segunda-feira, 30 de julho de 2018

Apartamento 3 Suítes no Recreio dos Bandeirantes - R$ 800.000,00




http://www.mercadoimoveis.com/imovel/7460/apartamento-3-su%C3%ADtes/apartamento,-3-quartos-%28su%C3%ADtes%29,-recreio,-venda/recreio-dos-bandeirantes

Procura por imóveis próximos aos centros comerciais aumenta


O local de trabalho é um ponto cada vez mais importante no momento da decisão de compra ou aluguel de um imóvel no Rio. Isso porque com os congestionamentos diários e o transporte público precário - estudo da Expert Market mostrou que o carioca gasta cerca de uma hora e meia no percurso trabalho-casa -, os moradores têm optado por imóveis em regiões próximas aos centros comerciais. Levantamento da OLX confirma o comportamento. Segundo a empresa, houve aumento de 26% na busca por unidades no Centro, Flamengo e Botafogo no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2017.

De acordo com a OLX, o movimento pode ser justificado pela queda no preço dos imóveis nessas regiões. Os dados do site demonstram que houve diminuição no valor do aluguel nos bairros do Centro (11%), Flamengo (10,8%), Botafogo (4,8%) e Barra da Tijuca (3,4%). A plataforma comparou valores do primeiro trimestre deste ano com valores do mesmo período do ano passado.

Com preços mais baixos, a demanda por bairros que estão mais próximos aos centros comerciais da cidade registrou alta. Do total das pesquisas por imóveis para aluguel no município do Rio, 12% foram feitas em regiões vizinhas a áreas com concentração de lojas e sedes de escritórios e empresas. Entre elas, Flamengo, com crescimento de 51% no período, Centro (+25%), Barra da Tijuca (+23%) e Botafogo (+18%) lideram as buscas dos internautas.

O tempo que se leva no trânsito entre o trabalho e a casa é apontado como um fator decisivo na mudança para uma região próxima ao trabalho. O vice-presidente do Sindicato da Habitação do Rio (Secovi-Rio), Leonardo Schneider, afirma que a procura por imóveis nesses bairros pode ser explicada pela busca de qualidade de vida, o que pressupõe menos tempo no engarrafamento.

"Temos observado sim uma procura mais frequente por regiões centrais e também por bairros próximos a eles na Zona Sul. A locomoção é um ponto a se levar em consideração, já que, com as condições ruins de transporte público, o morador busca estar mais próximo do trabalho para não perder tempo no trânsito. Além disso, as condições dos imóveis favorecem essa mudança", explica.

Foi o que aconteceu com a produtora de eventos Marina Vasconcelos, de 22 anos. Em fevereiro ela se mudou para um imóvel próximo do local em que trabalha: "Procurei um apartamento em uma região mais central, com facilidade de ir e vir do meu trabalho e oferta de transporte público considerável. Antes, morava no Recreio e passava muito tempo num trajeto enorme".

Para a advogada Natália Soares, de 34 anos, a localização do apartamento perto do trabalho também pesou na escolha pelo imóvel: "Não queria morar distante do comércio, dos serviços e das opções de transporte".

ALUGUEL EM ALTA

A OLX também observou que os cariocas estão optando mais por alugar imóveis do que por comprar. Segundo o levantamento, 54% das buscas na plataforma feitas este ano foram por locação.

De janeiro de 2017 até março de 2018, os dados mostram que a maior parte das buscas por aluguel no Rio são de imóveis que estão na faixa de R$ 500 a R$ 2 mil mensais, o que representa 74% do total de buscas.


O Dia, Marina Cardoso, 29/jul

sexta-feira, 27 de julho de 2018

Apartamento 4 Suítes em condomínio de alto padrão na Barra da Tijuca - R$ 4.000.000,00




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Taxa para hotéis e Airbnb


A Prefeitura do Rio estuda criar uma taxa que terá que ser paga por hóspedes de hotéis, albergues (hostels) e também por clientes do 'Airbnb', plataforma on-line onde se pode alugar um imóvel, ou um cômodo em um imóvel, em um esquema de aluguel por temporada.

"Os estabelecimentos ou as pessoas que anunciarem via Airbnb, então, vão recolher esse valor e repassar à prefeitura. Seria uma pequena porcentagem calculada com base no valor total da hospedagem", diz Victor Travancas, da Rio Eventos. A verba entraria no caixa da RioTur com o objetivo de incrementar o turismo na cidade. A ideia é analisada pela RioTur, presidida por Marcelo Alves, e pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ).

Segue

"O Airbnb arrecada mais do que qualquer hotel no Rio de Janeiro, mas não é tributado em nada. Em vez de brigar com o Airbnb, estamos fazendo do limão uma limonada", diz um advogado da OAB que auxilia o estudo.

Drible

Se o valor fosse cobrado via Imposto Sobre Serviços (ISS), a verba iria diretamente para a Casa Civil da prefeitura. Por meio da nova taxa, o dinheiro poderá ser destinado à RioTur.


O Dia, Informe do Dia, 27/jul

quinta-feira, 26 de julho de 2018

Casa 4 Suítes em condomínio fechado na Barra da Tijuca - R$ 3.200.000,00




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Destoantes, prédios populares resistem no coração do Leblon


A taxa de urbanização do Brasil é de 85%, uma das maiores do mundo. Está mais do que na hora de os candidatos aos cargos eletivos colocarem as cidades nas suas plataformas. É inadiável a mudança da dinâmica espacial urbana em todo o país, sob pena de continuarmos multiplicando a miséria das periferias que se grudam umas às outras. Esses caóticos aglomerados espalham-se em manchas de habitações precárias, sem infraestrutura de esgoto, coleta de lixo, policiamento, escolas, postos de saúde, áreas de recreação.

Assim, as cidades alargam-se em territórios malcuidados, dependentes de um transporte de longas distâncias, que se realiza por meio de ônibus superlotados ou das ziguezagueantes e arriscadas motocicletas. O espraiamento espacial das cidades é causa da elevada emissão de carbono, da baixa produtividade no trabalho e nos estudos, da desagregação na vida comunitária e familiar. O dia a dia da maior parte do povo resume-se ao trabalho, à espera nos pontos dos ônibus, aos desconfortáveis e extensos deslocamentos em vias esburacadas e congestionadas.

Qual é a alternativa? Em lugar de cidades tão rarefeitas, que tenhamos as cidades compactas, preconizadas pelos mais notáveis arquitetos e gestores urbanos do mundo, como o dinamarquês Jan Gehl, o colombiano Enrique Peñalosa, os americanos Michael Bloomberg e Janette SadikKhan, o brasileiro Jaime Lerner. A característica definidora da cidade compacta é a proximidade entre os locais de moradia, trabalho, estudo, cuidados à saúde, lazer e entretenimento, em uma mescla urbana que contemple praças e parques.

Ao se compactar as cidades, dentro da escala humana, permitem-se às suas bordas respirarem o verde e se banharem nos cursos d'água. Paris é assim. Sua densidade é de 21 mil habitantes por quilômetro quadrado. Barcelona, idem. Tem 17,5 mil habitante/km². As densidades da cidade do Rio de Janeiro e de São Paulo são, respectivamente, de 5, 2 mil habitantes/km² e de 7,3 mil habitantes/km². Ou seja, em Paris há quatro vezes mais habitantes por área urbanizada do que na cidade do Rio de Janeiro, e três vezes mais do que em São Paulo. Na mesma comparação, a densidade de Barcelona é 3,4 vezes maior do que a do Rio, e 2,4 vezes superior à da capital paulista, segundo dados do núcleo USP Cidades, da Universidade de São Paulo.

Paris e Barcelona são cidades compactas, isto é, em grande parte caminháveis. O que nelas prevalece é a mistura dos usos de moradia, trabalho, estudo, lazer etc. Já nas cidades espalhadas, os usos são segregados: mora-se aqui, trabalha-se lá longe, estuda-se alhures.

O tema urbano nunca fez parte das campanhas eleitorais no Brasil, nem mesmo as dos candidatos à Presidência da República, ainda que exista - é bom lembrar - um Ministério das Cidades. E mais: a responsabilidade compartilhada da União quanto ao ordenamento urbanístico inscreve-se num capítulo da Constituição de 1988. Mas, qual é o envolvimento dos políticos com a questão urbana? Pois, então, diante dessa falta de interesse, a gente deve adotar uma nova e firme atitude perante as urnas. Que em outubro rejeitemos os candidatos que não se importam com os rumos das nossas cidades.

Paulo Solmucci é presidente da União Nacional das Entidades de Comércio e Serviços e da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes



O Globo, Opinião, Paulo Solmucci, 26/jul

quarta-feira, 25 de julho de 2018

Apartamento 2 Quartos, 1 Suíte no Jardim Oceânico na Barra da Tijuca - R$ 1.220.000,00




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Demanda por instalação de painéis solares movimenta mercado online


O constante aumento na quantidade de consumidores que desejam produzir energia elétrica em suas próprias casas têm movimentado o mercado de produção e venda de painés solares. Diante deste cenário, empresas passam a desenvolver soluções para atender a demanda por energia limpa e caseira. Recentemente, o site Portal Solar lançou um catálogo do setor fotovoltaico com empresas que atuam na comercialização de insumos para a geração distribuída (energia obtida por meio da conversão direta da luz do sol em eletricidade) no Brasil. A plataforma já conta com 4.500 companhias cadastradas, das quais 700 possuem o "Selo Portal Solar".

De acordo com o site, o objetivo é oferecer um instrumento ao mercado e aos consumidores no qual eles possam encontrar empresas fornecedoras e prestadoras de serviços de geração de energia solar com maior segurança e confiabilidade.

- O Selo Portal Solar valida a experiência e a credibilidade da instaladora, e deixa o consumidor mais seguro de que esta empresa possui um engenheiro experiente e responsável pelo processo - destacou Rodolfo Meyer, presidente do Portal Solar.

Atualmente, o Brasil tem aproximadamente 32.800 sistemas de geração solar conectados na rede [de geração distribuída, representando uma potência total instalada de 313,5 Megawatts (MW)]. No Portal Solar estão cadastrados 11.000 sistemas de geração solar.

O crescimento da geração de energia solar fotovoltaica vem crescendo a cada ano. Em 2016, o Brasil tinha 61,7 MW instalados. Em 2017, terminou o ano com 180 MW instalados, e atualmente já passou dos 300 MW. A expectativa do Portal Solar é que o mercado atinja este ano um total de 450 a 500 MW instalados.



O Globo online, Ramona Ordoñez, 25/jul

segunda-feira, 23 de julho de 2018

Cobertura Duplex no Recreio dos Bandeirantes - R$ 1.600.000,00




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Comprar imóvel exige plano com equilíbrio


Com casamento marcado para fevereiro, Ricardo Guimarães, de 25 anos, e a noiva, Aline Caetano, de 24, se preparam para adquirir o apartamento próprio. Juntos, o fotógrafo e a contadora conseguem economizar entre R$ 1.500 e R$ 2.000 mensais e colocam tudo na poupança. Eles optaram pela tradicional caderneta por não conhecerem outras aplicações e também por receio de acabar perdendo dinheiro. O que já conseguiram juntar deve ser suficiente para uma entrada de 30% a 40% do valor do imóvel com cerca de cem metros quadrados que desejam.

- Preferimos guardar no que já conhecíamos, bem feijão com arroz. Mesmo sabendo que a margem de rendimento é quase nenhuma, ainda era mais seguro que guardar dinheiro em casa - diz Guimarães, destacando que os dois cortaram gastos supérfluos com o plano de comprar o imóvel.

Na avaliação de Carlos Eduardo Costa, consultor de educação financeira do banco Mercantil, o jovem casal acerta ao já saber as características do imóvel que deseja. No entanto, como vão financiá-lo, o ideal é buscar um bem que atenda às necessidades atuais dos dois, o que pode ser mais em conta. Isso permitiria uma entrada maior e, consequentemente, um empréstimo menor.

- Não vai ser um imóvel para a vida toda. Se o casal não tem filhos, não precisa buscar algo de três quartos, por exemplo. Quanto menor o imóvel, menor o valor a ser financiado, menor o gasto com juros. E mais rápido será quitado - diz o consultor. 

ATENÇÃO PARA A CAPACIDADE DE PAGAMENTO 

Nessa fase de busca pelo imóvel, ele recomenda a visita a diferentes bairros, verificando se eles têm a estrutura adequada para a necessidade de cada família (transporte público, comércio etc.). Também é importante pesquisar as condições de financiamento no maior número possível de bancos.

Marcelo Milech, especialista pela Associação Brasileira de Planejadores Financeiros (Planejar), lembra que também é importante avaliar qual será o comprometimento de renda. De forma geral, os bancos dão financiamento para um limite de até 30% da renda. No entanto, ele diz que o ideal seria limitar esse comprometimento a uma fatia de no máximo 20% ou 25% do salário. Isso porque é natural que surjam outros compromissos financeiros.

Quanto poupar ao mês para atingir o necessário para a entrada no imóvel, ou até mesmo a compra de 100% dele, irá depender da capacidade de poupança de cada família ou indivíduo.

- Esse tempo vai depender da disponibilidade e esforço de cada um em se organizar e cumprir essa meta - disse, lembrando que nessa fase de acúmulo é preciso escolher a aplicação financeira de acordo com o horizonte da compra do imóvel.

Para os especialistas, o casal tomou a decisão correta ao buscar uma aplicação segura e de alta liquidez, ou seja, que permite o resgate a qualquer momento. No entanto, eles poderiam encontrar outras opções com essas características que são mais rentáveis que a poupança, que neste mês está rendendo 0,37% e não tem incidência de Imposto de Renda (IR) sobre os ganhos.

Felipe Bevilacqua, gestor da Levante Investimentos, lembra que, para o curto prazo, uma opção melhor são os títulos do Tesouro atrelados à taxa Selic, que atualmente está em 6,5% ao ano. Mesmo já considerando as taxas envolvidas, incluindo o IR, paga um pouco mais de 0,40% no mês. Outra possibilidade são os fundos DI, que aplicam em títulos públicos e também podem garantir uma rentabilidade líquida pouco superior à poupança, mas precisam ter taxas de administração de no máximo 0,5%.

- Como o dinheiro será utilizado no curto prazo, é preciso aplicá-lo em uma opção segura. Para quem pode esperar, há mais opções para proteger essa formação de patrimônio - avalia Bevilacqua.

Para quem tem um prazo maior para juntar o dinheiro para a compra do imóvel, o melhor é abrir um pouco a mão da liquidez e buscar aplicações com prazo de vencimento para ganhar mais. Os títulos do Tesouro atrelados à inflação (pagam juro fixo mais IPCA) são os mais indicados, mas o de prazo mais curto disponível vence em 2024. Para quem pretende usar os recursos antes disso, a opção são os prefixados, que tem papéis vencendo em 2021.

E para quem busca um pouco mais de risco, parte dos recursos pode ser aplicada em fundos multimercados, que investem em ativos diversos (juros, ações, títulos públicos) e podem garantir rendimento um pouco maior.



O Globo, Ana Paula Ribeiro e Pedro Amaral, 23/jul

sexta-feira, 20 de julho de 2018

Terreno no Jardim Oceânico na Barra da Tijuca - R$ 14.000.000,00




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Consumidor deve frear o ritmo de compras este ano, diz pesquisa


Com menos confiança na recuperação da economia e em sua própria situação financeira, o consumidor brasileiro deve frear o ritmo de compras este ano. Do outro lado, sete em cada dez varejistas já sentem piora no cenário econômico neste ano, aponta pesquisa da Confederação Nacional do Comércio (CNC). A decepção do empresário com as condições da economia fez o nível de confiança do varejista recuar 4,3% em julho - a maior retração desde agosto de 2015. Os dois movimentos acenderam a luz amarela no varejo, e consultorias já revisam suas projeções e estimam alta em torno de 4% nas vendas do varejo em 2018, contra até 6% previstos no início do ano.

Estudo da CNC revela que o ímpeto de consumo de 52,7% dos brasileiros está menor do que em 2017. A desconfiança sobre o futuro por causa da incerteza com a eleição foi o motivo apontado por 64% dos entrevistados, que disseram que é um "momento ruim para a compra de bens duráveis".

- Neste cenário de desemprego alto e incerteza sobre o futuro, o cidadão já fica mais retraído para comprar. Ele vê a greve dos caminhoneiros e pensa: "vai azedar ainda mais". E posterga a troca de produtos mais caros - comentou Eduardo Yamashita, diretor do Grupo GS&Gouvêa de Souza.

Descontos de 40% a 70%

A comerciante Claudia Saad decidiu fechar sua loja de roupa de cama e banho depois de 14 anos funcionando na Zona Oeste de São Paulo. Ela contou que, após três anos de prejuízo e dificuldades de renegociar o contrato do aluguel, a única saída foi fechar:

- Estamos dando descontos a partir de 40% para vender tudo. Não vou mais ser varejista. Estou me formando para ser corretora de imóveis.

A Tendências Consultoria revisou de 4,7% para 4,5% sua projeção para o crescimento do varejo ampliado (que inclui veículos e material de construção), impactado pela greve dos caminhoneiros. Para a economista Isabela Tavares, da Tendências, o consumo das famílias continuará puxando a economia, mas o ritmo será menor.

- A liberação dos recursos do PIS/Pasep, no segundo semestre, vai ajudar um pouco o varejo, mas o desemprego elevado e as incertezas com a eleição farão as vendas crescerem abaixo do que se esperava no início do ano - explicou.

O Grupo GS&Gouvêa de Souza revisou de 4,4% para 3,9% a expectativa de crescimento do varejo ampliado. Já na CNC, a projeção é um pouco melhor, de 4,8%. No início do ano, no entanto, a entidade estimava alta de 6%. Com isso, a CNC também reviu sua projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,8% para 1,6% em 2018.

- O varejo é o motor da economia. Se o consumo não cresce, não tem como a economia crescer - avaliou Fábio Bentes, economista da CNC.

No tradicional comércio de rua da João Cachoeira, em São Paulo, a administradora Daniela Rezende, de 34 anos, olha as numerosas faixas de liquidação e de descontos que vão de 40% a 70%. Mas a compra do dia foi modesta: um spray para impermeabilizar um sapato de couro e fazê-lo durar mais. O gasto foi de R$ 19,90.

- Os sapatos são lindos. Mas a situação não está para gasto - contou ela, que dizia temer perder o emprego diante de "tanta notícia sobre demissão".

Só 1% vai comprar bem durável

Se o consumidor está adiando a compra até de sapatos, os bens mais caros nem entram na lista de prioridades. Um levantamento feito com consumidores pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo (Ibevar) mostrou que o índice de brasileiros que pretendem efetuar uma compra de bem durável, como geladeiras ou eletrodomésticos, entre os meses de julho e setembro é de apenas 1%.

- Os bens duráveis, além de vestuário e calçados, são os primeiros a sentir a queda de confiança do consumidor - diz Ana Paula Tozzi, sócia da consultoria AGR.

Nos shoppings, a expectativa de vendas também não é das melhores. A Alshop não faz estimativas, mas avalia que o movimento deve ficar apenas um pouco acima do de 2017, quando as vendas atingiram R$ 147,5 bilhões, um crescimento de apenas 5% em relação a 2016.

- Copa e eleições já têm impacto negativo nas vendas dos shoppings. Este ano, o reflexo da greve dos caminhoneiros balançou a tímida recuperação que se via na economia. A velocidade de vendas será menor do que a esperada no início do ano - disse Luís Augusto Ildefonso, diretor de relações institucionais da Alshop, associação que representa os lojistas de shopping.

Ildefonso observa que todos os anos as lojas fazem liquidações de inverno, mas, quando o frio não chega - como aconteceu este ano -, as ofertas começam mais cedo.



O Globo online, Roberta Scrivano e João Sorima Neto, 20/jul

quinta-feira, 19 de julho de 2018

Terreno no Recreio dos Bandeirantes - R$ 600.000,00




http://www.mercadoimoveis.com/imovel/6932/terreno/terreno,-condom%C3%ADnio-fechado,-recreio,-venda/recreio-dos-bandeirantes

Vai morar em Portugal? É preciso acertar as contas com a Receita brasileira antes da mudança


Morar em Portugal tem se tornado, cada vez mais, o objetivo de muitos brasileiros. Em meio aos planos sobre como seria, ou será, a vida do outro lado do oceano Atlântico, os futuros viajantes acabam esquecendo de um assunto muito importante e que, se mal resolvido, pode resultar em dor de cabeça após a mudança de país: a situação fiscal. A partir do momento em que um brasileiro passa a viver no país da Península Ibérica, ele precisa comunicar sua mudança para a Receita federal, como explica o advogado Luigi Terlizzi, especialista em direito fiscal e empresarial do Almeida e Freeland Advogados Associados.

- Quando um brasileiro decide se mudar para Portugal, é preciso comunicar a saída ao Fisco, para que ele não seja autuado ou cobrado pela Receita Federal. Esta comunicação é feita eletronicamente, por meio do próprio site da Receita - diz Terlizzi.

O advogado indica que esse procedimento junto à Receita é importante porque, caso uma pessoa permaneça por mais de 183 dias em território português, ela obtém automaticamente a condição de residente fiscal, ou seja, esclarece Terlizzi, os rendimentos da pessoa passam a estar à disposição e devem ser oferecidos à tributação em Portugal.

Confira, abaixo, perguntas e respostas sobre a questão fiscal na hora de sair do Brasil rumo a terras portuguesas.

A partir do momento em que uma pessoa decide se mudar para Portugal, como deverá ser comunicada a saída à Receita Federal do Brasil?

Todo brasileiro que se mudar para Portugal deve realizar um procedimento chamado de "encerramento fiscal", no próprio site da Receita brasileira. Este procedimento tem como objetivo declarar que esse cidadão não é mais um residente para fins fiscais no Brasil e, além disso, dar quitação dos débitos tributários perante o Fisco brasileiro. O encerramento fiscal é importante para evitar questionamentos perante a Receita Federal no futuro, além de desobrigar o cidadão à entrega da declaração anual do Imposto de Renda e fixar a residência fiscal em apenas um território, evitando uma condição de dupla residência e o risco da bitributação da renda.

Qual o prazo para informar a saída definitiva do Brasil junto à Receita Federal?

No caso de uma saída permanente intencional, a comunicação deve ser feita a partir da data da saída até o último dia do mês de fevereiro do ano seguinte após a partida do Brasil. Já em uma saída temporária, na qual o brasileiro decide permanecer definitivamente em terras portuguesas, a contagem começa a partir do 12º mês de permanência em Portugal até o último dia do mês de fevereiro do ano seguinte ao aniversário de um ano no exterior.

Com a saída definitiva do Brasil o cidadão passa automaticamente a ser um residente fiscal em Portugal?

A saída definitiva do Brasil, com o preenchimento do formulário de encerramento fiscal no site da Receita, não se traduz automaticamente numa transferência de residência fiscal para o país de destino. Em Portugal, o cidadão passa a ser considerado um residente fiscal após a permanência em seu território por mais de 183 dias, seguidos ou não, em um período de 12 meses. Por isso, se a intenção não é residir definitivamente em Portugal deve-se atentar aos prazos fiscais para evitar problemas como a aquisição de dupla residência e dupla cobrança de imposto.

Como funciona a saída definitiva do Brasil para efeitos de obrigatoriedade da declaração anual do Imposto de Renda (IR)?

O não-residente fiscal no Brasil não é obrigado a entregar a declaração anual do IR. Com a comunicação de saída definitiva junto à Receita, o contribuinte deve preencher a declaração de saída definitiva, documento que apura eventuais débitos tributários em aberto. Realizado o procedimento, o cidadão deixa de ser um residente fiscal no Brasil.



O Globo online, Gabriel Martins, 18/jul

quarta-feira, 18 de julho de 2018

Casa 4 Suítes no Recreio dos Bandeirantes - R$ 2.500.000,00




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Pior transporte do mundo? Moradores do Rio já sabiam


Os passageiros que usam ônibus e trem todo dia no Rio não se surpreenderam com a pesquisa do instituto Expert Market, dos Estados Unidos, que aponta o Rio como a cidade com o pior transporte do mundo. O serviço prestado aos cariocas ficou em último lugar num ranking que analisou 74 municípios em 16 países. O estudo se baseou em critérios como tempo de viagem, espera nos pontos, baldeações necessárias para completar a viagem e o custo mensal das passagens, considerando o salário médio da população.

- Já fiquei mais de 40 minutos no ponto esperando pelo ônibus. Isso quando as empresas não tiram a linha de circulação sem avisar aos passageiros - reclama Selmo Paulo da Silva, de 62, morador de Jacarepaguá.

O soldador Thiago Rocha, de 29 anos, morador de Bangu, contou que já ficou até uma hora no ponto de ônibus - a média de espera do carioca apontada na pesquisa é de 19 minutos. Já o tempo médio perdido nos trajeitos é de uma hora e meia, de acordo como o estudo.

Acompanhando o Rio na lista dos piores, estão outras capitais brasileiras: Brasília (68ª posição), Salvador (70ª) e São Paulo (72ª). No outro extremo, a França lidera, batendo um bolão no sistema de transporte: além de ter Nice, cidade que ficou em primeiro lugar, é o pais que tem mais municípios entre os dez melhores. São quatro, considerando Toulouse (4ª posição), Lyon (7ª) e Strasbourg (9ª).

- Se a análise tivesse um número maior de cidades, o Rio ainda seria o pior. O transporte público é muito ruim e ainda por cima, caro - diz Walber Siqueira, de 34 anos, morador de Santa Cruz.



Extra, Geraldo Ribeiro, 18/jul

terça-feira, 17 de julho de 2018

Apartamento 2 Quartos no condomínio Barra Bali na Barra da Tijuca - R$ 570.000,00




http://www.mercadoimoveis.com/imovel/5978/apartamento-2-quartos/barra-bali/barra-da-tijuca

Geração de empregos deve atingir só 20% do previsto


Embora o número de vagas com carteira assinada seja positivo no ano, o ritmo de contratações tem mostrado forte desaceleração nos últimos três meses, um sinal cada vez mais firme de interrupção do que parecia ser uma melhora gradual do emprego formal identificada ao longo do ano passado.

No início de 2018, o ritmo de geração de vagas no mercado formal de trabalho era compatível com algo perto de 750 mil novos postos neste ano.

Desde março, no entanto, a desaceleração tem sido tão brusca que, mantido o ritmo registrado a partir daquele mês, o mercado de trabalho pode fechar 2018 com um saldo líquido de apenas 220 mil vagas com carteira.

O número é considerado pífio por economistas -cerca de 20% do previsto. As estimativas no fim de 2017 apontavam a criação de 1 milhão de novos postos com carteira.

O levantamento é da LCA Consultores com base nos dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), feito com exclusividade para a Folha.

"No começo do ano, não parecia irreal um saldo de 1 milhão de novas vagas em 2018, dado o que se previa para a economia", diz Cosmo Donato, economista da LCA.

Donato revisou suas projeções e agora espera a criação de 500 mil novas vagas com carteira neste ano.

A estimativa, porém, tende ser revista para baixo, em meio ao ambiente de incertezas e recuperação lenta. "Não é o nosso cenário principal, mas não acho impossível encerrar o ano com demissões líquidas", afirma Donato.

As contas do economista Marcelo Gazzano, da consultoria ACPastore, também apontam para uma deterioração importante da geração de vagas com carteira assinada.

Segundo Gazzano, a média de 40 mil vagas criadas entre outubro e dezembro caiu para 24 mil vagas entre março e maio.

Como foram perdidos 3 milhões de postos formais durante a crise, mantido o ritmo atual, o mercado de trabalho levaria nada menos do que dez anos para se recompor.

Para fazer esse tipo de previsão, os especialistas em mercado de trabalho não usam os dados brutos do Caged, mas lançam mão de um ajuste estatístico (conhecido como dado dessazonalizado).

O ajuste exclui as flutuações que refletem as particularidades de cada mês -como a alta das vendas no Natal ou a queda da produção no Carnaval. Isso permite a comparação entre períodos.

Assim, ainda que os dados brutos do Caged apontem para a criação de 344,7 mil vagas formais entre janeiro e maio, eles não são bons para entender para onde está indo o mercado de trabalho.

Nos dados ajustados, é possível ver que o saldo de demissões líquidas desacelerou ao longo de 2017, fazendo com que o mercado de trabalho deixasse o fundo do poço.

Mas o que causa apreensão entre os economistas é que ele parecia avançar no começo deste ano, mas perdeu fôlego.

O cenário trágico está intimamente ligado à lenta reação da atividade econômica, em um círculo vicioso que parece difícil de ser quebrado.

Em dezembro de 2017, as previsões de crescimento econômico indicavam alta de 2,7% em 2018, chegando, em março, a atingir quase 3%, segundo acompanhamento semanal do Banco Central.

De lá para cá, as projeções para o PIB (Produto Interno Bruto) vêm caindo e hoje não passam de 1,5% -com reflexos óbvios sobre expectativas para o mercado de trabalho.

Segundo Gazzano, a queda do emprego formal afeta a capacidade de consumo das famílias e compromete a retomada. Ao representar cerca de 65% do PIB, o consumo determina o fôlego da economia.

Ao mesmo tempo, ressalta Donato, da LCA, um cenário externo tumultuado, incertezas eleitorais e eventos como a paralisação dos caminhoneiros atingem a confiança dos empresários, que, em meio ao alto nível de ociosidade de suas empresas, não veem razão para investir e contratar.

Setor a setor, a construção civil é, sem dúvida, o que causa mais preocupação.

"Não quer dizer que a gente voltou para a crise", diz Donato. O problema, diz ele, é que o mercado de trabalho parou de demitir, mas não ingressou em uma recuperação robusta a ponto de recuperar as vagas perdidas durante a crise. "Na verdade, parecemos muito longe disso", afirma.



Folha de São Paulo, Flavia Lima, 17/jul