sexta-feira, 31 de julho de 2015

Apartamento 3 Quartos no Jardim Oceânico na Barra da Tijuca




http://www.mercadoimoveis.com/imovel/12163/apartamento%C2%A03%C2%A0quartos/jardim-oce%C3%A2nico/barra-da-tijuca

Ciclovia cartão-postal


A obra da Ciclovia do Joá está 40% concluída. Durante o dia, a prefeitura está pondo os pilares de sustentação e as vigas metálicas da rampa de acesso à nova pista dos ciclistas, na altura de São Conrado. À noite, são feitos os serviços de pavimentação e instalação da iluminação. Rumo ao Pontal, a ciclovia começa no calçadão da Praia de São Conrado e atravessa os túneis. Com 3,1 km de extensão, tem tudo para ser um novo ponto turístico do Rio. A promessa é que fique pronta ainda este ano. Vamos torcer, vamos cobrar.



O Globo, Ancelmo Gois, 31/jul

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Apartamento 2 Quartos na ABM na Barra da Tijuca




http://www.mercadoimoveis.com/imovel/12214/apartamento-2-quartos/abm/barra-da-tijuca

Escola, áreas para eventos e centro de treinamento


A prefeitura apresentou ontem seus planos de legado para os parques olímpicos da Barra da Tijuca e de Deodoro. Depois dos Jogos de 2016, a ideia é transformar o primeiro espaço numa área compartilhada, a ser usada tanto para a prática de esporte de alto rendimento, como para o lazer da população. Parte das instalações poderá ainda receber shows e outros eventos, que ajudarão a custear o espaço. Também estão sendo estudadas parcerias com a iniciativa privada, que financiaria parte do projeto. Já em Deodoro, a proposta é transformar parte do terreno num parque público. Trata-se de uma área militar na qual o Exército não tem mais interesse e que está em processo de transferência para a prefeitura. No local, está em construção, por exemplo, o circuito de canoagem slalom.

Na Barra, está nos planos da prefeitura transformar uma das arenas num ginásio experimental olímpico, com capacidade para 850 alunos. Parte das estruturas das arquibancadas seria transformada em salas de aulas. A ideia é que as aulas sejam em horário integral e que haja dez modalidades esportivas à disposição dos alunos. O plano de legado prevê ainda que a Arena Carioca I, com capacidade para 16 mil pessoas, tenha uso misto. Em parte, ela poderá ser utilizada para a prática de esportes de alto rendimento. A outra parte, com 7,5 mil lugares, ficaria reservada para eventos como shows, feiras e exposições.

VIGAS VÃO VIRAR ALOJAMENTO

O secretário municipal de Coordenação de Governo, Pedro Paulo Carvalho, anunciou ainda que parte das vigas usadas para a construção do Centro de Mídia, na Barra, será reaproveitada na construção de um alojamento, onde atletas que não moram no Rio possam ficar enquanto treinam. A proposta prevê também a construção de uma nova pista de atletismo na área.

Os estudos de aproveitamento econômico do parque da Barra estão sendo desenvolvidos pela empresa Ernst & Young, que tem exclusividade de consultorias para o Comitê Organizador Rio 2016. A ideia é que eventuais editais de projetos estejam prontos para lançamento no início do ano que vem. Ontem, o super intendente-executivo de Esportes do Comitê Olímpico do Brasil, Marcus Vinicius Freire, disse que a entidade apoia o plano. O Ministério do Esporte, que desenvolve um projeto de legado paralelo, não participou do anúncio, nem comentou a proposta. Para o Tribunal de Contas da União, o ministério já deveria ter apresentado seu plano.



O Globo, Luiz Ernesto Magalhães e Miguel Caballero, 30/jul

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Casa 5 Quartos no Condomínio das Mansões na Barra da Tijuca




Nova ciclovia vai ligar o Pontal, no Recreio, a Vargem Pequena


Prática comum na região, pedalar do Recreio dos Bandeirantes até Vargem Grande ou Vargem Pequena, e vice-versa, vai se tornar uma atividade mais segura para ciclistas, que não precisarão disputar espaço com carros, caminhões e ônibus durante o trajeto. Esta semana, a Secretaria municipal de Meio Ambiente deu a largada nas obras de construção de uma ciclovia que terá 5,45 quilômetros de extensão e deverá ficar pronta em um ano. Segundo o secretário Carlos Alberto Muniz, a futura pista fará parte do sistema cicloviário batizado de Corredor Verde.

- Estamos implantando esse corredor, que tem como objetivo interligar unidades de conservação municipais como Prainha, Grumari, Reserva de Marapendi e Parque Chico Mendes. O ciclista poderá ir, com segurança, até os equipamentos olímpicos, na Barra da Tijuca - explica Muniz.

INTEGRAÇÃO COM ESTAÇÃO DO BRT

O traçado da nova ciclovia na Zona Oeste começa na Estrada do Pontal, próximo à ponte sobre o Canal do Rio Morto, que leva à Praia do Pontal, e segue o caminho do Canal do Rio Morto. Na altura do Recreio Shopping, passa sob a Avenida das Américas, em direção à Estrada dos Bandeirantes.

Quem quiser, poderá deixar sua "magrela" num bicicletário e embarcar num ônibus do BRT. Para isso, terá de sair da ciclovia e pedalar 200 metros até uma estação no Recreio Shopping.

O projeto, que terá investimento de R$ 5,3 milhões, prevê intervenções de urbanização e requalificação da região. Serão feitas obras de terraplanagem e drenagem, além de plantio de árvores e redesenho de calçadas e meio-fio. Os recursos para as intervenções não sairão dos cofres públicos. As obras serão custeadas por empresas, por meio de medidas de compensação ambiental.

Atualmente, o Rio conta com 380 quilômetros de ciclovias. Uma rede que, de acordo com a Secretaria de Meio Ambiente, é a maior da América Latina. Muniz garante que, até o fim de 2016, a cidade chegará a pelo menos 450 quilômetros de ciclovias, ciclofaixas e faixas compartilhadas:

- Lembra da música "Do Leme ao Pontal", cantada por Tim Maia? No ano que vem, o ciclista vai poder sair da Praça Mauá (Porto Maravilha) e pedalar até lá, sem sair de uma pista exclusiva.

Hoje, 80 quilômetros de pistas para bicicletas, exclusivas ou compartilhadas, estão sendo instalados, incluindo a ciclovia que vai do Pontal à Estrada dos Bandeirantes.

Somente na Zona Portuária, são 17 quilômetros de vias para bicicletas em fase de execução. No interior das favelas que compõem o Complexo da Maré, o plano de mobilidade em implantação contempla 22,30 quilômetros de ciclofaixas e faixas compartilhadas em pistas e calçadas.

Também em implantação, a rota cicloviária que passa por Laranjeiras, Cosme Velho, Flamengo e Botafogo terá 10,40 quilômetros de extensão. Ainda estão em andamento a pista para que vai Parque Madureira à Avenida Brasil, na altura de Guadalupe (3,5 quilômetros) e a que margeia a Avenida Niemeyer, do Leblon a São Conrado (3,72 quilômetros).



O Globo, Selma Schmidt, 29/jul

terça-feira, 28 de julho de 2015

Apartamento 2 Quartos na Península na Barra da Tijuca




http://www.mercadoimoveis.com/imovel/11199/apartamento-2-quartos/pen%C3%ADnsula/barra-da-tijuca

Inflação leva condomínios a economizar


Com a alta da inflação e os aumentos nas tarifas de luz e água, entre outros gastos, muitos condomínios residenciais e comerciais estão reavaliando os métodos de trabalho para redução de custos e tentando reduzir ou não acrescer ainda mais as tarifas condominiais. Uma das alternativas encontradas tem sido a terceirização, que apresenta vantagens administrativas mais econômicas e profissionais. Terceirizar significa transferir o gerenciamento da mão de obra local para uma empresa especializada na gestão de serviços, modernizando assim sua estrutura, além de ganhar agilidade, segurança, profissionalismo e geração de soluções.

A utilização deste tipo de serviço está aliada também à produtividade. Assim, o síndico pode focar no gerenciamento e administração do condomínio ao procurar por melhorias aos moradores ou funcionários no caso de prédios comerciais e usuários, os quais poderão confiar no trabalho realizado por pessoas treinadas e especializadas.

Optar por terceirização é uma maneira eficiente para reduzir custos e a burocracia de contratar diretamente colaboradores pelo próprio condomínio, já que essa parte fica a cargo da empresa contratada, que realiza toda a parte de recrutamento, seleção e treinamento de pessoal, capacitando-os para o trabalho. Outra redução de custo é referente à eliminação da folha de pagamento e de seus encargos, o passivo trabalhista e a multa de 50% sobre saldos de FGTS, o que acaba por reduzir substancialmente a taxa da administradora pelo fato de não mais precisar elaborar a folha de pagamento, nem de ter que recolher os encargos e impostos decorrentes.

Ao contratar uma empresa, não há com o que se preocupar com as faltas de funcionários, já que em caso de ausência de alguém, outro profissional é enviado no lugar para realizar o plantão, não deixando o posto defasado. Existem condomínios que se beneficiam de outras vantagens de um serviço terceirizado, como possuir liberdade de substituir um empregado a qualquer hora por causa de falta de compromisso ou profissionalismo, por exemplo. Ao terceirizar serviços não é preciso pagar custos extras de indenização, além de acabar com o tabu de funcionários antigos, que poderão ficar tranquilos quanto à sua prestação de serviços, pois nunca serão substituídos por causa do custo de sua rescisão, o que permite montar assim uma equipe de profissionais dedicados e de sua confiança.

Os condomínios que terceirizam também não precisam investir em equipamentos, acessórios, ferramentas e produtos de limpeza, liberando assim seu fluxo de caixa. É um investimento que compensa financeiramente e traz retorno positivo em forma de um serviço bem executado, além de garantir segurança e tranquilidade.



O Fluminense, Habitação, 27/jul

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Sala Comercial no O2 Corporate na Barra da Tijuca




http://www.mercadoimoveis.com/imovel/10117/sala-comercial/o2-corporate/barra-da-tijuca

Caixa financia casa própria com juros a partir de 7,85% ao ano


Depois do Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal também ampliará a oferta de crédito para compra da casa própria. O banco anunciou ontem que destinará mais R$ 4 bilhões para financiar imóveis pelo sistema pró-cotista do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), dando mais opções a quem quer realizar o sonho de ter um imóvel próprio. O preço das unidades que serão financiadas não pode passar de R$ 400 mil. A Caixa divulgou ainda que os juros variam de 7,85% a 8,85% ao ano, dependendo do grau de relacionamento com a instituição.

Mas quem é correntista ou tem conta-salário no banco leva vantagem e será beneficiado com taxas menores. No caso do BB, as taxas dos financiamentos são de 9% ao ano.

A modalidade pró-cotista na Caixa permitirá que trabalhadores com saldo do fundo possam pegar empréstimos para cobrir até 85% do valor da unidade escolhida, que pode ser nova ou usada. Segundo a Caixa, as novas condições foram definidas pelo Conselho Curador do FGTS em maio deste ano. O prazo de pagamento dos empréstimos será de, no máximo, 360 meses, ou seja 30 anos. Para ter acesso ao crédito é preciso ter trabalhado pelo menos 36 meses com carteira assinada e recolhido para o FGTS, consecutivos ou não.

Por outro lado, se o mutuário da Caixa não estiver empregado formalmente, precisa pelo menos ter saldo em conta vinculada do FGTS correspondente a, no mínimo, 10% do valor do imóvel que ele pretende comprar pelo financiamento. Desde o início do ano, a Caixa Econômica contratou R$1,35 bilhão destinado a clientes que procuraram a linha pró-cotista.

O anúncio da Caixa ocorreu três dias após o Banco do Brasil divulgar que ampliou a linha de crédito baseada nas contas do FGTS. No começo da semana, o BB passou a oferecer a linha de financiamento imobiliário pró-cotista também sob as novas condições definidas e m maio pelo Conselho Curador do Fundo.

O BB identificou 2,2 milhões de clientes que reúnem condições para se habilitar ao financiamento imobiliário por essa linha que financia até 90% de imóveis avaliados em até R$ 400 mil, também pelo prazo máximo de 360 meses. A estimativa do banco é disponibilizar cerca de R$ 1 bilhão para novas operações.

Outra condição para dar direito ao crédito, tanto na Caixa quanto no BB, é que o mutuário não pode ser proprietário de imóvel no município onde mora ou trabalha nem em cidades vizinhas ou integrantes da mesma região metropolitana.

Decisão vai injetar R$ 5 bi no mercado

A decisão do Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Servidor (FGTS) de estabelecer novas condições de financiamento para o pró-cotista vai possibilitar a injeção de R$ 5 bilhões no mercado imobiliário. Com a permissão, Caixa Econômica e Banco do Brasil serão responsáveis pelo total dos recursos, sendo que R$4 bilhões sairão da Caixa e R$ 1 bilhão do BB.

Vale lembrar que na mesma reunião em maio, o conselho curador tomou a decisão de reduzir o valor máximo do imóvel que pode ser financiado pela modalidade pró- cotista do FGTS de R$ 750 mil para R$ 400 mil.

Já o programa 'Minha Casa, Minha Vida' está à espera de uma faixa intermediária de renda, a chamada Faixa 1-FGTS, que financiará imóveis a famílias com renda entre de R$ 1.200 e R$2.400 por mês. A criação do patamar faz parte da terceira etapa do programa habitacional e será lançada nos próximos meses. A mudança permitirá que o mutuário comprometa até 27,5% da renda para comprar imóvel. O subsídio será de 20% do valor da unidade.



O Dia, Max Leone, 27/jul

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Apartamento 4 Quartos no Santa Mônica Jardins na Barra da Tijuca




http://www.mercadoimoveis.com/imovel/11967/apartamento-4-quartos/santa-m%C3%B4nica-jardins/barra-da-tijuca

Arrocho econômico eleva em 30% devolução de imóveis novos


Juros em alta e o aumento das restrições nos financiamentos imobiliários são ingredientes que, junto com o aumento do desemprego e da queda na renda dos trabalhadores, estão levando mais brasileiros a devolver para as construtoras imóveis comprados na planta. O setor da construção registrou um aumento de quase 30% na desistência de compra de imóveis novos neste primeiro semestre do ano na comparação com igual período do ano passado. No jargão do setor, essa volta atrás é conhecida como distrato. 

O percentual é da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ANMH) que representa no país quem compra imóveis com financiamentos de bancos e das próprias construturas. A entidade calcula que os pedidos de distratos ocorridos de janeiro a junho deste ano alcançam mais de seis mil contratos. O número se refere àqueles acompanhados pela associação.

Entre esses distratos, de acordo com a entidade, boa parte se refere a mutuários que não suportaram o valor das prestações e das parcelas intermediárias (pagamentos extras feitos semestralmente ou anualmente às incorporadoras). Outros devolvem por não acreditarem na possibilidade de conseguir financiamento com bancos, sejam eles públicos ou privados e, há ainda os motivados pela perda do emprego.

Outro fator que influencia negativamente é a posição dos bancos de tornarem mais restritivos os financiamentos de imóveis. No começo de maio deste ano, a Caixa Economia Federal, o principal agente imobiliário do mercado, passou a financiar apenas 50% do valor de imóveis de até R$ 750 mil. Antes, o percentual era 80%. Nos financiamentos para imóveis com valores superiores a R$ 750 mil, o percentual passou que era de 70% foi reduzido a 40%.


Decepção 

A aposentada Maria José Soares, de 70 anos, resolveu comprar um apartamento para morar com a sua filha. Comprou, em 2010, um imóvel no Guará, localizado a cerca de 15 km do centro de Brasília, com a certeza de que conseguiria arcar com todos os custos. Mas, prestes a receber as chaves, procurou um banco para fazer o financiamento, e, por conta dos seus setenta anos, teve o empréstimo negado pela instituição financeira. Devolveu o imóvel à construtora no final de 2013 e perdeu cerca de R$ 35 mil do que já havia pago.

"Eu perdi muito dinheiro com tudo isso e fiquei super decepcionada. Não contava com essa possibilidade e fiz um acordo com a construtora para ficar melhor para ambas as partes", disse Maria José, emocionada ao lembrar do episódio. Ela ainda afirmou que tentou fazer o financiamento no nome de sua filha, mas não se concretizou por ela já ter outro financiamento.

O presidente do Sindimóveis (Sindicato dos Corretores de Imóveis do Distrito Federal) e corretor, Geraldo Nascimento, atribuiu a turbulência no setor à atual crise financeira. "Está muito difícil vender. Por conta da redução do financiamento e do aumento da taxa de juros", afirmou Nascimento. A taxa básica de juros (Selic) está fixada em 13,75% ao ano.

Além disso, o presidente alega que os clientes andam precipitados, sem pensar mais à frente nas parcelas que devem pagar. E ainda existe a dificuldade de vender o imóvel usado que, em muitos casos, representa a entrada para aquisição de outro imóvel novo. 

Olimpíadas

Mesmo com a maior procura de imóveis por conta da realização das Olimpíadas no ano que vem, o que tem aquecido o mercado local, o Rio de Janeiro também vive o dilema dos distratos. De janeiro a abril deste ano, segundo a ADEMI (Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário), houve crescimento de 4% na venda de imóveis novos na capital em relação ao mesmo período do ano passado. 

O vice-presidente da entidade, Claudio Hermolin, atribui a devolução de imóveis, que acontece em paralelo as vendas, ao aumento da inadimplência e à postura mais restritiva dos bancos.  "Temos visto um distrato num volume maior do que o normal. Com o aperto do crédito, aumento da taxa (Selic) e o percentual o valor do imóvel a ser financiado, tem como consequência, infelizmente, o aumento da inadimplência, ou o aumento na quantidade de distratos", disse Hermolin.



Fato Online, 22/jul

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Apartamento 1 Quarto no Sheraton da Barra da Tijuca




http://www.mercadoimoveis.com/imovel/11982/apartamento-1-quarto/sheraton/barra-da-tijuca

Construções sustentáveis e a crise hídrica


Um dos principais desafios do país atualmente é encontrar soluções econômicas e significativas para superar as dificuldades em relação ao cenário energético e hídrico pelas quais o Brasil passa. O abastecimento de água enfrenta grandes desafios. A escassez e os investimentos necessários em infraestrutura já impactam no custo da água para a população.

Vários são os projetos para tentar amenizar os problemas de abastecimento. Dentre eles, podemos citar as obras para transposição de rios, o trabalho de despoluição e a proteção de mananciais.

Todas estas alternativas requerem altos investimentos, tempo para planejamento e execução de obra, gerando benefícios no médio e longo prazo. Em paralelo a isso, soluções de curto prazo podem e devem ser adotadas para a melhor utilização da água, tais como a redução do desperdício, e maior eficiência também no reaproveitamento.

Nos grandes centros urbanos do país, as edificações - tanto no segmento comercial, residencial ou público - são responsáveis pelo maior consumo de água potável. Nesse ponto, pode-se destacar que o movimento da construção sustentável, que preza pelo consumo inteligente desse recurso, desde a execução da obra, até no momento de uso e de manutenção, tem contribuído de forma significativa para a mudança desse quadro.

Para se ter uma idéia, uma edificação "verde", que utiliza tecnologias que vão desde a captação de água da chuva, torneiras que diminuem a vazão de água, até descargas inteligentes, por exemplo, gastam até 40% a menos de água em relação a uma construção comum, de acordo com levantamento do Green Building Council Brasil, entidade que concede as certificações LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) no país às construções sustentáveis.

Do ponto de vista da água, a certificação verifica, desde o projeto inicial da construção, materiais que serão utilizados que visam a redução do consumo da água potável, além de alternativas que propiciem o tratamento e o reuso desse recurso. Atualmente existem 245 edificações certificadas LEED no Brasil.

Em São Paulo, por exemplo, a SABESP produz 60 m3/s de água para abastecer a região metropolitana, já considerando as intervenções no sistema de distribuição, como a diminuição na vasão do fluxo de água, e programas de conscientização junto à população. O sistema Cantareira é responsável por 34% desta produção.

Com o potencial de redução de consumo nos prédios "green buildings", economizaríamos 24 m3/s. Ou seja, com a união de uma política integrada de eficiência que englobe a construção, reforma e operação das edificações, além da conscientização da população, seria possível atingir, sem grandes investimentos e com ótimas taxas de retorno, uma economia de água superior a quantidade de água produzida pelo sistema Cantareira por ano.

Diante disso, cresce a mobilização de organizações e associações que trabalham no incentivo às práticas de construção sustentável que visam, entre outros pontos, a economia de água.

Dentre as principais atividades desses grupos está a promoção de sistemas de certificação de edificações projetadas, construídas e operadas (como é o caso do LEED) com o intuito de maximizar seu desempenho no consumo de recursos naturais, bem como as atividades de readequação hídrica de edificações já existentes.

Hoje o Brasil ocupa a terceira posição no ranking mundial das construções sustentáveis, atrás apenas de Estados Unidos e China. Com status de potência no segmento, o país recebe a 6a edição da Greenbuilding Brasil - Conferência Internacional e Expo - a maior feira de construção sustentável da América Latina, que será realizada em agosto, em São Paulo.

Trata-se de uma grande oportunidade de o público ver de perto todas as soluções destinadas aos green buildings presentes no mercado, além de participar diretamente das discussões sobre os avanços da construção sustentável no Brasil.

Estamos vivendo uma realidade animadora, com um futuro sem precedentes para as construções sustentáveis.

Esse movimento ganhará ainda mais força se tivemos a contribuição de políticas públicas integradas (ministérios e agências reguladoras) para uma atuação alinhada e com metas audaciosas mirando o curto prazo. Quem ganha com isso é o Brasil, sua população e a sua economia.



Jornal do Commercio, Opinião, 22/jul

terça-feira, 21 de julho de 2015

Requintes que estão sempre em alta


Um segmento que corresponde a vinte por cento dos negócios imobiliários e não conhece crise. Assim é o universo dos imóveis de luxo, que, segundo o gerente de negócios da Julio Bogoricin Niterói, José Luiz Barros, é composto por produtos que reúnem construções feitas com materiais da mais alta qualidade, espaços amplos, projetos sofisticados e, fundamentalmente, uma excelente localização.  

"São casas e apartamentos em Niterói geralmente oferecidos a partir de R$ 2 milhões. Apesar do alto custo, o mercado de luxo não sofre crise, pois, na verdade, esses clientes são pessoas de altíssimo poder aquisitivo, que, independente do momento que a economia atravessa, podem continuar comprando. Basta encontrar o imóvel que procuram, que eles fecham o negócio", afirma José Luiz.
 
As unidades de alto padrão, segundo José Luiz, se dividem entre imóveis avulsos, geralmente casas que já estão prontas e muitas vezes usadas, e os lançamentos, que já nascem focados no requinte, e buscam atender quem deseja morar com alto padrão, mas em um espaço menor e com mais comodidade. 

"Os lançamentos geralmente possuem preços menores. No momento, trabalhamos um para esse nicho que possui apartamentos com 4 quartos e 180 metros e coberturas com 350 m², o que consideramos verdadeiras casas suspensas. O bloco 1 do condomínio é todo voltado apenas para o alto padrão. Os valores dos apartamentos variam em torno de R$1,5 milhão e as coberturas entre R$2 a R$ 3 milhões. São imóveis fantásticos, que contam ainda com 29 itens de lazer e a comodidade do Jardim Icaraí", ressalta o gerente. 

Sem financiamento, nem descontos, no mercado de alto padrão os negócios também são fechados de uma maneira bem diferente do que os de imóveis convencionais. De acordo com Barros, nesse segmento os pagamentos geralmente acontecem à vista, e frequentemente envolvem permutas. 

"Esses negócios acontecem de forma mais lenta, e os clientes procuram se cercar de todos os cuidados. Como forma de pagamento, é comum que o comprador utilize seu próprio patrimônio para entrar no negócio, como imóveis em Angra, Cabo Frio ou Búzios, que são oferecidos como permuta. Pedidos de desconto e financiamentos não são comuns nesse tipo de negócio. O vendedor, por sua vez, geralmente não gosta de expor a venda e contrata uma empresa para cuidar disso" afirma Barros. 

Um exemplo perfeito de imóvel considerado alto padrão é a casa, localizada em Camboinhas, colocada à venda pelo empresário Accácio Figueiredo, de 47 anos. O imóvel, avaliado em R$ 7 milhões, fica em um condomínio fechado e ocupa uma área de 1000m². 

"A casa abriga espaços generosos para o dia a dia de uma família de médio e grande porte e também é capaz de receber convidados sem estresse por causa de toda infraestrutura e acomodações que possui. Meus locais prediletos do imóvel são a área de lazer, que tem uma excelente piscina e espaço social e o home theater, que é uma área feita especialmente para assistir filmes, que me agrada muito", explica o empresário. 

A qualidade e refinamento da construção, além da localização em um bairro em pleno desenvolvimento, são os fatores que, segundo Accácio, contribuem para a valorização da casa, que já foi destaque nas publicações mais especializadas do país. 

"Acredito que, pela estrutura, a casa vai interessar principalmente pessoas que prezam por uma boa convivência social. Para vender um imóvel desse porte é preciso entender que ele será avaliado pelos mais altos níveis de exigência, por isso é preciso estar apto para atendê-los", declara Figueiredo. 

Além do imóvel propriamente, os novos consumidores também buscam nos empreendimentos diferenciais de luxo que se traduzam em conforto e qualidade de vida, segundo Naum Ryfer - diretor da Pinto de Almeida. 

"A maioria dos empreendimentos de luxo se localiza na Zona Sul da cidade, em bairros tradicionais como Icaraí, Charitas e Boa Viagem, e começa a se estender para os novos bairros, como Jardim Santa Rosa. Verificamos que além da localização e layout, serviços especiais também pesam na escolha. Por isso incluímos na lista de serviços essenciais a figura de um concierge, que pode organizar toda a vida do morador, da faxina básica a reservas em restaurantes, organização de festas e até agendamento de cabeleireiro", explica o diretor. 

O alto padrão representa importante fatia para o setor em Niterói, segundo Henrique Lisboa, gerente de Negócios da João Fortes Niterói. Para ele, o segmento ainda pode ser melhor explorado, considerando que o município possui a maior renda per capita do Brasil de acordo com dados do IBGE. 

"Naturalmente não é um segmento que cresce no mesmo ritmo do mercado de médio padrão, mas apresenta o que chamamos de crescimento sustentável. No entanto, ainda é uma oferta muito escassa na cidade. Um bom exemplo disso foi o resultado do lançamento de empreendimento de alto luxo nosso na Estrada Fróes, onde não havia oferta de imóveis novos há mais de 10 anos, que foi um grande sucesso de vendas", lembra o gerente. 

Assim, nada de feiras e nem showrooms. Para quem ficou interessado, vale lembrar que o alto padrão também não é oferecido no mercado como os outros imóveis. Segundo Lisboa, para clientes desse segmento, todo processo de venda também requer um tratamento especial.  

"Esse tipo de cliente não gosta de eventos de lançamento padrão. É um público muito seleto, por isso, focamos mais no trabalho de vendas de relacionamento feito diretamente pelos diretores das imobiliárias. Os clientes são atendidos no seu local de preferência, em casa, no trabalho, ou até na própria imobiliária. Fora isso, oferecemos visitas marcadas no próprio imóvel, para escolha dos acabamentos, e criamos uma "exposição" de todos os itens, que são demonstrados durante a degustação de um delicioso brunch", conclui Lisboa.



O Fluminense, Habitação, 20/jul

segunda-feira, 20 de julho de 2015

A Av. Atlântica da Barra


A Sernambetiba contará, em breve, com mais hotéis que a Atlântica, segundo a ABIH- RJ. Na avenida da Barra, são 18 apart-hotéis e hotéis em operação (como o recém-inaugurado Novotel, com 234 quartos), e outros quatro sendo construídos (o Grand Hyatt Rio deve ser inaugurado até o fim do ano). Já a mais conhecida avenida de Copacabana conta com 19 hotéis, mais um no Leme. É claro que nenhum desses hotéis da Sernambetiba tem o charme de um Copacabana Palace. Mas os emergentes chegaram para ficar.



O Globo, Ancelmo Gois, 20/jul

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Todo cuidado é pouco


Muitas famílias aproveitam as férias de julho da criançada para viajar, o que torna o imóvel mais vulnerável, já que ficará vazio por algum tempo. Por isso, é importante reforçar a segurança da residência para impedir a ação de criminosos.

Para quem mora em condomínio de casas ou de apartamentos, a dica de Amilton Saraiva, especialista da GS Terceirização, é evitar ao máximo divulgar o itinerário da viagem planejada. "Agir com discrição pode impedir que pessoas mal-intencionadas saibam que o lar está vazio. Se for passar muito tempo fora, é importante avisar ao zelador e ao porteiro e também deixar uma autorização com alguém no caso de alguma pessoa ou empregado precisar entrar no seu apartamento durante sua ausência. Recomenda-se também que entregas de jornais, revistas ou encomendas sejam suspensas até o seu retorno", orienta Saraiva

Diretor administrativo operacional da Haganá, empresa de segurança privada patrimonial, Ricardo Napoli diz que é importante estabelecer acordo mútuo com pelo menos dois vizinhos, para manter a residência sob vigilância ao viajar ou quando estiver fora, além de deixar trancadas as portas e janelas dos ambientes voltados para áreas externas. "Evite deixar na parte externa da residência objetos que possam despertar cobiça e tenha o controle das chaves do imóvel, evitando que os empregados disponham de cópia", destaca.

Os cuidados valem para unidades autônomas e todo o condomínio. Napoli afirma que a Haganá elabora uma estratégia de segurança com as construtoras, que serve tanto para edifícios em construção quanto para os prontos. "Quando desenvolvemos o projeto junto com a construtora, eliminamos a necessidade de obras futuras para adequar o prédio a eventuais alarmes, pois já estaremos compatíveis com o projeto de arquitetura do prédio e temos o correto dimensionamento da equipe de segurança", explica.

Tecnologia em novos condomínios

Nos novos condomínios, a tecnologia é um dos trunfos para aumentar a segurança dos moradores. No Magnific Styie Residence, condomínio do Grupo Avanço Aliados que está pronto na Freguesia, em Jacarepaguá, a fechadura biométrica está presente em todas as unidades. O sistema permite abrir a porta principal com a leitura da impressão digital. O mesmo diferencial estará no Raro Design Residence, da Calper, e no Today Modern Residence, da Gafisa, ambos na Freguesia. O Aquarela Carioca da Calçada, localizado na Grande Tijuca, prevê controle de acesso, segurança perimetral e monitoramento 24 horas com sensores de presença.

A João Fortes investe em um pacote de segurança que inclui, entre outros itens, automação dos portões ou cancelas para entrada na garagem e sistema de monitoramento de acesso como elevadores, halls, circulações e portarias.



Meia Hora, Imóveis, 17/jul

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Progresso oculto


Desde 2010, ocultos por tapumes, milhares de operários trabalham em escavações e manipulam maquinaria pesada para dar forma à Linha 4 do metrô, que deverá estar em pleno funcionamento até o início das Olimpíadas de 2016. Atualmente, o trabalho entra na reta final, com trilhos, pisos, escadas rolantes e painéis decorativos sendo instalados. Na semana passada, a equipe do GLOBO-Barra visitou as obras no Jardim Oceânico e em São Conrado, o trecho mais avançado, e constatou o progresso.

Um dos três acessos da estação do bairro, sentido praia, já está quase todo finalizado. O piso de granito, a escada rolante e os degraus, além de um painel do artista Urbano Iglesias, com desenho de animais silvestres como jacaré-de-papo-amarelo, biguá e gato-domato, pintados no corredor, já são vistos. Falta apenas o elevador. Na semana passada, a novidade foi a colocação do guarda-corpo da escada e o início da obra do telhado verde, que cobrirá a estação com vegetação.

A saída na esquina da Avenida Armando Lombardi com a Rua Fernando de Matos está pronta: a estrutura de vidro e aço e a rampa para cadeirantes foram colocadas este mês. Agora, o segundo acesso, do outro lado da Armando Lombardi, entrará na fase de acabamento. Já o terceiro será o da integração com o BRT. Este já começou a ser feito, com fôrmas e armação para concretagem das escadas sendo executadas, mas só ficará pronto quando o Lote Zero da Transoeste (continuação do corredor do BRT até o Jardim Oceânico) for concluído, o que está previsto para o final do ano.

- Estamos trabalhando diretamente com os engenheiros da prefeitura. O estado é que vai construir a estação intermodal, com o município apoiando financeiramente. Provavelmente, a partir do mês que vem esse acesso já começará a ser feito. A previsão é que ele esteja pronto até abril de 2016. Vale lembrar que a Jardim Oceânico é a única estação com uma obra viária no meio, que é a do mergulhão do retorno da Armando Lombardi. Somada ao fato de que atenderá a dois sistemas, BRT e metrô, entende-se a complexidade técnica - explica o secretário estadual de Transportes, Carlos Osório.

Na plataforma, a instalação do piso também já foi iniciada. O mezanino está de pé, mas as bilheterias ainda não foram instaladas. As escadas ligando os dois níveis estão prontas. Os trilhos não chegaram ao corpo da estação: a colocação começou pelo final do rabicho, prolongamento concebido para propiciar a expansão do metrô até o Recreio, uma reivindicação dos moradores da área, e que por enquanto servirá para manobra de trens. Nos túneis, porém, os trilhos estão adiantados: entre a Barra e Ipanema, 14,5 quilômetros de trilhos já foram colocados.

Os avanços na estação São Conrado são ainda mais evidentes. A plataforma já está com o piso e a faixa amarela colocados e as escadas, incluindo quatro rolantes, até o mezanino foram instaladas. Na semana que vem será a vez dos elevadores. Em fase de acabamento, os três acessos - Estrada da Gávea, na altura do Supermercado Extra; Avenida Niemeyer, em frente à Igreja Universal da Rocinha; e Avenida Aquarela do Brasil - estão quase concluídos. Nos dois últimos já é possível ver a área de bilheteria montada. Ali, a iluminação natural será privilegiada, graças a duas claraboias (a primeira está pronta).

São Conrado também foi a primeira a receber trilhos: uma das duas vias foi concluída há duas semanas. Outra peculiaridade será a presença de esteiras ao longo dos corredores, assim como as existentes nas estações Cardeal Arcoverde, em Copacabana, e General Osório, em Ipanema. Diferentemente da estação Jardim Oceânico, que precisou ser escavada a partir do canteiro central da Avenida Armando Lombardi, a de São Conrado foi montada já por debaixo da terra, ou seja, de dentro do túnel do metrô, o que facilita seu acabamento.

O maior avanço nestas estações, em relação às de Ipanema (que ganhará mais duas, uma na Praça Nossa Senhora da Paz e outra no Jardim de Alah) e Leblon (que ficará na Praça Antero de Quental) já era esperado, explica o secretário estadual de Transportes:

- Apesar de este ser um trecho mais longo em quilometragem, é também tecnicamente mais fácil, por causa do solo. A presença de rochas possibilita a construção da base de explosões. Agora, é só questão de acabamento: terminar acesso, bilheteria e plataforma. Por último será feita a parte eletrônica, que começa este ano e termina em abril ou maio.

Osório chama a atenção também para a ponte estaiada na Barra. Com 72 metros de altura, é outra obra de alta complexidade, e será o único trecho em que o metrô poderá ser visto acima da superfície na Linha 4. A fase atual é de instalação dos cabos de aço, e a plataforma deverá ser colocada este mês.

A previsão da Secretaria de Transportes é que o metrô comece a funcionar sem passageiros entre abril e maio de 2016. A abertura será em 1º de junho, mas apenas fora dos horários de pico. Um mês depois, começa a operação plena. Estima-se que a Linha 4 vá receber 300 mil passageiros por dia, dos quais 91 mil passarão pela Estação Jardim Oceânico. Apesar de um relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE) ter demonstrado dificuldades no cumprimento do prazo, Osório se diz confiante:- O relatório mostrou o cenário de um momento anterior da obra (de agosto a dezembro de 2014), mas, nos últimos três meses, ganhamos 40 dias, com o avanço do tatuzão. Até o final da semana, Jardim de Alah estará completamente cavada e em dezembro juntamos os dois túneis (o da Barra e o de Ipanema). Precisamos de atenção até o último dia, mas ela será entregue no prazo.

Há visitas guiadas todo fim de mês

Qualquer pessoa pode conhecer as obras da Linha 4. As visitas, ciceroneadas por um engenheiro, são realizadas sempre no último domingo do mês. Em geral, os grupos têm entre 60 e 90 pessoas. As inscrições podem ser feitas pelo número 0800- 0210- 620, e, quando as turmas são fechadas, o interessado é avisado.

As opiniões, críticas e sugestões dos moradores da Barra acerca do metrô são acompanhadas de perto pela Câmara Comunitária da Barra, diz seu presidente, Delair Dumbrosck. Por isso, seus diretores frequentemente visitam as obras.

- Repassamos sempre o que vemos aos moradores, e em muitas ocasiões os síndicos nos acompanham - explica.

Dumbrosck foi um dos que lutaram, por muitos anos, para ver o metrô chegar à Barra.

- Desde 1998 estamos nessa batalha. Foram inúmeras reuniões, audiências públicas e viagens a Brasília. Temos confiança plena de que, em julho do ano que vem, o metrô estará funcionando. Agora, nossa mobilização será para levar a expansão ao Recreio, uma promessa do governador (Luiz Fernando Pezão) - conta ele, que, como a maioria dos moradores da Barra, torcia pela mudança no traçado original, que seguiria por Humaitá e pelo Jardim Botânico. - Mais de 85% das pessoas que usam ônibus de condomínio fazem o trajeto por Ipanema e Leblon.

A proximidade do fim das obras e da inauguração do metrô representa satisfação em dose dupla para a região, que vive entre a certeza de que a Linha 4 será um ganho para a cidade e a paciência necessária para tolerar os inconvenientes inerentes à construção.

Como o canteiro fica instalado em frente ao local de embarque para as ilhas da Lagoa da Barra, poucos acompanham a evolução da obra da Estação Jardim Oceânico tão de perto quanto Eduardo Dias, presidente da Associação de Moradores da Ilha da Gigoia. Tico, como é conhecido, diz que o sentimento entre os residentes é de ansiedade.

- Os transtornos são grandes, porque, além do trânsito caótico, há muitas ocorrências de assaltos no entorno, principalmente perto das passarelas, e a iluminação é precária na Estrada da Barra, próximo ao Itanhangá e na Armando Lombardi - lamenta ele, que, por outro lado, celebra a chegada do metrô. - A obra está indo bem, achávamos que demoraria mais. Os novos mergulhões ajudarão muito aos motoristas, e ficará mais fácil para os moradores das ilhas se deslocarem até a Zona Sul ou o Centro, o que aumenta as oportunidades de emprego.

Tico acrescenta que a Associação de Moradores da Ilha da Gigoia vai pedir à prefeitura que, após o término das obras, os espaços usados como canteiros virem estacionamentos públicos.

Questionada, a Rioluz afirmou que retirou parte da iluminação do entorno dos canteiros, por causa da obra, e que o Metrô Rio é responsável por colocar projetores, em caráter paliativo. O consórcio respondeu que vai verificar a necessidade de reforçar os pontos de luz. Já o comandande do 31º BPM, Sergio Schalioni, observa que existe uma guarita próximo à passarela e que o local não consta na mancha criminal da área. Mesmo assim, o policiamento no local será reforçado.



O Globo, Barra, 16/jul