sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Premiado arquiteto inglês vem ao Rio falar sobre mobilidade urbana


John McAslan, ganhador de mais de 70 prêmios internacionais de design e vencedor do World Architect of the Year (2009), vem ao Rio dia 3 para um evento que discute a mobilidade urbana em eventos esportivos globais. McAslan é responsável pelo projeto de requalificação da King's Cross Station (veja na foto), uma espécie de Central do Brasil inglesa, que assumiu papel importante nas Olimpíadas de Londres como principal hub de transporte metropolitano da capital inglesa. 

"Londres e Rio de Janeiro - Metrópoles Olímpicas em Transformação", evento promovido pelo Governo Britânico, será na sede do Instituto de Arquitetos Brasil (IAB-RJ), no Flamengo.



O Globo, Gente Boa, 30/jan

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Casas em Londres valem o mesmo que o PIB do Brasil


O estoque de casas de Londres, no Reino Unido, atingiu um valor total de 1,5 trilhão de libras em 2014, de acordo com estudo da consultoria imobiliária Savills.

Isso significa US$ 2,2 trilhões, o equivalente ao PIB (Produto Interno Bruto) anual do Brasil ou de Colômbia, Argentina e México somados.

O valor total da propriedade residencial na cidade cresceu impressionantes 61% desde 2009, 20% só no ano passado. É muito mais do que a média nacional, que ficou em 10% no ano passado e 20% nos últimos 5 anos.

A economia britânica está se recuperando vigorosamente, mas o boom imobiliário de Londres vem de muito antes e tem várias raízes. As políticas de expansão monetária do pós-crise criaram uma enxurrada de dólares ao mesmo tempo em que minguavam as boas oportunidades de investimento e os juros permaneciam próximos de zero.

O resultado foi uma enorme valorização em certos tipos de ativos considerados seguros - como casas em Londres. O problema foi agravado na cidade pela dificuldade de construção e falta crônica de habitação, além de fenômenos como a compra de casas vizinhas para ampliar propriedades.

Um apartamento chegou a ser vendido por US$ 237 milhões no ano passado. Para os mais jovens e menos abastados, o sonho da casa própria fica cada vez mais distante, o que gerou o apelido de "geração aluguel".

Outro fator é a entrada maciça de compradores estrangeiros; o mercado imobiliário já é, efetivamente, global. Recentemente, um estudo mostrou que as altas nos preços de casas em determinadas regiões da cidade estão diretamente relacionadas com turbulências políticas em outros países.

Os alertas de que o que está acontecendo em Londres é uma bolha vem de muito tempo, mas há sinais de que o ritmo de aumento vem diminuído e pode estar ocorrendo um ajuste.



Exame, 28/jan

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Casa ecológica oferece alternativas para driblar calor e economizar energia


Uma casa em Palmas, diferente das tradicionais, utiliza soluções ecológicas para amenizar o calor e reduzir o consumo de energia. Logo na entrada da residência, ao invés de campainha, uma corda azul aciona os sinos e anuncia a chegada dos visitantes. Outro detalhe são os tijolos furados, colocados na estrutura para aliviar o calor. "A parede fica quente e a casa fica fria. Esta foi uma das coisas que foi pensada para o clima da Amazônia", explica o arquiteto e urbanista Gilberto Kobler Corrêa.

A planta da casa é resultado de uma pesquisa feita pelos alunos das primeiras turmas das faculdades de arquitetura e engenharia ambiental da Universidade Federal do Tocantins há pelo menos quinze anos. Apesar do tempo, o lugar guarda alternativas simples e modernas, que contribuem com o meio ambiente.

A varanda da casa é um lugar comum a todos os cômodos. A piscina foi construída no centro da residência. "Está vendo aqueles buraquinhos em cima da torre da antena da televisão? Todo o ar quente da casa, debaixo da telha, sobe e esquenta a água da caixa d' água", explicou o arquiteto.



G1, 27/jan

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Hotéis do Rio têm 60% das reservas confirmadas


A Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio de Janeiro (ABIH-RJ) divulgou a primeira pesquisa com estimativas de ocupação nos hotéis da cidade durante o Carnaval 2015. Realizado entre os dias 13 e 18 de janeiro, o levantamento revela que 60,76% das reservas estão confirmadas.

Os números são inferiores aos do mesmo período de 2014, quando a taxa de ocupação alcançou 66,64%. De acordo com o presidente da ABIH-RJ, Alfredo Lopes, a variação é uma consequência do maior quantitativo de quartos disponíveis. "A variação acompanha o incremento da oferta hoteleira na cidade. Oferecemos mais opções de hospedagem, o que dilui a demanda", disse.

Entre os bairros mais procurados, a Barra da Tijuca registra 87,68% de ocupação, contra 49,02% do ano passado. São Conrado, Ipanema e Leblon aparecem na sequência dos principais destinos.

"Historicamente, Ipanema e Leblon lideram a procura antecipada. Depois, a demanda é para os demais bairros da Zona Sul, chegando ao Centro. Há alguns anos, a Barra se consolida como destino de lazer para as famílias que tomam decisões com antecedência", acrescentou Lopes.

Os albergues da cidade também esperam grande movimentação. Já estão confirmadas 82% das reservas, conforme dados da Associação de Cama e Café e Albergues do Estado do Rio de Janeiro.



O Fluminense, 26/jan

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

A praia mais desejada


Morar na beira da praia no Rio de Janeiro é o sonho de quase todo carioca. Não só pela beleza do mar cor-de-esmeralda e do céu azul-turquesa, mas também pelo ventinho fresco que bate nesta região, amenizando o calor escaldante do verão. Uma pesquisa do Índice FipeZap do mês passado mostra, no entanto, que, para comprar um apartamento de dois quartos na orla da Cidade Maravilhosa nestas condições é preciso desembolsar mais do que o dobro do que em Salvador, por exemplo. De acordo com o levantamento, o metro quadrado de um imóvel em praias do Rio custa cerca de R$ 10.893 mil - R$ 6.360 a mais que o m² na cidade turística da Bahia: R$ 4.533. Um imóvel de 75m² no Rio, portanto, sai a R$ 816,9 mil.

Niterói, vizinha ao Rio, também não fica por baixo e aparece em terceiro lugar no ranking das regiões litorâneas mais caras, depois de São Paulo. Em Vitória, o preço do metro quadrado cai para cerca de R$ 5 mil. Neste caso, um imóvel de 75m² sairia por R$ 375 mil.

Outra pesquisa recente, feita pela empresa de informações imobiliárias 123i, vai além. O estudo revela que, dos dez apartamentos mais caros do país, nove ficam no Rio de Janeiro, sendo sete deles na orla, num trecho de apenas quatro quilômetros, entre Leblon e Ipanema. Por ali, cada metro quadrado dos apartamentos que beiram a praia pode chegar a custar até R$ 45 mil.

Diretor de incorporação da Dominus Engenharia, Marcelo Oliveira lembra que o fascínio pelo mar vem desde a época do povoamento do Brasil, pelos portugueses, e é acentuado pelo fato de o Rio ser uma cidade turística:

- Quanto mais voltada para o turismo e atividades de comércio marítimo é a cidade, mais se valoriza a orla.



Extra, Imóveis, 25/jan

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Aplicações vinculadas ao setor imobiliário têm alta de 40,4% em 2014


O estoque de instrumentos financeiros vinculados ao setor imobiliário nacional atingiu R$ 292,3 bilhões no final de dezembro, de acordo com a Cetip, maior depositária de títulos privados de renda fixa da América Latina e maior câmara de ativos privados do País. 

O montante corresponde à soma dos estoques de Letras de Crédito Imobiliário (LCI), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e Cédulas de Crédito Imobiliário (CCI) depositados na Cetip e revela um crescimento de 40,4% em relação ao apurado em dezembro de 2013.



Investimento e Notícias, 22/jan

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Horta doméstica


Um trio de engenheiros brasileiros criou um sistema que permite a quem mora em apartamento cultivar uma horta dentro de casa. A engenhoca, batizada de Plantário, possui um sistema de refrigeração, lâmpadas de luz fria e irrigação controlada que fazem com que hortaliças e temperos mantenham o frescor e se desenvolvam de forma saudável. Toda a operação é automatizada. O problema é o custo: R$ 3.290.



IstoÉ Dinheiro, 21/jan

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

As grandes apostas do mercado imobiliário


Com investimentos de revitalização e mobilidade previstos, Centro, Pendotiba e Região Oceânica são as grandes apostas do mercado imobiliário e os imóveis já apresentam uma valorização expressiva. Em um balanço geral, apesar do impacto sofrido no ano passado pela Copa do Mundo e eleições, especialistas do mercado imobiliário garantem que a região Leste Fluminense foi uma exceção para o setor, mantendo o ritmo de negócios, enquanto outras regiões ficaram estagnadas. 

"Algumas áreas de Niterói já estão escassas e, por isso, a criação do novo plano diretor e a revisão dos planos urbanísticos regionais da cidade, que estão previstos, serão um novo estímulo para o setor imobiliário", afirma Naum Ryfer, diretor da Pinto de Almeida Engenharia, empresa associada à Ademi-Niterói. Segundo ele, já a partir desse ano, os bairros beneficiados por esses novos parâmetros serão os mais procurados pelo mercado imobiliário. 

"Tanto as Olimpíadas de 2016, quanto os índices do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) de Niterói, apontado como um dos melhores do Brasil, trarão reflexos positivos para a cidade a partir de 2015, iniciando um ciclo de avanços urbanos. Acredito que Pendotiba e a Região Oceânica, com a solução de seus problemas de mobilidade encaminhada, sejam as grandes estrelas de uma nova forma de morar na cidade", declara Naum.

Já para o diretor-geral da Brasil Brokers Niterói, Bruno Serpa Pinto, o Centro é uma das grandes apostas que começa a despontar em 2015. Segundo ele, a requalificação em andamento vai fazer com que as pessoas voltem a buscar o bairro para moradia.

"Niterói com certeza vai se consolidar como a capital do Leste Fluminense e cidade mais desenvolvida da região. O município passa por uma nova fase, se planejando, investindo em infraestrutura, e isso traz um novo ânimo para todos os setores e também a retomada da capacidade de investimentos da cidade. Uma das principais ações dessa retomada é a requalificação do Centro, que tem a construção do complexo Monumental Niemeyer como marco", afirma Serpa Pinto.

Investimentos - Destaque da nova fase de investimentos imobiliários na cidade, o Centro já apresenta expressiva valorização dos imóveis, como no caso do apartamento da advogada Rosana Bolorine, de 45 anos, que em três anos dobrou de preço.

"Vim com minha família para cá buscando facilidade. Morava em São Gonçalo e trabalhava no Rio de Janeiro e aqui no Centro tudo ficou mais próximo. São muitas facilidades, tem tudo perto e com preços em conta. Por conta disso, no dia a dia tenho mais tempo para a família e se for preciso ir para o Rio, não preciso enfrentar o trânsito da Ponte Rio-Niterói. Além de todas essas vantagens, desde que compramos esse imóvel na planta, constatamos uma valorização de mais de cem por cento, ou seja, foi um ótimo investimento, que possivelmente vai se valorizar ainda mais" comemora a advogada.

Saldo positivo - Para Bruno Serpa Pinto, o mercado imobiliário brasileiro sofreu com a realização de eventos como a Copa do Mundo e as eleições no ano passado. No entanto, ele afirma que o Leste Fluminense é uma região que surpreendeu e teve um desempenho melhor até mesmo que a cidade do Rio de Janeiro. 

"Independente dos obstáculos, não podemos nos queixar de 2014. A região teve números surpreendentes, muito acima da média. Tivemos vários casos de sucesso, como em Itaboraí, onde 400 unidades foram vendidas em 4 horas e 560 lotes em um sábado. E em Niterói com o Oscar Niemeyer Monumental, que após concluir a venda das salas e lojas, já está em fase de negócios do hotel", explica o diretor-geral da Brasil Brokers Niterói.

De acordo com o diretor da Pinto de Almeida, 2014 se igualou ao ano anterior em números de negócios em Niterói. 

"Temos certeza que nosso setor é visto como importante para crescimento econômico da cidade pela administração pública. Não só porque construímos moradias, mas pelo efeito multiplicador da atividade, quanto a geração de empregos diretos e indiretos e pagamentos de impostos. O impacto das dificuldades econômicas dos últimos tempos também atingiu o mercado imobiliário, no entanto, podemos dizer que Niterói foi quase um oásis nessa fase", ressalta Naum Ryfer.



O Fluminense, 19/jan

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Varanda é a queridinha dos cariocas


Em São Paulo, são as vagas de garagem; em Porto Alegre, não pode faltar a churrasqueira; e no Rio, a preferência são as varandas. Estas são as principais características levadas em consideração antes da compra do imóvel, segundo especialistas. 

Alexandre Fonseca, diretor-executivo de Negócios da Carvalho Hosken, explica que as varandas se incorporaram às moradias brasileiras, sejam em casas ou apartamentos. "No Rio e em Vitória que são cidades mais quentes, as varandas tendem a ser mais abertas e arejadas. A Barra da Tijuca mesmo sendo muito mais ventilada que as demais áreas da cidade, devido ao seu urbanismo mais moderno, as varandas generosas se tornaram uma marca. Em Porto Alegre, por exemplo, não pode faltar churrasqueira na varanda. Em capitais mais frias como São Paulo e Curitiba, as varandas são mais fechadas e são usadas como solarium no inverno", aponta Fonseca.

USADAS PARA EVENTOS

No Rio, Alanladi Miranda, diretor operacional da Brasil Brokers Ética, complementa que as varandas são cada vez mais utilizadas para eventos, não apenas pela questão da segurança, como pelo fato de que está mais caro comer fora. "A pessoa não precisa se preocupar com a lei seca, com a violência, pois está em casa, num espaço aconchegante e cada vez mais valorizado", diz Miranda.

Alexandre Fonseca ressalta que a varanda pode agregar valor ao imóvel, pois cria ambiente nas moradias com características diferentes das demais, por ser aberta e permitir estar ao ar livre. Fábio Pacheco, diretor da Lopes Rio, lembra que, para o comprador carioca, a varanda é tão crucial quanto a vaga de garagem e a suíte. "Praticamente não existem mais empreendimentos lançados sem estes itens. Além disso, área de lazer com piscina e estrutura de segurança no condomínio são necessidades indispensáveis dos compradores", completa.



O Dia, Imóveis, 18/jan

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Capitais têm aumento de até 60% na tarifa média hoteleira de janeiro


O preço médio dos hotéis brasileiros está maior do que em dezembro em 20 estados brasileiros, como mostra o tHPI (Índice de Preços de Hotéis Trivago) de janeiro. O Trivago também levantou o valor médio das diárias por cidade.

O único estado do Nordeste a apresentar baixas foi o Piauí, que registrou queda de R$ 256 para R$ 239. Alagoas, por exemplo, teve alta de R$ 240 para R$ 386 em janeiro, valores influenciados por destinos como Maragogi - que variou de R$ 221 para R$ 354 - e Maceió, que saiu de R$ 243 em dezembro para uma média de R$ 390, tornando-se assim, a capital brasileira com a maior alta no mês: 60%.

Nos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo, as médias para janeiro são de R$ 485 e R$ 327, e aumento de 8% e 4%, respectivamente. No Sul, Santa Catarina mostrou uma alta de 45% no preço médio de hotéis, maior alta da região.

Apesar de altas não tão expressivas a nível estadual, tanto São Paulo como o Rio de Janeiro tiveram variações consideráveis nas regiões litorâneas na comparação com dezembro.

Já em Santa Catarina e em alguns estados da Região Nordeste, a alta se deu principalmente nas capitais. Na Bahia, no entanto, Porto Seguro foi quem apresentou a maior diferença.

Em relação aos destinos da América do Sul, Buenos Aires registrou queda de 2% na média de janeiro (tarifa de R$ 327), enquanto que Santiago teve alta de 5% (preço médio de R$ 344).



Monitor Mercantil Online, 15/jan

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Rio tem aumento de 15% na procura por imóveis para alugar no carnaval


A um mês do início do carnaval, a procura pelos imóveis de temporada no Rio de Janeiro está 15% maior do que a do mesmo período de 2014. O levantamento, exclusivo para o G1, foi realizado pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Rio (Creci-RJ). 

A boa notícia é que os preços não sofreram variação em relação ao Réveillon. A diária de um apartamento de três quatros em Copacabana pode variar entre e R$ 700 e R$ 1 mil. Os valores variam de acordo com cada localidade. Os mais baratos estão no Centro, na Glória e no Catete, onde a diária de um imóvel de três dormitórios custa R$ 500 em média.

De acordo com o levantamento, os turistas que mais procuram imóveis por temporada na cidade são brasileiros, de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo. Os estrangeiros vêm dos Estados Unidos, Alemanha, Itália e França. O perfil de imóvel mais procurado ainda é o de quarto e sala. As ofertas se concentram nos bairros da Zona Sul, região do Centro e na Barra, por causa dos desfiles dos blocos de rua e das escolas de samba. 

O aumento do movimento é creditado ao aumento do número de turistas na cidade durante o carnaval. De acordo com dados da Prefeitura, o Rio irá receber quase um milhão de turistas. No ano passado, cerca de 918 mil visitantes curtiram a folia na cidade.

Uma imobiliária na Zona Sul já está com 95% dos seus 40 imóveis alugados. "O movimento está bom e eu acho que vou ter 100% de ocupação no carnaval", disse Darlan Carlos de Souza. Segundo ele, um dos atrativos é o preço que não sofreu variações em relação ao fim de ano. "As duas datas estão muito próximas e a gente achou melhor não mexer nos preços", afirmou.



G1, 14/jan

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Túnel abre novos caminhos na Zona Portuária


Um poço escavado a 40 metros de profundidade na Praça Mauá foi o ponto de partida para a construção do túnel que unirá a Rua Primeiro de Março à Rua Antônio Lage, na Gamboa. Oficialmente batizado de Rio 450, possui 1,480 quilômetros de extensão, três pistas em sentido único e vigas da já extinta Perimetral. Elas foram usadas na construção de três lajes habitáveis que, neste momento, são usadas para guardar equipamentos de segurança e controle.

Por ser uma galeria simples, um túnel paralelo teve que ser construído para evacuar as pessoas em caso de emergência. Uma passagem de 4 metros de altura - são sete no total - foi aberta a cada 150 metros. Cada uma possui duas portas corta-fogo em cada extremidade.

O túnel Rio 450 possui ainda um sistema de drenagem que permite que a água da chuva escoe para as canaletas que ficam nas laterais. A partir daí, ela é direcionada, por gravidade, para uma cisterna com capacidade para armazenar até 340 mil litros de água. Em seguida, o líquido é bombeado para fora do túnel através de cinco bombas.

A exemplo do Museu do Amanhã, a construção do túnel faz parte do projeto de revitalização da Zona Portuária do Rio. Cerca de 90% da obra já está concluída, e a previsão é de que seja entregue à cidade no próximo mês de março. Quando estiver pronto, será incorporado aos 3,5 km da Via Binário do Porto, em funcionamento desde novembro de 2013.

- O projeto de revitalização da região portuária e do centro do Rio foi pensado e planejado de forma integrada - diz José Renato Ponte, presidente da concessionária Porto Novo. - E o túnel Rio 450 compõe esse complexo para acesso à região portuária. É a grande solução viária encontrada para permitir a revitalização do lugar.



O Globo Online, 14/jan

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Como será o mercado em 2015


O ano de 2015, de acordo com especialistas em recrutamento e seleção, será de boas oportunidades para aqueles que se prepararam para atuar nas áreas de Tecnologia, Logística e Hotelaria. As funções que estão atreladas a esses setores - como motorista, carregador, gerente de compras, desenvolvedor de websites, analista de redes sociais, copeiro, cozinheiro e garçom - estarão em alta no mercado aquecido. Os postos de trabalho que serão criados acompanharão, ainda, as preparações do comércio e da indústria para a realização dos Jogos Olímpicos de 2016 na capital.

Mesmo num cenário de baixa perspectiva de crescimento econômico este ano, Patrícia Bailey, gerente de grupo de Hospitalidade e Educação Corporativa do Senac RJ, afirma que, no Rio, o mercado deve se manter aquecido.

- Quando falamos do setor hoteleiro, englobamos todos os prestadores de serviços envolvidos no funcionamento da indústria do turismo na cidade. Isso quer dizer que este ano e o próximo também serão bons para aqueles que trabalham com serviços, a exemplo de meios de transporte, como ônibus e táxis, e de quiosques e museus - apontou Patrícia, que também citou a abertura de 47 hotéis no Rio até 2016.

Para Paulo Sardinha, presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos do Rio de Janeiro (ABRHRJ), o ramo de construção tem recrutado por causa dos empreendimentos imobiliários. Ele afirmou que o papel da área de recursos humanos é fundamental nesse cenário.

- No primeiro semestre, creio que as indústrias do ramo de construção, que trabalham para os governos, vão esperar a formação das equipes e as primeiras medidas para para poderem contratar no segundo semestre - disse.



Extra, Vida Ganha/Emprega, 11/jan

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

R$ 8,99 bilhões


O volume de financiamentos para aquisição e construção de imóveis somou R$ 8,99 bilhões em novembro, queda de 11,2% em relação a novembro de 2013. Segundo o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), nos 11 meses de 2014 foram destinados R$ 102,2 bilhões à compra e construção de imóveis, alta de 3,4% em relação ao mesmo período de 2013.



O Dia, Imóveis, 11/jan

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

As cidades com imóveis mais caros e mais baratos de 2014


Novamente os imóveis do Rio de Janeiro encerraram o ano com o maior preço médio do metro quadrado dentre as cidades pesquisadas pelo Índice FipeZap, um dos principais indicadores do comportamento do mercado imobiliário do país.

Em dezembro de 2014, o metro quadrado dos imóveis anunciados para venda na cidade ficou em 10.893 reais, em média, uma variação de 7,55% em relação ao mesmo mês do ano anterior, quando o metro quadrado valia 10.128 reais.

A segunda cidade mais cara foi São Paulo, onde o metro quadrado médio ficou em 8.351 reais em dezembro, uma valorização de 7,33% em relação a dezembro de 2013, quando o preço era de 7.780 reais.

Brasília ficou em terceiro lugar, com preço médio de 8.143 reais, valor 0,35% inferior ao apurado em dezembro de 2013 (8.171 reais).

Contagem, no interior de Minas Gerais, e Goiânia, capital de Góias, registraram os menores preços médios: 4.056 reais e 3.386 reais, respectivamente.

Apesar de não acompanhar todas as capitais brasileiras, o Índice FipeZap mostra a variação nos preços dos imóveis residenciais à venda em 20 cidades de diferentes regiões do país.

De acordo com índice de dezembro, o metro quadrado médio de todas as cidades pesquisadas encerrou 2014 a 7.537 reais, uma valorização de 6,7% no ano. A variação não chega à metade da valorização registrada em 2013, de 13,74%.



Exame Online, 09/jan

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Imóveis em Manhattan têm o melhor desempenho desde 2008


Impulsionado pelas vendas dos apartamentos de alto luxo, o mercado de imóveis de Manhattan, uma das áreas mais nobres dos Estados Unidos, se recuperou em 2014. E isso a ponto de superar seu pico em 2008, antes da crise financeira, de acordo com Jonathan J. Miller, presidente da consultora imobiliária Miller Samuel. A economia local forte, mercado de ações de afluência e interesse estrangeiro nos imóveis foram fatores que ajudaram a movimentar a demanda por apartamentos de Manhattan. O novo preço médio de venda na região chegou ao patamar de US$ 1,7 milhão no ano passado, superando a média de 2008, de US$ 1,5 milhão, diz um relatório da Miller. Também de acordo com os relatórios das principais corretoras da cidades, o ano terminou em alta, com o mercado aquecido no quarto trimestre.

Esta alta foi puxada em especial pela compra de imóveis de alto padrão na área nobre de Nova York e, claro, pelo preço elevado que representam. Com isso, o metro quadrado médio que custava US$ 1.252 há seis anos, em 2014 chegou a US$ 1.297. O preço médio dos apartamentos em Manhattan no ano passado, entretanto, foi um pouco abaixo do registrado em 2008: US$ 940 mil e US$ 955 mil, respectivamente.

"Foi um ano extremamente forte. As propriedades foram sendo compradas com maior rapidez e com preços de fechamento mais altos do que o pico de mercado antes de 2008", disse Sofia Song, chefe de pesquisa da imobiliária Compass Urban. Segundo o relatório desta empresa, o tempo médio de liquidez de um apartamento em Manhattan foi de 26 dias no ano passado, enquanto em 2008 era de 64.

O relatório mostra ainda que o mercado de luxo de Manhattan encerrou 2014 com quase o triplo de números de vendas com preços superiores a US$ 10 milhões no quarto trimestre na comparação com o mesmo período de 2013. O número de contratos assinados no quarto semestre, 3.216, foi o maior desde o último semestre de 2006, quando 3.246 contratos foram fechados, segundo outro relatório, da Corcoran Group. A maior parte destes negócios foi realizada por cooperações, 58% do total.

Se por um lado o mercado está aquecido por lá, a procura por imóveis de menores e "mais baratos" é grande. "Estamos desesperados por dois quartos e qualquer coisa abaixo de US$ 1,5 milhão. A procura é grande e vão desaparecer rapidamente", disse Pamela Liebman, chefe-executiva do Corcoran Group.

Pelo menos o dobro de novas unidades em construção estão programados para chegar ao mercado de Manhattan este ano. Isso deve gerar uma certa moderação do mercado e menor ritmo das vendas. O relatório da Compass Urban prevê que o mercado provavelmente vai ver um ajuste de preço no primeiro trimestre de 2015. Porém, segundo especialistas, em Manhattan, para 2015, não se deve esperar por pechinchas. A previsão é de reduções modestas.



O Globo Online, Morar Bem, 07/jan

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Contribuinte que pagar IPTU à vista terá desconto de 4%


A partir do próximo dia 15 a gestão Fernando Haddad (PT) começa a enviar pelo correio os boletos do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) de 2015. De acordo com a Secretaria Municipal de Finanças, as correspondências deverão chegar no endereço dos contribuintes entre os dias 20 de janeiro e 18 de fevereiro. Assim como no ano passado, quem optar por pagar o imposto à vista terá desconto de 4%.

Os pagamentos estão programados para ocorrer a partir de 1° de fevereiro. A data de vencimento da primeira de dez parcelas ou do valor integral depende da escolha feita pelo contribuinte na atualização cadastral do imóvel. Caso isso não tenha sido feito, vale a data considerada padrão - 9 de fevereiro.

Após passar um ano lutando na Justiça para elevar o imposto em até 35%, Haddad surpreendeu e recuou nos últimos dias do ano passado, reduzindo os percentuais de aumento. A nova lei, aprovada às 22h30 de 18 de dezembro, derrubou pela metade o índice máximo de alta para residências, que caiu de 20% para até 10%. Já o "desconto" definido para comércios foi ainda maior: em vez de 35%, como previa a lei original, o teto passou a ser de até 15%.

Efeito compensatório

Para compensar a perda estimada de R$ 570 milhões que as novas travas gerarão na arrecadação de IPTU neste ano, a gestão Haddad aumentou em 50% o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis Inter-Vivos (ITBI), cuja taxa passará de 2% para 3%. Nos cálculos da prefeitura, esse reajuste, que incidirá sobre as negociações de compra e venda de imóvel, tem potencial para render R$ 580 milhões aos cofres municipais, eliminando a possibilidade de prejuízo com a troca.

Com as mudanças, o valor do IPTU residencial terá aumento real médio de 3,5% em relação ao boleto emitido em 2014, já que a inflação do ano passado ficou perto de 6,5%. Já o comércio arcará com um reajuste acima da inflação, mas ainda assim bem menor do que o previsto inicialmente. Sem a mudança, todos os imóveis comerciais de São Paulo pagariam, em média, 25% de aumento. A nova lei também estipula que as mesmas travas sejam aplicadas nos boletos do IPTU de 2016 e 2017.

A mesma lei que reduziu o reajuste do imposto também concedeu descontos no boleto a aposentados que recebem mais de três salários mínimos. Até essa faixa de renda (R$ 2.172), a isenção já estava garantida e permanece como está. Já aposentados ou pensionistas que ganham de 3 a 4 salários (R$ 2.896) podem requerer agora desconto de 50% e aqueles que recebem entre 4 e 5 salários (R$ 3.620), desconto de 30%.

Isenção garantida

Segundo a secretaria, quem já garantiu a isenção no ano passado não precisa solicitá-la novamente. Mas os novos beneficiários terão de preencher um cadastro online, sem a necessidade de comparecimento presencial às praças de atendimento das Subprefeituras ou da Secretaria Municipal de Finanças. Essa requisição será disponibilizada no portal da Prefeitura, por meio do link www.prefeitura.sp.gov.br/iptu, a partir de 9 de fevereiro. O requerimento poderá ser apresentado até o último dia útil do exercício em que ocorreu o fato gerador. Ou seja, se o contribuinte quiser requerer isenção para o ano de 2015, deve faze- lo até o dia 31 de dezembro.

Para ser atendido, no entanto, o aposentado ou pensionista deve obedecer aos critérios determinados pela lei: não possuir outro imóvel no Município, utilizá-lo como residência e ser proprietário oficial do bem, que não pode custar mais de R$ 1 milhão. O procedimento só será exigido dos novos isentos e pelo critério de renda. Contribuintes que têm direito a isenção ou desconto no seu IPTU com base no valor venal de seu imóvel terão o beneficio concedido automaticamente, não sendo necessário fazer requerimento formal.



Jornal do Commercio, 07/jan

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Centros das cidades despontam e imóveis são cada vez mais valorizados


Fatores como transporte e oferta de serviços fizeram com que alguns bairros da região se mantivessem como os mais valorizados em 2014. Em Niterói, o Centro apareceu como nova aposta para habitação ao lado de bairros tradicionais da cidade. Em Itaboraí e Maricá, o Centro também foi o grande destaque do ano que passou, enquanto São Gonçalo aponta novas regiões para moradia.

Segundo o diretor superintendente da Soter, Julio Kezem, o metro quadrado mais valorizado de Niterói em 2014 "não foi nenhuma surpresa". Para ele, por diversas razões, Icaraí, São Francisco e Charitas são os bairros que mais se destacaram no ano.". 

Dependendo da localização no próprio bairro, o imóvel pode ser mais valorizado ou não. Mas essas áreas têm hoje um metro quadrado custando em torno de R$ 10 mil. Os principais fatores que contribuem para essa grande valorização são: edifícios novos e modernos, proximidade de serviços, comércio e das barcas. É difícil prever valorização, mas se eu pudesse apostar em um bairro que fosse continuar valorizando no próximo ano, Charitas seria minha escolha", aponta.

Para os que pretendem investir, Kezem lembra que existem fatores importantes, além da localidade. Ele aposta nos bairros previstos para receber melhorias na infraestrutura como tendência para valorização.

"Acredito na Região Oceânica e Pendotiba como tendências. Essas áreas estão sendo alvo de grande investimento de urbanização, infraestrutura e mobilidade. Ainda não são as mais valorizadas, porém, após a conclusão dessas obras, o cenário tende a mudar", opina. 

O coordenador do setor de aluguel da Coluna Consultoria Imobiliária, Adriano Tostes, afirma que Santa Rosa também é um bairro que têm se destacado em função da maior disponibilidade de terrenos para construção e da saturação que acontece em outros locais.

"No bairro, atualmente acontece o que chamamos de revalorização. A localidade atrai demanda em função de oferecer serviços, possuir um polo comercial, escolas e imóveis com valores ainda acessíveis", explica.

Além dos bairros tradicionalmente valorizados em Niterói, o diretor regional da PDG Rio, Claudio Hermolin, confirma que o Centro também já faz parte das localidades que aumentaram seu valor por metro quadrado em 2014.

"O importante no momento é se informar sobre os investimentos que a região terá, pois esse fator pode modificar completamente o perfil, elevando o patamar dos preços. Um exemplo é a Região do Porto Maravilha no Rio de Janeiro, que valorizou uma área da cidade, antes abandonada. Acreditamos que o mesmo movimento irá ocorrer com o centro de Niterói", analisa.

Em São Gonçalo, de acordo com Saint Claire Bastos, diretor da SC Bastos, os bairros mais valorizados em 2014 continuam os mesmos que já se destacam há algum tempo, como Parada 40, Brasilândia, Mangueira e Zé Garoto.

"Apesar de valorizados, vale destacar que esses bairros já não têm mais terrenos disponíveis para construções. Por isso, os novos empreendimentos estão se voltando para Alcântara, Laranjal e Marambaia, que possuem bons terrenos e, até o momento, possuem preços acessíveis. O perfil dos novos investimentos são de unidades com custo de até 200 mil reais, que podem ser financiados através do programa Minha Casa Minha Vida", conta.

Em Maricá, o centro da cidade se firmou como área mais valorizada em 2014, de acordo com Diogo da Silva Costa, corretor da Imobi. Segundo ele, a oferta de serviços e comércio são os principais fatores que geram interesse pelo bairro.

"Atualmente, no Centro surgem muitas empresas e vários lançamentos de prédios residenciais e comerciais. Fora isso, o bairro possui hospital, mercados e transporte, o que faz com que as pessoas queiram morar ali. A tendência é que o preço do metro quadrado possa até triplicar por causa dos investimentos. Itapeba também pode ser citada como bastante valorizada, com áreas para construção e proximidade do Centro. Na verdade, todo os arredores do bairro estão valorizados", considera.

Em Itaboraí, o Centro também é a área de maior valorização, de acordo com Josenilson Cotrim, auxiliar administrativo da Solimóvel. Ele também destaca a área de proximidade com o complexo petroquímico como mais valorizada na cidade.

"A proximidade com a principal avenida que corta a cidade, a 22 de maio, é um importante fator de valorização. Além disso, o centro oferece comércios e bancos, que facilitam muito a vida dos moradores. Venda das Pedras pode ser citado como segundo bairro com maior valorização em 2014, em função da proximidade com o Comperj e, por isso, com uma grande demanda para moradia por parte dos que trabalham no local", declara.

O imóvel do corretor e correspondente bancário Renato Ventura valorizou aproximadamente 40%, em um ano e meio, na área central de Itaboraí. Segundo ele, os investimentos na infraestrutura local é uma das principais causas para esse aumento.

"Comprei minha casa pelo valor de R$ 300 mil e já tive uma oferta de R$ 500 mil por ela. Investi em melhorias, como a área de lazer, mas independente disso, a valorização dos imóveis aqui no condomínio chega a até 40%. Acredito que os investimentos em melhorias nas áreas públicas têm contribuído para isso, principalmente nos bairros de Outeiro das Pedras, Ampliação e Bonfim", finaliza o corretor de imóveis.



O Fluminense, 05/jan

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

De olho nos Jogos, prefeitura fará recapeamento geral a partir de julho


Com o Rio cercado de obras por todos os lados, mobilidade reduzida e nervos à flor da pele, o carioca terá que preparar o espírito para se deparar, no segundo semestre, com mais máquinas e operários. Na preparação da casa para as Olimpíadas de 2016, ruas e avenidas do Rio ganharão asfalto novo. A Secretaria municipal de Conservação elabora os termos de 15 a 20 licitações que serão realizadas até abril, para escolher empresas que ficarão responsáveis pela recuperação do pavimento das vias públicas. A prefeitura não divulga o orçamento das obras e nem quais ruas serão incluídas no pacote. Mas o foco do trabalho, segundo o secretário Marcus Belchior, serão os trajetos previstos para as provas de rua dos Jogos - como as de ciclismo e a maratona -, o entorno das instalações olímpicas e as rotas de circulação dos participantes e do público.

Para abrir caminho a esse recapeamento geral, que será iniciado e terá que terminar no segundo semestre, a secretaria publicou ontem uma resolução endurecendo com as concessionárias de serviços públicos, como as de energia elétrica e telefonia. Obras planejadas, que impliquem perfurações ou escavações nas ruas, só serão permitidas até 30 de junho. A exceção ficará por conta das emergências, que terão que ser justificadas. Se as concessionárias não cumprirem a determinação, a promessa do poder público é de multa e embargo de intervenções.

- Estamos falando mais duro com as concessionárias. A cidade vai passar por muitas intervenções. Teremos muita obra para entregar. E o prefeito quer que as obras da conservação na cidade estejam prontas até dezembro de 2015 - afirma Belchior.

Segundo a resolução, as empresas e concessionárias de serviços públicos terão que apresentar seu planejamento de investimentos, obras e reparos à secretaria até 30 de janeiro. Trabalhos já iniciados terão seu licenciamento reavaliado, para se adequarem aos novos prazos. A falta de cronograma poderá prejudicar ainda o licenciamento dos serviços. Quem não cumprir as regras terá seus equipamentos removidos para depósitos públicos e as obras embargadas. E mais: a Secretaria de Conservação poderá exigir indenização das empresas, caso tenha que fazer reparos emergenciais nas vias para liberá-las rapidamente ao tráfego.

Em 5 de fevereiro, a secretaria vai convocar uma reunião com as diretorias de Light, CEG, Cedae e operadoras de telefonia, entre outras empresas que utilizam o subsolo do Rio. Como os consertos e demais obras costumam ser feitos por terceirizadas, as empresas, segundo o secretário, terão que levar para o encontro os representantes dessas empreiteiras contratadas.

- Não vamos proibir obras emergenciais. Se estourar um duto, não terá jeito - diz Belchior.

CICLISMO: 180KM DE VIAS SERÃO RECUPERADOS

O orçamento e a quantidade de ruas a serem beneficiadas, segundo o secretário, ainda estão passando por ajustes e serão validados pelo prefeito Eduardo Paes. Mas somente para as provas de ciclismo deverão ser recapeados 180 quilômetros de ruas. Haverá recapeamento na orla até Grumari.

Em dezembro passado, a União Ciclística Internacional (UCI) e o Comitê Organizador Rio 2016 anunciaram os percursos das provas de ciclismo das Olimpíadas. As disputas do ciclismo de estrada, por exemplo, terão largada e chegada no Aterro do Flamengo e passarão pela orla de Copacabana, Ipanema, Leblon e Barra, até a Praia da Reserva. A organização anunciou ainda provas em Grumari, Grota Funda e dentro da Floresta da Tijuca, na Vista Chinesa.

Ao restringir as autorizações para obras das concessionárias nas ruas, a secretaria tem ainda outra preocupação: estão previstos para o segundo segundo semestre eventos- teste das Olimpíadas na cidade, o que deverá exigir ainda mais da mobilidade e do planejamento de trânsito. Segundo o site do Comitê Rio 2016, de julho a outubro serão realizadas provas de esportes ao ar livre, como triatlo e maratona, dentro do Aquece Rio Open Series. As competições estão previstas para esses meses para oferecer aos atletas as mesmas condições climáticas que serão encontradas durante os Jogos.

Além das vias a serem usadas nas provas de rua, serão asfaltadas ruas e avenidas no entorno das instalações olímpicas, como o Engenhão e o Parque Olímpico de Deodoro, para melhorar as rotas de acesso para atletas e público.



O Globo, 03/jan

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Cenário de 2015


O novo ano chegou e já começa a se desenhar o cenário do mercado imobiliário em 2015. A expectativa é que o setor continue crescendo, com destaque para alguns bairros das zonas Norte e Oeste do Rio.

Vice-presidente de Locações do Secovi Rio (Sindicato da Habitação), Antonio Paulo Monnerat traça um panorama para o mercado imobiliário este ano. "A tendência é que os preços dos imóveis acompanhem a inflação. Na Zona Norte, o bairro de Madureira se destaca, devido ao Parque Madureira e ao BRT, por exemplo. Os bairros que estilo sendo beneficiados com os BRTs também estilo tendo uma procura maior devido a mais uma opção de transporte", afirma.

Na Zona Oeste, Campo Grande e Bangu vão bombar. "Campo Grande e Bangu, que são os maiores bairros, também vão continuar acompanhando o preço da inflação e possivelmente terão destaque, já que há muitos empreendimentos sendo construídos e iá prontos por lá", diz Antonio Paulo.

Um dos empreendimentos que estilo sendo construídos em Campo Grande é o condomínio-clube Front Park Residence, da Vitale. Terá 435 unidades e lima grande área de lazer, com mais de 30 opções.

Em Madureira, um novo empreendimento foi lançado pela Vitale no mês passado: o Poesia Carioca, que terá 198 unidades de 1 e 2 quartos, todas com vaga de garagem. O condomínio contará com mais de 15 itens de lazer, entre eles playground, salão de festas, brinquedoteca, sauna com hidro e sala de jogos. "A construção da Transcarioca, que liga o Terminal Alvorada, na Barra, ao Aeroporto Tom Jobim, trouxe facilidade ao dia a dia dos moradores, o que tem ajudado a valorizar a região e atrair novos residentes", comenta Eduardo Paiva, diretor da Vitale.



Meia Hora, Imóveis, 01/jan