quinta-feira, 15 de maio de 2025

Cobertura Duplex na Barra da Tijuca - R$ 6.000.000,00



Rio de Janeiro apresenta alta demanda por studios, e procura por imóveis de 4 quartos diminui

Levantamento aponta que a cidade registrou o lançamento de 1.667 studios, o triplo do total de imóveis de 4 quartos, em 2023. Mas os compradores são exigentes e temem novos "balança-mas-não-cai".

Em grandes centros urbanos, os apartamentos compactos – hoje ofertados como studios e lofts – têm ganhado crescente protagonismo entre os lançamentos imobiliários. Esses imóveis, de metragem reduzida, se multiplicaram pelo país e atraem desde estudantes e jovens profissionais até investidores e aposentados que buscam praticidade, preços mais acessíveis e boa localização. O fato também decorre, segundo especialistas, do alto custo do metro quadrado construído e de terreno nas melhores localizações: ter mais metros quadrados, significa um valor de venda mais alto, e menos acessível.

“O mesmo cálculo também funciona do ponto de vista do construtor e do incorporador: se ele construir uma unidade com mais metros quadrados, salvo numa região de grande luxo e imensa procura, vai ter que vender o apartamento mais barato, pois o preço do metro quadrado de um imóvel médio – principalmente os novos – é inversamente proporcional ao seu tamanho“, explica Lucy Dobbin, superintendente da Sergio Castro Imóveis. Dobbin explica que a situação é menos evidente na comercialização dos imóveis usados, mas ainda assim afeta também – ainda que em menor escala – a revenda.

Em meio a isso, levantamento recente elaborado pelo Sindicato de Habitação do Rio de Janeiro (Secovi Rio) apontou que, em 2023, a cidade registrou o lançamento de 1.667 studios em novos empreendimentos, o triplo do total de imóveis de 4 quartos, que somaram 538 unidades lançadas.

Paralelamente, em 2021 e 2022, o número de lançamentos de apartamentos compactos apresentou crescimento de 35%, enquanto o de imóveis de 4 quartos caiu quase 40%.

De acordo com a Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-RJ), a velocidade das vendas também impressiona: em média, 80% das unidades compactas – de 30 a 50 metros quadrados – são comercializadas ainda na fase de lançamento, sendo os preferidos pelos investidores que desejam rentabilizar com locação. Especialistas citam que também são estes os imóveis favoritos dos que investem na locação por temporada, através dos aplicativos especializados, como Booking e Airbnb.

Em entrevista à imprensa, o presidente da Ademi-RJ, Marcos Saceanu, disse acreditar que a tendência é que continuem a surgir empreendimentos compactos na capital fluminense, por terem grande potencial de aluguel e atraírem um público diversificado, como estudantes, solteiros, idosos e turistas.

Melhor aproveitamento de espaço?

Com a popularização de apartamentos do tipo studio, cresce também a necessidade de soluções inteligentes para otimizar cada metro quadrado disponível. Segundo estudo da plataforma de e-commerce Nuvemshop, entre as principais tendências do mercado de decoração para 2025, estão os móveis multifuncionais e compactos.

Sofá retrátil, mesa dobrável, banco com baú e cama com compartimento interno para armazenamento são algumas das alternativas para unir conforto e funcionalidade em espaços pequenos.

Em projetos reduzidos, como os studios de menos de 30 metros quadrados, o uso estratégico dos ambientes pode fazer a diferença. Em seu canal no YouTube sobre arquitetura e decoração, a especialista Ana John exemplifica essa prática ao mostrar uma proposta para um imóvel com apenas 24m² de área útil.

No projeto, a integração dos espaços foi feita com um painel vazado que separa o quarto da sala, preservando a iluminação natural e a ventilação cruzada. Além disso, um segundo painel similar delimita a área da cozinha, garantindo a privacidade sem comprometer a sensação de amplitude, tendo em vista que eliminar barreiras entre os ambientes pode fazer o imóvel parecer maior.

Para maximizar o armazenamento, Ana apostou em um armário suspenso sobre a cama e em um guarda-roupa com portas de correr espelhadas, recurso que ajuda a ampliar visualmente o ambiente. De acordo com a arquiteta, a escolha por uma cama mais baixa, inspirada no estilo japonês, também contribuiu para um aspecto mais aconchegante, assim como as cores claras que predominaram os móveis e pinturas.

Preferência por compactos

Desde 2019, o novo Código de Obras permitiu a construção de unidades menores, algo que estava proibido no RJ desde a década de 1970, conforme explica o Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon). Havia também exigências de vaga de garagem, que na maioria dos casos acabaram sendo retiradas. Com isso, novos projetos começaram a ser desenvolvidos, especialmente em bairros da Zona Sul carioca, onde a localização privilegiada favorece a procura por apartamentos menores.

O presidente do sindicato, Claudio Hermolin, também aponta mudanças na configuração familiar como um dos motivos pela preferência dos consumidores. Segundo ele, muitas pessoas não desejam casar ou ter filhos, a população de idosos aumentou, e a cidade se tornou um polo universitário.

”Houve, ainda, uma mudança de comportamento das pessoas. Hoje, quarto de empregada não é mais uma necessidade. Muitos querem um apartamento compacto num local onde a mobilidade seja fácil”, acrescenta Claudio.

A região do Centro do Rio, no esteio do Projeto Reviver Centro, vem ganhando um grande destaque na venda desta modalidade de imóveis. E as vendas têm ocorrido num piscar de olhos: lançamentos da CTV, da Cyrela e da Inti que tinham como alvo o comprador destes apartamentos compactos tiveram surpreendente sucesso, assim como ocorreu com o tradicional Edifício A Noite, na Praça Mauá, comercializado para um único investidor, o que assustou o mercado pela alta demanda a esta tipologia imobiliária. A venda rápida como um raio das unidades do Edifício Mesbla, na Rua do Passeio, deixou todos impressionados, e parece que virão mais lançamentos de imóveis compactos por aí.

“Compacto sim, Pombal não”

O DIÁRIO DO RIO foi em busca de opiniões de compradores deste tipo de unidade, e conseguiu entender a cabeça deles; todos parecem valorizar as decorações minimalistas, a proximidade com os meios de transporte, a vista, e são unânimes ao dizer: “Compacto sim, Pombal não“, diz a servidora Joana Coelho, que recentemente adquiriu uma unidade num empreendimento no Centro da Cidade. “A gente não quer um novo Balança-mas-Não-Cai“, decreta João Martins Couto, síndico profissional que vai se mudar do Lins para um apartamento no Centro do Rio. Estes compradores também valorizam as áreas comuns e o lazer dos novos lançamentos, mostrando sempre uma preocupação com a quantidade de vizinhos e com o design.

Todos demonstraram uma preocupação em comum: não querem morar num bloco único com 700, ou 800 apartamentos. “Quero qualidade de vida, e vizinhança tranqüila“, diz Couto, que já morou no Edifício Rajá, um ícone dos “já-vi-tudos” na Praia de Botafogo. “Não adianta ter uma piscina com três pessoas por metro quadrado”, dispara. A questão traz à tona projetos de imensos espigões de torre única e muitas centenas de studios – um dos quais já está em fase de aprovação na prefeitura: o novo “paredão” do Buraco do Lume, do Grupo Patrimar. Trata-se de uma mega construção de mais de 20 andares num imenso terreno de quase 2.800m2 que pode ser erguido colado no Terminal Garagem Menezes Côrtes, num terreno que se acreditava ser público, e que é alvo de alguma controvérsia no meio dos apaixonados pelo Centro e no meio imobiliário em geral. Segundo o projeto, o prédio terá nada menos que 720 apartamentos e diversas lojas comerciais, numa das mais nobres regiões do Centro, um mega paredão onde hoje existe uma área arborizada.

Diário do Rio, 15/mai

quarta-feira, 14 de maio de 2025

Apartamento 1 Suíte na Barra da Tijuca - R$ 4.200.000,00


http://www.mercadoimoveis.com/imovel/13623/apartamento-1-su%C3%ADte/apartamento,-1-quarto-%28su%C3%ADte%29,-barra,-venda/barra-da-tijuca

Especialistas avaliam iluminação noturna em produtividade

A ausência de turnos noturnos em grande parte das obras amplia atrasos e compromete a produtividade do setor, segundo especialistas,

O setor da construção civil no Brasil enfrenta desafios constantes relacionados ao cumprimento de prazos e à segurança dos trabalhadores. Atrasos em obras são uma realidade frequente, conforme apontam dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), impactando custos e gerando riscos para as empresas. Embora seja comum associar turnos exclusivamente diurnos à segurança e visibilidade, não há dados públicos específicos da CBIC que quantifiquem essa prática nos canteiros industriais.

O prolongamento do cronograma de uma obra aumenta a exposição dos trabalhadores a condições de risco. Segundo o Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, o setor da construção civil registra milhares de acidentes anualmente, muitos relacionados a condições inadequadas de trabalho e visibilidade comprometida. Além disso, a produtividade do setor tem sido um ponto de atenção. Dados do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV IBRE) indicam que a produtividade da construção civil brasileira (medida pelo valor agregado por hora trabalhada) diminuiu 0,62% ao ano entre 1995 e 2022.

A extensão dos trabalhos para o período noturno surge como alternativa estratégica para otimizar cronogramas, mas requer investimentos específicos, principalmente em sistemas de iluminação adequados. A negligência nesse aspecto pode resultar em consequências negativas, tanto para a segurança dos trabalhadores quanto para a viabilidade econômica do projeto.

A iluminação em canteiros de obras vai além do simples cumprimento de normas, influenciando diretamente a produtividade e a segurança. “A paralisação noturna por deficiência em iluminação compromete a eficiência operacional e os prazos das obras”, analisa Carlos Carvalho, CEO da Revlo, empresa especializada em torre de iluminação para canteiros.

O especialista Carlos Carvalho destaca que o investimento em sistemas profissionais de iluminação, geralmente inferior a 2% do orçamento total das obras, pode gerar benefícios significativos. Dados internos da Revlo apontam como principais vantagens a possibilidade de ampliar a jornada para turnos noturnos, reduzir acidentes devido à melhor visibilidade, otimizar o uso dos equipamentos, minimizar impactos urbanos, reforçar a segurança patrimonial e contribuir diretamente para o cumprimento dos cronogramas, reduzindo multas e penalidades contratuais.

A legislação brasileira, por meio da Norma Regulamentadora nº 17 (NR-17) - Ergonomia, estabelece a necessidade de iluminação adequada em todos os locais de trabalho. O item 17.8.3 da norma determina que a iluminação deve estar em conformidade com os níveis mínimos de iluminamento estabelecidos em norma técnica específica, que atualmente é a Norma de Higiene Ocupacional nº 11 (NHO 11) da Fundacentro.

A NHO 11, publicada em 2018, substituiu a antiga NBR 5413 e trouxe especificações e níveis de iluminamento para diversos ramos de atividade, aplicáveis a qualquer turno de trabalho. Segundo Irlon de Angelo da Cunha, pesquisador da Fundacentro e coordenador da norma, “a publicação da norma NHO 11 deve propiciar uma harmonização em relação aos níveis mínimos de iluminamento a serem observados nos ambientes internos de trabalho”.

Exemplos de obras com trabalho contínuo e noturno:

A prática de manter turnos noturnos ou regime 24 horas é uma estratégia adotada em grandes projetos de infraestrutura para otimizar cronogramas.

– Usina hidrelétrica de Itaipu: considerada uma das maiores obras de engenharia do Brasil, a construção de Itaipu Binacional só cumpriu seu cronograma devido ao trabalho contínuo realizado em três turnos. Essa abordagem permitiu lançar mais de 12 milhões de metros cúbicos de concreto em um ritmo acelerado.

– Expansão do canal do Panamá: este projeto internacional, com custo superior a 5 bilhões de dólares, foi entregue dentro do prazo estabelecido. Um fator chave foi o revezamento contínuo de cerca de seis mil trabalhadores, operando 24 horas por dia, sete dias por semana, em condições climáticas adversas.

– Novo canal de Suez: no Egito, a construção do Novo Canal de Suez foi concluída em apenas um ano, um terço do tempo inicialmente previsto. O sucesso foi atribuído à operação incessante e coordenada de dragas e máquinas pesadas, que trabalharam dia e noite sob forte iluminação.

A iluminação em canteiros de obras é um fator estratégico que influencia a produtividade, a segurança e o cumprimento de prazos, especialmente em grandes projetos de infraestrutura. Os exemplos de obras nacionais e internacionais demonstram que o trabalho noturno, viabilizado por iluminação adequada e planejamento, pode ser uma ferramenta eficaz para otimizar cronogramas.

O investimento em sistemas de iluminação profissional, alinhado às normas técnicas e a um planejamento específico, contribui para a segurança dos trabalhadores e para a eficiência operacional. Como afirmado por Carvalho, da Revlo, “uma obra bem iluminada não apenas protege o trabalhador, mas também o empregador. É uma medida de prevenção que deveria estar presente em todos os planejamentos de construção”.

Valor Econômico, 14/mai

terça-feira, 13 de maio de 2025

Cobertura Comercial na Barra da Tijuca - R$ 425.000,00 - R$ 1.000,00



Acima da Selic: imóveis superam a taxa de juros e registram retorno de 19% ao ano: vale a pena investir?

 

Investir em imóveis ainda vale a pena? Os números dizem que sim. Segundo um estudo recente realizado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV-IBRE) em parceria com o QuintoAndar, o mercado imobiliário apresentou, em 2024, uma rentabilidade média de 19,1% nas capitais de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Esse desempenho é resultado da combinação entre o retorno médio com aluguéis, estimado em 6,2%, e a valorização dos imóveis no mesmo período, que foi de 12,9%. Esse índice supera inclusive a atual taxa Selic, de 14,25% ao ano, reforçando a atratividade do setor.

Já em 2025, o setor segue como opção interessante. E a boa notícia é que há formas de aproveitar essa oportunidade e buscar lucros de forma mais simples e acessível do que com o investimento direto em imóveis físicos.

Uma dessas formas é com um ativo recém-encontrado pela EQI Investimentos. A corretora encontrou um ativo imobiliário com rendimento-alvo de 17% até o fim de 2025 e isento de Imposto de Renda, o que também supera a taxa Selic atual.

A grande vantagem em investir nesse ativo é poder eliminar as “dores de cabeça” que envolvem um imóvel como, por exemplo, inadimplência e gastos com manutenção.

Ou seja, essa é uma maneira menos complicada de se expor à tendência de valorização deste setor, podendo buscar lucros igualmente atrativos e com a vantagem da isenção de IR.

Por que investir neste ativo no lugar de um imóvel físico?

Essa oportunidade “garimpada” pela EQI tem como um de seus diferenciais a adoção de uma estratégia “ganha-ganha”, que busca mitigar riscos e oferecer mais segurança ao investidor.

Isso porque esse ativo compra imóveis com descontos que chegam até 50%. Quem vende esses imóveis são empresas que se tornam inquilinas de forma imediata, o que significa uma proteção contra um dos riscos do mercado imobiliário, que é o imóvel ficar vazio.

Ao final do contrato, a empresa em questão também fica obrigada a recomprar o imóvel pelo mesmo valor da venda. Em resumo, isso possibilita mais segurança.

Mas há, ainda, outros atrativos. Como já mencionado, o investimento é isento de Imposto de Renda e oferece pagamentos mensais, o que significa uma renda extra caindo na conta todo mês.

Além disso, o aporte mínimo é de R$ 5.000 — ou seja, uma forma mais acessível de buscar ganhos com imóveis, em comparação ao preço de um imóvel físico.

Por fim, cabe destacar que esse ativo é cetipado. Ou seja, suas cotas estão registradas na Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos Privados (Cetip), integrada à B3, a bolsa de valores brasileira.

Isso significa que ele tem rastreamento preciso das movimentações e transações de suas cotas, garantindo aos investidores e gestores um acompanhamento de forma detalhada. O que, por consequência, transmite mais segurança e transparência.

Gratuito: conheça o ativo recomendado pela EQI e saiba como investir

Agora, se você ficou interessado nesta oportunidade e quer saber qual é o ativo recomendado pela EQI, aqui vai uma boa notícia.

A EQI está disponibilizando essa oportunidade de investimento para todos os leitores interessados. Tudo o que você precisa fazer para acessá-la é um cadastro totalmente gratuito.

Em seguida, um time de especialistas entrará em contato com você para explicar todos os detalhes do ativo e mostrar como investir.

A EQI é uma corretora com mais de R$ 40 bilhões sob custódia e mais de 80 mil clientes ativos. Devido à sua estrutura robusta, ela consegue ter acesso a oportunidades de investimento exclusivas no mercado, como essa que apresentamos agora.

Contudo, vale ressaltar que esse ativo tem disponibilidade limitada. Então, é necessário agir logo. Do contrário, é possível que o investimento não esteja mais disponível.

Money Times, 13/mai