terça-feira, 30 de abril de 2019

Apartamento 4 Quartos, 2 Suítes no Recreio dos Bandeirantes - R$ 1.900,00




http://www.mercadoimoveis.com/imovel/12672/apartamento-4-quartos,-2-su%C3%ADtes/apartamento,-4-quartos-%282-su%C3%ADtes%29,-recreio,-aluguel/recreio-dos-bandeirantes

Tudo no mesmo lugar


Os números gerais de coworking no país são animadores. Para se ter uma ideia, segundo a Associação Coworking Brasil, os 238 espaços mapeados em 2015 se transformaram em 1.194, em 2018. O mercado de escritórios compartilhados está mesmo acelerado por aqui - cresceu 500% nos últimos três anos ante a média de 200% no mundo durante o mesmo período. E mais: em 2018, os coworkings localizados nos 26 estados do país, mais o Distrito Federal, faturaram, juntos, R$ 130 milhões. No Brasil, houve um crescimento também do número de pessoas que trabalham em sistema de home office.
- Os espaços para coworking vieram para ficar e refletem uma tendência mundial. São uma inovação bem-vinda, uma resposta às necessidades do mundo contemporâneo. Hoje, cada vez mais pessoas trabalham em sistema de home office ou buscam ambientes fora dos escritórios convencionais para realizar suas atividades e fazer contatos. É como ter em casa praticamente um espaço com toda estrutura e conforto de uma sala comercial -explica o gerente-geral de incorporação e produto da RJZ Cyrela, Marcelo Parreira.
De olho nesse movimento, construtoras e incorporadoras investem em empreendimentos residenciais com espaços de coworking. É o caso da Tegra, que lançou o East Side, em Curicica, o Volp 40, em Botafogo,e o Soho, na Barra. A partir de grupos de discussão, a Tegra detectou uma mudança de desejo dos clientes e passou a incluir em seus lançamentos áreas e serviços para facilitar a rotina dos futuros moradores. Dentre os anseios por espaços multiuso, as pesquisas da incorporadora apontaram para a necessidade de se ter um local para coworking nos seus novos projetos. - O mundo mudou e a forma de se trabalhar, também. Os empreendimentos precisam acompanhar essas mudanças. Os nossos dois últimos lançamentos (East Side Méier e Volp40), tiveram espaços para coworking incluídos em seus projetos. Com a vida moderna, as pessoas precisam de espaços para troca de experiências e versatilidade na forma de trabalhar - explica Alexandre Fonseca, diretor executivo da Tegra Incorporadora Unidade RJ.
DUPLA FUNÇÃO
Tanto no Volp40 quanto no East Side Méier, o "salão gourmet" terá dupla função. De dia, o espaço funcionará como área de coworking para os moradores poderem trabalhar de forma autônoma, estudar em paz e trocar experiências.
O residencial Jardins, em Nova Iguaçu, da Jeronimo da Veiga, aposta no Espaço coworking de Atelier de Artes, dedicado à interação de artistas do prédio.
- Cada vez mais as pessoas buscam qualidade de vida, não se distanciando tanto de casa, por conta de trânsito e da violência. Então, quanto mais opções existirem dentro do prédio residencial, melhor. O coworking é uma tendência - aponta Maurício Santos, diretor comercial da Jeronimo da Veiga, que destaca como principais vantagens o fato de não se ter interferência de ninguém enquanto se está trabalhando "dentro de casa", não ter que usar um cômodo de casa para virar escritório e, por fim, fazer networking.
Criar contatos sem sair de casa também é um dos benefícios citados pela Cyrela, que acaba de lançar o ON, na Voluntários da Pátria, em Botafogo. O empreendimento oferece um ambiente de coworking com infraestrutura tradicional - 14 pontos de trabalho, wi-fi, ar-condicionado, TV e sistema de iluminação completo para que várias pessoas trabalhem ao mesmo tempo -com direito a um terraço para se trabalhar ao ar livre. É um ambiente amplo e fechado, que integra o projeto arquitetônico de Miguel Pinto Guimarães, um dos ícones do país na sua área. Além dos equipamentos necessários ao trabalho (cadeiras, mesas, wi-fi, ar-condicionado etc), há facilidades como frigobar, cafeteira, filtro e TV. Um outro espaço, ao ar livre e chamado de Terraço ON, serve para reuniões e encontros de trabalho mais informais. Seu projeto é assinado pelo premiadíssimo paisagista Alex Hanazaki.
A mesma construtora prepara outro empreendimento residencial que terá espaço de coworking para os moradores. Previsto para ficar pronto em 2021, o Rio By Yoo ficará na antiga sede do Flamengo, no Morro da Viúva, de frente para o Aterro do Flamengo. Além da localização privilegiada, o empreendimento terá a participação do escritório britânico Yoo Studio, fundado pelo renomado designer e arquiteto Philippe Starck.
- Eles vão requalificar os espaços do empreendimento, onde temos um coworking amplo, com design moderno e iluminação especial, exatamente para oferecer comodidade para quem precisa resolver questões cotidianas e de trabalho -valoriza Marcelo Parreira, gerente-geral de incorporação e produto da RJZ Cyrela.
Os lançamentos de edifícios residenciais com coworkings já preveem regras e especificações acerca de como se dará a utilização destas áreas pelos condôminos. Mas caso um prédio antigo queira criar um espaço de trabalho compartilhado em suas áreas comuns, será preciso estar atento ao regulamento interno e às convenções do edifício (o mais provável é ter de conseguir aprovação em assembleia de 2/3 dos condôminos), já que um vaivém de clientes poderá incomodar vizinhos.
- Não há legislação específica, razão pela qual o coworking é regulado pelas disposições do Código Civil e principalmente pelo Regimento Interno e Convenção Condominial - explica o advogado Leandro Sender, especializado em direito imobiliário.
Por se tratar de um tema recente, não há um posicionamento consolidado ou jurisprudências sobre a questão.
- Tratando-se de condomínio estritamente residencial, se existir alta rotatividade de clientes, haveria a necessidade de alterar a natureza do condomínio para misto, ante a natureza comercial deste espaço de coworking - afirma o advogado.
Daniele Souza, gerente do departamento de locação da Precisão Administradora, lembra que, entre as obrigações dos coworkings, também está manter alvarás de localização e funcionamento originais, cópias dos atos constitutivos, cadastramento fiscal, documentação societária e informações sobre os usuários. Ela aponta ainda alguns cuidados básicos para não incomodar os vizinhos.
- É indispensável estar ciente dos horários de funcionamento do prédio e da portaria, além de respeitar o regulamento e a convenção, evitando infração e pagamento de multas indesejáveis, que variam em torno de um salário mínimo. Outro ponto que deve ser levado em conta em nome da boa convivência é o barulho, lembra Sender. -Por se tratar de ambiente compartilhado, é indicado que não sejam feitas ligações no viva voz, bem como não utilizar aparelhos eletrônicos em volume que possa causar incômodo aos demais. Por fim, é importante manter o local limpo e organizado -salienta.


O Globo, Morar Bem, 28/abr

segunda-feira, 29 de abril de 2019

Sala Comercial no empreendimento Barra Prime Office na Barra da Tijuca - R$ 2.400,00




http://www.mercadoimoveis.com/imovel/12658/sala-comercial/barra-prime-office/barra-da-tijuca

Retomada imobiliária se concentra no alto padrão e na moradia popular no Rio


Ainda superando os efeitos de uma longa crise, o mercado imobiliário carioca vislumbra dobrar o número de lançamentos este ano na comparação com 2018. A expansão vem das duas pontas do setor: a moradia popular, que manteve o desempenho a despeito da crise, e, principalmente, o segmento de imóveis de alto padrão. A expectativa do mercado do Rio é fechar o ano com mais de uma centena de empreendimentos, a maioria na Zona Sul.
- Vamos manter o movimento que ganhou fôlego no fim de 2018. Já esperamos o dobro de empreendimentos, principalmente nas regiões de maior valor, que são Zona Sul e Tijuca, na Zona Norte. O segmento de imóveis com preço acima de R$ 1,5 milhão vai avançar ainda mais, e o Minha Casa Minha Vida segue em frente - diz Claudio Hermolin, presidente da Ademi-RJ, que reúne empresas do setor.
Diferentemente da classe média, ainda assustada com o desemprego, os investidores de maior poder aquisitivo que tinham recursos parados voltaram às compras. Para entender o peso do alto padrão nas finanças do setor, vale observar que, no ano passado, foram lançadas 8.390 unidades residenciais no Rio, alta de 16% sobre 2017. As vendas, no entanto, recuaram 27%. Ainda assim, o valor gerado por esses negócios saltou 44%. O movimento tende a se aprofundar.
- Mesmo nos projetos de alto padrão, as unidades mais caras são vendidas primeiro. São compradores com recursos reservados e que recuperaram a confiança. Isso ainda não acontece na classe média. A retomada nesse segmento só virá na carona da retomada do emprego - explica Hermolin.
No Rio By Yoo (retrofit do prédio do Flamengo no Morro da Viúva), das 103 unidades postas à venda, a preços que chegavam a R$ 3,5 milhões, restam apenas oito, justamente as de menor preço, em torno de R$ 2,5 milhões. De dois projetos lançados na Tijuca, o Move, que saiu em meados de 2018, vendeu por completo, com apartamentos de R$ 750 mil, em média. Já o Aura, lançado no fim do ano, tem metade das unidades comercializadas. O valor médio, porém, é mais alto, de R$ 900 mil.
Vendas avançam
Zona Sul e Tijuca despontaram nas vendas, firmando-se como áreas em que o preço médio do metro quadrado já voltou a garantir liquidez aos projetos. Segundo Rubem Vasconcelos, presidente da Patrimóvel, imóveis novos na Zona Sul estão em torno de R$ 14.500 o metro quadrado. Na Tijuca, cerca de R$ 9 mil.
- São áreas que mostram melhora. O crescimento de fato virá quando a Barra da Tijuca tiver avanço. Estamos sem os grandes produtores, como Gafisa (em reestruturação para superar dificuldades financeiras) e PDG (em recuperação judicial). Mas isso gera oportunidade para novas empresas - diz Vasconcellos.
As construtoras cariocas buscam oportunidades. A RJZ Cyrela projeta até R$ 860 milhões em valor de vendas de lançamentos este ano, 30% acima do que fez em 2018.
- Focamos em lançamentos em áreas com menos oferta e, por isso, de alta absorção, com produtos bem estudados. Teremos lançamentos em Botafogo, Laranjeiras, ambos com preços médios de R$ 1,5 milhão - diz Marcelo Parreira, gerente geral de incorporação e produto da RJZ Cyrela.
A construtora Inti decidiu se manter focada no alto padrão, com quatro novos projetos este ano na Zona Sul, todos com apartamentos a partir de R$ 1,5 milhão. A previsão é triplicar o valor geral em vendas desses empreendimentos para R$ 60 milhões, na comparação com 2018.
Já a Tegra avança em direção à Zona Oeste. Planeja três lançamentos para o segundo semestre em São Conrado, Barra e Recreio.
- Buscamos também terrenos na Zona Sul, para projetos de alto padrão, e no Centro - diz Alexandre Fonseca, diretor da Tegra. - A retomada é gradual e lenta. Mas as vendas estão avançando.
Na ponta de vendas, a visão também é de que o terreno está pronto para um crescimento mais forte em 2019, mas ele ainda não é consistente.
- Tudo indica que será melhor, mas ninguém garante a melhoria do mercado. O governo ainda não fez reformas importantes para reativar a economia. O primeiro trimestre empatou com janeiro a março de 2018. Está difícil ver um horizonte mais longo que 90 dias, ficamos míopes - diz Vasconcelos, da Patrimóvel.
Os empresários destacam ainda que a melhora nas condições de financiamento, com a queda dos juros, colaboram com as vendas. No primeiro trimestre, R$ 1,3 bilhão em recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo foram usados para aquisição e construção de imóveis no Rio, segundo a Abecip. A cifra representa alta de 50,6% em relação a igual período de 2018 e desempenho acima do registrado no país, de 39,4%.
Apartamento pequeno
Fonseca admite que o interesse da Tegra no Centro está ligado à nova legislação do setor no Rio, aprovada no fim de 2018, que deve garantir maior oferta na ponta mais barata do mercado a partir do segundo semestre, considerando o tempo de licenciamento de projetos. Isso porque a lei passou a permitir a construção de imóveis mais compactos, em prédios sem garagem para todos os apartamentos, entre outras mudanças.
O braço imobiliário do Opportunity já planeja quatro empreendimentos no Rio este ano, o dobro de 2018. Um deles ficará no Centro, a uma quadra do Aterro do Flamengo, com projeto de coliving, no qual os moradores contam com áreas e serviços compartilhados. Jomar Monnerat de Carvalho, diretor da empresa, prevê para maio o lançamento do Highlight Jardim Botafogo, com 180 unidades de até R$ 1,6 milhão. O Ícono, lançado em setembro no Flamengo, tem 350 das 416 unidades a R$ 900 mil, em média, vendidas.
Para José Conde Caldas, à frente da Concal e ex-presidente da Ademi-RJ, a nova legislação vai abrir o mercado:
- A volta do apartamento pequeno de forma regrada vai trazer unidades com serviço de qualidade e acessíveis a uma faixa de grande demanda: idosos, estudantes, pessoas que moram sozinhas, executivos no Rio a trabalho. É um tipo de comprador que não atendemos hoje.
No mercado popular, os projetos continuam em expansão no Estado do Rio, apesar dos atrasos nos repasses do programa Minha Casa Minha Vida. A Direcional, por exemplo, dobrou o volume de lançamentos em relação a 2018, quando ergueu seis projetos na Zona Oeste e em São Gonçalo, no Grande Rio:
- Temos um banco de terrenos com potencial de R$ 2 bilhões em valor geral de vendas - diz Paulo Assis, diretor comercial da empresa.


O Globo online, Glauce Cavalcanti, 28/abr

sexta-feira, 26 de abril de 2019

Cobertura 4 Quartos no Recreio dos Bandeirantes - R$ 1.200.000,00




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Financiamento imobiliário dispara quase 50% em março, diz Abecip


O financiamento imobiliário com recursos da caderneta de Poupança e Empréstimo atingiu 5,64 bilhões de reais em março, alta de 48,3 por cento ante mesma etapa de 2018 informou nesta quinta-feira a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).
No primeiro trimestre, os recursos desembolsados pelo sistema para compra e construção de imóveis somaram 15,6 bilhões de reais, elevação de 39,4 por cento contra mesma etapa de 2018.

Extra online, Economia, 25/abr

quinta-feira, 18 de abril de 2019

Apartamento 3 Quartos no Jardim Oceânico na Barra da Tijuca - R$ 1.660.000,00




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Nova lei deve aquecer mercado imobiliário


Com a sanção do prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB), nesta quarta-feira, da legislação que regulamenta a venda de índices construtivos de médio adensamento - de 300 m² a 1 mil m² - direto no balcão (na prefeitura), o setor construtivo prevê maior "dinamismo" para o mercado imobiliário e para a cidade. A proposta do Executivo, aprovada pelos vereadores em fevereiro, permite a aquisição de metros quadrados extras de construção sem depender de leilão promovido pelo poder público.
O texto também prevê que "além do pagamento financeiro referente ao valor do Solo Criado, o município poderá aceitar, como forma de contrapartida, imóvel ou permuta de área construída, assim como bens e serviços de utilidade pública municipal".
Os índices de médio adensamento agora recebem o mesmo tratamento dado aos de pequeno adensamento - até 300m² -, em que a aquisição é feita com base em valores pré-estabelecidos para cada região da cidade. O leilão continua sendo previsto para as aquisições de alto adensamento - acima de 1 mil m² - e, nestes casos, depende também da apresentação de Estudo de Viabilidade Urbanística (EVU), que, por sua vez, precisa ser aprovado pelo Paço Municipal.
"Essa lei vem dinamizar o mercado imobiliário e o desenvolvimento da cidade, uma vez que permite uma densificação maior", sustenta o empresário Antonio Ulrich, vice-presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil no Estado do Rio Grande do Sul (Sinduscon-RS). Ele sustenta que densificar determinadas áreas já providas pelo poder público é "um conceito muito claro para urbanistas e administradores", porque é mais barato e otimiza a infraestrutura existente.
Por isso, avalia a ampliação da compra de índice construtivo em balcão como "importante à medida que atende todos os agentes envolvidos: o poder público, com uso melhor dos recursos; as incorporadoras, com o dinamismo do mercado; e o consumidor final, que terá acesso à moradia a preços competitivos".
Um estudo técnico está sendo realizado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e deverá ser publicado até a próxima semana, atualizando o índice praticado para venda em cada região da cidade. Para o titular da pasta, Eduardo Cidade, a medida é bastante significativa para o mercado, porque "dá agilidade, antecipa etapas e o empreendedor consegue concluir o planejamento de forma mais rápida". Outro ponto considerado pela prefeitura é o ingresso de receita em consequência da medida - um novo imóvel gera impostos como o IPTU, por exemplo.
Além disso, a lei sancionada por Marchezan define a destinação dos recursos arrecadados tanto com a venda quanto com o leilão dos índices construtivos. Os recursos de médio e de alto adensamento passam a integrar o agora criado Fundo Municipal de Gestão de Território e poderão ser aplicados em obras de infraestrutura, mobilidade urbana e instalação de equipamentos públicos, entre outros. O já existente Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social, cujos recursos são destinados à política habitacional direcionada à população de menor renda, receberá valores provenientes das outorgas de pequeno adensamento e as não adensáveis.
A venda de índice construtivo, que em Porto Alegre foi regrada pela primeira vez nos anos 1990 como Solo Criado e, depois, instituída pelo Estatuto das Cidades como Outorga Onerosa do Direito de Construir, possibilita construção além do preestabelecido para um terreno, mediante pagamento pelos metros quadrados excedentes no projeto. O acréscimo deve respeitar o limite definido no Plano Diretor para aquela área ou região, como altura máxima e recuo lateral dos prédios.


Jornal do Comércio (RS), Bruna Suptitz, 18/abr

quarta-feira, 17 de abril de 2019

Casa 5 Quartos no Recreio dos Bandeirantes - R$ 9.500,00




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Otimista, setor imobiliário tenta se reinventar


Otimistas, sim, mas com cautela. A frase poderia definir a sensação dos empresários do setor imobiliário hoje. Em um momento em que os economistas têm revisado para baixo as previsões de crescimento do País para este ano e que o mercado financeiro ainda observa os desdobramentos da tentativa de aprovação da reforma da Previdência - considerada crucial para a volta da confiança e do investimento - o setor de imóveis espera um 2019 melhor do que o ano passado, enquanto tenta se reinventar.
Ainda que o desemprego elevado e as incertezas de Brasília deixem em dúvida muitos consumidores que gostariam de comprar um imóvel, o setor avalia que o ano deve ser positivo. Segundo especialistas, reunidos ontem no Summit Imobiliário Brasil 2019, a expectativa é de aumento no volume de crédito imobiliário e de boas oportunidades de negócios, sobretudo a partir do segundo semestre.
O presidente do Secovi-SP (entidade que reúne as empresas do setor), Basílio Jafet, diz que a expectativa é de crescimento de 5% a 10% nas vendas de unidades residenciais novas este ano, em relação a 2018. Para isso, no entanto, ele reafirma a necessidade de o governo do presidente Jair Bolsonaro aprovar a reforma da Previdência. "E a reforma não pode ser medíocre, não deve servir apenas para dizer que fizemos a lição de casa."
Principal agente do financiamento imobiliário, a Caixa trabalha com um panorama de aumento na concessão de crédito para a casa própria. O vice-presidente do banco estatal, Jair Luis Mahl, diz que o desafio da empresa atualmente é utilizar de forma mais inteligente os recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
"Nós estamos otimistas. Os dados de concessão de crédito no primeiro bimestre foram bastante fortes, além das nossas expectativas", avalia Gustavo Alejo Viviani diretor de Produtos de Crédito e de Recuperação do banco Santander.
Ele lembra que as expectativas a respeito da aprovação da reforma da Previdência são altas, mas que a demanda reprimida pelo consumidor nos anos de recessão e o enorme déficit habitacional do País trazem oportunidades de negócios para o mercado imobiliário.
Déficit. Uma reportagem publicada pelo Estado em janeiro apontava que esse déficit bateu recorde após os anos de recessão e que, na próxima década, será preciso construir 1,2 milhão de habitações por ano para suprir a demanda do brasileiro por moradia.
Um levantamento da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) revelou que os financiamentos imobiliários com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) bateram em R$ 59,96 bilhões nos últimos 12 meses até fevereiro - 34,8% acima que os 12 meses anteriores. A recuperação do volume financiado em 12 meses interrompeu um período de três anos de quedas consecutivas.
"A reforma da Previdência é um dos grandes desafios do governo, para destravar investimentos, mas é só uma parte do problema. O setor também precisa aproveitar para se reformar, aumentar a inovação em seus projetos e cobrar uma maior segurança jurídica, por parte do governo, para atrair investidores", diz Alejo.
Já o secretário estadual de Habitação de São Paulo, Flavio Amary, considera que o momento é de poder público e empresários se unirem para ajudar o setor de construção civil. "O poder público sempre pode ajudar, porque o déficit habitacional está concentrado em grandes cidades, e essa questão deve ser contemplada por políticas públicas. Mas é preciso trabalhar em parceria com o setor privado, mapear todas as vezes em que o poder público burocratizou processos e acabou aumentando o déficit habitacional. A gente não pode demorar tanto para aprovar um projeto", afirma o secretário.
O economista-chefe da Necton, André Perfeito, pondera que o mercado financeiro tem estado menos otimista com o futuro do País nos últimos meses. "O investimento ainda está amarrado, o empresário está entusiasmado com o governo, mas ele também precisa fazer contas. Não adianta nada a taxa de juros estar baixa, com os juros básicos em 6,5% ao ano, se a demanda e a ociosidade continuam fracas."
Reconstrução. Para além das iniciativas do governo, o setor imobiliário pode aprender com outros segmentos e usar mais a tecnologia para rever tanto a forma de projetar e construir empreendimentos quanto modernizar os processos de vendas e locações.
André Perfeito, da Necton, é um dos que defendem que incorporadoras e bancos façam no setor imobiliário uma revolução semelhante ao que ocorreu em empresas que oferecem alternativas de transporte, como a Uber.
O presidente da incorporadora Vitacon, Alexandre Frankel, diz que pretende manter a inovação como uma das marcas da empresa. "O nosso setor se acostumou a projetar e construir, há décadas, com a mesma fórmula, mas o consumidor mudou. É preciso imaginar o edifício como um smartphone, em que colocamos aplicativos de serviços (como novos espaços para uso coletivo) que sejam úteis para esse novo consumidor."


O Estado de S. Paulo, Economia, 17/abr

segunda-feira, 15 de abril de 2019

Cobertura Duplex, 4 Suítes no Recreio dos Bandeirantes - R$ 1.350.000,00




http://www.mercadoimoveis.com/imovel/12599/cobertura-duplex,-4-su%C3%ADtes/cobertura-duplex,-4-quartos-%28su%C3%ADtes%29,-recreio,-venda/recreio-dos-bandeirantes

Campanha de Arrecadação – SOS Vizinho do Bem


Participe da campanha de arrecadação que ajudará os moradores das comunidades atendidas pelo programa Vizinho do Bem, em Santa Cruz e Campo Grande, que tiveram suas casas atingidas pelas fortes chuvas no Rio.
De 12 a 16 de abril, leve sua doação de roupas, fraldas, alimentos não perecíveis, produtos de limpeza e de higiene pessoal nos postos de arrecadação:
> Sede do Seconci-Rio: Rua Pará, 141 – Pça da Bandeira
> Sede do Sinduscon-Rio: Rua do Senado, 213 – Centro
> Sede da MRL Engenharia – Rua Victor Civita, 66 – Barra da Tijuca
Junte-se a nós nesta corrente de solidariedade!

SECONCI, 15/04

quinta-feira, 11 de abril de 2019

Apartamento 3 Quartos, 1 Suíte no Recreio dos Bandeirantes - R$ 680.000,00




http://www.mercadoimoveis.com/imovel/12567/apartamento-3-quartos-1-su%C3%ADte/apartamento,-3-quartos-%281-su%C3%ADte%29,-recreio,-venda/recreio-dos-bandeirantes

Após 2013, Construção Civil perdeu quase 3 milhões de empregos, revela Fiesp


Intensiva em mão de obra, a cadeia produtiva da Construção Civil viu seu estoque de empregos se reduzir em 21,6% a partir da crise financeira que assolou o Brasil. Entre 2013 e o terceiro trimestre do ano passado, houve encerramento de quase 3 milhões de postos de trabalho no setor de Construção.
O movimento foi constatado em pesquisa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), obtida pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, a partir da dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Ministério do Trabalho.
"Esse resultado é explicado pelo corte de financiamentos habitacionais e de despesas públicas nas áreas de desenvolvimento urbano e de infraestrutura econômica", explica o diretor-titular do Departamento da Indústria da Construção da Fiesp, Carlos Auricchio. O estudo cita como fatores relevantes o estrangulamento do crédito nas áreas de habitação, saneamento e mobilidade, assim como paralisia dos investimentos em transportes, energia e telecomunicações.
A retração acumulada de 21,6% entre 2013 e o ano passado reverteu, parcialmente, a expansão do emprego no setor registrada entre os anos de 2007 e 2013, quando acumulou 37,5% de crescimento e atingiu o pico de 12,855 milhões de profissionais. Este período correspondeu ao momento de maior expansão da economia brasileira no passado recente, com a maior variação tendo ocorrido em 2010, com um PIB de 7,5%.
Entre os segmentos da cadeia da Construção, o que mais sofreu retração no quadro de funcionários a partir de 2013 foi o industrial, com queda acumulada de quase 30%, relata a Fiesp. Já o de construção encerrou quase 23% dos postos de trabalho, enquanto o emprego em serviços associados à construção perdeu 18,7% e comércio de materiais de construção cedeu 9,1%.
Durante o período de expansão, por outro lado, as maiores altas foram registradas nos serviços, com 6,4%, e comércio, com 6,3%. Nas atividades industriais, houve alta de 5,5% e na construção, de 5,2%.
Já no resultado fechado do levantamento, considerando o período de 2007 ao terceiro trimestre de 2018 como um todo, foi verificada expansão de 7,79% do estoque de empregos, passando de 9,345 milhões para 10,073 milhões. Dentre os segmentos, a maior expansão ocorreu na área comercial, com alta de 30,82%, enquanto a ocupação no ramo industrial sofreu recuo de 3,34%. Em Serviços, foi constatada expansão de 18,0%, enquanto o emprego na Construção cresceu 4,23% no período.
Qualificação e Produtividade
Se a expansão do emprego ao longo de quase onze anos não ultrapassou a marca de um dígito em termos porcentuais, a Fiesp constatou, por outro lado, uma considerável melhora na qualificação dos profissionais no setor da Construção. Do total de profissionais no setor em 2007, apenas 30% tinham completado a formação no Ensino Médio. Já no terceiro trimestre de 2018, esta parcela correspondia a 43,2%.
"Em termos absolutos, foram encerrados quase 890 mil postos de trabalho nessas faixas de menor qualificação", destaca o levantamento. O maior salto entre os perfis de qualificação foi verificado entre os profissionais com ensino superior, completo ou incompleto, cuja fatia passou de 5,4% no início da pesquisa para 15,9% até o terceiro trimestre do ano passado.
O próprio diretor da Fiesp, Carlos Auricchio, entretanto, faz uma ressalva sobre a melhora da qualificação entre os profissionais da Construção. "O que ocorreu com a qualificação da mão de obra foi resultado de dois movimentos. O primeiro foi exatamente a demissão de profissionais menos qualificados, cujo custo do desligamento é menor, num momento de crise aguda, mas que não se imaginava que fosse tão extensa", explicou ao Broadcast.
Ao mesmo tempo, Auricchio atribuiu parte da melhora da qualificação a uma "tendência estrutural do Brasil". "Os jovens estão saindo para o mercado de trabalho mais maduros e com maior nível de escolaridade. Isso reflete a universalização das vagas para os ensinos fundamental e médio, os avanços da educação técnica e o aumento expressivo de vagas no ensino superior", destacou.
Sobre o avanço no porcentual de profissionais com ensino superior, o diretor da Fiesp apontou para um crescimento da oferta e da demanda por cursos superiores na área de engenharia, tanto nas universidades públicas quanto privadas. "A demanda por esses cursos cresceu muito no início dos anos 2010, porque os salários de engenheiros também cresceram de forma expressiva", disse. "Além da maior oferta de vagas, os jovens de famílias de menor renda encontraram nessa época programas públicos de financiamento (Fies e Prouni) que possibilitaram o avanço na educação", completou.
Já a produtividade dos trabalhadores não escapou dos efeitos da crise. De 2007 a 2014, destaca a Fiesp, a produtividade da mão de obra na cadeia cresceu 1,7% ao ano, em ritmo e nível condizente com os ganhos de escala e avanços tecnológicos no período. "De 2014 em diante, contudo, houve perdas médias de produtividade de 3% ao ano, fazendo com que a produtividade da mão de obra registrasse em 2016 o pior nível em onze anos de análise", destaca o Departamento da Indústria da Construção da Fiesp.


IstoÉ, Economia, 10/abr

terça-feira, 9 de abril de 2019

Apartamento 2 Quartos, 1 Suíte na Avenida Sernambetiba na Barra da Tijuca - R$ 1.150.000,00




http://www.mercadoimoveis.com/imovel/12553/apartamento-2-quartos-1-su%C3%ADte/apartamento,-2-quartos-%281-su%C3%ADte%29,-sernambetiba,-venda/barra-da-tijuca

Café Legal terá participação das construtoras Even, Cofix e MRV


No dia 17 de abril (quarta), acontecerá a edição especial do Café Legal, com participação de empresas vencedoras do Prêmio Vitae-Rio 2018: Even Construtora, Cofix e MRV Engenharia.

Na ocasião, serão apresentadas as principais práticas proativas em saúde e segurança do trabalho, que estão sendo desenvolvidas por estas empresas, no Estado do Rio. Não perca! Será das 8h30 às 11h30, no auditório do Seconci-Rio.


SECONCI, 09/04

segunda-feira, 8 de abril de 2019

Apartamento 2 Quartos no condomínio Vintage Way Residence and Service em São Conrado - R$ 1.100.000,00




http://www.mercadoimoveis.com/imovel/12539/apartamento-2-quartos/vintage-way-residence-and-service/s%C3%A3o-conrado

Ibradim promove palestra sobre Direito Imobiliário


Nesta terça-feira (09/04), o Instituto Brasileiro de Direito Imobiliário (Ibradim) realiza, no Rio de Janeiro, o seminário "Inovação, Tecnologia e Direito Imobiliário", organizado em conjunto com a Comissão de Direito Imobiliário da OAB-RJ e o Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB). Gratuito e aberto ao público, o encontro abordará temas como smart contracts, jurimetria e impacto da tecnologia para os escritórios de advocacia.
Entre os palestrantes convidados estão Bruno Feigelson, presidente da Associação Brasileira de Lawtechs e Legaltechs (AB2L); Rafaella Carvalho Corti, diretora jurídica da Cyrela; e Angelo Caldeira Ribeiro, sócio da Looplex (Plataforma Brasileira de Transformação Digital de Conteúdo).
O seminário, realizado das 9h30 às 13h, terá transmissão online, via YouTube, para todo o país. Para acompanhar, basta acessar o site https://www.youtube.com/channel/UCtLOlV-FeBLOSUIKB07rYsw.

ADEMI, 08/04

sexta-feira, 5 de abril de 2019

Apartamento 3 Quartos, 1 Suíte no Recreio dos Bandeirantes - R$ 945.000,00




http://www.mercadoimoveis.com/imovel/12490/apartamento-3-quartos-1-su%C3%ADte/apartamento,-3-quartos-%281-su%C3%ADte%29,-recreio,-venda/recreio-dos-bandeirantes

ENIC: o futuro profissional da construção civil em pauta


Um dos temas que irá nortear a 91ª edição do Encontro Nacional da Indústria da Construção (ENIC), será o futuro das relações de trabalho no setor. O debate será capitaneado pela Comissão de Responsabilidade Social da CBIC, que levantará questões sobre os profissionais que a construção almeja, as formas como a tecnologia muda o mercado, o perfil do novo profissional da construção e como ter relações mais transparentes e éticas no setor.
O ENIC acontecerá no Rio de Janeiro, de 15 a 17 de maio, reunindo milhares de gestores da construção civil para discutirem sobre o futuro do setor sob a ótica da inovação, sustentabilidade, relações trabalhistas, segurança jurídica, infraestrutura e negócios.

SECONCI, 05/04

quinta-feira, 4 de abril de 2019

Apartamento 3 Quartos, 1 Suíte na Barra da Tijuca - R$ 750.000,00




http://www.mercadoimoveis.com/imovel/12459/apartamento-3-quartos-1-su%C3%ADte/apartamento,-3-quartos-%281-su%C3%ADte%29,-barra,-venda/barra-da-tijuca

ADEMI-RJ firma parceria para emissão de certidões on-line


A ADEMI-RJ firmou parceria com a Associação dos Notários e Registradores do Rio de Janeiro (Anoreg-RJ) para a utilização do "e-CartórioRJ", portal de emissão e validação de certidões eletrônicas dos Serviços Extrajudiciais (Cartórios) em todo o Estado do Rio de Janeiro. O portal permite a solicitação de certidões e a viabilização de registros de forma mais conveniente, célere e econômica.
Para utilizar os serviços e-CartórioRJ e incentivar o convênio, as empresas deverão preencher o formulário online, no link http://ademi.org.br/formcadastrocartorio.php.
A ADEMI formalizará o cadastramento das empresas na Anoreg-RJ, enviando para as empresas cadastradas o link com o login e a senha para acesso ao sistema do e-CartórioRJ.
Em caso de dúvidas ou para mais informações, basta entrar em contato com Rafael Fares pelo telefone (21) 2543-1110 ou pelo e-mail ademi@ademi.org.br.

ADEMI, 04/04

quarta-feira, 3 de abril de 2019

Apartamento 2 Quartos, 1 Suíte na Avenida Sernambetiba na Barra da Tijuca - R$ 800.000,00




http://www.mercadoimoveis.com/imovel/12457/apartamento-2-quartos-1-su%C3%ADte/apartamento,-2-quartos-%281-su%C3%ADte%29,-barra,-venda/barra-da-tijuca

Hotéis do Rio abrem suas coberturas a não hóspedes


O verão trouxe calor e lucros para os hotéis cariocas. Levantamento da Hotéis Rio, sindicato dos hotéis do município do Rio, feito a pedido do Valor, mostrou que neste verão as unidades hoteleiras de quatro a cinco estrelas intensificaram abertura de coberturas, os chamados "rooftops" para não hóspedes. A estratégia fez com que a receita do departamento de alimentos e bebidas dos hotéis da cidade do Rio apresentasse aumento de 30% na estação (dezembro de 2018 até meados de março deste ano) em comparação com verão anterior.
Ao mesmo tempo, o fluxo de pessoas não hospedadas no hotel chegou a representar 70% da ocupação das coberturas - sendo que a média anterior girava em torno de 10% a 15%, informou a entidade. Para executivos do setor, contribuíram para o resultado as temperaturas elevadas desse verão, aliadas a uma demanda por locais de entretenimento mais seguros.
"O carioca, diferente do paulista, não tinha costume de frequentar bar e restaurante de hotel. Isso mudou", disse o presidente da Hotéis Rio, Alfredo Lopes. Lopes explicou que a estratégia de abrir mais os "rooftops" começou a engatinhar no cenário de alta vacância após a Olimpíada em 2016. "Após o evento, a média da ocupação dos hotéis foi de 40%, 46%. Foi o fundo do poço", lembrou ele. "Neste cenário, os hotéis se voltaram para buscar outras fontes de receita, como 'rooftops'", completou.
O hotel Hilton Barra, na Barra da Tijuca, zona Oeste do Rio, viu o faturamento com o espaço crescer 20% nos meses de janeiro e fevereiro ante iguais meses em 2018, informou Klaus Ziller, gerente-geral da unidade. Atento à tendência, o hotel criou o clube de vantagens #SouVizinho Hilton Barra para moradores de bairros vizinhos ao hotel, oferecendo promoções no espaço para não hóspedes.
O Hilton Rio de Janeiro Copacabana lançou o projeto Fiesta Latina na cobertura, no que seria o 39 andar do prédio localizado entre os bairros de Leme e Copacabana na zona sul do Rio.
Nos dias da Fiesta Latina, o hotel consegue faturar R$ 10 mil por noite no espaço, disse Laura Castagnini, gerente-geral da unidade. Segundo ela, a rede Hilton vai fazer obras em maio para ampliar o espaço. "Vamos investir principalmente no bar", afirmou, sem mencionar números.
O 23 Ocean Lounge, do hotel Sofitel Ipanema, zona Sul do Rio , pertencente à rede Accor, é uma cobertura que sempre foi aberta para não-hospedes, disse Netto Moreira, gerente-geral do hotel. Mas foi somente neste verão que o hotel viu a receita do espaço quadruplicar, em comparação com verões anteriores, informou o executivo.
"Era apenas um bar. Mas então o cardápio foi adaptado não somente para petiscos, e sim para jantar, almoço", disse Moreira. A rede Accor agora vai replicar a experiência em outro hotel. Vai reabrir, até o fim do primeiro semestre, o antigo Sofitel Copacabana, rebatizado de Fairmont.
A novata rede Yoo, que conta com a unidade Yoo2 inaugurada há quase três anos na Praia de Botafogo, zona Sul do Rio, viu a receita originada do "rooftop" nos meses de janeiro e fevereiro deste ano aumentar em 15% ante iguais meses do ano passado, segundo Marcelo Marinho, diretor-executivo da ICH Administração de Hotéis, que detém a bandeira. "Todo o projeto do hotel foi realizado para preservar a vista [da cobertura]", afirmou o executivo. A ideia, segundo ele, é continuar a realizar atividades no espaço para manter o fluxo de não hóspedes - atualmente 40% do total, com capacidade máxima de 120 pessoas.
O faturamento em alta do Skylab, cobertura do Rio Othon Palace, em Copacabana, foi uma boa notícia para a rede, atualmente em recuperação judicial. A empresa intensificou eventos, festas e a divulgação do local. E teve como resultado aumento de 30% na receita do espaço, de janeiro até meados de março, em comparação com igual período em 2018, segundo Jorge Chaves, diretor de operações dos Hotéis Othon. Para ele, o consumidor precisa entender que o hotel é uma unidade aberta, para cariocas e turistas em geral, com gama de serviços diversificada. "No meu 'rooftop', o cliente pode pedir desde sushi até hambúrguer", afirmou.


Valor Econômico, Alessandra Saraiva, 02/abr