segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Casa 6 Quartos em condomínio fechado na Barra da Tijuca - R$ 4.100.000,00




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Imóveis populares equivalem a 61% das vendas no Rio no 1º semestre


A expansão de 34% em vendas de imóveis residenciais no Rio no primeiro semestre, de acordo com dados da Ademi-RJ, que reúne as empresas do setor, foi impulsionada pelos projetos do Minha Casa Minha Vida (MCMV). As unidades no segmento popular representaram 61% das 4.766 unidades vendidas de janeiro a junho no Rio. Os bairros de Campo Grande, Recreio dos Bandeirantes, Irajá, Jacarepaguá e Santa Cruz responderam, juntos, por 2.700 unidades, ou 54% do total.

A mineira Direcional Engenharia, que se concentra nos segmentos econômico - com projetos inclusos no MCMV - e de médio padrão, chegou ao Rio no fim de 2014, logo após o início da crise econômica. Antes atuava apenas nos projetos contratados pelo governo. Em 2015, a empresa estruturou suas operações e montou um banco de terrenos. Este ano, já fez quatro lançamentos e, até dezembro, haverá mais um, totalizando R$ 250 milhões em valor geral de vendas.

- A crise afetou todos os segmentos. Mas o econômico é mais resiliente, sobretudo no Minha Casa Minha Vida. A demanda é alta. Além disso, a taxa de juros do programa é a partir de 6% ao ano, metade da cobrada nos contratos de financiamento para a classe média e de alto padrão - explica Adriano Nobre, superintendente da Direcional no Rio.

O fator que mais limita negócios nessa faixa, ressalta Nobre, é o desemprego. Mas quem não sofre com isso busca um imóvel se vai casar ou aumentar a família. Este ano, a Direcional fez lançamentos em Tomás Coelho, Itaboraí, Campo Grande e Nova Iguaçu - todos com novas fases previstas para 2017.

- A previsão é chegar a R$ 600 milhões em valor de vendas em 2017. Deste total, R$ 400 milhões serão em projetos para o segmento econômico - diz Nobre.

A RJZ Cyrela, que atua no segmento econômico com as marcas Living e Cury, também confirma o maior fôlego nos projetos populares.

- Esse segmento também sofreu. Só este ano, houve um recuo de cerca de 30% para a Living. Mas os projetos instalados em localidades com oferta de serviços, transporte, comércio e segurança mantêm a demanda - destaca Rogério Zylbersztajn, vice-presidente da companhia.

Este ano, foram lançadas 889 unidades pela Living, com vendas de R$ 200 milhões. Em 2015, o valor foi o mesmo, mas com 492 unidades. Até dezembro, a construtora lança seu segundo projeto no MCMV este ano, o Dez Vista Alegre, próximo a Irajá, na Zona Norte. Serão 405 unidades, a uma média de R$ 220 mil.

Em agosto, o governo federal anunciou a retomada das obras de 10.600 unidades do MCMV da faixa 1, para famílias com renda de até R$ 1.800, paradas por falta de recursos. E confirmou a construção de 40 mil unidades na nova faixa 1,5 (renda de até R$ 2.350). A previsão para 2017 é contratar mais 170 mil unidades na faixa 1 e 400 mil nas demais, informou o Ministério das Cidades.



O Globo, Glauce Cavalcanti, 30/out

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Apartamento 3 Quartos no condomínio Villas da Barra na Barra da Tijuca - R$ 560.000,00




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'Ramblas' no Porto


Com cerca de 300 metros de extensão e 20 de largura, o novo parque urbano que o bairro do Santo Cristo ganhará até o final do ano terá dimensões e paisagismo de um passeio público. Quem passear por lá poderá descansar à sombra de oitis e ipês e contemplar palmeiras, flores e uma variedade de espécies de Mata Atlântica plantadas em frondosos canteiros.

Inspirado no urbanismo e no clima de "Las Ramblas", em Barcelona, o espaço terá, além do paisagismo, um mobiliário urbano que promete convidar o carioca a descansar, caminhar e até trabalhar ao ar livre. Conforme noticiou o colunista Ancelmo Gois, no GLOBO, o novo parque, de 6 mil metros quadrados, está sendo construído entre as avenidas Cidade Lima, Binário do Porto, Cordeiro da Graça e Professor Pereira Reis, por meio de uma parceria da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Porto (Cdurp) com o Edifício Novocais do Porto, a Arca Urbana/Impact Hub e o Rua City Lab. O grupo está fazendo uma campanha na internet para a escolher o nome da nova área. O espaço será inaugurado dia 3 de dezembro.

Orçado em cerca ce R$ 2 milhões, o parque será construído pelo empreendimento Novocais do Porto. Segundo o arquiteto Sérgio Santana, responsável pelo projeto, a ideia segue um conceito internacional de buscar novo uso para espaços públicos em áreas urbanas revitalizadas. Para isso, explica ele, é preciso criar atrativos para que o local seja frequentado.

- O parque terá alguns palcos, chamados de áreas multiúso, onde qualquer pessoa poderá tocar música, fazer apresentações de teatro. Além disso, haverá muitos bancos e jardineiras - completa o arquiteto, acrescentando que algumas peças encontradas nas escavações da Zona Portuária, como âncoras de navios, vão ser expostas no parque.

Como estratégia para fazer o carioca se ambientar com a nova área pública, o Rua City Lab, laboratório de experiências urbanas focado em Economia Criativa e Colaborativa, que fica na entrada do futuro parque, decidiu atrair o público para ajudar a batizar o novo espaço. As sugestões de nomes devem ser feitas através de formulário, disponível na página do Rua City Lab no Facebook, até 10 de novembro: (goo.gl/bZiHzC).

Além disso, o mobiliário urbano que será instalado no parque depois da inauguração está sendo desenvolvido através de um Desafio de Design, do qual participam 21 estudantes de Design e Arquitetura da UFF, da PUC, do ESDI e da UFRJ.



O Globo, Simone Candida, 28/out

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Apartamento 3 Quartos na Barra Bonita no Recreio dos Bandeirantes - R$ 580.000,00




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É pra caber no bolso


O mercado de imóveis econômicos tem se destacado em tempos de crise. As vendas destas unidades que custam de R$ 119 mil a R$ 225 mil e se enquadram no programa Minha Casa, Minha Vida têm contribuído para que milhares de famílias possam realizar o sonho da casa própria. O acesso ao financiamento é mais em conta, pois os juros variam de 5,5% a 8,16% ao ano mais TR (Taxa Referencial) e o percentual a ser emprestado pode chegar a 100%. O prazo de pagamento é de até 30 anos.

Outro aliado é o subsídio (desconto no valor do imóvel) que pode chegar a R$ 27.500, dependendo da cidade. E quanto menor a renda maior será o beneficio limitado ao valor acima. No Estado do Rio é possível encontrar imóveis pelo programa habitacional do governo. São voltadas para famílias com renda de até R$ 6.500 e que não tenham imóvel e nem financiamento imobiliário em seu nome.

"O segmento econômico está mantendo o mercado. Hoje, a pessoa compra pelo Minha Casa, Minha Vida e a prestação é menor do que o aluguel. Isso sem falar no subsídio e nos juros em conta. Conseguir todos estes benefícios para o primeiro imóvel é excelente", afirma Adenyr de Sá Gomes Júnior, diretor-geral da Nova Casa Imobiliária.

Ele ressalta, por exemplo, o valor das unidades do condomínio Bosque do Méier, da Adequatto Engenharia e Empreendimentos que custa a partir de R$ 177 mil. A imobiliária conta com imóveis pelo Minha Casa, Minha Vida espalhados pelo Rio e Baixada.

Segundo o sócio-diretor da Adequatto, Vladimir Pereira, é o primeiro empreendimento da empresa pelo programa. "Temos ótima localização em terreno com 38 mil metros quadrados que nos permitiu enquadrar no Minha Casa, Minha Vida. A primeira fase conta com 236 apartamento divididos em quatro blocos e, no total, serão sete prédios".

Imóveis contam com estrutura de um bom condomínio-clube

A Cury, Direcional e MVR atuam neste segmento, com condomínios que atendem a todo tipo de família."A Cury investe em empreendimentos econômicos e super econômicos, com boa localização e estrutura de condomínio-clube. Até o fim do ano lançamento do Dez Vista Alegre, com dois quartos, área de lazer completa que se quadra no Minha Casa MinhaVida", diz Leonardo Mesquita, diretor de Negócios.

A Mdoito faz a gestão de incorporação de projetos do programa do governo. Entre eles, o Residencial Ekos Monjolos, em São Gonçalo, da construtora Edificar, que está na segunda fase, com unidades a partir de R$ 119 mil.

Já a MVR oferece nove empreendimentos que se enquadram no valor de até R$225 mil. O apartamento no Parque Recanto das Flores, por exemplo, tem preço médio R$ 150 mil. "São imóveis com preços acessíveis e com todas as facilidades de compra", ressalta o gestor Executivo da MVR, Sandro Perin.



Meia Hora, Imóveis, 27/out

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Cobertura Duplex no condomínio Riserva Uno na Barra da Tijuca - R$ 8.200.000,00




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Condomínios geram R$ 400


Além de consciência ambiental e cumprimento da legislação, os prédios estão buscando o profissional de gestor de resíduos para lucrar com o que vai ser jogado fora. Um condomínio de 120 apartamentos gera uma tonelada de lixo reciclado - o que, segundo a gestora de resíduos Regina Laginestra, rende R$ 400 vendendo para empresas sucateiras.

- E o condomínio também vai economizar em sacos de lixo. Se antes colocava 30 sacos, com a coleta seletiva cai para 15 - explica Regina.

A empresa da especialista atua desde 2000 com consultoria para condomínios do Rio. Ela ensina os moradores a separarem o lixo e os funcionários da limpeza a dar o tratamento adequado aos resíduos. Segundo Regina, a firma já prestou consultoria para 200 condomínios.

- Quando eu volto aos prédios onde fiz o trabalho, vejo que os condôminos continuam fazendo o que eu ensinei. Eles não voltam atrás. O hábito se transforma em regulamento interno. O próprio faxineiro já avisa o síndico quando um morador não está fazendo a coleta - diz.

O professor Carlos Canejo explica que há dois tipos de lixo. Um deles é o resíduo, que é passível de ser reaproveitado ou vendido para a reciclagem. Já o outro é o rejeito, que não pode ser mais utilizado. Nesse momento, o trabalho do gestor é saber o destino adequado do material.

- O rejeito deve ser encarado como inútil e será descartado. Eé o gestor de resíduos que entende da legislação para saber o que deve ser feito com cada tipo de lixo - explicou.

Na faculdade

CURSOS

Além do curso de Gestor Ambiental, há a possibilidade de o profissional com formação em Engenharia Ambiental, Biologia ou Química se especializar em gestão de resíduos por ter disciplinas que, na graduação, já preparam o profissional.

HABILIDADES

De acordo com profissionais, o trabalho como gestor de resíduos envolve temas como meio ambiente, limpeza urbana e saúde pública.

'Há bastante demanda para esse profissional'

Jetro Menezes, professor de pós-graduação em gestão de resíduos

"A atribuição de gestor de resíduos é organizar os tipos de resíduos gerados num empreendimento - seja ele um condomínio, uma cidade, uma comunidade. Essa gestão trabalha em conjunto com a Política Nacional das Mudanças do Clima. Ou seja, tem que dar o destino correto para tudo. Hoje em dia, as cidades são obrigadas a apresentar um plano de gestão integrado dos resíduos sólidos. A lei exige isso. Por isso, há bastante demanda por esse profissional. É nesse plano que você vai ter a função e as atribuições do gestor. A ideia de ter um gestor desse tipo na prefeitura é para que ele faça a separação e a destinação corretas para cada um dos tipos de lixo".



Extra, Economia, 26/out

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Casa 4 Quartos em condomínio fechado no Recreio dos Bandeirantes - R$ 1.600.000,00




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Tecnologia ajuda arquitetos a criar plantas de casas de forma remota


Para quem deseja ir além, é possível comprar o projeto de uma casa inteira pela internet. Vender plantas a um custo mais baixo e de forma mais rápida é a promessa dos sites que oferecem o serviço. As novas tecnologias, dizem os arquitetos, ajudam a evitar imprevistos.

O Plantas de Casas foi criado em 2012 pela arquiteta Sônia, 56, e o marido, o engenheiro civil Cledson Faust, 58, ambos formados pela Universidade Federal de Santa Catarina.

A página oferece 57 plantas prontas. O valor mais baixo é de R$ 238 para um projeto de 53 m², e o mais alto é de R$ 5.050 para um de 969 m². Também há plantas personalizadas, cujo preço varia de acordo com a área.

"Há 20 anos, o arquiteto podia trabalhar por quatro meses em um projeto. Hoje, com softwares modernos, fazemos a mesma coisa em poucas horas, com alta qualidade técnica", afirma Sônia. "O preço mais baixo é resultado disso."

Eles destacam que todas as obras necessitam do acompanhamento de um profissional habilitado, que deve se responsabilizar pela execução do projeto.

A arquitetura pode ser acessível a todos, afirma o arquiteto Ary Rabelo, 61, formado pela Universidade Federal do Pará, que criou o Só Projetos em 2003.

O site oferece mais de cem plantas prontas. O valor médio do serviço é de R$ 400.

Gilberto Belleza, presidente do CAU/SP, diz que é preciso ter cuidado na hora de comprar o desenho pronto. "Cada terreno tem suas peculiaridades, como inclinações e incidência de vento."

O cliente, diz, deve se informar se a construção vai se adaptar ao terreno e solicitar ao profissional responsável pela obra um registro de responsabilidade técnica.

Para Rabelo, as tecnologias podem ajudar a minimizar riscos: "O Google Maps permite que vejamos qualquer terreno. Há também o Windfinder, que informa sobre ventilação, temperatura e umidade do local."



Folha de São Paulo, Júlia Zaremba, 23/out

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Apartamento 2 Quartos no condomínio Rio 2 na Barra da Tijuca - R$ 630.000,00




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Que venha o Natal


Dezembro bate à porta e traz com ele, além das tradicionais músicas de Natal utilizadas pelo comércio, um teste para a administração de condomínios. Além dos aumentos das despesas, há o crescimento dos conflitos entre os moradores, seja por causa do barulho das festas de fim de ano ou das discordâncias por causa da decoração natalina. Se não forem adotadas algumas medidas de prevenção, os condôminos podem ser surpreendidos por despesas extraordinárias e dores de cabeça desnecessárias.

Com os moradores já apertados pelas usuais despesas de fim de ano, o desafio dos síndicos é tentar conter os gastos de consumo, como aumentos de luz e água, já que algumas contas são inevitáveis. Neste sentido, o caminho passa pela conscientização e comunicação: lance mão de lembretes nos elevadores, e-mails e grupos de WhatsApp sobre o uso consciente da água e da luz.

De acordo com o advogado e administrador de condomínios Arnon Velmovitsky, pode haver um acréscimo de 32% no uso da água e de 50% no da energia, dependendo do prédio.

- Os administradores devem fazer uma análise do que se tem em caixa e das estimativas de gastos até dezembro. Combater a inadimplência é um caminho - aconselha o advogado.

Na última reunião de condomínio de um prédio em Ipanema, o síndico Alexandre Mattos Camarinha pôs o assunto "economia" em pauta. Tudo para tentar evitar o susto que levou ao abrir a conta de água no ano passado: pagando em média R$ 6 mil, o valor chegou a R$ 11 mil no fim do ano.

- O síndico não tem muito poder e diretamente não pode coibir a utilização. Vou pelo caminho da comunicação, pondo avisos nos elevadores solicitando aos moradores que não gastem em excesso - revela ele, lembrando que a cota extra já foi estipulada.

- Todo ano, nos três últimos meses e em janeiro, temos uma taxa extra para conseguir pagar despesas pontuais, como o décimo terceiro dos funcionários e a renovação do seguro do prédio - conta.

A folha de pagamento da folha salarial representa em média 60% a 70% da despesa mensal de um prédio. Em alguns, soma-se o pagamento da gratificação de Natal para a equipe da administradora condominial. A cobrança é polêmica, mas pode sim, ser feita. Depende do que estiver no contrato.

- Caso tenha sido ajustado entre as partes a obrigação de pagamento da décima terceira parcela, o condomínio estará obrigado ao seu pagamento. Na hipótese de insatisfação do condomínio em relação a cobrança, poderá ser tentada uma negociação com o intuito de reduzir o seu valor ou mesmo a isenção da cobrança - explica Velmovitsky.

A saída é economizar. E passa por aqueles conselhos básicos como inspecionar todas as áreas do condomínio à procura de possíveis vazamentos, desligar elevadores na hora de menor fluxo, usar a vassoura e regador para abolir o uso da mangueira na limpeza e na manutenção do jardim. Se o aumento de reclamações é inevitável, bom senso e paciência devem acompanhar o síndico neste período, aconselha Valnei Ribeiro, gerente do núcleo de consultores da Apsa. Barulho das festas, escolha da decoração de Natal e uso da área de lazer são os três problemas mais comuns no fim do ano dos condomínios. Por isso, os administradores devem se antecipar e estar prontos para encarar a batalha.

- A legislação que protege o sossego e a saúde auditiva da vizinhança não "tira férias". No entanto, é importante que haja certa tolerância às festas, mas sem exageros. Queima de fogos em condomínio deve ser fortemente combatida, assim como barulho durante o período noturno. A aplicação de multas termina sendo o mecanismo mais eficaz para conter esses distúrbios, mas, preferencialmente, seu efeito preventivo é que deve ser priorizado, informando os condôminos para que prestem atenção nos limites das festividades ou, infelizmente, serão multados. O Código Civil permite aplicação de multas de cinco cotas e, em casos excepcionais, de dez cotas de condomínio - explica o advogado André Luiz Junqueira, especialista em Direito Imobiliário.

CUIDADO COM A GUIRLANDA

Coisas triviais como pôr guirlandas e árvores de Natal no edifício também têm suas regras. Isto porque, diferentemente de uma galeria comercial ou shopping center, a aquisição de enfeites natalinos não é uma despesa necessária à conservação de um prédio residencial, portanto deve ser aprovado em assembleia via orçamento anual ou cota extra. E, mesmo que nada seja desembolsado, em áreas comuns, deve ser avaliada a forma que será permitida para que seja bem aceita por todos.

- Obviamente, no interior dos apartamentos a decoração é livre, mas na parte externa das unidades, deve ser proibida a colocação de artefatos permanentes ou que gerem risco de dano (como enfeites que podem cair da janela ou varanda) - defende o advogado.

Crianças em férias escolares e dias de calor intenso resultam na lotação nas áreas de lazer e piscinas, especialmente nos ditos condomínios-clubes. As regras para as datas festivas (especialmente final de ano e carnaval) devem ser aprovadas pela forma prevista na convenção ou, na sua omissão, pela assembleia. E, neste caso, vale até limitar o uso e proibição dos usuários. Alguns prédios estão implantando rodízio para o uso da piscina em épocas de maior pico, revela o advogado Arnon Velmovitsky.

- Uma sugestão é distribuir pulseirinhas para os moradores que forem utilizar a área naquele dia. Não há polêmica desde que seja aprovada em assembleia geral. A questão de conscientização dos condôminos quanto à real necessidade de usar com racionalidade os recursos do condomínio - finaliza Arnon.



O Globo, Ana Carolina Diniz, 23/out

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Apartamento 3 Quartos no Recreio dos Bandeirantes - R$ 800.000,00




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Jovens começam a impulsionar mercado imobiliário dos EUA


Não faz muito tempo, era moda perguntar se algum dia a atual geração de jovens iria sair do porão da casa dos pais e entrar no escritório de um corretor de imóveis. O entusiasmo com essa perspectiva, que ganhou muita exposição em 2012, perdeu força à medida que o acesso a hipotecas se tornou mais fácil e a chamada geração Y insistiu que, na verdade, realmente quer uma casa própria.

Uma série de relatórios publicados ontem deveria dissipar ainda mais a ideia de que os jovens são alérgicos a possuir uma casa.

Metade dos compradores de casas nos EUA tem menos de 36 anos, informa a Zillow, com base em uma pesquisa com 13.000 participantes, e 47 por cento das aquisições corresponderam a pessoas que compraram seu primeiro imóvel. Esse grupo responde por 52 por cento dos compradores potenciais que planejam adquirir uma propriedade em 2017, segundo os resultados de outra pesquisa, publicada hoje pela Realtor.com. Quando a empresa fez a mesma pesquisa no ano passado, concluiu que apenas 33 por cento dos potenciais compradores estavam em busca de sua primeira casa.

Parece que os jovens ficarão com uma fatia maior do mercado imobiliário dos EUA.

Acima de tudo, trata-se de uma questão de matemática básica e bom senso.

O grupo que compra uma casa pela primeira vez sempre representou uma parte maior das aquisições de imóveis, e a mediana de idade dele gira em torno de 33 anos. Na época em que pessoas sérias tinham medo de que os jovens dos EUA, sobrecarregados de dívida por causa dos empréstimos estudantis e apaixonados pela vida urbana, tivessem abandonado a meta de comprar uma casa, os integrantes mais velhos dessa geração simplesmente não tinham atingido a idade que, historicamente, a maioria dos americanos comprou sua primeira casa.

Agora, a geração Y está chegando aos melhores anos para comprar a primeira casa e aumentam as evidências de que os jovens estão se tornando a força dominante do mercado imobiliário dos EUA.

Nos anos posteriores à crise financeira global, que começou com créditos baratos, era difícil preencher os requisitos para conseguir uma hipoteca. Nos EUA, a geração Y tem mais dívidas por empréstimos estudantis do que os americanos mais velhos, embora seja difícil determinar em que grau isso impede a compra de uma casa. A probabilidade de que famílias americanas morem de aluguel é maior hoje do que nos últimos 50 anos, e a tendência a não comprar casas surgiu entre os jovens.

Mas a geração Y, apesar de tudo o que se lê sobre o que ela gosta e não gosta, o que quer e não quer comprar, é feita de pessoas, e nos EUA elas têm uma longa tradição de preferir os benefícios da casa própria - como estabilidade, valorização de preços e créditos fiscais.

Os jovens apareceram no mercado imobiliário mais tarde do que alguns esperavam. Agora, estão compensando o tempo perdido.



Uol, Patrícia Clark, 19/out

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Cobertura 4 Quartos no Jardim Oceânico na Barra da Tijuca - R$ 3.200.000,00




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Revitalização com cultura


Sem grades, com parte dos prédios históricos restaurados e à espera do VLT, a Praça Tiradentes, no Centro do Rio, está em processo de reocupação. Ontem, o Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH), da prefeitura, lançou um edital para incentivar artistas e artesãos a se apresentarem na área nos próximos dois anos, dentro do Circuito Tiradentes Cultural, que já acontece no local todo primeiro sábado do mês. Ao todo, serão distribuídos R$ 183.400 a 75 projetos. O dinheiro é do Fundo Especial do Projeto Tiradentes, administrado pelo instituto.

Poderão se candidatar, por exemplo, artistas plásticos, músicos e grupos de teatro e folclore. Segundo o presidente do Rio Patrimônio, Washington Fajardo, a ideia é incentivar o carioca a ocupar a Tiradentes, completando o ciclo de renascimento da praça, por meio de oficinais, aulas, espetáculos de dança e exposições.

- A Praça Tiradentes tem uma condição especial, porque ela tem um fundo próprio, com aporte de recursos municipais, mas que é gerido a partir de decisões conjuntas entre representantes da prefeitura e da sociedade civil. Com esse fundo, a prefeitura também vai restaurar a estátua, uma ação já licitada, e, em breve, contratará um plano de comunicação para a região, um estratégica de divulgação do lugar - explica Fajardo, acrescentando que o valor total do fundo este ano foi de cerca de R$ 600 mil.

O edital prevê a distribuição do dinheiro na forma de prêmio, em três categorias: na A, serão selecionados 26 projetos de contadores de história, oficinas ou aulas abertas, que receberão o valor máximo de R$ 1 mil; na B, serão escolhidas 13 atividades de teatro, dança e circo, que vão ser premiadas com até R$ 2 mil; e, na categoria C, o edital pagará o teto de R$ 3.650 para 36 programas de shows musicais e exposições de arte e multimídia. De acordo com Fajardo, o objetivo é fazer apresentações a partir de dezembro.

As inscrições, gratuitas, estão abertas até 1º de dezembro. O candidato deve entregar o projeto ao Instituto Rio Patrimônio da Humanidade, na Coordenação de Projetos Especiais/Gerência de Design, na Rua Gago Coutinho 52, 3º andar, setor de protocolo. Outras informações no site bit.ly/2dZChNO.



O Globo, Simone Candida, 19/out

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Apartamento 3 Quartos no condomínio Santa Mônica na Barra da Tijuca - R$ 950.000,00




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Elevadores na mira dos condomínios


A redução dos custos condominiais é uma preocupação constante de moradores, síndicos e administradoras de conjuntos residenciais ou comerciais. Nesse sentido, a última investida do setor vem sendo trocar as prestadoras de manutenção de elevadores por uma empresa que oferece o serviço mais em conta e com mais eficiência.

Quem pesquisou e acabou optando pela troca, pode conseguir até 50% de economia com a nova empresa, segundo entrevistados. O caso do síndico José Cazone Neto, 47 anos, mudou a empresa em seu condomínio. "Geralmente as empresas de grande porte, as multinacionais, têm um custo muito elevado. Basta observar que o técnico, quando vem fazer um serviço, está sempre acompanhado de um motorista. As menores não! O técnico vem sozinho. Só com isso já é possível ter uma economia para quem contrata o serviço", avalia.

Cazone Neto também comenta que a qualidade do serviço prestado melhorou depois da mudança de empresa. "O técnico da prestadora anterior precisava visitar o condomínio constantemente, porque sempre aparecia problema e o elevador precisava ser desligado. Não sei se eles ganhavam por visita, mas sempre davam a mesma desculpa, que não havia peça para terminar o serviço e, por isso, precisavam voltar. E, assim, não realizavam o serviço já durante a primeira visita."

Ele diz que a questão das peças é outro grande problema enfrentado pelos síndicos. "Nós não somos técnicos e não sabemos o prazo de validade das peças nem quando elas precisam ser reparadas ou trocadas. Por este motivo, precisamos ter uma relação de confiança com a empresa que contratarmos."

Transparência

O síndico afirma que, com a nova prestadora, conseguiu ter um mínimo de transparência na relação. "Ela me entregou um documento com a relação da vida útil de cada peça. Com isso, fica mais fácil controlar a manutenção."

Há dois anos, o síndico Benedito Marcos Stender, 55 anos, que é administrador predial, também trocou a empresa que prestava serviço para o seu condomínio. Ele diz que o valor pago pelo serviço foi entre 10% e 15% mais barato.

Ele fechou um contrato de manutenção preventiva e corretiva e diz que o atendimento da nova empresa é muito melhor. "Nosso contrato anterior era com uma multinacional. Ela chegou a nos deixar esperando de dois a três dias para fazer um serviço, com o elevador ficou parado durante todo esse tempo."

Stender comenta que as ordens de serviço diminuíram muito. Enquanto com a outra empresa eram em torno de 20 por ano, hoje chegam a três, diz. Ele também afirma que houve uma grande diferença no orçamento de um serviço que ele pediu para a prestadora anterior e a atual.

"A prestadora anterior queria cobrar R$ 36 mil para trocar os cabos dos dois elevadores do condomínio, enquanto a atual cobrou R$ 19 mil para fazer o mesmo serviço. Um verdadeiro absurdo."

O síndico conta que, para não ser "enganado" pelos prestadores de serviço, sempre consulta um amigo que é técnico para saber se o que estão falando é real e necessário. "Também não aceito o primeiro orçamento que me passam."

Novo contrato

Stender ainda afirma que, para economizar, fez um contrato que prevê a prestação de serviço e manutenção, sem a inclusão das peças necessárias, eventualmente, para uma troca.

"Por trabalhar com administração predial, eu sei onde as prestadoras compram as peças e vou lá comprar mais barato", revela o síndico.

Ele cita algumas economias que já teria conseguido obter. "A primeira empresa, a prestadora de serviço anterior, havia feito um orçamento no valor de R$ 650 por uma peça, a atual, R$ 450. Consegui pagar R$ 300 na loja",a firma.

O próximo passo, segundo ele, é trocar todo o maquinário dos elevadores, que têm 20 anos de uso. "Também planejamos modernizar o sistema."



O Estado de São Paulo, Imóveis, 16/out

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Casa 3 Quartos em condomínio fechado na Joatinga - R$ 3.900.000,00




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A geografia que se mude


Ela tem prestígio; alguns empinam o nariz e a consideram "a Zona Sul da Zona Oeste". Agora, a Barra da Tijuca pode mesmo ganhar - em caráter oficial - tal definição. Isso se for aprovado um projeto apresentado na Câmara Municipal. Mas, antes mesmo de ir à votação, a proposta já está dando o que falar. A ideia do vereador Marcelino D'Almeida (PP) é transformar a Barra, o Recreio dos Bandeirantes e toda Jacarepaguá, oficialmente, na Zona Sul da Zona Oeste. Os outros bairros formariam a Zona Norte da mesma região.

Pela proposta, a região seria dividida em Zona Oeste-Sul, onde ficariam os endereços considerados de classe média alta, e Zona Oeste-Norte, composta por bairros como Bangu, Realengo, Sulacap e Deodoro. O texto do projeto de lei não explica muito as razões para a divisão: alega apenas uma necessidade de acabar com supostas confusões. A finalidade seria "resgatar os bairros que compõem a abrangência da subprefeitura da Zona Oeste como os únicos que delimitam verdadeiramente essa região da cidade, para que não mais se faça a confusão de dizer que os bairros da Barra da Tijuca e Jacarepaguá também pertencem à região da Zona Oeste".

O projeto, que já foi aprovado em primeira discussão, seria votado na quinta-feira. No entanto, por falta de quórum, não houve sessão no plenário. A decisão acabou sendo transferida para a próxima terça-feira. Marcelino D'Almeida não foi encontrado para comentar sua sugestão, mas, no texto que será votado, ele diz que "os efeitos deste projeto são de valor inestimável para aqueles bairros, uma vez que o desenvolvimento daquela área e a consequente concentração populacional na região requerem atenção diferenciada do poder público".

O presidente da Câmara Comunitária da Barra da Tijuca, Delair Dumbrosck não vê utilidade alguma na proposta:

- Não há sentido nessa divisão. O que ela vai gerar? Nada. É um projeto de lei tolo que não traz ganho nenhum para a economia da cidade, que já é bem repartida.

O presidente da Associação Comercial e Industrial de Jacarepaguá, Edson Parente Neto, acha que os bairros da Zona Oeste-Norte serão prejudicados:

- Nem para o mercado imobiliário vejo vantagem nessa proposta. Os bairros que iriam compor a Zona Oeste-Norte seriam prejudicados. Não vejo como isso pode beneficiar ou atrapalhar a organização do município. Isso não deve ser uma prioridade para a população.

Para a socialite Vera Loyola, a proposta é desnecessária:

- O Rio é um só. Sou contra separar a Barra da Zona Oeste.



O Globo, Giselle Ouchana, 15/out

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Casa 4 Quartos no condomínio Santa Mônica na Barra da Tijuca - R$ 1.900.000,00




http://www.mercadoimoveis.com/imovel/11516/casa-4-quartos/santa-m%C3%B4nica/barra-da-tijuca

Mercado imobiliário de luxo não é atingido pela crise


Os dois últimos semestres não foram fáceis para empresários e investidores de vários segmentos. A alta do dólar e a desvalorização do real trouxeram uma grande insegurança para o mercado, quase congelando o fluxo econômico de diversos estabelecimentos.

Apesar do momento difícil, o setor imobiliário continuou estável e permanece sendo uma ótima alternativa para investidores, que esperam retorno financeiro a médio e longo prazo.

De acordo com dados da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi-PR), em pesquisa realizada no último ano, houve uma queda de 4% na intenção de compra de imóveis em função da crise política e econômica instaurada no País.

Porém, segundo informações, houve um crescimento de 20% referente ao lançamento de imóveis com valor entre R$ 700 mil e R$ 1 milhão, entre 2014 e 2015, e de 82% no lançamento de empreendimentos na categoria de alto padrão e super luxo, com valor superior a R$2 milhões.

Ainda de acordo com os dados da Ademi-PR, a compra com fins de locação aumentou em 3% em relação a 2014.

Milton Ribeiro, sócio-proprietário da Axis 21 Imóveis, principal imobiliária especializada em imóveis de alto padrão, em Curitiba, localizada no bairro Bigorrilho, comenta sobre os cuidados a serem tomados na hora de investir no mercado imobiliário de luxo.

"Apesar de ser um bom negócio, é necessário prestar atenção em certas características, como região, custo x benefício, valorização, finalidade, e afins. A valorização do empreendimento de luxo é ainda maior com o passar dos anos, independente de ser novo ou usado, sendo uma alternativa mais segura e rentável", explica.

Ribeiro ainda comenta que apartamentos com área exclusiva se destacam no mercado. "Elevadores privativos, espaço gourmet, piscinas, área fitness e vagas de garagem são alguns dos itens mais procurados pelos compradores, assim como facilidade de acesso e desenvolvimento da região", completa e salienta que houve uma pequena mudança no perfil dos compradores. "Antes, muitos procuravam a Axis 21 para realizar o sonho de ter um espaço de qualidade para toda a família. Atualmente, os que nos procuram já possuem, pelo menos, um imóvel próprio, e procuram um novo empreendimento que traga retorno a médio ou longo prazo", finaliza.



Brasil Fashion News, 14/out