terça-feira, 30 de junho de 2020

Casa 6 Quartos na Barra da Tijuca - R$ 3.200.000,00




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Imóveis usados mostram recuperação com alta de 50% nas transações


O mercado imobiliário de usados começa a ganhar fôlego, depois de quase cem dias de isolamento social. O levantamento do Painel do Mercado Imobiliário (PMI), desenvolvido pela Proptech inGaia, aponta crescimento de 50% entre 1º de maio e 15 de junho nas etapas de vendas de imóveis usados no país. A plataforma acompanha o impacto da pandemia no mercado imobiliário por meio de sua base de dados que atualmente possui mais de 6,3 imobiliárias e 38 mil corretores.

Em comparação com os primeiros 45 dias (de 15 de março a 30 de abril) de isolamento social nos estados, o PMI registrou recuperação nas três últimas etapas do funil de vendas de imóveis: 72% em visitas concluídas, 38% nas propostas realizadas e 16% no fechamento de negócios. "Isto demonstra que o período de isolamento criou uma demanda reprimida de pessoas em busca por imóveis. Para este momento de retomada gradual, vemos que o mercado de usados deve voltar a ter crescimento acentuado, impulsionado por fatores como a redução dos preços e a queda da taxa básica de juros", explica o CEO da inGaia, José Eduardo Andrade Junior.

Com três milhões de imóveis listados em sua plataforma e base de dados que representa 25% do mercado secundário imobiliário, de janeiro a dezembro de 2019, a inGaia acompanhou o valor geral de R$ 13,5 bilhões nas transações de compra e venda e R$ 1,2 bilhão no valor geral das operações de locação.

Para acelerar a recuperação, os profissionais do setor têm buscado cada vez mais a digitalização e adequação dos serviços. "Muitas imobiliárias e corretores têm utilizado videoconferências e tour virtual para visitar imóveis, outras estão reforçando as medidas preventivas, oferecendo para os futuros compradores e locatários máscaras, álcool gel e proteção para os sapatos", conta o presidente da inGaia, Mickael Malka.

Segundo Malka, imobiliárias que se adaptaram ao digital e as novas normas de atendimento durante a pandemia estão tendo queda bem menor nos lucros. "Estamos assistindo uma mudança de hábitos que é imprescindível para a sobrevivência de grande parte dos negócios do setor. Entendemos que a oferta de serviços diferenciados, com menos burocracia e com segurança, irá impulsionar os profissionais a saírem vitoriosos nessa crise", conclui.

O Painel do Mercado Imobiliário (PMI) mostra os impactos da pandemia nas quatro etapas que compõem o funil de vendas de imóveis: o acesso aos sites de imobiliárias, visitas concluídas, propostas e o fechamento de transações, em comparativos semanais, mensais, anuais e, também, de acordo com a evolução da pandemia no Brasil. Os panoramas regionais de 13 estados também são apresentados.

Com a Covid-19 muitos proprietários e inquilinos estão renegociando e alguns deverão entregar seus imóveis - sobretudo em função dos efeitos na economia (recessão) e da dificuldade para manter em dia seus aluguéis. Para não levar à desocupação do imóvel, o que pode ser ainda mais prejudicial, os proprietários têm negociado a flexibilização nos contratos. 

"Em todas as negociações, o que dita o valor de mercado é a demanda - que deverá ser alterada com os efeitos da pandemia. Sob a ótica do avaliador, essas alterações sofridas afetam diretamente o valor dos aluguéis novos. Como as avaliações são feitas por comparação, e temos muitos tipos de imóveis e demandas diferenciadas, não há como estimar um percentual", explica Luiz Barcellos, vice-presidente de Avaliação Imobiliária do Conselho Federal de Corretores de Imóveis.

Como o que dita os valores dos imóveis é a lei da oferta e da procura, no momento a demanda está reprimida, as incertezas influenciam os compradores levando muitos deles a adiar a decisão de comprar. Se hoje o vendedor desejar liquidez, provavelmente, irá reduzir o preço ou conceder desconto para chegar ao fechamento da venda.

"Essa demanda reprimida será liberada assim que sairmos dos tempos de pandemia. Só há queda nos preços dos imóveis cujos proprietários desejam vender rapidamente. A tendência geral que se observa é de estabilidade", detalha Barcellos.



Monitor Mercantil, Notícias, 29/jun

segunda-feira, 29 de junho de 2020

Cobertura 4 Quartos, 2 Suítes no Jardim Oceânico na Barra da Tijuca - R$ 5.990.000,00




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'Home office' vai ficar no cotidiano das empresas e mudar os imóveis corporativos


Uma parte relevante dos que estão trabalhando remotamente não deve retomar a rotina diária dividida entre escritório e casa. Muitos espaços ocupados por esses trabalhadores vão mudar ou deixarão de existir, afirmam especialistas.

Leonardo Schneider, vice-presidente do Secovi-Rio, Sindicato da Habitação, diz que o conceito de escritório vai mudar e afetar a locação comercial, exatamente no momento em que o setor começava a se recuperar da última recessão de 2015 e 2016.

- Aquela tradição de trabalhar das 9h às 18h, de segunda a sexta, vai mudar. Vamos unir a vida pessoal com a profissional. A pandemia levará a novo layout de plantas e espaços. Salões em vez de espaços menores, onde cada um tem sua mesa.

A Petrobras já comunicou que pretende pôr metade dos 20 mil funcionários de serviços administrativos em home office, pelo menos três vezes por semana. Bancos, gestoras de recursos e corretoras, como a XP Investimentos, também anunciaram planos de manter os empregados em casa.

O arquiteto Ronald Goulart percebeu essa tendência no atendimento aos clientes empresariais:

- As empresas descobriram que não precisam ter todas as pessoas no escritório. Isso diminui os custos, desde o cafezinho até o vale-transporte. Com a internet, seu escritório é o computador. Essa mudança é para sempre.

Guilherme Sant'Anna, responsável pela área de Gente & Gestão da XP, afirma que a nova sede campestre nos arredores de São Paulo - a chamada Villa XP -, que deve ficar pronta no fim de 2021, vai melhorar a qualidade de vida dos funcionários.

O modelo foi criticado por criar uma cidade exclusiva, de difícil acesso principalmente para os empregados que ganham menos:

- A crítica é infundada, a nova sede não é para as pessoas irem todo dia, é um escritório de apoio. Vamos ter poucos funcionários que vão todos os dias lá, e eles poderão morar na região. Isso até beneficia os trabalhadores mais humildes, que, em tese, poderão morar fora de São Paulo, onde o imóvel é mais barato. Vamos ter, no máximo, 20% dos funcionários frequentando diariamente o escritório - disse Sant'Anna, que afirma que a XP continuará com escritório na Avenida Faria Lima, onde haveria um bom ambiente de troca de ideias na metrópole.

Porto residencial

No Rio, a revitalização esperada na Zona Portuária, com o Porto Maravilha e seus altos edifícios comerciais, pode mudar de rumo se as transformações nas cidades se confirmarem. O arquiteto Sergio Conde Caldas, de um dos principais escritórios do Rio, vê na região uma oportunidade de dar cara mais residencial ao Centro:

- Para o Porto Maravilha, o residencial é a salvação. O Centro e a Lapa vivem de ciclos ligados ao petróleo. Hoje, o setor está com dificuldade. É uma oportunidade.

Claudio Hermolin, presidente da Ademi-RJ, que reúne empresas do mercado imobiliário, lembra que já havia, desde o início, previsão de empreendimentos residenciais na Zona Portuária:

- Se não fosse a crise, já estaríamos vendo projetos residenciais no Porto.

O arquiteto Afonso Kuenerz vê também um encolhimento do espaço comercial nas cidades:

- Houve uma alavancada violentíssima (no home office). Eu imagino que uma das consequências será a redução do número de salas comerciais, escritórios com espaçamento maior e redução da metragem comercial. Esse movimento vai aliviar o trânsito e beneficiar o planejamento.

Kuenerz cita o próprio exemplo, ao fazer uma reunião com os dirigentes de uma empresa que tem escritório no Centro:

- Não gastei um minuto no deslocamento.

Escritório mais saudável

Jadson Andrade, chefe de Pesquisa e Inteligência de Mercado para América do Sul da consultoria Cushman & Wakefield, não vê mudanças bruscas em pouco tempo.

Os contratos de locação são de longo prazo, e as mudanças para permitir escritórios mais saudáveis impedirão reduções mais drásticas nas áreas dos escritórios. Pesquisa feita por ele com os clientes mostrou que 29% deles têm intenção de entregar áreas:

- Mesmo assim, há o movimento de escritórios mais espaçados, o que pode mudar essa lógica. O recomendado agora é ter dez metros quadrados por funcionário.

Segundo Andrade, hoje a média em São Paulo é de 7,5 metros quadrados. Em call center, são quatro metros quadrados por funcionário.

Daniele Guedes, proprietária da Nova Tamboré Imóveis, especializada em casas de condomínio na região de Alphaville, na Grande São Paulo, viu uma mudança nos clientes residenciais exatamente por essa nova disposição:

- Com a busca de escritórios fora de São Paulo, aumentou também a procura por casas em outras cidades da Região Metropolitana.

Basilio Jafet, presidente do Secovi-SP, diz que pode surgir uma cidade mais descentralizada, com mais focos de atração de emprego e moradia, mas que ainda será o motor da inovação.

- As metrópoles continuarão tendo espaço para todos, inclusive para os que querem morar em pequenos apartamentos em regiões muito densas.


O Globo, Cássia Almeida e Henrique Gomes Batista, 28/jun

sexta-feira, 26 de junho de 2020

Apartamento 1 Suíte na Barra da Tijuca - R$ 925.000,00




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Saneamento pode abrir ciclo de investimentos


Uma prova de que no universo da política o óbvio nem sempre consegue unanimidade foi a demora para a aprovação final no Senado do projeto do novo marco para o setor de saneamento básico, em que o Brasil ostenta índices indigentes. Entre o início da tramitação na Câmara e a última votação, quarta-feira, passaram-se mais de dois anos.

E durante muito mais tempo governos e políticos conviveram com um quadro degradante no fornecimento de água de boa qualidade à população, coleta e tratamento de esgoto.

Enfim, a pressão de uma realidade em que quase metade da população do país, 104 milhões de pessoas, não está conectada à rede de esgoto, e 33 milhões não recebem água tratada levou a que fosse vencida a interdição do tema no Congresso - decretada por um bloqueio erguido por lobbies de empresas estatais do setor e respectivas corporações de servidores -, e terminasse sendo aprovado um projeto com importantes melhorias.

Um dos aspectos-chave do novo marco do saneamento é que empresas privadas poderão atuar na atividade por meio de licitações que o poder concedente, o município, terá de abrir para a contratação dos serviços.

Empresas particulares atendem apenas a 6% do mercado, tendo ficado o restante com companhias estaduais contratadas sem concorrência. Há casos em que não existe qualquer termo formal de entendimento assinado entre as partes, tampouco metas. Prefeitos podem prorrogar seus contratos com estatais por 30 anos. Porém, a empresa terá de investir com recursos próprios. E ainda precisará alcançar metas. É forte a indução às privatizações, a melhor maneira de se chegar ao objetivo de universalização do acesso a esses serviços até 2033.

As novas regras, que colocam a Agência Nacional de Águas (ANA) como ente de regulação da atividade, têm ainda uma sustentação no BNDES, com sua grande experiência em modelagens de projetos de privatização. O da Cedae, do Rio, um caso emblemático de ineficiência, está pronto.

É grande a capacidade de projetos no setor alavancarem investimentos, criando muitas vagas no mercado de trabalho, o que pode deflagrar um círculo virtuoso. A existência de inúmeros pequenos municípios não será empecilho para o novo marco retirar o Brasil dos últimos lugares nos rankings de saneamento, porque poderão ser formados blocos que combinem áreas de cidades maiores, mais atrativas às empresas, com regiões menos favoráveis, para que a rentabilidade do investimento seja garantida.

A modernização das regras na concessão de serviços de saneamento não só abre grande espaço para a retomada de investimentos em infraestrutura como deve ser aproveitada pelo governo para encaminhar reformas que ajudem a melhorar o ambiente de negócios em geral. A reforma tributária tem este sentido, o mesmo acontece com a administrativa, que busca melhorar a gestão no Estado, além de legislações ordinárias que vão na mesma direção.



O Globo, Editorial, 26/jun

quinta-feira, 25 de junho de 2020

Cobertura 3 Quartos, 2 Suítes na Barra da Tijuca - R$ 2.800.000,00




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Companhias querem requalificar corretores


Assinatura digital de contratos, tour virtual de apartamentos e videoconferência para atendimento de clientes são algumas das ferramentas que passaram a fazer parte do dia a dia dos corretores de imóveis durante a quarentena. Com restrições para visitas presenciais em imóveis em diversos estados brasileiros por conta da pandemia, os profissionais de vendas precisaram se adaptar. Para ajudar na qualificação dos corretores, nos últimos meses grandes construtoras e startups ampliaram os conteúdos on-line e programas de treinamento, no momento em que o setor imobiliário sofre com os efeitos da crise.

A Direcional Engenharia, incorporadora com cerca de 8 mil funcionários diretos, acelerou a inclusão de vídeos, áudios e textos informativos em sua plataforma on-line de treinamento para a equipe de 1,8 mil corretores, com conteúdos sobre como captar clientes via redes sociais, uso da ferramenta de CRM e funil de vendas no ambiente digital, além de lives sobre motivação para enfrentar o isolamento social. "Quem acha que vender imóvel é igual como era há cinco anos está fadado ao insucesso. Precisamos subir a régua dos profissionais", diz Paulo Assis, diretor nacional de incorporação e comercial da Direcional Engenharia.

Em abril, a companhia fez o primeiro lançamento virtual de um projeto enquadrado no Minha Casa, Minha Vida. Segundo Assis, mesmo sem os tradicionais estandes de vendas, as pessoas continuam comprando imóvel por meio de visita virtual do apartamento decorado. "Precisamos agora ter profissionais que entendam do funil e da gestão de vendas no ambiente digital", afirma Assis. A empresa reforçou a equipe com analistas e cientistas de dados e com profissionais de marketing dedicados a estratégias de otimização em ferramentas de buscas (SEO, em inglês).

A Vivaz, marca do grupo Cyrela focada em imóveis do Minha Casa, Minha Vida, adotou uma rotina de lives diárias para a equipe de cerca de 200 corretores, que são contratados em regime CLT. Conduzidas pelos gerentes de vendas, as transmissões abordam temas como gestão de clientes no ambiente digital, tecnologias para captar potenciais compradores nas redes sociais, assim como dicas para criar conexão com os clientes, ainda que a distância. "É um jeito também de manter a ligação entre a equipe", explica Caroline Souza, supervisora de RH da Vivaz.

Com expectativa de novos lançamentos nos próximos meses, a empresa planeja reforçar o time de vendedores. Entre as habilidades mais buscadas pela companhia estão comunicação, empatia e capacidade de lidar com ferramentas digitais, diz Caroline. "A adaptação vai ser contínua. Hoje foi a pandemia, amanhã vão ser outros contextos e situações", afirma Renata Meireles, gerente de RH do grupo Cyrela, com 2,6 mil funcionários diretos.

Para as executivas, o papel do corretor continua sendo fundamental na decisão de compra ou locação de um imóvel. Isso porque o profissional cria um vínculo e uma relação de confiança com as pessoas, diz Renata. "O vendedor cuida da jornada do cliente e será ainda mais essencial com a personalização atual que o consumidor exige", afirma.

Acostumado com o olho no olho ao vender ou alugar um imóvel, o corretor paulistano Nilson Santos, 54 anos, precisou se adaptar às transações totalmente digitais. Com dez anos de experiência e passagens pela construtora Momentum Empreendimentos e pelas imobiliárias Baru Imóveis e Auxiliadora Predial, há quatro meses ele se tornou parceiro do QuintoAndar, assim como sua esposa, também corretora.

A rotina de trabalho deles nos últimos meses mudou completamente. Antes de pandemia, Santos e a esposa faziam até 15 visitas por dia com potenciais clientes. Hoje, ele recebe o contato das pessoas por meio de uma nova ferramenta criada pelo QuintoAndar. Nesse ambiente, tira dúvidas como as características do imóvel e a localização.

Caso a pessoa sinta necessidade de conhecer o apartamento ou a casa, é marcada uma visita, que ficou mais assertiva, diz ele. "Se por um lado muita gente está com receio de mudar de imóvel, quem começou a trabalhar em casa e viu que o espaço ficou muito pequeno ou grande está atrás de um novo lugar", diz o corretor, que atua com imóveis para locação na região dos Jardins e da Bela Vista, na capital paulista.

Ele ajudou a pedagoga carioca Julieta Bedran, 39 anos, a alugar um novo imóvel. Em São Paulo há dois anos, Julieta precisou viajar para o Rio para ficar com a família durante a quarentena, mas continuou a busca por um apartamento maior. Fez a visita virtual pelo QuintoAndar, enviou uma proposta para o proprietário e pagou uma taxa para reservar o imóvel. Com a documentação aprovada, ela decidiu visitar o local antes de assinar o contrato. "Fiz questão da visita presencial, tomando todas as precauções. Daí, bati o martelo. Em uma semana, me mudei", conta.

A corretora Amanda Nunes, 22 anos, também trocou as visitas que costumava fazer pelo contato com clientes por WhatsApp e outras ferramentas virtuais. Só marca uma ida ao imóvel se for realmente necessário. "Fizemos vídeo caminhando pelos apartamentos como se fosse um atendimento presencial", explica. A Blog Imóvel, empresa onde ela trabalha desde o fim de 2018, também adotou recentemente a assinatura digital de contratos.

Envolvida mais recentemente nas campanhas de marketing digital nas redes sociais da empresa, Amanda começou o curso de tecnologia em marketing no ano passado. Além da especialização, ela estuda constantemente sobre a região central de São Paulo - onde atua com locação e venda -, operação urbana e desenvolvimento do mercado imobiliário. "Para ser corretor, precisa ter curiosidade em aprender. Não é simplesmente ser um vendedor."

Amanda começou cedo na profissão e logo se apaixonou pelo ofício. Aos 18, trabalhou em seu primeiro projeto como corretora, para um lançamento na região do Brás, zona central de São Paulo. Antes de trabalhar na Blog Imóvel, ela atuou nas imobiliárias Fernadez Mera, Itaplan (da Lopes Imobiliária) e na construtora Even.

Segundo Peixoto Accyoli, presidente da Re/Max Brasil, rede de franquias imobiliárias com quase 400 unidades em operação e mais de 4,6 mil corretores associados, o profissional de vendas do setor imobiliário precisa ter um nicho de atuação bem definido. "Não é só um raio geográfico de atuação. Ele pode trabalhar para públicos específicos, por exemplo", afirma. Nos últimos meses, a Re/Max ampliou os treinamentos sobre vendas, negociação, marketing digital, comportamento e finanças para os corretores associados.

A MPD Engenharia, construtora de Alphaville (SP) com cerca de 430 funcionários diretos e 2.300 terceirizados, reforçou os treinamentos semanais para a equipe de corretores sobre análise de perfil de cliente e marketing digital. "Não basta ter um perfil no Instagram com fotos dos imóveis decorados. Existe uma postura, um posicionamento de vendas", explica Débora Bertini, diretora de incorporações da MPD Engenharia.

Especializado em marketing, o jornalista e influenciador Sérgio Pavarini realiza treinamentos para corretores desde 2017. Além de explicar como criar posts e campanhas nas principais redes sociais, ele reúne notícias e dados sobre o setor imobiliário. "Tento preparar a cabeça do corretor para o mercado digital. Estamos vivendo um momento de transformação. Muitos corretores continuaram fazendo prospecção na internet, inclusive vendendo on-line", diz Pavarini.

Nos últimos meses, ele teve de adaptar os conteúdos, criou videoconferências divididas em quatro módulos com duração média de 1h30, para grupos de até 30 pessoas. Atualmente, o principal cliente é a Trisul, construtora voltada para imóveis de médio e alto padrão, mas Pavarini já treinou corretores da Cyrela, Direcional Engenharia, Tegra Incorporadora e Lopes Imobiliária. Para ele, os bons corretores vão ter sempre espaço no mercado, mas a qualificação contínua é fundamental.



Valor Econômico, Danylo Martins, 25/jun

quarta-feira, 24 de junho de 2020

Cobertura Duplex, 3 Quartos, 1 Suíte na Barra da Tijuca - R$ 2.650.000,00




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Banco Central anuncia medidas que podem liberar R$ 270 bilhões em crédito


O Banco Central (BC) anunciou um pacote bilionário para destravar a oferta de crédito para pequenas empresas e famílias. Entre as medidas, que somam R$ 270 bilhões, liberou até o uso de imóvel já financiado para fazer um novo empréstimo.

Quem financiou um imóvel de R$ 500 mil, por exemplo, e já pagou R$ 400 mil, poderá ir ao banco e pegar "de volta" parte desse valor já pago nas mesmas condições do contrato original de financiamento imobiliário.

É como se fosse uma repactuação do contrato. Se sua taxa de juros é de 8%, essa será a taxa do novo empréstimo. Essa nova modalidade vale para famílias e empresas.

Segundo o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, em um momento extraordinário como o atual, essa é uma medida que favorecer muito as famílias que estão endividadas ou com problemas temporários em função da pandemia.

A grande vantagem dessa modalidade de financiamento é a taxa de juro, que gira entre 8% a 10% ao ano, contra cerca de 250% do crédito pessoal.

Campos Neto explicou que até o fim da semana será editada uma medida provisória (MP) detalhando essa nova modalidade. A expectativa é que até R$ 60 bilhões sejam liberados.

No segmento de pequenas e médias empresas, as ações do BC podem ser vistas como uma resposta às críticas de que o dinheiro não chega a quem precisa.
Uso das reservas

Com alterações em depósitos compulsórios e outras regras técnicas, o BC busca reduzir a resistência do setor financeiro em conceder esses empréstimos.

- O BC tem um entendimento que as medidas já anunciadas serviram para manter o crédito crescendo, mas também entende que grande parte dos recursos foi para empresas grandes. Todas as medidas que anunciadas hoje são medidas que tem direcionamento para pequenas, médias e microempresas - disse Campos Neto.

A primeira medida anunciada pelo BC permite que as instituições financeiras deduzam dos depósitos compulsórios - recursos que os bancos precisam manter em reservas e, por isso, não podem dispor para oferecer crédito - os valores emprestados  para financiamento de capital de giro para empresas com faturamento anual de até R$ 50 milhões.

Dessa maneira, o BC espera que o crédito possa chegar para os pequenos empresários. A expectativa de liberação é de R$ 55,8 bilhões.

O maior potencial de liberação de crédito, de R$ 127 bilhões, vem de um programa chamado Capital de Giro para Preservação de Empresas (CGPE). Aqui, o BC mudou uma regra para os gastos com provisão, dinheiro que o banco tem de reservar como um seguro contra eventual calote, liberando capital que pode virar empréstimos para empresas com faturamento até R$ 300 milhões.

Redução de exigências

O BC também fez outra mudança regulatória que diminui alguns requerimentos de capital para bancos pequenos e tem o potencial de liberar até R$ 12,7 bilhões em crédito.

E por meio de mudanças regulatórias para pequenas instituições financeiras, como cooperativas, o BC espera que sejam concedidos outros R$ 16,5 bilhões de crédito.

- O interessante dessa medida é que esse tipo de instituição geralmente trabalha com pequena e média empresa, então atende claramente aos objetivos desse conjunto de medidas - disse o diretor de Regulação do BC, Otávio Damaso.

Segundo Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating,  todas as iniciativas anunciadas até agora são complementares e ajudam a elevar a liquidez em um momento de consumo baixo e poucas perspectivas de crescimento.

- Essas iniciativas tendem a aumentar o volume de empréstimos às empresas menores. Também destacaria a regulamentação que permite ao Banco Central comprar títulos privados de micro, pequenas e médias empresas, como debêntures. Isso vai permitir maior circulação de dinheiro - afirmou Agostini.

Atuação de bancos públicos

Já Lauro Gonzalez, coordenador do Centro de Estudos em Microfinanças e Inclusão Financeira  da Fundção Getulio Vargas (FGV), disse que as medidas ajudam de forma marginal.

Ele lembrou que a estimativa de necessidade de crédito entre microempreendedores, pequenas  e médias empresas é de R$ 200 bilhões, de acordo com pesquisa feita pelo seu grupo de pesquisa da FGV.

- As ações do Banco Central tentam criar incentivos para que o setor bancário melhore sua atuação. Mas as instituições financeiras têm espaço para aumentar o seu volume de crédito e não o fazem. As iniciativas são boas, mas não sei até que ponto são suficientes. É o caso do uso de imóvel como garantia para levantar mais crédito. Ajuda, mas na margem - destacou Gonzalez.

Para ele, o ideal é que o governo use bancos públicos de forma mais eficiente:

- Os bancos públicos precisam atuar de forma mais ativa e assumir mais risco.



O Globo online, Gabriel Shinohara e Bruno Rosa, 23/jun

terça-feira, 23 de junho de 2020

Cobertura 4 Quartos, 3 Suítes no Jardim Oceânico na Barra da Tijuca - R$ 2.300.000,00

 


http://www.mercadoimoveis.com/imovel/8440/cobertura-4-quartos,-3-su%C3%ADtes/cobertura-duplex,-4-quartos-%283-su%C3%ADtes%29,-jardim-oce%C3%A2nico,-venda/barra-da-tijuca

Retorno do aluguel comercial ficou em 5,36% ao ano em maio


Apesar de alta do home office nesses tempos de pandemia, o aluguel comercial teve leve avanço de 0,09% nominal (sem contabilizar a inflação) em maio, aponta o índice FipeZap, que monitora preços de imóveis em 10 cidades. O preço de venda, no entanto, caiu 0,03%, mas ainda ficou acima da deflação de 0,38% do período.

Considerando a relação entre preço médio de venda e de locação, o retorno anualizado (calculado com base nos resultados de maio) do investimento para quem compra este tipo de imóvel com a intenção de alugar foi de 5,46% ao ano.

Em outras palavras, quem investe num imóvel comercial para receber aluguel, recupera 5,46% do valor de compra em um ano.

Em comparação, hoje numa aplicação como o Tesouro Selic rende 1,54% ao ano daquele dinheiro investido inicialmente.

O retorno do aluguel, que no passado não era considerado bom, vem ganhando atratividade na medida em que a taxa básica de juros cai no Brasil. Em maio de 2019, o retorno anualizado foi de 4,86% ao ano e, naquela época, ficava abaixo de uma aplicação no Tesouro Selic.

Em maio, o preço médio de locação nas 10 cidades monitoradas pelo FipeZap foi de R$ 37,48/m2. Já o preço de compra ficou em média R$ 8.480/m2.

Nos últimos 12 meses, o preço médio de venda de imóveis comerciais acumulou queda nominal de 2,41% e o preço médio de locação de salas e conjuntos comerciais recuou 0,41% no mesmo horizonte.

Cidades com melhor retorno

Salvador (BA): Preço de venda médio de R$ 5.336 /m2, com retorno de aluguel de 0,63% ao mês

Campinas (SP): Preço de venda médio de R$ 6.186/m2, com retorno de aluguel de 0,53% ao mês

São Paulo: Preço de venda médio de R$ 9.557/m2, com retorno de aluguel de 0,48% ao mês

Belo Horizonte (MG): Preço de venda médio de R$ 7.059/m2, com retorno de aluguel de 0,43% ao mês

Rio de Janeiro (RJ): Preço de venda médio de R$ 9.497, com retorno de aluguel de 0,40% ao mês.



Valor Econômico online, Isabel Filgueiras, 23/jun