerado um projeto importante para a região da Barra da Tijuca, na Zona Oeste. "É um empreendimento que reafirma o padrão de excelência e que se combina com o Centro Metropolitano, o novo coração da cidade que a Carvalho Hosken está construindo na Barra", disse. A presidente do Lide-Rio, Andréia Repsold, disse que a premiação buscou reconhecer o trabalho das personalidades, cada uma em sua área de atuação. "E que vem contribuindo para que o Rio fique cada vez melhor, mais competitivo e com um futuro muito promissor. São pessoas que persistem e que realizam", afirmou. 

O Prêmio Rio+Empreendedor foi criado pelo Lide-Rio e Rio Negócios para reconhecer, homenagear e divulgar ações de empresários ou gestores públicos que contribuem para o desenvolvimento econômico, expansão do ambiente de negócios e a geração democrática de renda no Rio de Janeiro. Este ano, o Lide-Rio convidou também os vencedores do Prêmio Empreendedor 2015, realizado no dia 7 pela Agência Estadual de Fomento (AgeRio) para participar do evento. São 12 empreendedores de comunidades pacificadas do Rio de Janeiro beneficiados pelo Programa de Microcrédito Produtivo Orientado. 

Os grandes campeões de 2015 foram os empreendedores Marcelo Ramos e Gabriel Romualdo, donos do rótulo de cerveja artesanal Complexo do Alemão e de um bistrô que funciona na região. Foram premiados, na categoria Desenvolvimento Social, Maria Lúcia Horta Jardim, presidente da RioSolidário e primeira-dama do estado; na categoria Capacitação e Educação, José Augusto da Gama Figueira, presidente da Oi Futuro; na categoria Entretenimento, Roberto Medina, presidente do Rock in Rio; na categoria Financeiro, Júlio Bueno, secretário de Estado de Fazenda; na categoria Gastronomia, Arthur Repsold, presidente da GL Events Brasil, pelo evento Sirha 2015 / Mondial de la Bière; na categoria Hotelaria, Carlos Carvalho; presidente da Carvalho Hosken, pelo projeto Hilton Barra Rio de Janeiro; na categoria Indústria, Julia Haddad, presidente da P&G; na categoria Infraestrutura, Vicente Loureiro, diretor da Câmara Metropolitana do Rio de Janeiro, pela construção do Arco Metropolitano; na categoria Inovação, Lindália Sofia Reis, diretora de Inovação da Universidade Estácio de Sá; na categoria Logística, José Magela Bernardes, diretor-presidente da Prumo Logística, pelo projeto Porto do Açu; na categoria Moda, Carla Pinheiro, presidente da Associação dos Joalheiros e Relojoeiros do Rio de Janeiro (Ajorio); na categoria Comércio e Serviços, Paulo Stewart, presidente da Saphyr Shopping Centers; na categoria Regional Interior do Estado, Byung Su Oh, presidente da Hyundai Heavy Industries Brasil; na categoria Saúde, Romeu Cortes Domingues, presidente da Dasa; e na categoria Tecnologia, José Paulo de Oliveira, diretor de área do Setor Público da Cisco Brasil.



Jornal do Commercio, 15/dez

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Apartamento 2 Quartos na ponte Lúcio Costa na Barra da Tijuca




A chance de brilhar com os Jogos Olímpicos


Em agosto de 2016, o Comitê Olímpico do Brasil decidiu que a cidade do Rio de Janeiro seria a candidata do país à sede dos Jogos Olímpicos de 2016 - essa era a terceira vez que os cariocas brigavam pelo evento esportivo, após as tentativas frustradas de 2004 e de 2012. Com a candidatura de pé, os organizadores arrecadaram 100 milhões de reais em recursos públicos e privados, traçaram um plano de ação e, nos três anos seguintes, viajaram diversas vezes para a Dinamarca, onde as votações ocorreram. Entre os argumentos para convencer o Comitê Olímpico Internacional de que o evento deveria ser no Rio estavam a união dos governos federal, estadual e municipal, o crescimento econômico do país - apesar da crise financeira global - e o fato de os Jogos nunca terem sido realizados na América do Sul. Mas um ponto, em particular, teve um apelo maior entre os membros da comissão. "Nossos adversários falavam que a cidade do Rio de Janeiro era cheia de problemas e que ninguém viria para cá em uma Olimpíada", diz o prefeito do Rio, Eduardo Paes. "Minha resposta era que, se a Olimpíada é um evento de transformação, então o Rio de Janeiro era a cidade que poderia ser transformada entre aquelas que concorriam." Nas primeiras votações, o Rio deixou Tóquio, no Japão, e Chicago, nos Estados Unidos, para trás. Em outubro de 2009, venceu a espanhola Madri. Então, junto com os Jogos de 2016, o Rio recebeu a chance de se mostrar para o mundo e de passar por uma transformação urbana.

A experiência internacional mostra que a realização de uma Olimpíada, se bem aproveitada, pode ser o ponto inicial de uma mudança estrutural em uma cidade. A espanhola Barcelona, sede da edição de 1992, é um bom exemplo de como o evento pode ser vantajoso. A cidade quase dobrou o número de turistas na década seguinte aos Jogos, tornou-se mais atrativa para novos negócios e movimentou o mercado imobiliário. Já em Atenas, na Grécia, em 2004, o evento não só foi incapaz de catalisar uma evolução da economia local como ainda legou dívidas que minaram o país. Até agora a experiência carioca parece mirar-se no exemplo de Barcelona. Seguindo a receita espanhola, o Rio está direcionando a maior parte dos investimentos para melhorias urbanas. Dos 10 bilhões de dólares mobilizados, 64% estão sendo investidos na reforma da área portuária - o projeto Porto Maravilha -, na revitalização de outras áreas degradadas e no transporte coletivo.

A oito meses da cerimônia de abetura no estádio do Maracanã, a avaliação é que o Rio tem chance real de brilhar. Esse foi o tom do debate entre os participantes do EXAME Fórum, que aconteceu na cidade no dia 24 de novembro e reuniu uma platéia de 250 executivos, empresários, autoridades e estudiosos. Aberto com a presença do prefeito Eduardo Paes, o evento contou com a participação do ministro do Turismo. Henrique Eduardo Alves; do publicitário Nizan Guanaes, fundador do grupo ABC; do presidente da consultoria Urban Systems, Thomaz Assumpção; do professor adjunto da Universidade Federal Fluminense, Vinicius Netto; e do sócio da consultoria EY. José Carlos Pinto. Ao que tudo indica, se continuar no ritmo em que está andando, a cidade vai entregar a tempo as instalações esportivas e boa parte das obras de infraestrutura planejadas. Um levantamento da prefeitura mostra que a maioria dos 17 equipamentos esportivos já está com mais de 90% das obras concluídas. Alguns deles ficaram prontos antes do prazo. O campo de golfe foi entregue em novembro ao comitê olímpico, enquanto a previsão inicial era inaugurá-lo apenas no segundo trimestre de 2016. A Arena do Futuro, onde serão disputadas as competições de handebol e golbol - esporte paraolímpico - e que deveria ficar pronta em dezembro, foi finalizada em setembro. O centro de mountain bike foi entregue em outubro, ante a previsão inicial de março de 2016. Segundo a prefeitura, existe uma relutância do comitê olímpico em receber os equipamentos antecipadamente - uma vez entregues, eles passam a gerar despesas de manutenção. Em resposta, o comitê diz que ajustes do prazo são combinados de acordo com a necessidade de realização dos eventos de teste, pois não é desejável gerar despesas adicionais.

Parte das estruturas esportivas já tem uma função prevista para o pós-evento. A Arena do Futuro, situada na Barra da Tijuca, será desmontada e, aproveitando sua estrutura, serão erguidas quatro escolas públicas. Outra arena no mesmo bairro passará por adaptações para receber salas de aula e centros de treinamento esportivo. O objetivo é fugir do exemplo de Londres, sede da Olimpíada de 2012. O estádio olímpico da cidade, que custou 700 milhões de libras, acaba de ser alugado pelo time de futebol londrino West Ham por um valor que não cobrirá todas as despesas. A conta recairá sobre os contribuintes.

MAZELAS HISTÓRICAS

Não se espera que um evento esportivo - mesmo da magnitude da Olimpíada - seja responsável por tirar décadas de atraso de uma cidade, mas os Jogos estão ajudando o Rio de Janeiro a começar a superar algumas de suas mazelas históricas em infraestrutura. No caso da mobilidade, as obras de linhas de ônibus mais rápidas (BRTs), de metrô e de um veículo leve sobre trilhos (VLT) farão a parcela da população atendida por transporte de alta capacidade subir de 18%, em 2009, para 63%, em 2017. A construção de casas populares reduzirá 10% o déficit habitacional, para 126 000 unidades. No caso do saneamento, houve um aumento de 17% para 49% na proporção de esgoto tratado que é despejado na Baia de Guanabara desde 2009.

O fato é que o Rio de Janeiro ainda tem um longo caminho pela frente. A Olimpíada é só o começo da transformação desejável. Após o evento, a cidade contará com 58 quilômetros de linhas de metrô para seus 6,5 milhões de habitantes. A Cidade do México oferece uma malha de 202 quilômetros para seus 9 milhões de habitantes. "No campo da habitação, resolver 10% do problema do déficit de moradias em quatro anos é um bom avanço", diz Vinícius Netto, professor adjunto da Escola de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal Fluminense. "No entanto, o Rio ainda tem 1,3 milhão de pessoas morando em favelas e precisa tratar da urbanização desses espaços." Barcelona destacou-se por não parar de melhorar depois da Olimpíada. Investiu em um novo bairro voltado para negócios do setor de tecnologia e também continuou a aplicar dinheiro em saneamento básico. "O Rio de Janeiro deve seguir esse exemplo", diz Thomaz Assumpção, presidente da consultoria Urban Systems, especializada em infraestrutura urbana.

Desde 2009, os cariocas contam com um planejamento de longo prazo, fixando metas para a cidade que são revistas a cada três anos. A versão em curso, que abrange o período de 2013 a 2016, tem orçamento de quase 40 bilhões de reais para uma lista de 56 iniciativas. "A Olimpíada trouxe a discussão sobre um projeto da cidade, e essa discussão não deve se encerrar com o evento em si", diz Orlando Alves dos Santos, pesquisador do Observatório das Metrópoles, centro de pesquisa com sede na Ilha do Fundão.

A principal preocupação é evitar que a Rio 2016 siga o caminho desastroso da Copa do Mundo no Brasil: sem planejamento, ela custou caro, trouxe empreendimentos sem ganhos econômicos e deixou um parco legado para as cidades participantes. As obras dos estádios de futebol custaram quase três vezes o valor originalmente anunciado. Além disso, apenas um quarto dos projetos de infraestrutura previstos para subsidiar o evento e melhorar a vida urbana saiu do papel. "Em relação às obras, o que foi imaginado para a Copa não foi realmente entregue", afirma José Carlos Pinto, da consultoria EY. Apesar de não ter incorrido em alguns dos erros que prejudicaram a Copa, o Rio de Janeiro também esbarrou em problemas crônicos do Brasil na preparação do evento. De acordo com o Tribunal de Contas do Município, o valor das obras cresceu 1,8 bilhão de reais por causa de mudanças no escopo dos projetos e nos contratos. A prefeitura só reconhece que houve aditivo de 26,3 mi lhões de reais na construção do centri de tênis, para dar mais agilidade obra. O motivo foi um acordo com construtora que, em vez de montar estrutura de concreto no local, utilizará concreto pré-moldado. Como resultado, a estrutura ficou 17% mais cara do que o previsto. Já no que diz respeito às melhorias para a cidade, algumas mas obras foram deixadas para trás correram o risco de não ser entregues. O caso da limpeza da Baía de Guanabara é o mais emblemático. O governo estadual havia prometido que 80% do esgoto jogado na baía passariam a ser tratado em 2016 para uma boa figura nas competições de vela da Olimpíada. Houve avanço, com o tratamento de metade do esgoto descartado na baía - agora a meta é chegar a 90% em 2019. Outro compromisso que está em risco é a conclusão da Linha 4 do metrô, com 16 quilômetros de via subterrânea e de superfície para ligar Ipanema à Barra da Tijuca. Até agora a execução da Linha 4 alcança 83% do total. "E plausível deixar tudo pronto em seis meses se houver recursos disponíveis", diz Cláudio Frischtak, sócio da consultoria econômica Inter.B. "Mas, com a economia em recessão, se houver falta de dinheiro para as empreiteiras, tudo poderá desandar." Ou seja, não há margem de erro para imprevistos. A segurança do evento ganhou uma dose extra de preocupação após os atentados terroristas de 13 de novembro, em Paris, em que uma partida de futebol foi um dos alvos. Uma central de operações que trabalha sete dias por semana, 24 horas por dia, estará de olho no trânsito e na segurança dos visitantes e da população durante a Rio 2016. Serão mobilizados 85 000 agentes de segurança de 30 instituições diferentes, entre elas as Forças Armadas.

QUE VENHAM OS TURISTAS

A contabilidade dos benefícios do evento para o Rio de Janeiro será feita e refeita ao longo de anos. Certamente, o turismo será um dos setores que mais poderão avançar. A cidade deverá superar a meta que o evento exige de ampliação da capacidade hoteleira para 48 000 quartos - eram 31700 em 2010. O governo federal está participando da oferta de cursos para preparar profissionais para receber os turistas. São esperados 500 000 visitantes estrangeiros. "Essa é a hora de promover o turismo", diz o ministro Henrique Eduardo Alves. O orçamento para a promoção dos destinos turísticos brasileiros no exterior, no entanto, é de apenas 20 milhões de dólares por ano - para comparar, a Colômbia investe 95 milhões; e a Argentina, 58 milhões de dólares. O Brasil recebe por ano 6 milhões de turistas, número de visitantes da Torre Eiffel no mesmo período. Uma das formas de impulsionar o turismo é tirar os entraves burocráticos. A presidente Dilma Rousseff sancionou em novembro um projeto que permite que os ministérios do Tuismo, da Justiça e das Relações Exteriores concedam a isenção de vistos para turistas vindos de países com tradição olímpica - como Estados Unidos e Japão - e que não oferecem riscos migratórios e ameaça à segurança nacional. A liberação valeria por um período de 90 dias envolvendo a Olimpíada. A medida pode resultar num incremento de 20% no número de turistas internacionais esperado de janeiro a setembro de 2016, estima o Ministério do Turismo. Outro ponto que ajudaria o Brasil é um trabalho de marketing. "O mundo precisa ver o que o Rio de Janeiro está fazendo com a Olimpíada, em uma mensagem consistente e insistente", diz o publicitário Nizan Guanaes, fundador do grupo de Comunicação ABC. "Nós temos o produto, mas não temos o marketing - a parte mais difícil já foi feita." O Rio e o Brasil não podem perder a chance de brilhar.



Exame, 10/nov