quarta-feira, 31 de agosto de 2022

Apartamento Duplex, 3 Quartos, 1 Suíte no Américas Park na Barra da Tijuca - R$ 990.000,00



Com Selic alta, pessoas físicas 'correm' para renda fixa e saldo investido chega a R$ 1,3 trilhão

Número de investidores em renda variável, no entanto, também cresceu, e B3 vê diversificação da carteira das pessoas físicas.

A disparada da Selic – que passou de 2% no início de 2021 para os atuais 13,75% – segue impulsionando a entrada de investidores pessoa física na renda fixa, segundo dados antecipados ao g1 pela B3. A renda fixa costuma se tornar mais atraente para os investidores em momentos de juros elevados – em especial os investimentos atrelados à própria Selic.

No segundo trimestre deste ano, a renda fixa chegou a 11,9 milhões de investidores pessoa física – uma alta de 27% em relação ao mesmo período de 2021. O valor em custódia também disparou: com um crescimento de 48% na mesma comparação, atingiu R$ 1,325 trilhão.

O saldo mediano por investidor, no entanto, teve queda: recuou de R$ 8,4 mil para R$ 8 mil (-5%).

Renda variável segue atrativa

Os dados da B3, no entanto, mostram que os investidores não saíram da renda variável: o número de investidores pessoa física cresceu 40% na comparação entre os primeiros trimestres de 2021 e 2022, para 4,4 milhões. Mas o valor em custódia levou um tombo de 17%, para R$ 453 bilhões – pouco mais de um terço da renda fixa.

Segundo aponta o estudo feito pela bolsa, o investidor tendeu a manter suas posições em renda variável, buscando diversificar seus investimentos.

O levantamento da bolsa mostra que a diversificação das carteiras das pessoas físicas vem crescendo: em 2016, 75% desses investidores detinham somente ações; em 2022, essa fatia caiu para 33%.

Tesouro Direto

Entre os produtos de renda fixa, a quantidade de investidores do Tesouro Direto cresceu 29% na comparação entre primeiros trimestres, para 2 milhões. O valor total em custódia subiu 30% – mas o saldo mediano (saldo por CPF) caiu 3%, para R$ 2,4 mil.

Houve altas expressivas também nos números de investidores em Certificados de Depósitos Bancários (CDBs), de 20%; Certificados de Operações Estruturadas (COEs), de 34%; e de Letras de Crédito Imobiliário (LCIs), de 39%.

"Mas os grandes destaques foram as LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio), que dispararam 111% na quantidade de CPFs e 104% no volume investido", apontou a B3.

Número de investidores em BDR disparou 422%

Para quem busca a renda variável, no entanto (considerada um investimento de risco maior), os BDRs (sigla para Brazilian Depositary Receipts) têm se mostrado atrativos. Esses papeis, que são recibos de ações de empresas estrangeiras que podem ser adquiridos no Brasil, passaram de 299 mil para 1,6 milhão de investidores em 12 meses – um crescimento de 422% frente a um ano antes.

Na mesma comparação, o valor em custódia subiu 21%, para R$ 6,7 bilhões. Mas o saldo mediano investido levou um tombo: passou de R$ 1,9 mil para R$ 71.

De acordo com a B3, os BDRs com mais investidores pessoa física são (em ordem alfabética):

Apple

Amazon

Walt Disney

Alphabet (Google)

Inter & Co

Meta (Facebook)

Mercado Livre

Nubank

Tesla

XP

Laura Naime, G1, 31/ago

terça-feira, 30 de agosto de 2022

Apartamento 3 Quartos, 1 Suíte em Jacarepaguá - R$ 850.000,00 - R$ 3.000,00



Aneel aprova regras para contratação de térmicas imposta por lei de privatização da Eletrobras

Edital será publicado nesta quarta-feira e leilão acontecerá em 30 de setembro. Entidades do setor elétrico e de defesa do consumidor avaliam que será um alto custo sem necessidade.

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (30) as regras do leilão para contratação de energia gerada por novas usinas termelétricas movidas a gás natural. A aprovação foi por unanimidade.

O edital será publicado no "Diário Oficial da União" desta quarta-feira (31). O leilão está confirmado para 30 de setembro e será realizado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

A contratação dessas usinas foi uma exigência imposta pelo Congresso Nacional no projeto que autorizou a privatização da Eletrobras. Entidades avaliam que será um alto custo sem necessidade.

Como será o leilão

No leilão, serão contratados 2 mil megawatts (MW) de energia gerada por novas usinas termelétricas movidas a gás natural, assim distribuídas:

Até 1.000 MW de usinas na região Norte, com início do fornecimento em 31 de dezembro de 2026

Até 300 MW no Nordeste do Maranhão, com fornecimento a partir de 31 de dezembro de 2027

Até 700 MW no Nordeste do Piauí, com início de suprimento em 31 de dezembro de 2027

Todas as usinas precisam ser novas, ou seja, ainda serão construídas. As regiões foram escolhidas pelo Congresso Nacional na lei que autorizou a privatização da Eletrobras.

Ainda segundo as regras do edital, os empreendimentos terão inflexibilidade de 70%, ou seja, precisam gerar energia por 70% do tempo na média anual.

O combustível para geração de energia será o gás natural. Terá preferência no leilão gás que tenha como origem o Nordeste e o Norte, conforme as diretrizes aprovadas pelo Congresso.

O preço teto do leilão foi definido em R$ 444 por megawatt-hora (MWh). O prazo de contrato será de 15 anos, a partir do início do suprimento (fornecimento de energia).

Segundo o relator do processo, diretor Ricardo Tili, o preço teto estabelecido é "bastante justo para o consumidor", pois "não vai trazer grandes elevações de preço como acompanhamos no ano passado”, quando térmicas foram contratadas ao custo de R$ 1,5 mil o MWh.

Lei da Eletrobras

Durante a tramitação da proposta que autorizou a privatização da Eletrobras, o Congresso Nacional incluiu a necessidade de contratação de oito mil MW de energia gerada por novas térmicas a gás natural. Foi uma contrapartida exigida pelos parlamentares.

O leilão de setembro vai contratar um quarto desses oito mil MW. Outros leilões ainda serão realizados ao longo dos próximos anos.

No setor elétrico, as usinas que serão contratadas por imposição do Congresso ficaram conhecidas como "térmicas jabutis". O termo "jabuti" é usado no jargão político quando é incluído em um projeto um item estranho ao texto original.

Associações de consumidores de energia contestam a necessidade de contratação desses oito mil MW. Primeiro, porque afirmam que o planejamento de longo prazo do setor não aponta a necessidade dessa geração adicional.

Segundo, porque a energia gerada pelas térmicas é mais cara e poluente que as demais fontes – será o consumidor que vai pagar a conta.

Terceiro, as térmicas terão de ser construídas em regiões onde atualmente não há escoamento de gás natural. Portanto, toda a infraestrutura terá de ser construída.

A Aneel afirma, no edital, que o fornecimento de gás natural para as usinas é um risco que o empreendedor assume.

No entanto, há um movimento no Congresso para aprovar uma proposta que repasse, para o consumidor, o custo da construção da infraestrutura de escoamento de gás.

Jéssica Sant'Ana, G1, 30/ago

segunda-feira, 29 de agosto de 2022

Apartamento 1 Suíte na praia da Barra da Tijuca - R$ 1.000.000,00 - R$ 7.000,00



Dívida pública tem queda de 0,7% em julho e fica em R$ 5,8 trilhões, informa Tesouro Nacional

Redução, segundo o governo, se deve ao resgate de títulos públicos no mercado, cujo valor superou o da emissão de novos papéis no mês passado.

A dívida pública brasileira ficou em 5,804 trilhões em julho, informou nesta segunda-feira (29) a Secretaria do Tesouro Nacional. O valor representa uma redução de 0,7% em relação a junho, quando o endividamento estava em 5,84 trilhões.

A dívida pública federal é a contraída pelo Tesouro Nacional para financiar o déficit orçamentário do governo federal, ou seja, pagar as despesas do governo acima da arrecadação com impostos e contribuições.

De acordo com o Tesouro, a redução da dívida em relação ao mês anterior se deve ao resgate líquido (acima do valor das emissões, ou seja, da emissão de títulos no mercado) de R$ 81,6 bilhões e à apropriação positiva de juros, no valor de R$40,5 bilhões.

Segundo o Tesouro, houve redução da participação dos títulos prefixados em relação ao mês anterior, passando de 27,23% para 25,75%, devido ao resgate líquido de R$107,53 bilhões.

O Tesouro também informou nesta segunda que o custo médio das emissões de títulos públicos no mercado interno passou de 12,03% ao ano, em junho, para 12,09% ao ano em julho.

Ana Paula Castro, TV Globo, 29/ago

sexta-feira, 26 de agosto de 2022

Casa 3 Quartos, 1 Suíte na Barra da Tijuca - R$ 2.750.000,00



Com 'arrocho fiscal' maior e retirada de benefícios, mercado vê desaceleração da economia em 2023, diz Campos Neto

Presidente do Banco Central participou de evento transmitido pela internet. Apesar da queda recente, ele avaliou que a inflação ainda está alta no Brasil.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta sexta-feira (24) que, diante da expectativa de um "arrocho" maior nas contas públicas, com controle de despesas, além da retirada de benefícios e do impacto do processo de alta dos juros, os economistas do mercado entendem que a economia brasileira vai desacelerar em 2023.

Alexandro Martello, G1, 26/ago

quinta-feira, 25 de agosto de 2022

Casa 3 Suítes em Jacarepaguá - R$ 3.000.000,00



Inadimplência bate novo recorde e atinge 67,6 milhões de brasileiros, aponta Serasa

Segmento de bancos e cartões segue como responsável pela maioria das dívidas, 28,6% do total.

O número de pessoas com contas atrasadas voltou a bater recorde no Brasil. Segundo dados do Serasa Experian, o país registrou 67,6 milhões de inadimplentes em julho, maior cifra desde o início do levantamento, em 2016.

Isso representa uma alta de 800 mil pessoas em relação ao mês anterior.

O economista da Serasa Experian Luiz Rabi aponta que os recordes consecutivos da inadimplência do país refletem a alta da taxa básica de juros e a inflação ainda elevada, que impactam a realidade financeira dos brasileiros.

O segmento de bancos e cartões segue como responsável pela maioria das dívidas, 28,6% do total. Depois, vêm as contas básicas como água, luz e gás, com 22,2%. Em terceiro e quarto lugares ficam os setores de financeiras e varejo, com 13,7 e 12,4%, respectivamente.

Na divisão por região, São Paulo liderou o número de inadimplentes, com 16.016.549. Na outra ponta, Roraima foi o estado com menos negativados, 214.162.

O levantamento estima ainda que 41,8% da população adulta esteja inadimplente, e a maior parte das pessoas com nomes negativados possui entre 26 e 40 anos.

Marta Cavallini, G1, 25/ago

quarta-feira, 24 de agosto de 2022

Sala Comercial no centro empresarial Lead Américas Business na Barra da Tijuca - R$ 3.690.000,00 - R$ 20.000,00



Petrobras foi a maior pagadora de dividendos no mundo no 2º trimestre, diz gestora Janus Henderson

Companhia pagou US$ 9,7 bilhões no período, acima dos US$ 1 bilhão no segundo trimestre de 2021.

A Petrobras se posicionou como a maior pagadora de dividendos no mundo durante o segundo trimestre deste ano, diz a gestora britânico-americana Janus Henderson, em relatório divulgado nesta quarta-feira (24). Ao todo, os dividendos globais entre abril e junho somaram um número recorde de US$ 544,8 bilhões, alta de 11,3% na comparação anual.

A Petrobras pagou US$ 9,7 bilhões no período, acima dos US$ 1 bilhão no segundo trimestre de 2021, impulsionando os números de dividendos do Brasil e dos mercados emergentes como um todo. Do país, a JBS, que pagou US$ 465 milhões, e Bradesco, com US$ 219 milhões, também aparecem no ranking.

Nestlé, Rio Tinto, China Mobile, Mercedes-Benz, BNP Paribas, Ecopetrol, Allianz, Microsoft e Sanofi completam as dez maiores pagadoras de dividendos no segundo trimestre, somando, juntamente com Petrobras, US$ 61,7 bilhões em proventos, ou 11% do total no período.

Para 2022, a Janus Henderson agora espera que os pagamentos de dividendos alcancem US$ 1,56 trilhão, uma alta de 5,8% na comparação com o ano anterior, ou de 8,5% retirando efeitos cambiais, à frente da tendência de 5% a 6% a longo prazo, com a redução de pagamentos pós-pandemia e a desaceleração da economia global.

Valor Online, 24/ago

terça-feira, 23 de agosto de 2022

Cobertura Duplex no Jardim Oceânico na Barra da Tijuca - R$ 3.950.000,00



Presidente do Banco Central diz esperar 'dois ou três meses' de deflação no Brasil

Mês de julho foi o primeiro com queda de 0,68% nos preços, segundo IBGE. Campos Neto também disse que IPCA deve ficar ao redor de 6,5% neste ano, acima do teto da meta para 2022.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta terça-feira (23) que espera "dois ou três meses de deflação" no Brasil, ou seja, de queda dos preços, por conta de medidas aprovadas pelo Congresso Nacional. Ele participa de evento no Chile, transmitido pela internet.

Em julho, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, teve queda de 0,68% em julho, após ter registrado alta 0,67% em junho. Com isso, o país registrou uma deflação – inflação negativa – a primeira depois de 25 meses seguidos de alta de preços.

De acordo com Campos Neto, deverá haver nova queda de preços em agosto e essa tendência poderá até mesmo ser registrada em setembro - completando, assim, três meses de tombo da inflação oficial.

ICMS sobre itens essenciais

A queda da inflação aconteceu após o corte de impostos sobre itens essenciais, como combustíveis e energia elétrica. Esses produtos por si só já impactam a inflação. Além disso, influenciam indiretamente os preços de outros itens.

A diminuição dos impostos, em ano eleitoral, foi uma estratégia adotada pelo governo e pelo Congresso. No entanto, apesar de segurarem a inflação em 2022, essas medidas pressionam os preços para 2023, conforme já alertaram diversos economistas.

Diante disso, o Banco Central já tem admitido que o foco é controlar a inflação em 2024.

Inflação ao redor de 6,5% em 2022

No evento no Chile, o presidente do BC também fez estimativas para a inflação em 2022.

"Neste ano, [a inflação oficial] vai ser ao redor de 6,5%, talvez um pouco menor. Não estamos celebrando intensamente, há trabalho a fazer. Esperamos dois ou três meses de deflação, muito impactada por energia e medidas", declarou Campos Neto.

Na semana passada, os economistas do mercado financeiro reduziram de 7,02% para 6,82% a estimativa de inflação para este ano. A previsão foi divulgada nesta segunda-feira (22) pelo Banco Central. Foi a oitava queda seguida no indicador.

Com isso, o presidente do Banco Central está estimando um IPCA um pouco abaixo da última previsão do mercado financeiro. Entretanto, ainda segue acima do teto do sistema de metas de inflação deste ano.

A meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3,5% para 2022 e será considerada cumprida se oscilar entre 2% e 5%. O Banco Central já havia admitido anteriormente que vai estourar o teto da meta, assim como aconteceu em 2021.

Incerteza sobre contas públicas

O presidente do Banco Central também voltou a citar o aumento de gastos, em ano eleitoral, e a incerteza sobre o que acontecerá no próximo ano, o primeiro de um novo mandato, como fator negativo para a credibilidade das contas públicas.

Na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que subiu o juro básico da economia para 13,75% ao ano, o mais alto em seis anos, o BC manifestou preocupação com o aumento de gastos promovido por meio da "PEC Kamizaze" — que driblou a lei e turbinou benefícios sociais, como o Auxílio Brasil.

A instituição avaliou, naquele momento, que o prolongamento dessas políticas "pode elevar os prêmios de risco do país" (resultando em juros mais altos para a população) e pressionar inflação à medida que pioram a trajetória das contas públicas.

Nesta terça-feira, Campos Neto afirmou que há sempre incerteza sobre a estrutura das contas públicas no Brasil quando se muda o governo.

“Temos que criar credibilidade com a políticas para que os mercados entendam que estamos em um caminho de disciplina fiscal [...] Hoje, o risco [que se reflete na curva de juros do mercado] reflete a incerteza sobre o fiscal no longo prazo”, declarou o presidente do BC.

Os dois candidatos à Presidência da República mais bem posicionados na corrida eleitoral deste ano, Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), prometem manter em R$ 600 o patamar mínimo para o Auxílio Brasil em 2023.

Lula tem falado em terminar com o teto de gastos, mecanismo que limita o crescimento da maior parte das despesas à inflação do ano anterior, enquanto a equipe econômica de Bolsonaro realiza estudos para a troca do teto de gastos por metas para a dívida pública.

Alexandro Martello, G1, 23/ago

segunda-feira, 22 de agosto de 2022

Sala Comercial no Centro Médico Richet na Barra da Tijuca - R$ 950.000,00



Clima econômico recua na América Latina; índice do Brasil fica abaixo do geral da região

Queda, de 67,3 para 54,7 pontos, foi influenciada principalmente pela piora das expectativas, aponta FGV.

O Índice de Clima Econômico (ICE) da América Latina coletado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), mostrou piora no segundo trimestre deste ano, na comparação com os três meses anteriores, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (22).

A queda, de 67,3 para 54,7 pontos, foi influenciada principalmente pela piora das expectativas, que passaram de 87,2 para 65,5 pontos do primeiro para o segundo trimestre. Mas a percepção sobre a situação atual também teve piora, recuando de 48,8 para 44,3 pontos na mesma comparação.

Situação do Brasil

No Brasil, o índice de clima econômico teve uma queda menos acentuada – mas a pontuação, de 54,5, ficou abaixo da média do continente.

O indicador, por aqui, é menor que o registrado no Uruguai, Paraguai, Colômbia, Equador e Bolívia.

Por aqui, no entanto, houve melhora no indicador de percepção atual (de 30 para 42,9 pontos), embora as expectativas tenham registrado piora acentuada (de 100 para 66,7 pontos).

G1, 22/ago

sexta-feira, 19 de agosto de 2022

Cobertura 3 Quartos, 2 Suítes no Jardim Oceânico na Barra da Tijuca - R$ 2.770.000,00



Adam Neumann, o excêntrico fundador da WeWork que conseguiu arrecadar US$ 1 bilhão para seu novo projeto

Sua start-up de coworking chegou a ser estimada em US$ 47 bilhões, mas em uma década descobriu-se que era uma bolha. Mas seu novo projeto, o Flow, já conseguiu grande respaldo financeiro.

Seu projeto anterior é um estudo de caso de como se forma uma bolha financeira que mais tarde estoura. Mas isso não tem sido um obstáculo para que seu novo empreendimento já esteja avaliado em US$ 1 bilhão. E mesmo meses antes para seu lançamento.

Estamos falando de Adam Neumann , o empresário excêntrico que em 2010 montou a WeWork, uma empresa de aluguel de espaços de coworking. Em seu auge, ela foi avaliada em US$ 47 bilhões.

Quando estava prestes a abrir o capital, em 2019, ficou claro que seu valor real estava bem abaixo do que o havia sido estimado. As perdas foram tão espetaculares quanto as expectativas. Neumann foi forçado a deixar o cargo de CEO.

No entanto, o empresário parece não ter perdido um pingo de sua capacidade de convencer os maiores investidores a apostar nele.

E da mesma forma que obteve bilhões do SoftBank — um dos mais importantes fundos de capital de risco do mundo — para a WeWork, ele já conta com um bom respaldo financeiro para sua nova iniciativa, sobre a qual pouco se sabe além de seu nome, Flow, e que tem a ver com imóveis.

Embora esse não seja o único talento que o acompanha de seu passado. O mesmo acontece com a capacidade de gerar controvérsia.

Mas vamos por partes...

Começo: roupas de bebê

Neumann nasceu em Tel Aviv em 1979. Disléxico, não aprendeu a ler e escrever até a terceira série, e serviu por cinco anos no Exército israelense. "Lá conheci a maioria dos meus melhores amigos hoje", disse ao jornal israelense Haaretz em 2017.

Em 2001, decidiu se mudar para Nova York.

Seu objetivo na cidade americana era "conseguir um ótimo emprego, se divertir muito e ganhar muito dinheiro", como disse ao site de tecnologia TechCrunch em 2017 .

Começou matriculando-se na Zickling School of Business do Baruch College, um centro público que faz parte da City University of New York, e frequentando as boates da cidade com sua irmã Ari, modelo e ex-Miss Israel Adolescente, com quem dividia um apartamento.

Com apenas quatro créditos para se formar, Neumann decidiu largar a faculdade e mergulhar no mundo dos negócios (ele terminaria o curso em 2017).

Era algo que eu estava tentando desde que era estudante, primeiro com um modelo de salto alto dobrável que passou despercebido e depois com a Krawlers, uma marca de roupas de bebê com joelheiras (para não machucar as crianças).

Essa última ideia levou à Egg Baby, que ele fundou em 2006 e se tornou sua primeira empresa de sucesso.

Foi nessa época que conheceu Miguel McKelvey, que se tornaria seu sócio na WeWork.

Eles se conectaram rapidamente e McKelvey o convenceu a mudar seu negócio para o prédio no bairro do Brooklyn onde trabalhava.

Lá, em uma de seus frequentes brainstormings, teve a ideia alugar espaços vazios em escritórios para quem quisesse ocupar por pouco tempo.

Assim nasceu a Green Desk, uma empresa de coworking. Eles logo a venderiam, mas continuaram com a ideia e a incorporaram no que se tornou a WeWork.

Neumann também vinculou a origem da empresa à sua história pessoal, relacionando-a à sua infância itinerante e ao tempo passado em um kibutz (uma colônia agrícola comunal). Na verdade, ele disse ao jornal israelense Haaretz que às vezes se referia à WeWork como "Kibutz 2.0".

A criação do slogan da empresa, "faça o que você ama", é creditada a sua esposa Rebekah Neumann, que conheceu durante seus anos de estudante e é prima em primeiro grau da atriz Gwyneth Paltrow (seu nome de solteira é Rebekah Paltrow) e amiga de Ivanka Trump, filha de Donald Trump.

A empresa abriu seu primeiro espaço de coworking no bairro de Little Italy, em Nova York, e com Neumann no comando e um elenco de investidores de alto nível, como o japonês Masayoshi Son, dono do SoftBank, continuou a expandir para 120 cidades em 40 países e se tornou a start-up mais valiosa dos Estados Unidos.

Esse foi o pico do qual ele começaria a cair.

Caiu em desgraça

No turbilhão do crescimento, a empresa de Neumann deixa de ser apenas um negócio de aluguel de escritórios e o império "Nós" começa a tomar forma.

Outras ideias não prosperaram, enquanto Neumann se entregava às suas excentricidades — como andar descalço pelos escritórios, ou instalar uma piscina e uma sauna infravermelha em sua sala.

Seu conhecido gosto por festas, dúvidas sobre sua capacidade de gestão, além operações consideradas prejudiciais à empresa — como comprar imóveis que depois foram alugados para a WeWork — logo começaram a impactar os investidores.

Eles começaram a se perguntar se a WeWork realmente valia US$ 47 bilhões.

Em 2019, devido à desconfiança dos mercados e o risco de um fracasso no IPO (oferta pública de ações, quando uma companhia passa a negociar na bolsa de valores), a empresa decidiu adiar a sua estreia nos mercados e apurar qual era a sua real situação.

A isso se seguiu a demissão de Neumann do cargo de diretor-executivo da empresa. Ele foi processado na Justiça por investidores.

Mas acabou inocentado e com o US$ 1 bilhão obtido pela venda de suas participações se somaram US$ 185 milhões por seguir como conselheiro da companhia que ele próprio fundou.

A história ocupou as páginas do jornais, rendeu um podcast de dez partes dirigido por David Brown, WeCrashed: The Rise and Fall of WeWork, que mais tarde inspirou uma minissérie de televisão, que estreou na Apple TV+ em março passado e na qual Jared Leto e Anne Hathaway dá vida ao casamento de Neumann.

Outra 'revolução'?

Mas essa história não acabou para o empreendedor Neumann, que parece pronto para voltar com um novo projeto, a Flow, e uma boa rede de suporte.

Não se sabe muito sobre a empresa.

Em janeiro, o jornal americano Wall Street Journal informou que Neumann havia comprado participações em mais de 4.000 casas nos Estados Unidos, de Miami e Fort Lauderdale até Atlanta e Nashville, com o objetivo de criar "uma marca de apartamentos amplamente reconhecida, equipada com todos os tipos de confortos".

Segundo o também jornal americano New York Times, a Andreessen Horowitz, uma lendária empresa de capital de risco que já apoiou o Facebook e o Airbnb, teria investido US$ 350 milhões no novo empreendimento de Neumann.

"Adoramos ver os empreendedores se basearem em sucessos passados ​​e crescerem com as lições aprendidas", diz o blog.

"Achamos que é natural que, para sua primeira iniciativa WeWork, Adam reconecte as pessoas, transformando seus espaços físicos e construindo comunidades onde as pessoas passam mais tempo: suas casas", continuou ele.

"O mercado imobiliário, o maior ativo do mundo, está preparado exatamente para essa mudança" .

Nem a Flow, que seu site diz que será lançado em 2023, nem Horowitz responderam aos pedidos de entrevista da repórter de negócios da BBC Natalie Sherman.

Mas nem tudo foram elogios para Neumann.

Alguns investidores se espantaram com o nível de apoio recebido por alguém com esse histórico, e outros ressaltam a lacuna entre o financiamento de projetos de "homens brancos do Vale do Silício" e startups lideradas por mulheres ou empreendedores de outras origens étnicas.

Ela foi uma das muitas usuárias que usaram as redes sociais para expressar sua frustração pelos investimentos no Flow. "Estamos presos a esses padrões impossíveis. Esse é o ultraje."

A grande aposta em Neumann também ocorre em um momento em que grande parte do setor de tecnologia enfrenta uma desaceleração, dificultando a captação de recursos das startups e levando a demissões e desacelerações ou congelamentos de contratações.

A investidora Leslie Feinzaig, fundadora e diretora-gerente do fundo de capital de risco Graham & Walker, também descreve a notícia do prêmio de Neumann como um "soco no estômago".

"Minha reação imediata foi: "Gostaria que as mulheres tivessem a mesma oportunidade de falhar tão espetacularmente quanto Adam Neumann".

No ano passado, apenas 2% do capital de risco nos EUA foi para empresas fundadas exclusivamente por mulheres, o menor percentual desde 2016, segundo a Pitchbook, empresa que gerencia dados sobre mercados de capitais privados.

E o percentual destinado a empresas fundadas por afro-americanos foi ainda menor, segundo a Crunchbase, plataforma que agrega informações comerciais de empresas privadas e públicas.

"O verdadeiro empreendedorismo é a capacidade de se recuperar de erros e contratempos, mas Andreessen não apenas deu isso" a Neumann, "ele parece estar comemorando também", conclui Feinzaig.

Seja como for, resta saber se o desfecho desta nova aventura vai ser parecido ao da WeWork.

BBC, 19/ago

quinta-feira, 18 de agosto de 2022

Loja Comercial no centro empresarial Città América na Barra da Tijuca - R$ 1.800.000,00 - R$ 6.000,00



Inflação da zona do euro em julho tem novo recorde de 8,9% na base anual

Agência de estatísticas disse que, do total, 4,02 pontos percentuais vieram de energia mais cara.

A inflação da zona do euro atingiu um novo recorde de 8,9% em julho, confirmou nesta quinta-feira (18) a agência de estatísticas da União Europeia, com o núcleo da inflação que exclui os componentes mais voláteis também subindo acentuadamente.

A Eurostat disse que os preços ao consumidor nos 19 países que utilizam o euro subiram 0,1% em julho sobre o mês anterior, registrando de 8,9% na base anual, taxa mais elevada desde que o euro foi criado em 1999.

A agência de estatísticas disse que, do total, 4,02 pontos percentuais vieram de energia mais cara – cujos custos aumentaram devido à invasão russa da Ucrânia – e 2,08 pontos de alimentos, bebidas e tabaco.

Mas mesmo quando estes componentes mais voláteis são excluídos, no que o Banco Central Europeu chama de núcleo da inflação e observa de perto para as decisões sobre as taxas de juros, os preços ainda avançaram 5,1% em julho em relação ao ano anterior.

A meta do BCE para a inflação é de 2,0%.

No mês passado, o banco iniciou um ciclo de alta de juros após anos de taxas baixíssimas, mas ainda assim os preços dos serviços, responsáveis por mais de dois terços do PIB da zona do euro, subiram 3,7% em julho em termos anuais, adicionando 1,6 ponto percentual ao resultado final

Os bens industriais ficaram 4,5% mais caros do que 12 meses antes, adicionando 1,16 ponto percentual ao resultado final.

Reuters, 18/ago

quarta-feira, 17 de agosto de 2022

Apartamento 2 Quartos, 1 Suíte na Barra da Tijuca - R$ 657.000,00



Maior fundo soberano do mundo perde o equivalente a R$ 833 bilhões no semestre

Fundo norueguês teve uma rentabilidade negativa de 14,4% de janeiro a junho.

O maior fundo soberano do mundo, o da Noruega, perdeu quase 1,68 trilhão de coroas (cerca de R$ 833 bilhões) no primeiro semestre, arrastado principalmente pelas ações de tecnologia, informou o Banco Central da Noruega.

O fundo soberano é uma categoria de investimento que é criado e administrado pelo governo federal de um país, ao qual pertencem os recursos.

Alimentado pelas receitas petrolíferas do Estado norueguês, o fundo registrou uma rentabilidade negativa de 14,4% nos primeiros seis meses do ano. Seu valor caiu para 11,65 trilhões de coroas no final de junho.

Os principais responsáveis por esta tendência são os investimentos em ações, que causaram uma perda de 17%, uma queda ainda mais acentuada no setor de tecnologia (-28%). A única exceção foi o das ações energéticas, que subiram 13%.

As ações representavam 68,5% da carteira no final de junho: o fundo norueguês está presente no capital de cerca de 9.300 empresas e controla cerca de 1,3% da capitalização de mercado global.

Nesta quarta-feira, de acordo com o contador do site do Banco Central norueguês (que é atualizado ao vivo), o fundo valia mais de 12,3 trilhões de coroas (R$ 6,1 trilhões).

France Presse, 17/ago

terça-feira, 16 de agosto de 2022

Apartamento 2 Suítes na Barra da Tijuca - R$ 570.000,00



Economia brasileira cresceu 1,1% no 2º trimestre, aponta FGV

Monitor do PIB antecipa dados sobre o desempenho da economia; números oficiais serão divulgados em setembro pelo IBGE.

O Monitor do PIB, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), aponta crescimento de 1,1% na atividade econômica no segundo trimestre em comparação ao primeiro e 0,1% em junho comparado a maio, considerando-se dados com ajuste sazonal.

Na comparação interanual, a economia cresceu 3,0% no segundo trimestre e 2,7% em junho, segundo o levantamento, que antecipa dados sobre o desempenho da economia brasileira. O dado é superior à previsão do Banco Central, que estimou uma expansão de 0,57% na economia brasileira de abril a junho na comparação com os três meses anteriores.

Os dados oficiais sobre o PIB serão divulgados no dia 1º de setembro pelo IBGE.

Pela ótica da demanda, a alta foi puxada pelo consumo das famílias e pelos investimentos (formação bruta de capital fixo).

A coordenadora da pesquisa aponta que houve efeitos positivos dos estímulos econômicos, como a liberação dos saques de até R$ 1 mil do FGTS e a redução dos preços de alguns produtos considerados essenciais.

Indicador do BC eleva otimismo para 3º trimestre

O consumo das famílias cresceu 1,8% no segundo trimestre, comparado ao primeiro e 0,3% em junho frente a maio. Na comparação interanual cresceu 4,3% no segundo trimestre.

Nesta comparação, todos os componentes do consumo cresceram, a exceção do consumo de bens duráveis, o que seria esperado tendo em vista o nível elevado dos juros. Entre os que cresceram, o maior destaque continua sendo o consumo de serviços.

A formação bruta de capital fixo (FBCF) apresentou crescimento de 4,0% no segundo trimestre, em comparação ao primeiro e de 1,3% em junho, frente a maio. Na comparação interanual cresceu 0,3% no segundo trimestre.

O componente de máquinas e equipamentos foi o único a apresentar queda nesta comparação (-3,7%), porém a uma taxa menor do que as quedas observadas nos meses anteriores.

A exportação de bens e serviços apresentou retração de 2,4% no segundo trimestre, em comparação ao primeiro e crescimento de 7,8% em junho, frente a maio. Na análise interanual, a exportação retraiu 4,6% no segundo trimestre.

Pelo segundo mês consecutivo, as quedas na exportação de produtos agropecuários e da extrativa mineral tiveram papel importante no desempenho negativo da exportação.

A importação de bens e serviços cresceu 7,2% no segundo trimestre, em comparação ao primeiro e retraiu 1,2% em junho frente a maio. Na análise interanual retraiu 1,6% no segundo trimestre. Desde o trimestre encerrado em janeiro, a queda na importação de bens intermediários foi a principal responsável por esse resultado negativo da importação.

Em termos monetários, estima-se que o acumulado do PIB no primeiro semestre de 2022, em valores correntes, foi de R$ 4.596.527 milhões, ou R$ 4,6 trilhões.

Valor Online, 16/ago