sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Apartamento 3 Quartos, 1 Suíte na Barra da Tijuca - R$ 750.000,00



Da gasolina ao pãozinho, invasão da Ucrânia pode elevar inflação no Brasil; entenda

 

Com subida de preços de commodities e sentimento de aversão a risco, duração do conflito será determinante para evitar descontrole dos preços.

O início da invasão da Ucrânia pela Rússia derruba as bolsas de valores nesta quinta-feira (24), conforme os investidores fogem dos investimentos de risco. Por outro lado, faz subir os preços das commodities – em especial, do petróleo, por temores de uma redução da oferta global.

Para os brasileiros, uma acentuação desses movimentos poderá ser sentida bem de perto: no bolso.

Isso porque uma série de itens tendem a ficar (ainda) mais caros se o conflito se intensificar, ou se prolongar – trazendo ainda mais inflação para o país.

Além dos combustíveis, economistas ouvidos pelo g1 dizem que o conflito pode impactar a produção de fertilizantes, aumentar o preço do trigo e seus derivados, como o pãozinho e o macarrão, além de desencadear consequências indiretas das sanções impostas à Rússia, que podem prejudicar todo o sistema financeiro mundial.

Veja abaixo os itens que podem sofrer com o aumento de preços:

Combustíveis

O petróleo tipo Brent subia mais de 6% nesta quinta, passando dos US$ 103 por barril. Esse petróleo é referência para a Petrobras no reajuste dos combustíveis, que antes mesmo da crise eram considerados "vilões da inflação".

O economista André Braz, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), acredita que a tendência é que os reajustes mais rápidos comecem mesmo pelo petróleo e derivados. A Rússia produz cerca de 11% do insumo em todo o mundo.

Para Luis Otávio Leal, economista-chefe do Banco Alfa, tudo dependerá do quanto deve durar a guerra no Leste Europeu. A Petrobras poderia segurar parte deste arranque de preços contando com uma normalização do mercado, mas um prolongamento do conflito tira o poder de "absorver o baque".

Pãozinho, soja e milho

O Brasil é altamente dependente da importação de trigo, base da produção de pães, massas, biscoitos e macarrão.

E a Rússia está entre os maiores exportadores do grão, com cerca de 13% de participação no mercado. Além do efeito direto de alta, uma falta de trigo pode demandar uma substituição de insumos e trazer para cima os preços da soja e do milho, por exemplo.

Carros e eletrodomésticos

Ainda desconsiderando o conflito, o IPCA-15, divulgado nesta quarta-feira (23), mostrou que os bens duráveis já sofriam uma escalada de preço. Segundo André Braz, do Ibre, o aumento da produção industrial que afeta os bens duráveis – como eletrodomésticos e veículos – será o efeito mais persistente da inflação, já que o petróleo é usado em várias estruturas produtivas.

Outros alimentos

Além do trigo, os fertilizantes russos também podem sofrer uma quebra de produção. Novamente, um efeito em cadeia pode chegar ao bolso do brasileiros: o agricultor pode ter dificuldade de acesso ao produto, tornando a lavoura menos produtiva e reduzindo a oferta de alimentos – mesmo os produzidos aqui dentro.

Outros itens

Ainda que a Petrobras decida não aumentar o preço da gasolina e do diesel, o barril de petróleo eleva o valor de toda uma cadeia de produtos. Se houver um reajuste, além do transporte individual encarecer, tudo o que tiver preço de frete embutido pode ter reajustes, como produtos industriais e alimentos.

"À medida que essa guerra não chega ao fim, ela aumenta o risco de atrapalhar ainda mais a retomada de cadeias produtivas que já vinham engatinhando desde o auge da pandemia", diz Braz, do Ibre/FGV.

E o Real?

Leal explica que os preços de commodities já subiam no mercado internacional nos últimos meses, por motivos alheios ao conflito. Mas, na mesma toada, moedas de países emergentes se fortaleciam e anulavam o efeito de preços mais altos. Com uma guerra na equação, a aversão a risco pode mudar o fluxo de investimentos e enfraquecer países em desenvolvimento.

O que poderia "segurar" os aumentos é a valorização do real. Mas o ambiente de guerra leva o capital a buscar países com a economia mais forte.

Depois de fechar a quarta-feira no menor valor desde o final de junho, cotado a R$ 5, a moeda americana opera em alta de quase 3% nesta quinta, aos R$ 5,13.

Retirada do sistema financeiro

Com a invasão à Ucrânia, há ainda a possibilidade de que as sanções econômicas impostas pelo mundo ocidental desencadeie o que o Luis Otávio Leal chama de "bomba atômica econômica": a retirada da Rússia do Swift, um serviço global de telecomunicação entre bancos no mundo.

A lógica é a seguinte: sem comunicação bancária, as operações financeiras russas ficariam impedidas. É uma forma de congelar as vendas e "sufocar" a economia.

Apenas o Irã sofreu com sanções de bloqueio de acesso ao Swift no auge da crise nuclear, em 2012. Como uma economia muito menor, nada que se compare ao impacto que teria se aplicado ao mercado russo.

Raphael Martins e Thaís Matos, G1, 25/fev

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Apartamento 2 Quartos, 1 Suíte na praia da Barra da Tijuca - R$ 800.000,00




Ouro em alta; criptomoedas em queda: entenda como o ataque russo afeta os mercados

 

Investidores se voltam para o metal porque ele é considerado um ativo seguro num ambiente de incertezas; bitcoin acumula perda de mais de 50% desde que atingiu recorde de US$ 69 mil em novembro.

A invasão da Ucrânia pela Rússia tem mexido com os ativos financeiros. De um lado, o ouro voltou a ganhar valor. De outro, as criptomoedas estão queda.

No mundo, as bolsas operam em queda, e o preço do petróleo passou de US$ 100 pela primeira vez desde 2014, com o barril do tipo Brent atingindo US$ 105.

Por que o ouro sobe?

Historicamente, o ouro é considerado um investimento seguro. Em momento de crise, é para ele que os investidores correm. No início da pandemia e com todas as incertezas que rondavam a crise sanitária, o movimento foi similar.

Hoje, ninguém no mercado consegue dizer qual será a extensão do conflito e quanto tempo ele deve durar.

Na terça-feira (23), os preços dos contratos do ouro para abril terminaram a sessão em alta de 0,15%, a US$ 1.910,40 a onça-troy na Comex da Bolsa de Nova York. Nesta quinta (24), subiam ainda mais. Às 13h20 (horário de Brasília) tinham alta de 1,05%, a US$ 1.930,50.

Em relatório, o banco UBS avaliou que o ouro pode chegar a ser cotado a US$ 2 mil a onça. A leitura da instituição é a de que uma das estratégias para os clientes se protegerem nesse ambiente de incerteza é apostar em commodities - como ouro, por exemplo - dado que a Rússia é um importante país exportador de trigo no mundo, e a Ucrânia tem papel relevante nas vendas globais de milho, trigo e oleagenosas, como soja.

Com uma eventual interrupção no fornecimento desses produtos por conta do conflito, os preços tendem a subir no mercado global.

"A Rússia responde por cerca de 40% das importações de gás da União Europeia e 30% das importações de petróleo, e é o maior fornecedor de trigo do mundo. A Ucrânia é um exportador de materiais de milho, trigo e oleaginosas", escreveram os analistas do banco.

E o que explica a queda das criptomoedas

As cripotomoedas são investimentos consideramos mais arriscados e, portanto, sofrem com os momentos de incerteza global.

Nesta quinta, o bitcoin caiu até 7,9%, para US$ 34.324 dólares, menor cotação desde 24 de janeiro. Às 10h15 (horário de Brasília), perdia 5,4%, a 35.265 dólares, destacou a agência Reuters.

Moedas menores que normalmente se movem em conjunto com o bitcoin também caíram, com o ether perdendo até 10,8%.

"Todas as coisas tendem a se correlacionar em crises, e esperamos algo semelhante aqui, então é provável que o pior esteja reservado nos próximos dias."

Embora os defensores de criptomoedas digam que o bitcoin atua como um porto seguro das tensões geopolíticas, muitas vezes a moeda digital se move em conjunto com outros ativos de risco. A queda desta quinta-feira leva as perdas da moeda a mais de 50% desde que atingiu recorde de US$ 69 mil em novembro, destacou a Reuters.

G1, 24/fev

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

Apartamento 1 Quarto no Parque das Rosas na Barra da Tijuca - R$ 760.000,00



Petrobras registra lucro líquido recorde de R$ 106,6 bilhões em 2021

Resultado foi impactado pelo avanço do preço do petróleo e do câmbio. Alta anual foi de R$ 106,6 bilhões.

A Petrobras informou nesta quarta-feira (23) que registrou lucro líquido recorde de R$ 106,6 bilhões em 2021. Em 2020, a estatal reportou ganhos de R$ 31,504 bilhões, o que representa um avanço anual de 1.400,7%.

No quarto trimestre, no entanto, o lucro da companhia foi de R$ 31,504 bilhões, 47,4% menor do que o registrado no mesmo período do ano anterior (R$ 59,9 bilhões).

Por conta dos resultados, os dividendos da empresa que serão pagos este ano serão de R$ 37,3 bilhões — também recordes.

De acordo com o relatório, o "expressivo" resultado foi influenciado pelo aumento do preço do petróleo no mercado internacional, corte de custos e aumento da vendas de combustíveis, entre eles o gás natural e a energia elétrica.

Também houve entrada de caixa com a venda de ativos de US$ 4,8 bilhões em 2021, incluindo a conclusão da venda da refinaria Landulpho Alves, na Bahia, e a conclusão da oferta das ações da Petrobras Distribuidora, no valor de US$ 2,2 bilhões.

No ano, o lucro da estatal antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda ajustado) chegou a R$ 243,5 bilhões, aumento de 70% em relação a 2020 (R$ 143 bilhões). No quarto trimestre, a alta foi de 33%, atingindo R$ 62,9 bilhões.

Em termos da composição da receita no mercado interno, o diesel e a gasolina continuaram sendo os principais produtos, respondendo juntos por 72% da receita nacional de vendas de derivados de petróleo no quartro trimestre de 2021.

G1, 23/fev

terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Apartamento 2 Quartos, 1 Suíte no condomínio Le Parc na Barra da Tijuca - R$ 1.130.000,00



Localização, preço e indicação de amigos: as preferências do brasileiro ao comprar imóveis

Pesquisa mostra que uso próprio para moradia representa 70% das compras no país e apenas 6% dos negócios são fechados inteiramente pela internet.

Preocupado com a localização, principalmente de supermercados e farmácias, ele tem o sonho de morar perto do trabalho. É atento ao preço, mas disposto a pagar mais por itens como geração de energia solar, espaços arejados, tecnologia de conectividade e academia. Tudo isso, sendo rápido no gatilho para fechar negócio.

Esse é o "perfil médio" de um comprador de imóveis no Brasil, segundo uma pesquisa da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) em parceria com a consultoria Brain, antecipada ao G1. A sondagem acompanhou a jornada de aquisição do setor para os últimos 12 meses.

Casa própria e investimento

A descrição é quase perfeita para definir Cintia Anselmo, de 37 anos, que estuda a compra de seu quinto imóvel. Ela vive em casa própria, em Osasco, na Grande São Paulo, e distribuiu investimentos em quatro cidades do interior ou litoral paulista.

O próximo da lista será adquirido em conjunto com o namorado, na capital, e três fatores chamaram sua atenção: projeto próximo do metrô, com boa estrutura de lazer e itens precisos de segurança.

Como todos os anteriores, a compra será feita na planta e a renda daqueles que já foram entregues ajuda a pagar as prestações dos mais novos. Para ela, além do conforto da casa própria, os imóveis lhe servirão de renda futura quando quitados, principalmente após a aposentadoria.

Segundo a pesquisa da associação, a moradia própria ainda é o motivador mais relevante para a compra de imóveis, com 70% das respostas dos entrevistados. Em seguida, dividem-se investimento como acumulação de patrimônio (15%) e para locação ou revenda (14%). Apenas 1% declarou que cederia o imóvel para filhos ou parentes.

Entre os modelos de moradia, o apartamento é o preferido, com uma fatia de 47% dos pesquisados. Casas e sobrados somaram 34%, enquanto terrenos em loteamento aberto reúnem 13% das respostas. Imóveis em condomínios fechados terminam a sondagem, sendo 4% de casas e 2% de terrenos.

Sobre a faixa de preço, a média apurada pela pesquisa foi de R$ 256.331,84. Mais de um terço dos imóveis, contudo, tinham valores acima dos R$ 250 mil.

Mercado em alta

Entre 2020 e 2021, apesar da severa crise econômica causada pela pandemia do coronavírus, o mercado de imóveis viveu um momento extraordinário no país.

Números da própria Abrainc mostram alta de 26% nos lançamentos em 2020. Os números de 2021 ainda estão sendo apurados, mas a janela de janeiro a dezembro é 7,5% maior que a do ano anterior.

Pelo lado dos pagadores, a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) registrou dois recordes anuais seguidos de financiamento imobiliário com recursos da poupança, com altas de 58% em 2020 e de 65% em 2021.

A redução expressiva da taxa básica de juros, a Selic, até janeiro de 2021, tornou o crédito mais barato e estimulou a percepção de oportunidade de compra tanto de quem pretendia morar como investir.

Para França, o ciclo de alta dos juros básicos não deve desestimular o mercado, em especial nas pontas das faixas de renda: o beneficiário de programas sociais, como o Casa Verde Amarela, antigo Minha Casa Minha Vida, tem juros subsidiados, enquanto a alta renda é menos sensível ao crédito mais caro.

Na sondagem da própria Abrainc, cerca de 35% dos compradores de imóvel desistiria de fazer a aquisição se o juro subisse 1,5 ponto percentual. "Quando o juro sobe, é a faixa do meio que acaba deixando de lado o 'imóvel de desejo' e vai para um menor ou de diferente localização", diz França.

Acontece que, do início de 2021 para a última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) em fevereiro, a Selic disparou de 2% para 10,75%.

Já os compradores de renda mais alta deixaram de privilegiar o imóvel como investimento, acelerando a procura por casas e apartamentos maiores e que serão usados apenas como "produto final", para moradia.

De acordo com Antonio Setin, presidente da Setin Incorporadora, o giro da clientela foi tamanho que o estoque montado pela empresa para investidores passou de 60% do portfólio para cerca de 10% depois da pandemia.

O empresário explica que o valor médio das vendas da empresa subiu de R$ 600 mil para R$ 1 milhão no último ano, pois os juros mais altos levam o investidor para outros ativos. Os apartamentos menores também perderam força na pandemia pois o comprador passou a procurar espaços maiores.

Como o G1 mostrou em julho de 2020, as plataformas de aluguel de imóveis já registravam uma demanda maior nesse sentido durante os meses de isolamento social mais intenso, com preferências para vista desimpedida e espaço para trabalhar de casa.

Mesmo a Vitacon, empresa que se tornou referência em apartamentos compactos, usou essa mudança de comportamento do consumidor para adaptar o negócio. A depender da região e depois de rodar pesquisas para entender a preferência do público, a empresa passou a "esticar" a metragem de seus apartamentos e investir mais em infraestrutura do condomínio.

"É uma busca por equilíbrio em um mercado mais desafiador", diz.

Ainda que as condições de juros estejam mais apertadas para 2022, o executivo projeta crescimento de 20% para a empresa, apostando justamente na equação equilibrada entre entender os anseios do consumidor e extrair o valor dentro das possibilidades financeiras do público-alvo.

Espaço para o digital

A pesquisa da Abrainc mostra ainda que o comprador de imóvel é bastante conservador a respeito de fechar negócio por meio digital. Apenas 6% dos entrevistados concluíram a compra pela internet.

Em contraste, as imobiliárias representam 50% dos negócios. Plantões de venda, outros 25%.

O único uso consagrado das plataformas digitais é a pesquisa por imóveis, com 29%. Dali em diante, o processo volta a ser analógico, com visitas presenciais e negociações em pessoa.

O executivo explica que o desafio para empresas de tecnologia para imóveis, portanto, é desburocratizar o processo e auxiliar os profissionais que fecham o negócio.

A Loft, conhecida pela aquisição, reforma e revenda de imóveis pela plataforma digital, abriu braços também para o mercado de financiamento e firmou parcerias com 20 mil imobiliárias para ganhar mercado.

Novos negócios

Na esteira de investidores, há também o movimento de entrada de gestoras de ativos que iniciam a formatação de fundos imobiliários residenciais.

No Brasil, esse modelo é raridade. Os fundos imobiliários mais populares reúnem imóveis de shoppings centers, galpões logísticos, prédios de escritórios ou apostam no pagamento de crédito imobiliário.

O forte atrativo é que a compra de cotas desses grandes empreendimentos remunera proporcionalmente o investidor com dividendos mensais, modelo exato de quem compra um imóvel para viver da renda passiva do aluguel.

A modalidade de investimento atraiu muito público nos últimos cinco anos, passando de 100 mil para 1,5 milhão de investidores. Os primeiros fundos residenciais são a aposta de que prédios inteiros ou um grupo de imóveis bem localizados também podem ser rentáveis.

A gestora Navi estreou em setembro um fundo imobiliário que investe uma parte em crédito imobiliário e outra em apartamentos para hospedagem curta pela plataforma Casai.

Os próximos passos do fundo terão foco em ampliar o portfólio de imóveis nas áreas mais concorridas de São Paulo, mas a Navi não descarta partir para o modelo de apartamentos para aluguel quando sentir um "esgotamento" das opções de hospedagem.

Em outro modelo que ganhou tração nos últimos anos está a destinação de parte dos imóveis construídos diretamente para aluguel residencial. A gestão dos locatários, assim, fica com a própria empresa.

A Sequoia Properties aposta desde 2015 nessa alternativa de diversificação de receita, mas a ideia é triplicar o número de unidades entre 2021 e 2023. No ano passado eram 70 e, no ano que vem, passam de 250.

Segundo Joaquim Rocha Azevedo, CEO da Sequoia, os projetos destinados para locação têm características próprias. São imóveis menores, com app para celular para contratação de serviços e resolução de problemas do dia a dia.

Até mesmo a entrada é separada das torres destinadas para a venda, para que imóveis vazios possam ser locados por temporada nas plataformas digitais, como Airbnb.

Raphael Martins, G1, 22/fev

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

Apartamento 3 Quartos, 1 Suíte no Recreio dos Bandeirantes - R$ 500.000,00



Endividamento sobe e consome mais da metade da renda das famílias

Cartão de crédito e empréstimos sem consignação tiveram altas maiores do que a média, segundo estudo da equipe de renda fixa da XP.

O endividamento das famílias brasileiras cresceu 21% no ano passado em relação a 2020. A alta foi puxada por linhas de crédito mais caras e sem garantias, segundo aponta um relatório elaborado pela equipe de Renda Fixa da XP com base em dados do Banco Central. Com a alta, o endividamento passou a consumir mais da metade da renda das famílias.

De acordo com o estudo, os dois tipos de crédito mais caros – com crescimento superior à média – foram o cartão de crédito (alta de 34% em relação ao ano anterior) e o crédito não consignado (37%). Ambos são das chamadas linhas "clean", ou seja, sem garantias.

O endividamento das famílias brasileiras está em um patamar alto na série histórica do Banco Central. Ele "tem crescido de maneira relevante, tendo atingido 51% em outubro de 2021 (último dado disponível)", diz o relatório da XP.

Análise

Na avaliação da economista Camilla Dolle, chefe de renda fixa da pesquisa da XP, um endividamento crescente preocupa dado fato de que a atual taxa básica de juros básica da economia brasileira, a Selic, ainda não está totalmente refletida nos contratos desses créditos. E, quando isso acontecer, dentro de um prazo de cerca de um ano, essas dívidas tendem a crescer ainda mais, o que pode levar a uma maior inadimplência.

"O problema desse crescimento é que crédito significa juros e isso gera um peso de juros que elas também têm de pagar com o passar do tempo e um ponto importante que é bom falar também. Apesar de a Selic a quase 11%, esses 11% ainda não estão totalmente refletidos nos custos das dívidas, porque isso demora cerca de 1 ano, entre o juro mudar para baixo ou para cima, e isso ser repassado nos custos de empréstimos", explicou a economista.

Ainda segundo a economista, o crédito teve um importante "papel contracíclico", ao "de certa, segurar" a economia do país durante os últimos dois anos, um deles de recessão decorrente da pandemia da Covid-19.

"Nos últimos dois anos, com todo o panorama que a gente teve na economia, o crédito teve um papel bem importante contracíclico, a gente teve a economia reduzindo a atividade e o crédito suprindo, de certa, segurando de certa forma a economia nos últimos anos, e crescendo. Com isso, a gente viu as famílias ficando mais endividadas. Isso leva um endividamento maior das famílias, é isso que temos visto nos dados liberados pelo Banco Central", explicou a economista.

Queda da renda

O endividamento das famílias tem crescido "de maneira relevante, tendo atingido 51% em outubro de 2021 (último dado disponível)", segundo o relatório.

O estudo destaca que a queda da renda das famílias é um fatores que explicam o maior endividamento. E que o quarto trimestre de 2021 registrou um leve aumento nos indicadores de inadimplência de pessoa física.

Entre as pessoas jurídicas, ou seja, as empresas, o aumento do crédito em 2021 ante o ano anterior foi de 11%, patamar bem inferior ao contabilizado pelo grupo das pessoas físicas.

Léo Arcoverde, GloboNews, 21/fev

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Cobertura 3 Quartos na Península na Barra da Tijuca - R$ 1.320.000,00



Governo prepara medida provisória a fim de relançar linhas de crédito para microempresas

Ministério da Economia planeja programas de crédito com garantia do Tesouro. Ministro Paulo Guedes almoçou na quarta com empresários e teria prometido até R$ 100 bi em empréstimos.

O Ministério da Economia prepara um novo pacote de concessão de crédito a pequenas e médias empresas e a microempresários, segundo fontes da pasta.

O objetivo é dar fôlego financeiro a essas empresas, que respondem pela maior parte dos empregos no país, em um momento de alta da inflação e dos juros e de expectativa de baixo crescimento econômico.

O setor de pequenas e médias empresas foi o mais afetado pela crise causada pela pandemia de Covid-19 e sofreu com a falta de crédito. Em junho de 2020, no auge da pandemia, levantamento do Sebrae indicava que somente 16% das pequenas empresas que buscaram crédito conseguiram.

Em almoço com empresários na quarta-feira (16), o ministro da Economia, Paulo Guedes, sinalizou até R$ 100 bilhões em empréstimos, segundo o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Paulo Solmucci.

“Foi mais que uma promessa. O ministro disse que o pacote está pronto e que está apenas esperando o presidente voltar ao país para organizar o lançamento”, afirmou Solmucci.

O presidente Jair Bolsonaro tem chegada prevista para sexta-feira, após viagem à Rússia e à Hungria. Mas, segundo fontes da área econômica, anúncio deve ficar para depois do Carnaval.

Garantia do Tesouro

O pacote prevê o “relançamento” de linhas de crédito criadas durante a pandemia de Covid-19.

É o caso do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), que se tornou permanente (vídeo abaixo) e o Programa Emergencial de Acesso a Crédito (Peac). Ambos têm garantia do Tesouro Nacional.

Segundo integrantes do ministério que participam do desenho da medida, a intenção é prorrogar a permanência do dinheiro alocado nos fundos garantidores durante a pandemia.

Essas verbas deveriam começar a voltar aos cofres do Tesouro Nacional, mas, pela proposta, isso seria adiado, a fim de dar novo fôlego a esses financiamentos.

A engenharia financeira será constará de uma medida provisória, que deve ser enviada pela Casa Civil ao Congresso Nacional depois do Carnaval.

O Pronampe é abastecido pelo Fundo Garantidor de Operações (FGO), administrado pelo Banco do Brasil, e atende a empresas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões.

O Peac é atrelado ao Fundo Garantidor para Investimentos (FGI), administrado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e concede crédito a companhias que faturam até R$ 300 milhões.

Microcrédito para MEI

Além dessas duas linhas principais, a Caixa Econômica Federal está preparando um fundo para o microcrédito.

O objetivo é conceder empréstimo aos microempreendedores individuais (MEIs) e a trabalhadores informais. Seriam financiamentos de pequeno valor, para auxiliar o público do antigo Auxílio Emergencial.

O Sebrae também deve contribuir com o pacote, com um aporte de R$ 600 milhões no Fundo de Aval para as Micro e Pequenas Empresas (Fampe), que serve de garantia em empréstimos bancários para o segmento.

Crise e inadimplência

O Pronampe foi lançado em junho de 2020 e se esgotou em poucos dias, diante da forte demanda dos empresários, que não conseguiam financiamento por meio das linhas tradicionais.

Segundo a Abrasel, 49% dos bares e restaurantes do país contraíram empréstimos por meio do Pronampe e, desses, 20% estão inadimplentes. “No período de um ano, o custo do dinheiro quadruplicou”, diz Solmucci.

A primeira versão do Pronampe tinha juros máximos equivalentes à taxa básica de juros da economia, a Selic, mais 1,25% ao ano.

O problema é que a Selic saiu de 2% ao ano, no início de 2021, para 10,75%. Ou seja, o custo total desse crédito saltou de 3,25% para 12%.

“Pedimos ao ministro Paulo Guedes para que, além do pacote de crédito, seja oferecida a possibilidade de rolagem da dívida. Caso contrário, a inadimplência vai seguir aumentando”, afirmou o presidente da Abrasel.

Bianca Lima, GloboNews, 18/fev

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

Loja Comercial na Barra da Tijuca - R$ 1.295.000,00 - R$ 2.500,00

 


Governos verão maior queda impulsionada pela inflação na dívida em mais de 20 anos, aponta Fitch

 

Efeitos da inflação de 2022 sobre os níveis da dívida pública variam conforme a região, com um menor impacto previsto para o Oriente Médio e Norte de África e um maior na África Subsariana.

Os governos se beneficiarão da maior queda impulsionada pela inflação nos níveis da dívida em mais de 20 anos, disse a agência de classificação de crédito Fitch nesta quarta-feira (16), estimando que isso cortará cerca de 5 pontos percentuais da relação dívida/Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos.

Os efeitos da inflação de 2022 sobre os níveis da dívida pública variam conforme a região, com um menor impacto previsto para o Oriente Médio e Norte de África e um maior na África Subsariana.

Nos países de mercados desenvolvidos a inflação deve reduzir os níveis da dívida do governo muito abaixo da mediana, com 5 pontos percentuais nos EUA, 4,6 no Reino Unido e 4,1 no Canadá.

Na média das taxas da Fitch para todos os 120 países, a queda é de 2 pontos percentuais, igualando 2008 no efeito inflacionário mais significativo em mais de 20 anos.

Reuters, 17/fev

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Casa 5 Suítes no Itanhangá na Barra da Tijuca - R$ 5.000.000,00



Bovespa opera em alta com alívio das tensões na Rússia

 

Na segunda-feira (14), o principal índice de ações da bolsa avançou 0,29%, a 113.899 pontos.

O principal índice de ações da bolsa de valores de São Paulo, a B3, opera em alta nesta quarta-feira (16), com o mercado repercutindo alívio nas tensões entre Rússia e Ucrânia.

Às 12h45, o Ibovespa subia 0,38%, a 115.263 pontos. Veja mais cotações.

Na terça-feira, a bolsa fechou em alta de 0,29%, a 113.899 pontos, renovando o maior patamar desde 18 de outubro do ano passado (114.428 pontos). Com o resultado, passou a acumular alta de 1,57% no mês. No ano, o avanço é de 8,66%.

Cenário

Na cena internacional, o foco de atenção segue sendo as tensões entre Rússia e Ucrânia. Nesta quarta, a Rússia anunciou o fim das manobras militares e a retirada de parte de suas tropas na península da Crimeia, reduzindo os temores de uma guerra na região.

Nos EUA, será divulgada nesta quarta a ata da última reunião do Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano).

G1, 16/fev

terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Cobertura 3 Suítes no Jardim Oceânico na Barra da Tijuca - R$ 3.000.000,00



Dinheiro esquecido nos bancos: BC libera consultas a novo lote em 2 de maio; outros R$ 4 bi ainda serão pagos

Primeira fase de consultas foi liberada no domingo, com R$ 4 bilhões a serem devolvidos. Próxima fase começa em 2 de maio, mas Banco Central não informou em quantas etapas será liberado o restante do dinheiro.

O Banco Central vai liberar, a partir de maio, as consultas a um novo lote de recursos 'esquecidos' nos bancos. Assim, quem não encontrou dinheiro na primeira fase de consultas, aberta na noite de domingo (13), ainda pode ter recursos a receber nas próximas etapas.

Ao todo, os clientes têm R$ 8 bilhões para receber dos bancos. Na primeira fase, foram liberadas as consultas a R$ 4 bilhões. Uma segunda fase terá início em 2 de maio.

O BC não informou, no entanto, se todos os demais R$ 4 bilhões serão liberados nessa segunda fase, ou se haverá mais fases ao longo do ano. Ainda em janeiro, o banco disse que todos os recursos seriam liberados ainda em 2022.

É a essa segunda etapa que se refere a mensagem que aparece para muitos clientes que acessam o sistema desde domingo. "Quem não tiver valores a receber nesta etapa poderá ter nas próximas fases", informou o BC ao ser questionado pelo G1 sobre a mensagem.

Como consultar

Acesse o site https://valoresareceber.bcb.gov.br/

Segundo o Banco Central, os clientes precisam do CPF, no caso das pessoas físicas, e do CNPJ, no caso das empresas, para consultar a existência de recursos para saque.

A página vai informar uma data para consultar os valores e solicitar o saque – anote esta data

Na data informada, retorne à página https://valoresareceber.bcb.gov.br/

Use seu login gov.br para acessar o sistema (clique aqui para ver como fazer o cadastro)

Após o acesso, consulte o valor e solicite a transferência

Ao fazer esta primeira consulta, o cliente do banco recebe uma data e período para consultar e solicitar o resgate do saldo existente. As datas são agendadas de acordo com o ano de nascimento da pessoa ou da criação da empresa.

Entenda as fases da devolução

Segundo o Banco Central, na primeira fase do serviço são cerca de R$ 4 bilhões de valores a serem devolvidos para físicas e jurídicas.

O BC informou que a estimativa do total de beneficiários nesta fase foi atualizada para 28 milhões, sendo 26 milhões de pessoas físicas e 2 milhões de pessoas jurídicas.

Os valores decorrem de:

Contas-correntes ou poupança encerradas com saldo disponível;

Tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, desde que a devolução esteja prevista em Termo de Compromisso assinado pelo banco com o Banco Central;

Cotas de capital e rateio de sobras líquidas de beneficiários e participantes de cooperativas de crédito; e

Recursos não procurados relativos a grupos de consórcio encerrados.

O restante dos valores será disponibilizado a partir de maio e no decorrer deste ano de 2022, fruto de:

Tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, previstas ou não em Termo de Compromisso com o BC;

Contas de pagamento pré-paga e pós-paga encerradas com saldo disponível;

Contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários encerradas com saldo disponível; e

Outras situações que impliquem em valores a devolver reconhecidas pelas instituições.

Darlan Alvarenga, G1, 15/fev

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

Casa 5 Quartos, 2 Suítes na Barra da Tijuca - R$ 1.950.000,00



Juro alto encarece crédito e faz endividamento cair pela 1ª vez desde 2020; inadimplência sobe

De acordo com a pesquisa, 76,1% das famílias relataram estar endividadas neste começo de ano – em dezembro, eram 76,3%, patamar recorde.

O número de famílias endividadas registrou em janeiro sua primeira queda após 13 meses de alta, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (7) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A queda, no entanto, veio na esteira da alta dos juros, que encareceu o crédito e fez os consumidores evitarem tomar empréstimos.

De acordo com a pesquisa, 76,1% das famílias relataram estar endividadas neste começo de ano – em dezembro, eram 76,3%, patamar recorde do levantamento da CNC. O percentual segue bem acima do registrado um ano antes, de 66,5%.

Com a alta dos juros, aumentou também o percentual de famílias com dívidas ou contas em atraso: de 26,2% para 26,4% na passagem de dezembro para janeiro – o maior nível desde agosto de 2020 e a maior proporção para meses de janeiro observada na série histórica da pesqusia.

Houve também alta entre os que dizem que não terão condições de pagar as dívidas: de 10% para 10,1% no primeiro mês de 2022.

Endividamento cai entre mais pobres, e sobe entre mais ricos

Na avaliação por faixas de renda, a CNC apontou que o endividamento caiu entre as famílias com renda mais baixa, enquanto se moveu na direção contrária entre os que ganham mais.

Entre as famílias com ganhos até dez salários mínimos, o percentual de endividados recuou de 77,7% em dezembro para 77,4%. Já entre os que ganham acima desse patamar, a taxa passou de 70,9% para 71,2%.

G1, 07/jan

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

Casa 4 Suítes na Barra da Tijuca - R$ 3.200.000,00



WhatsApp: 7 dicas para pequenos negócios venderem mais usando o aplicativo

Plataforma é a mais utilizada por pequenos negócios que comercializam produtos e serviços online e pode gerar boas oportunidades de vendas.

O WhatsApp é a plataforma mais utilizada por pequenos negócios que vendem online, sendo usado por 84% dessas empresas, segundo pesquisa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Para aproveitar as facilidades que a plataforma oferece, os especialistas são unânimes: é preciso usar a versão Business do aplicativo, também gratuita e criada exatamente para atender as necessidades de pequenas empresas (veja todas as funcionalidades ao final da reportagem).

Com a ferramenta, os empreendedores estão em um aplicativo que é aberto muitas vezes ao dia pelas pessoas, por isso é uma grande oportunidade de vendas. Mas é preciso cuidado nessa interação para criar mais conexão com clientes e, aí sim, vender mais.

O G1 ouviu especialistas para dar dicas de como usar o aplicativo da melhor forma. Confira abaixo:

1- Saiba atrair e fidelizar os clientes

Para Maurecy Moura, especialista em vendas por meios digitais, o primeiro passo é trabalhar para conquistar clientes – e essa fase acontece fora do WhatsApp.

Para isso, ele dá algumas dicas:

No Instagram, produza conteúdo em lives, stories e publicações no feed, faça enquetes ou caixas de perguntas para as pessoas interagirem. Isso será um diferencial;

A partir disso, os clientes poderão entrar em contato para perguntar preços ou tirar dúvidas. É nesse momento que o cliente pode ser direcionado para o WhatsApp;

Quem tem site pode deixar um link direto para o aplicativo. Muitas pessoas têm dúvidas e receio por comprar nessas plataformas e buscam um contato direto para finalizar a compra.

2- Não seja invasivo

Uma regra para uma convivência harmônica no espaço virtual: é preciso entender que o celular é um canal de comunicação pessoal, portanto, o relacionamento com o cliente não pode ser invasivo.

3- Crie uma boa relação com seu cliente

Uma vez que o cliente entrou em contato pelo WhatsApp, ele já possui alguma noção de produto ou oferta que a marca oferece. E se ele está lá, é porque se interessou. Nesse momento, o empreendedor tem o papel de fazer um atendimento consultivo.

4- Ofereça outros produtos e condições especiais

Durante o atendimento consultivo, também há a oportunidade de fazer um "cross sale", que é oferecer um produto complementar àquele que está sendo adquirido. Por exemplo, oferecer um cinto que fará par com uma bolsa. Isso garante uma taxa de conversão maior.

Maurecy dá outra dica: também é interessante oferecer condições diferenciais se a pessoa escolher levar mais produtos, como parcelamento em mais vezes sem juros, frete grátis ou desconto no pagamento à vista pelo PIX.

5- Crie listas de transmissão

A lista de transmissão é excelente para engajar clientes e enviar novidades em primeira mão. O recurso permite enviar uma mensagem para diversos contatos de uma só vez. Mas um alerta: é preciso ter conteúdo relevante, como promoções, serviços, dicas, e frequência que não incomode, mas permita estar constantemente presente.

Davi Rocha é produtor de hortaliças e legumes orgânicos em Siqueira Campos, no Paraná, e começou a usar o WhatsApp Business no começo da pandemia, quando a demanda por seus produtos despencou.

Ele usa o aplicativo para enviar a lista de produtos disponíveis para venda no seu negócio, o Rancho do Abreu, e tem 3 listas de transmissão: 1 diária, 1 semanal e 1 mensal.

6- Crie catálogos

Os catálogos dentro de uma conta do aplicativo funcionam como uma vitrine virtual para promover produtos e serviços. O cliente tem acesso a ele ao clicar no perfil da empresa e isso facilita a interação, com fotos, detalhes e preços de cada item.

Davi utiliza muito esse recurso e acha extremamente importante. "É uma ferramenta que ajuda nas minhas venda", diz.

7- Tenha cuidado com a segurança

Como todo aplicativo, é preciso cuidar da segurança digital e ter cuidado ao clicar em links maliciosos. Como o contato é diário, pode atrair pessoas mal intencionadas que procuram uma oportunidade passando-se por cliente.

8- Não use apenas o WhatsApp

Para Ivan, do Sebrae, é sempre importante diversificar os canais de contato com o cliente para aproveitar melhor o potencial de cada plataforma e evitar ficar refém de apenas uma.

Um exemplo disso foi o que aconteceu em outubro de 2021, quando pequenos empreendedores que vendem pelo aplicativo e pelo Instagram tiveram dificuldades para trabalhar por causa de uma instabilidade dessas ferramentas, que ficaram horas sem funcionar. Muitos deles relataram prejuízos nesse dia.

Ferramentas do WhatsApp Business

Conheça os recursos do aplicativo para ajudar os pequenos negócios a venderem mais:

Perfis empresariais: possibilita que as empresas tenham uma presença formal no app e ajuda os clientes com informações úteis, como descrição do negócio, e-mail, horário de funcionamento, endereço e site.

Carrinho de compras: torna o processamento de pedidos mais fácil e é uma alternativa para clientes enviarem seus pedidos a empresas que vendem vários itens, como restaurantes ou lojas de roupas, por exemplo. Com o carrinho, as pessoas podem selecionar diversos itens e enviar o pedido por mensagem para a empresa.

Ferramentas de mensagens: economiza tempo criando respostas rápidas e automáticas para perguntas frequentes, mensagens de saudação que apresentam o negócio e mensagens de ausência que informam que você está indisponível.

Organização: lojistas contam com uma série de etiquetas e filtros para identificar e localizar conversas anteriores, clientes, mensagens não lidas, grupos específicos e listas de transmissão.

QR Code: cada conta pode criar um código QR que encaminha o cliente para o chat com a marca, ao invés de ter que adicionar o número da loja, procurar o contato e iniciar a conversa.

Listas de transmissão: são listas de contatos salvas para as quais é possível enviar mensagens mais de uma vez e para várias pessoas ao mesmo tempo. Apenas os clientes com o número salvo em suas agendas de telefone receberão as mensagens. Se um contato não recebeu sua transmissão, peça que ele verifique se seu número está salvo.

Catálogo: padronizado e intuitivo, o recurso facilita o acesso a informações como imagem, descrição e preço. Os catálogos podem ser divididos em "coleções", onde os itens são organizados em categorias - por exemplo, um restaurante pode separar por: entradas, pratos principais e sobremesas.

Fernanda Martinez, G1, 04/fev