segunda-feira, 31 de maio de 2021

Loja Comercial no centro empresarial Città América na Barra da Tijuca - R$ 1.800.000,00 - R$ 6.000,00



Como seca histórica no Brasil traz risco de inflação e racionamento de energia

 

Alerta de emergência hídrica emitido nesta sexta se soma a sequência de notícias preocupantes sobre a falta de chuvas no Centro-Sul do país.

O Sistema Nacional de Meteorologia (SNM) emitiu na sexta (28) um alerta de emergência hídrica entre junho e setembro para cinco Estados — Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná.

A falta de chuvas é considerada crítica na região da bacia do rio Paraná, que concentra importantes usinas hidrelétricas, como Jupiá, Ilha Solteira, Porto Primavera e Itaipu.

O comunicado se soma a uma sequência de notícias que expõem uma das piores secas que o país já enfrentou, concentrada na região Centro-Sul.

Dados divulgados em abril pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) apontaram que, entre setembro de 2020 e março deste ano, as hidrelétricas do país receberam o menor volume de chuvas em 91 anos.

A situação piorou em abril, conforme o Índice Integrado de Seca (IIS) do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), com intensificação da seca em relação a março.

Conta de luz mais cara

O impacto mais direto desse quadro é no preço da energia elétrica.

"O Sudeste, onde a situação dos reservatórios é pior, responde por cerca de 70% da produção de energia hidrelétrica do país", destaca Carla Argenta, economista-chefe da CM Capital Markets.

Nas contas de luz enviadas aos consumidores neste mês já aparece o acréscimo da bandeira vermelha patamar 1 acionada no início de maio pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

A perspectiva para os próximos meses não é de melhora — a cobrança pode ser ainda mais alta, caso a Aneel considere ser necessário adotar a bandeira vermelha patamar 2, a mais cara entre as quatro consideradas pela agência.

"Dadas as características dos reservatórios do Sudeste, é difícil que haja melhora no curto prazo", diz a economista.

A depender do regime de chuvas nos próximos meses, acrescenta Argenta, o quadro pode demandar "políticas governamentais específicas para contornar a situação".

"Um racionamento não está descartado", diz ela, emendando que uma medida como essa, contudo, geralmente está no fim da fila das opções avaliadas pelos gestores públicos por conta de seu elevado ônus político.

A lembrança da última vez que o país usou esse expediente segue viva na memória de muitos brasileiros. Em 2001, no penúltimo ano do governo Fernando Henrique Cardoso, o país sofreu uma série de apagões e teve de passar por um penoso racionamento.

Segundo o jornal Valor Econômico, que ouviu fontes do governo após reunião desta quinta (27/05) do Conselho de Monitoramento do Setor Elétrico, considera-se a necessidade de criar um "comitê de crise" para pensar estratégias que possam afastar o risco de apagão. Nesse sentido, o governo trabalharia por ora com todos os cenários, inclusive o de racionamento.

Seca, alta das commodities e efeito dólar

Os impactos econômicos da seca, contudo, vão muito além da energia elétrica.

De forma geral, a falta de chuvas tem provocado quebras de safra em importantes regiões produtoras de alimentos.

Essa dinâmica reduz ainda mais a oferta dentro do país — e deixa mais cara a tarefa de colocar comida na mesa.

O gerente de consultoria Agro do Itaú BBA, Guilherme Bellotti, dá o exemplo ilustrativo do milho.

Enquanto a seca provocou uma quebra da segunda safra do cereal, reduzindo a expectativa inicial de produção de 86 milhões de toneladas para algo entre 65 milhões e 70 milhões de toneladas, a cotação na Bolsa de Chicago disparou nos últimos meses.

Essa equação reduziu substancialmente a oferta interna de milho. "As indústrias vão ter que competir (pelos contratos)", diz ele.

O efeito da alta do milho é uma espécie de reação em cadeia, já que a maior parte da produção vira insumo na indústria de proteína animal. Assim, com as rações mais caras, a tendência é de aumento também nos preços da carne de porco e de frango.

Bellotti ressalta que, especialmente no caso do frango, muitas empresas têm absorvido os aumentos de custos porque não veem espaço para repassá-los aos consumidores, já que o país registra desemprego recorde e convive com uma versão bastante reduzida do auxílio emergencial.

A compressão das margens de lucros, entretanto, tem chegado ao limite. Assim, na avaliação do economista, ou os produtores vão repassar essa alta de custos ou vão segurar a oferta, de modo a empurrar os preços para cima. De um jeito ou de outro, o consumidor vai pagar mais caro.

O economista chama atenção para o caso do açúcar, que também gera uma espécie de efeito dominó.

A falta de chuvas entre fevereiro e abril atrasou o início da colheita da commodity e diminuiu a expectativa de produção. A alta das cotações da Bolsa de Nova York, por sua vez, estimulou as exportações. Resultado: o preço médio da saca de 50 quilos praticado dentro do país foi 40% maior do que o registrado em abril de 2020, de acordo com o Indicador do Açúcar Cristal do Cepea.

Essa dinâmica tem impacto direto sobre o preço do etanol — tanto o anidro, que é misturado à gasolina, quanto o hidratado, usado para abastecer os motores movidos a álcool.

Bellotti avalia que o aumento pode chegar a tornar a gasolina mais vantajosa que o álcool em algum momento neste ano. Pela regra dos 70%, quando o preço do álcool for superior a 70% do valor da gasolina, financeiramente compensa mais abastecer com este último.

Um cenário deste tipo ajudaria a elevar a demanda por gasolina, que já tem os preços pressionados por conta da alta do dólar e da cotação do petróleo.

Todos esses efeitos vão aparecer nos índices de inflação nos próximos meses, concentrados nos grupos habitação e alimentação no domicílio. Este último responde por quase 20% do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o índice de inflação oficial do país.

Carla Argenta observa que, sazonalmente, este é um período em que os preços de alimentos geralmente dão alívio aos indicadores, o que não deve acontecer neste ano. Por ora, sua estimativa para o IPCA do ano, de 4,8%, está sob revisão, com viés de alta.

Caso a situação não melhore, a inflação corre o risco de encostar no teto da meta admitida pelo Banco Central, 5,25%.

Dado que o aumento de preços é causado por uma restrição de oferta, a autoridade monetária "tem pouquíssima margem para intervir", observa a economista, já que um eventual aumento das taxas de juros afetaria essencialmente a demanda.

"Se o BC quiser trazer o IPCA como um todo para baixo vai ter que afetar os serviços, que já estão extremamente pressionados", avalia.

Por que não choveu?

Uma das causas para a falta de chuvas foi um intenso La Niña neste ano, explica o climatologista José Marengo, coordenador-geral de Pesquisa e Desenvolvimento do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).

Esse fenômeno natural que reduz as temperaturas da superfície do oceano Pacífico Tropical Central e Oriental com frequência tem como efeito a redução dos índices pluviométricos na região Sul e, em alguma medida, também no Sudeste e Centro-Oeste.

"A agência NOAA [sigla para National Oceanic and Atmospheric Administration, ligada ao Departamento de Comércio dos EUA] havia informado que o La Niña tinha terminado [em abril], mas projeções mostram que poderíamos estar apenas em um período de transição, que o fenômeno freou, mas que poderia voltar a ganhar intensidade", explica.

"Isso por enquanto é uma previsão, não é uma verdade absoluta. Mas é uma possibilidade preocupante."

O meteorologista destaca que a situação hoje está concentrada no Sudeste, Sul e Centro-Oeste do país. O quadro é estável no Nordeste e o Norte do país vem enfrentando um volume de chuvas intenso, com elevação no nível de rios.

Como o Centro-Sul do país está próximo de entrar no inverno, uma estação sazonalmente marcada pela estiagem, é improvável que haja reversão do quadro nos próximos meses.

"Teríamos que esperar até outubro mais ou menos e torcer para que comece a chover."

BBC, 31/mai

sexta-feira, 28 de maio de 2021

Apartamento 2 Quartos, 1 Suíte na Barra da Tijuca - R$ 750.000,00



IGP-M: inflação do aluguel sobe 4,10% em maio e atinge 37,04% em 12 meses

 

Índice voltou a ser pressionado pela alta dos preços de commodities e avanço da inflação no atacado.

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) acelerou a alta para 4,10% em maio, ante avanço de 1,51% em abril, informou nesta sexta-feira (28) a Fundação Getulio Vargas.

Com este resultado, o índice acumula agora alta de 14,39% no ano e de 37,04% em 12 meses.

A alta de maio ficou acima da mediana das estimativas de 27 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data, de 3,97%, com intervalo das projeções indo de 3,21% a 4,65%.

Em maio de 2020, o índice havia subido 0,28% e acumulava alta de 6,51% em 12 meses.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que possui o maior peso no índice, subiu 5,23% em maio, ante 1,84% em abril.

O IGP-M é conhecido como 'inflação do aluguel', por servir de parâmetro para o reajuste da maioria dos contratos de locação residencial. Ele sofre uma influência considerável das oscilações do dólar, além das cotações internacionais de produtos primários e matérias-primas. Desde 2020, o índice tem subido bem acima da inflação oficial do país, medida pelo IPCA.

Composição do índice

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que possui peso de 60% na composição do IGP-M, subiu 5,23% em maio, ante 3,56% em abril. A taxa do grupo Bens Intermediários passou de 3,16% em abril para 2,59% em maio. Já o estágio das Matérias-Primas Brutas subiu 10,15% em maio, após variar 1,28% no mês anterior. As maiores pressões vieram dos preços do minério de ferro (-1,23% para 20,64%), cana-de-açúcar (3,43% para 18,65%) e soja em grão (1,23% para 3,74%);

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30% no IGP-M, variou 0,61% em maio, contra 0,944% no mês anterior;

O Índice de Nacional de Custo da Construção (INCC), com peso de 10% no IGP-M, subiu 1,80% em abril, ante 095% em março.

O que mais pesou em maio

Índice de Preços ao Produtor Amplo:

Minério de ferro: 20,64%

Cana-de-açúcar: 18,65%

Milho (em grão): 10,48%

Soja (em grão): 3,74%

Carne bovina: 5,04%

Índice de Preços ao Consumidor:

Tarifa de eletricidade residencial: 4,38%

Gasolina: 1,03%

Plano e seguro de saúde: 0,84%

Condomínio residencial: 1,10%

Automóvel novo: 0,94%

Índice de Nacional de Custo da Construção:

Tubos e conexões de ferro e aço: 9,40%

Tubos e conexões de PVC: 5,37%

Vergalhões e arames de aço ao carbono: 2,80%

Ajudante especializado: 0,86%

Elevador: 3,19%

G1, 28/mai

quinta-feira, 27 de maio de 2021

Casa 3 Suítes na Barra da Tijuca - R$ 2.100.000,00




Desemprego no RJ bate recorde histórico e atinge 1,6 milhão no 1º trimestre do ano, aponta IBGE

Taxa de desemprego fluminense foi a 5ª maior do pais. Em um ano de pandemia, 316 mil pessoas a mais passaram a procurar trabalho no estado.

Após um ano de pandemia, o desemprego no Rio de Janeiro bateu recorde histórico. É o que aponta o levantamento divulgado nesta quinta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o instituto, o estado encerrou o 1º trimestre deste ano com um contingente de 1,6 milhão de desempregados, 316 mil a mais que o registrado em março de 2020, quando teve início a crise sanitária provocada pela Covid-19.

A taxa de desemprego no estado ficou em 19,4%, cerca de 32% maior que a taxa geral do país (14,7%), que também foi recorde da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad).

Outros 11 estados registraram recorde histórico da taxa de desemprego: Rondônia, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais e Goiás.

O indicador fluminense foi a 5ª maior taxa entre todas as Unidades da Federação, ficando atrás somente de quatro estados nordestinos: Bahia e Pernambuco (ambos com 21,3%), Sergipe (20,9%) e Alagoas (20,0%).

Em 1 ano, estado perdeu 927 mil postos de trabalho

O número de trabalhadores ocupados no mercado de trabalho no Rio de Janeiro ao final de março somavam 6,6 milhões pessoas, 927 mil a menos que no mesmo período do ano passado.

É o mesmo contingente de ocupados observado no 4º trimestre de 2020, mas cerca de 200 mil maior que no 3º trimestre, quando o estado registrou o menor patamar de ocupados, de 6,4 milhões.

Do total de ocupados no 1º trimestre deste ano, cerca de 2,4 milhões eram trabalhadores informais, o que representa uma taxa de informalidade de 37,2%.

De acordo com o IBGE, esta foi a 6ª menor taxa de informalidade do país. das 27 UFs, o Rio de Janeiro ficou atrás somente de Santa Catarina (27,7%), Distrito Federal (29,3%), São Paulo (29,5%), Rio Grande do Sul (31%) e Paraná (31,3%).

Daniel Silveira, G1, 27/mai

quarta-feira, 26 de maio de 2021

Apartamento 4 Quartos, 2 Suítes na Barra da Tijuca - R$ 1.950.000,00

 


Com bom resultado da balança comercial, contas externas têm superávit recorde em abril

Saldo positivo foi de US$ 5,66 bilhões em abril, o maior desde o início da série histórica, em 1995. Investimento estrangeiro direto e gastos de brasileiros no exterior sobem.

As contas externas registraram superávit mensal recorde em abril, ao mesmo tempo em que os investimentos estrangeiros diretos e os gastos de brasileiros no exterior avançaram, informou nesta quarta-feira (26) o Banco Central (BC).

Impulsionadas pelo saldo recorde da balança comercial brasileira, que vive bom momento por conta da alta dos preços de alimentos, minério de ferro e petróleo, além da disparada do dólar, as contas externas tiveram saldo positivo de US$ 5,663 bilhões no mês passado - maior resultado para todos os meses.

Até então, o maior saldo positivo na conta de transações correntes, formada pela balança comercial, pelos serviços (adquiridos por brasileiros no exterior) e pelas rendas (remessas de juros, lucros e dividendos do Brasil para o exterior), havia ocorrido em julho de 2006 (US$ 3,019 bilhões). A série histórica do BC começa em janeiro de 1995.

No acumulado dos quatro primeiros meses deste ano, segundo o BC, as contas externas registraram rombo de US$ 9,717 bilhões, o que representa queda de 54,5% na comparação com o mesmo período do ano passado (-US$ 21,402 bilhões).

Essa redução está relacionada com o bom saldo comercial, com um déficit menor na conta de serviços e com a redução nas remessas de lucros e dividendos para fora do país.

Em um cenário de recessão por conta do coronavírus, o déficit das contas externas recuou 75% em 2020 e foi para US$ 12,517 bilhões;

Para todo ano de 2021, a expectativa do Banco Central é de uma nova melhora nas contas externas, por conta do bom saldo da balança comercial (fruto do dólar alto, que torna as exportações mais rentáveis e as compras do exterior mais caras). A estimativa da instituição é de um saldo positivo de US$ 2 bilhões nas contas externas neste ano, o primeiro desde 2007.

Investimento estrangeiro

O Banco Central também informou que os investimentos estrangeiros diretos na economia brasileira somaram US$ 3,544 bilhões em abril, com aumento de 117% na comparação com o mesmo mês do ano passado (US$ 1,632 bilhão).

Nos quatro primeiros meses deste ano, de acordo com números oficiais, o ingresso de investimentos estrangeiros na economia somou US$ 21,253 bilhões, com alta de 49% contra o mesmo período do ano passado (US$ 14,253 bilhões).

A entrada de investimentos do exterior foi suficiente para cobrir o rombo de R$ 9,717 bilhões nas contas externas no ano. Quando o déficit não é "coberto" pelos investimentos estrangeiros, o país tem de se apoiar em outros fluxos, como ingresso de recursos para aplicações financeiras, ou empréstimos buscados no exterior, para fechar as contas.

Em todo ano passado, os investimentos estrangeiros diretos na economia brasileira somaram US$ 34,167 bilhões, queda de 50,6% frente a 2019. Foi o menor ingresso em 11 anos;

Para 2021, o Banco Central estima um ingresso de US$ 60 bilhões em investimentos estrangeiros diretos na economia brasileira.

Gastos de brasileiros no exterior

O Banco Central também informou que os gastos de brasileiros no exterior somaram US$ 301 milhões em abril, o que representa aumento na comparação como mesmo mês do ano passado - quando as despesas lá fora totalizaram US$ 203 milhões.

O crescimento aconteceu porque abril do ano passado foi o primeiro mês de distanciamento social, e início da suspensão de voos ao exterior, relacionada com a pandemia do coronavírus.

Nos quatro primeiros meses deste ano, porém, as despesas de brasileiros no exterior somaram US$ 1,161 bilhão, com queda de 63% frente ao mesmo período de 2020 (US$ 3,135 bilhões).

Alexandro Martello, G1, 26/mai

terça-feira, 25 de maio de 2021

Casa 3 Suítes no Recreio dos Bandeirantes - R$ 1.950.000,00

 


Índice de ações da China tem melhor dia em 11 meses por alívio de temores de inflação

CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, subiu 3,16%, marcando a melhor sessão desde 6 de julho de 2020.

As ações da China tiveram forte alta nesta terça-feira, com o índice de blue-chips (ações mais negociadas) registrando o melhor dia em quase 11 meses, uma vez que os temores em torno da inflação doméstica e no exterior diminuíram.

O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, subiu 3,16% e chegou ao nível mais alto desde 8 de março, marcando a melhor sessão desde 6 de julho de 2020. O índice de Xangai teve alta de 2,4%.

Liderando os ganhos, o índice de consumo básico do CSI300 e o do setor financeiro avançaram 4,5% e 3,9% respectivamente.

"O rali do mercado tem sido direcionado principalmente pelo setor financeiro. É uma recuperação para empresas de seguros e títulos após suas perdas este ano", disse Niu Chunbao, presidente da Wanji Asset.

Analistas e operadores também atribuíram os ganhos à redução das preocupações com a inflação e a um iuan mais forte.

A alta nos preços de commodities foi basicamente contida, reduzindo os temores com a inflação e sua transmissão, disse Yan Jinkui, analista da Caida Securities.

Veja as cotações de fechamento:

Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 0,67%, a 28.553 pontos.

Em HONG KONG, o índice HANG SENG subiu 1,75%, a 28.910 pontos.

Em XANGAI, o índice SSEC ganhou 2,40%, a 3.581 pontos.

O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, avançou 3,16%, a 5.318 pontos.

Em SEUL, o índice KOSPI teve valorização de 0,86%, a 3.171 pontos.

Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou alta de 1,58%, a 16.595 pontos.

Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES valorizou-se 0,72%, a 3.146 pontos.

Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 avançou 0,98%, a 7.115 pontos.

Reuters, 25/mai

segunda-feira, 24 de maio de 2021

Apartamento 2 Suítes na Península na Barra da Tijuca - R$ 1.150.000,00



Ipea passa a ver inflação pouco acima da meta em 2021

 

Estimativa é que IPCA encerre o ano em 5,3%.

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) passou a estimar a inflação neste ano em 5,3%, de 4,6% antes, ligeiramente acima do teto da meta do Banco Central.

O centro da meta para a alta do IPCA em 2021 é de 3,75%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Segundo o Ipea, apesar da expectativa de uma inflação menor nos próximos meses, até por conta de um efeito estatístico, o aumento dos preços no começo deste ano ficou acima das expectativas, forçando uma revisão na projeção para 2021.

A estimativa do órgão é de que as comodities – responsáveis em parte pela pressão inflacionária nos últimos meses-- e o câmbio não devem subir a níveis significativamente acima dos atuais nos meses seguintes. A pressão maior virá dos preços monitorados pelo governo.

"Observa-se que o principal fator responsável pela aceleração projetada para a inflação em 2021 está relacionado à trajetória dos preços monitorados. Por certo, embora esse comportamento altista dos preços monitorados já fosse, de certa forma, esperado, dado o represamento de reajustes no ano passado, a magnitude desse processo vem surpreendendo", completou o Ipea.

De acordo com o instituto, no primeiro quadrimestre de 2021 os monitorados subiram 4,7%, impactados sobretudo pela alta de 21,2% da gasolina. Com isso, o Ipea revisou a projeção para a inflação de monitorados em 2 pontos percentuais, de 6,4% para 8,4%.

O instituto prevê, ainda, impactos inflacionários de reajustes nas tarifas de transporte público e uma alta mais expressiva da energia elétrica diante do maior uso de energia térmica para preservar os níveis dos reservatórios das hidroelétricas.

Reuters, 24/mai

sexta-feira, 21 de maio de 2021

Apartamento 4 Suítes na Península na Barra da Tijuca - R$ 2.560.630,00




Dólar opera quase estável nesta sexta-feira

Na quinta-feira (20), moeda norte-americana fechou em queda de 0,68%, a R$ 5,2766.

O dólar opera quase estável nesta sexta-feira (21), mas caminhando para fechar a semana com leve avanço frente ao real.

Às 10h08, a moeda norte-americana recuava 0,01%, cotada a R$ 5,3761. Veja mais cotações.

Na quinta-feira, o dólar fechou em queda de 0,68%, a R$ 5,2766, passando a acumular avanço de 0,12% na parcial da semana. No mês, a queda é de 2,84%. No ano, porém, o avanço ainda é de 1,72% frente ao real.

Cenário

No exterior, permanece o cenário de redução do pessimismo e de menor preocupação em relação a inflação nos Estados Unidos e consequente curva de juros na maior economia do mundo.

Na agenda desta sexta, o crescimento empresarial da zona do euro acelerou em maio no ritmo mais forte em mais de três anos. Com mais empresas reabrindo -- ou ao menos se adaptando aos lockdowns -- o PMI Composto preliminar do IHS Markit subiu a 56,9 de 53,8 em abril.

Por aqui, a Secretaria do Tesouro Nacional divulga nesta sexta o Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do segundo bimestre de 2021.

Analistas avaliam que o dólar tende a permanecer valorizado em relação ao real em razão dos riscos fiscais elevados, ainda que o aumento relativo da taxa de juros brasileira e o ciclo favorável de alta nos preços de commodities contribua para uma menor pressão cambial.

"A taxa de câmbio está muito atrelada à evolução da dívida pública e ela que dará o tom da tendência do câmbio nos próximos anos", afirma Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados.

O mercado projeta atualmente uma inflação de 5,15% em 2021 e uma taxa básica de juros (Selic) de 5,50% no fim do ano, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central. Já a estimativa para a taxa de câmbio no fim do ano é de R$ 5,30.

G1, 21/mai

quinta-feira, 20 de maio de 2021

Apartamento 2 Quartos, 1 Suíte na Barra da Tijuca - R$ 657.000,00

 


Investimento no Brasil tem pior década em 50 anos; taxa do país deve ser uma das menores do mundo em 2021

 

Levantamento da FGV mostra que taxa média de investimento foi de apenas 17,7% do PIB entre 2011 e 2020, bem abaixo dos picos de 21,9% dos anos anos 70 e 80.

A taxa de investimentos no Brasil teve a pior década em 50 anos e, em 2020, foi muito menor do que a média observada em países emergentes ou nas economias da América Latina, segundo estudo do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

Na média dos anos 2011-20, o indicador ficou em apenas 17,7% do PIB (Produto Interno Bruto), evidenciando as dificuldades orçamentárias do setor público e também a fraqueza dos gastos das empresas com máquinas e equipamentos, infraestrutura, construção e inovação.

O levantamento dos pesquisadores Juliana Trece e Claudio Considera, antecipado ao G1, mostra que a taxa de investimentos apresentou em 2020 uma pequena elevação, fechando o ano em 16,4%, contra 15,3% em 2019 – mas ainda distante do patamar de 2013 (20,9%) e da média de 21,9% dos anos anos 70 e 80.

Em meios às incertezas relacionadas à pandemia do coronavírus e com a situação fiscal do país, sobretudo o elevado endividamento do governo, a pesquisadora avalia que o "cenário não é animador", mas afirma que a reversão do atual quadro é fundamental "para que o PIB possa voltar a crescer a taxas mais robustas e com isso, possibilitar a redução da taxa de desemprego".

A economista explica que a elevação da taxa de investimento em 2020 foi uma espécie de falso positivo, uma vez que só ocorreu porque os investimentos medidos pela formação bruta de capital fixo (FBCF) tiveram uma queda menor do que a do PIB no ano passado: um recuo de 0,8% ante um tombo de 4,1% da economia brasileira.

A taxa de investimentos apura tudo o que se investe em máquinas, bens duráveis, aumento da capacidade produtiva, construção civil, infraestrutura, além de produtos de propriedade intelectual como pesquisa e desenvolvimento, software e banco de dados. O avanço deste componente do PIB é considerado fundamental para que o país consiga acelerar a retomada econômica e um crescimento mais sustentável e contínuo.

Países emergentes investem mais que o dobro do Brasil

O estudo mostra que os países emergentes investem mais que o dobro do Brasil e que a média dos países da América Latina e Caribe também tem sido superior à brasileira.

Com base nas projeções do FMI para 2021, a pesquisadora aponta que 89% dos países do mundo (152 países dentro de uma amostra de 171 países) devem apresentar taxas de investimento maiores que o Brasil neste ano.

O FMI projeta uma taxa de investimento de 15,4% do PIB para o Brasil em 2021, de acordo com as estimativas divulgadas em abril, bem abaixo da média global (26,7%) e do índice médio das economistas emergentes (33,2%).

Na China, a previsão e de uma taxa de 43,7% do PIB. Na Índia, de 30,1%. Nos Estados Unidos, de 21,6%. Na América do Sul, o investimento deve chegar a 21,1% no Peru e a 20,1% no Chile. Até a Argentina, que também enfrenta há anos uma forte crise econômica, deve apresentar uma taxa maior que a do Brasil, com 16,9%.

Apenas 18 países possuem projeção de taxa de investimento menor ou igual à brasileira em 2021.

Construção perde peso nos investimentos

Na análise dos componentes da taxa de investimentos, o estudo mostra que o segmento que mais encolheu no país foi a construção, que inclui também as grandes obras de infraestrutura nas áreas de energia, transportes e saneamento.

Segundo o estudo, a forte redução da contribuição desse componente é a principal explicação para a contração da taxa de investimentos na última década.

A construção apresenta historicamente o maior peso nos investimentos; porém, esta representatividade vem encolhendo desde a virada do século, se aproximando dos investimentos em máquinas e equipamentos. Em 2020, praticamente não houve diferença entre os dois componentes.

Redução do investimento público

O encolhimento dos investimentos em construção e infraestrutura é explicado principalmente pelo colapso dos orçamentos governamentais e, por consequência, pela redução dos investimentos do setor público.

Levantamento recente do economista Manoel Pires, coordenador do Observatório de Política Fiscal do Ibre/FGV, mostrou que a taxa de investimentos públicos caiu quase que pela metade ao longo da última década, passando de 4,56 do PIB% em 2010, para 2,58% em 2020. Em 2017, atingiu a 1,75% (nível mais baixo já registrado no país) e em 2019 ficou em 1,95%.

Os investimentos diretos do governo federal representaram no ano passado apenas 0,23% do PIB, atingindo um nível próximos das mínimas registradas entre 2003 e 2004. As estatais federais contribuíram com 1,15%, seguidas pelos investimentos dos municípios (0,75%) e dos estados (0,45%).

"A tendência de gastos com investimentos no governo federal é preocupante, pois não parece haver nenhuma tendência de estabilização ou reversão da compressão iniciada em 2015 e que torna os desembolsos insuficientes para repor a depreciação do estoque da capital fixo público", avaliou Pires.

Investimento privado travado

Embora o país tenha ficado mais dependente da participação do setor privado, uma retomada da economia puxada pelo investimento privado, como defendida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, é vista como improvável ou insuficiente para acelerar o crescimento do Brasil.

Ela destaca ainda que problemas estruturais que se arrastam há décadas, como a baixa produtividade brasileira e o histórico de instabilidade política e de recessões nas últimas décadas, também são fatores que afugentam investidores, sobretudo estrangeiros.

"Por que o investidor vai escolher investir aqui se ele pode investir em outro lugar que talvez vai dar mais segurança? Tem essa ideia de que as reformas vão ajudar. Acredito que pode ter sim um peso, mas não tem muito como pensar em reformas neste momento de pandemia. É por isso que o investimento público seria essencial, pelo menos de início, para dar um 'start' e tentar dar uma acelerada na economia", diz.

Perspectivas para 2021

Com base nos dados do Monitor do PIB da FGV, o estudo projeta que a taxa de investimentos ficou em 17,1% no 1º trimestre de 2021.

A economista destaca, porém, que o cenário para o ano ainda é de muita incerteza e que o ritmo de recuperação da economia e da melhora da confiança de empresários e consumidores irá depender muito do controle da pandemia.

De acordo com a última pesquisa Focus do Banco Central, a média das projeções do mercado é de um crescimento de 3,45% para a economia brasileira em 2021. Na terça-feira, o Ministério da Economia elevou de 3,2% para 3,5% sua expectativa de alta para o PIB em 2021, citando o cenário global mais favorável e bons resultados da atividade brasileira no começo deste ano, a despeito do fim do auxílio emergencial.

"A manutenção da agenda de consolidação fiscal e das reformas estruturais possibilitarão que a continuidade da expansão econômica se mantenha, assim como a redução estrutural da taxa de juros e elevação da produtividade", avaliou o ministério.

Em 2020, a economia brasileira tombou 4,1%, registrando a maior contração desde o início da série histórica do IBGE, iniciada em 1996, o que levou o Brasil a sair da lista das 10 maiores economias do mundo.

Darlan Alvarenga, G1, 20/mai

quarta-feira, 19 de maio de 2021

Apartamento 2 Suítes na Barra da Tijuca - R$ 570.000,00

 


Bovespa opera em queda nesta quarta-feira

 

Na terça-feira, o principal índice da bolsa avançou 0,03%, a 122.980 pontos.

A bolsa de valores brasileira, a B3, opera em queda nesta quarta-feira (19), em mais um dia negativo nos mercados externos, enquanto por aqui as atenções seguem em mais um dia de depoimentos da CPI da Covid.

Às 11h06, o Ibovespa recuava 0,67%, a 122.154 pontos. Veja mais cotações.

Na terça-feira, a bolsa fechou em alta de 0,03%, a 122.980 pontos. Com o resultado, o índice acumula valorização de 3,44% no mês e de 3,33% no ano.

Cenário

Na cena política, as atenções do dia seguem voltadas para a CPI da Covid do Senado e para o depoimento desta quarta do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello.

Na véspera, o Ministério da Economia elevou de 3,2% para 3,5% a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2021. Para o ano de 2022, a previsão oficial de alta do PIB do governo federal foi mantida em 2,5%. Já as estimativas para a inflação foram elevadas de 4,42% para 5,05% em 2021.

G1, 19/mai

terça-feira, 18 de maio de 2021

Apartamento 4 Quartos, 2 Suítes na Península na Barra da Tijuca - R$ 1.698.855,00



PIB do Chile sobe 0,3% no primeiro trimestre, diz BC

 

O PIB ajustado sazonalmente entre janeiro e março subiu 3,2%, sustentado pelos serviços, principalmente os serviços pessoais e, em menor grau, os serviços empresariais e de transporte.

O Produto Interno Bruto (PIB) do Chile cresceu 0,3% no primeiro trimestre, em meio a sinais iniciais de recuperação, embora ainda afetado pelas restrições para enfrentar a pandemia do coronavírus, segundo dados divulgados nesta terça-feira (18) pelo banco central local.

"Compensaram parcialmente o resultado anterior as atividades de serviços e construção, que foram impactadas pelos efeitos da emergência sanitária associada à Covid-19, que influenciou a mobilidade das pessoas e o funcionamento normal dos estabelecimentos produtivos", acrescentou.

O PIB ajustado sazonalmente entre janeiro e março subiu 3,2%, sustentado pelos serviços, principalmente os serviços pessoais e, em menor grau, os serviços empresariais e de transporte.

Para este ano, o banco central projeta um crescimento econômico de entre 6% e 7%.

Reuters, 18/mai

segunda-feira, 17 de maio de 2021

Apartamento 2 Quartos, 1 Suíte na Barra da Tijuca - R$ 850.000,00



Microsoft Teams ganha opção para conversar com amigos e familiares

 

Ferramenta de videochamada e chat foi lançado em 2016 com foco para empresas e estudantes. Agora, está disponível para uso pessoal.

A Microsoft anunciou que o Teams, plataforma de videochamadas e chats, agora pode ser usado para conversar com amigos e familiares. A novidade compete com o Skype, que também pertence à empresa.

Lançado em 2016, o Teams tinha foco em empresas e estudantes. Com a atualização desta segunda-feira (17), chegam recursos para o uso pessoal.

As ligações individuais funcionam por até 24 horas seguidas, gratuitamente. O software permite ainda criar salas que reúnem até 300 pessoas simultaneamente.

Futuramente, a Microsoft deve impor um limite de 60 minutos para chamadas em grupo com até 100 participantes. A companhia disse que a opção seguirá gratuita "até segunda ordem", por causa da pandemia.

Entre os recursos disponíveis estão o compartilhamento de arquivos, calendários e uma opção para colocar os participantes em um cenário.

O Microsoft Teams está disponível para Windows, macOs, celulares Android e iPhones. Há ainda uma opção web, que não exige download do programa no computador.

G1, 17/mai

sexta-feira, 14 de maio de 2021

Apartamento 4 Suítes no condomínio Pedra de Itaúna na Barra da Tijuca - R$ 3.400.000,00



Projeções para o PIB de 2021 melhoram, mas retomada depende de vacinação acelerada, dizem economistas

Indicadores de março e abril mostram que o impacto da segunda onda do coronavírus tem sido menor do que se esperava. Economistas que projetavam retração no 1º trimestre revisam estimativas para cima.

A queda menor do que a esperada da atividade econômica em março tem levado economistas e analistas das instituições financeiras a revisarem para cima as projeções para o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil para o 1º trimestre e para o ano – mas o otimismo ainda é moderado, e tem condições.

O resultado de março do IBC-Br do Banco Central, por exemplo, foi melhor do que a expectativa do mercado. O recuo foi de 1,59% na comparação com fevereiro, ante estimativa de contração de 3,75%. Com o resultado, o índice encerrou o primeiro trimestre de com alta de 2,3% na comparação com o 4º trimestre de 2020.

Na avaliação do mercado, o impacto econômico da segunda onda do coronavírus está sendo mais moderado do que o observado na primeira onda e indicadores de abril têm surpreendido positivamente. Com isso, diversos economistas que até então projetavam retração no 1º trimestre passaram a estimar crescimento e a enxergar sinais de melhora nas perspectivas para o ano.

Os números oficiais do PIB do primeiro trimestre serão divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) somente em 1º de junho.

De acordo com a última pesquisa Focus do Banco Central, a média das projeções do mercado é de um crescimento de 3,21% para o resultado do PIB em 2021. Parte dos analistas, no entanto, já estima uma alta ao redor de 4%.

Com vacinação eficiente, Chile vira 'observatório' para recuperação do Brasil

Novas projeções

A MB Associados revisou nesta quinta-feira (13) sua projeção para o PIB do 1º trimestre para alta de 0,2%, contra a expectativa anterior de queda de 0,4%. Para a base de comparação com o mesmo trimestre do ano passado, ajustou de 2,6% para 3,2%.

A economista Silvia Matos, coordenadora do Boletim Macro do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV), também passou a descartar o risco de queda do PIB no 1º trimestre.

A GO elevou sua projeção de crescimento do PIB no 1º trimestre de 0,24% para 0,6%, e para 2021, de 3,20% para 4%.

O banco Modalmais agora projeta alta de 0,7% no 1º trimestre e de 4,1% em 2021. Pelos cálculos da instituição, o setor de serviços teve crescimento de 1% nos 3 primeiros meses do ano e a agropecuária avançou 0,8%, enquanto que a indústria recuou 0,3%.

Na segunda-feira, a XP revisou as suas projeções para o PIB do Brasil em 2021, avaliando que a economia vem se normalizando mais rápido do que o esperado com o avanço da vacinação. A instituição passou a estimar alta de 0,3% no 1º trimestre e de 4,1% no ano.

"A nova rodada de programas de sustentação da economia e um cenário externo benigno, com manutenção do ciclo de alta das commodities, devem sustentar a retomada da atividade econômica no segundo semestre", avaliou Caio Megale, economista-chefe da XP.

Risco de retração no 2º trimestre e incertezas para o ano

Apesar da melhora nas previsões, permanece a visão de que a economia não escapará de uma retração no 2º trimestre, na comparação com os 3 primeiros meses do ano.

A XP projeta uma queda de 0,4%, enquanto que a MB estima uma contração de 1,2%.

"A boa notícia é que da mesma forma que o primeiro trimestre apresentou bons resultados, o segundo trimestre, que tem a base de comparação catastrófica da pandemia ano passado, também tende a apresentar resultados melhores", destaca Vale.

O indicador econômico IGet apontou que o comércio varejista cresceu 8,8% em abril, conseguindo se recuperar das perdas de março, além de recorde no número de transações com cartões de débito e crédito entre os dias que antecederam a comemoração do Dia das Mães.

Para Felipe Sichel, estrategista-chefe do banco Modalmais, o processo de reabertura gradual da economia tende a contribuir para uma recuperação da atividade daqui para frente. "O risco central para o final do segundo trimestre permanece em torno da pandemia, que dá sinais de estabilidade na quantidade de novos casos", avaliou.

Silvia Matos destaca que a mobilidade no final do mês de abril já voltou ao patamar pré-segunda onda e com uma maior heterogeneidade setorial, o que traz perspectivas positivas para o emprego e para o PIB, mas destaca também o cenário de maior pressão inflacionária e de alta da taxa básica de juros.

Permanece entre os economistas, porém, o consenso de que uma retomada mais consistente, sobretudo do setor de serviços, continua dependendo do controle da pandemia e de uma vacinação mais acelerada.

Em 2020, no primeiro ano da pandemia, a economia brasileira tombou 4,1%, registrando a maior contração desde o início da série histórica atual do IBGE, iniciada em 1996, o que levou o Brasil a sair da lista das 10 maiores economias do mundo.

Darlan Alvarenga, G1, 14/mai