quinta-feira, 12 de junho de 2025

Casa 4 Quartos, 2 Suítes na Barra da Tijuca - R$ 4.300.000,00 - R$ 30.000,00



Fundos imobiliários estão virando multimercados? Entenda a estratégia que desafia a gestão tradicional

 

Proposta conquistou investidores, pois o número de cotistas quase dobrou em 2 anos; mas ainda é cedo para falar em sucesso.

Em tempos de Selic elevada, a diversificação é quase que imprescindível para quem busca retornos acima da média. E por conta dessa necessidade que fundos imobiliários de multiestratégia têm conquistado espaço na carteira dos investidores. A relevância se deve à liberdade de escolha que os gestores têm para montar o portfólio. Com um mandato mais flexível, podem alocar capital tanto em cotas de outros FIIs e em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) quanto em ações e em operações estruturadas. O objetivo está em capturar todas as oportunidades do mercado imobiliário e condensá-las em um único produto.

A proposta conquistou os investidores. Dados da Economatica levantados a pedido do E-Investidor mostram que o número de cotistas quase dobrou em um período de dois anos. Em dezembro de 2022, os fundos do segmento possuíam 119,5 mil investidores. Já no mesmo período do ano passado, esse número subiu para 234,1 mil. O crescimento persistiu mesmo com os desafios da indústria de FIIs para driblar os efeitos do ciclo de alta da Selic e do risco fiscal do País. Vale lembrar que, em 2024, o IFIX – índice que reúne os FIIs mais negociados na bolsa – caiu 5,89%.

Carol Borges, head e analista de FIIs da EQI Research, associa o crescimento a uma necessidade natural do investidor por produtos mais flexíveis e com potencial de retorno elevado, sobretudo em um cenário de ciclo de aperto monetário, como o atual. Essa necessidade, como consequência, exigiu dos gestores a criação de mandatos mais flexíveis para enfrentar períodos de estresse nos mercados sem perder o interesse dos cotistas.

“Vimos um movimento claro de transformação dos fundos de fundos (FOFs, que investem em cotas de outros fundos) tradicionais. Muitos passaram a buscar em assembleia a ampliação do mandato, para incluir crédito, ações do setor imobiliário e até imóveis diretamente em vez de ficarem restritos à compra de cotas de outros FIIs”, diz Borges.

Uma segunda explicação para o aumento do interesse pelo segmento vem da busca dos cotistas por uma gestão mais ativa. Antes do avanço dos fundos de multiestratégia, os investidores focados no mercado imobiliário tinham a missão de gerenciar desde uma carteira de FIIs de vários segmentos a ações do setor imobiliário. Agora, com os novos veículos, a decisão sobre onde investir e o nível de exposição ficará a cargo do gestor.

FIIs de multiestratégia são os novos multimercados?

A proposta dos FIIs de multiestratégia é semelhante a dos fundos multimercados, nos quais os gestores também têm a liberdade de investir em várias classes de ativos a depender do cenário macroeconômico. O problema é que, nos últimos anos, esses veículos sofreram uma verdadeira sangria com a dificuldade de entregar retornos acima do Certificado de Depósito Interbancário (CDI), referência de rentabilidade mínima exigida pelos investidores para qualquer investimento.

A crise traz dúvidas se os FIIs multiestratégia podem ter o mesmo destino. Para Borges, há particularidades que precisam ser levadas em consideração. A primeira delas se deve à restrição no universo imobiliário, que os multimercados não possuem. O outro ponto diz respeito ao uso de capital de terceiros. “A alavancagem nos fundos multiestratégia é, na prática, bastante limitada por regulamento, o que diferencia seu perfil de risco em relação aos multimercados”, acrescenta Borges.

Já Otmar Schneider, analista da Nord Investimentos, cita que os gestores por trás dos portfólios de multiestratégia têm dado prioridade a ativos mais líquidos e com capacidade de distribuir dividendos mensais, como os CRIs que se beneficiam do ciclo de alta de juros e dos períodos de inflação alta.”Como são ativos mais voláteis e não entregam o dividendo que os cotistas esperam de um fundo imobiliário, a participação de ações em fundos multiestratégia tem sido pequena”, ressalta Schneider.

Quais são os riscos dos fundos de multiestratégia?

Ainda é cedo para dizer se a liberdade na alocação de recursos pode ser classificada como uma estratégia de sucesso e vantajosa para os investidores. Leonardo Veríssimo, analista de FIIs da Eleven Financial, observa que, no momento, os gestores estão cautelosos na hora de usufruir de todas as possibilidades de investimento ao concentrar o capital em CRIs, que se beneficiam com o ciclo de alta de juros.

“No fim do dia, são FIIs de CRI negociados com desconto. Então, fica a dúvida sobre a capacidade dos gestores em entregar ganho de capital e realizar mudanças no portfólio quando o ciclo econômico mudar”, diz o especialista.

Além disso, as taxa de gestação e de administração para os fundos imobiliários de multiestratégia costumam ser mais elevadas do que as dos outros FIIs, comprometendo o retorno final do cotista. “O que precisamos ver é o histórico dos resultados dos fundos multiestratégia e compará-los com outros segmentos, sobretudo com os FOFs, para entender se trata-se de uma inovação positiva ou não”, argumenta Schneider, da Nord.

Estadão, 12/jun

quarta-feira, 11 de junho de 2025

Apartamento 1 Quarto na Barra da Tijuca - R$ 530.000,00


O bairro que está saindo na frente no senior living em São Paulo


Vitacon, dos studios de 10 m², tem projeto na mesma rua em que Joseph Meyer Nigri lança o Naara.

A Vitacon – incorporadora que ficou conhecida pelos microapartamentos na região central de São Paulo – resolveu entrar no segmento de “senior living”. O termo tem sido apropriado pelo mercado imobiliário para os condomínios voltados à terceira idade, com moradias privativas, acessibilidade e serviços que vão de enfermagem leve a atividades culturais.

O primeiro empreendimento dos irmãos Ariel e Alexandre Frankel será numa esquina da Rua Rosa e Silva com Alameda Barros, a 800 metros do seu VN Nova Higienópolis, que ficou famoso após um vídeo no TikTok focando nos seus exíguos 10 m².

“Nossa operação com os compactos foi pioneira e virou um grande padrão, no qual todos pensam quando se fala no assunto”, orgulha-se Ariel, CEO há quatro anos. Ele fundou a companhia com Alexandre há 15 anos e o irmão migrou para a gestão da vertical Housi, responsável por mobília, concepção dos projetos, marketing e vendas inclusive para outras incorporadoras.

A ideia de entrar no segmento sênior, segundo ele, surgiu justamente da demanda de um público mais idoso para os seus apartamentos minimalistas. “Inicialmente, achamos que fossem só investidores, mas identificamos que muitos estavam se mudando para esses imóveis porque a família foi diminuindo", diz.

Com expectativa de aprovação pela prefeitura – e consequente lançamento – até o começo do ano que vem, estão previstas 400 unidades de até 85 m² para maiores de 60 anos. Mas o carro-chefe serão as de 27 a 30 m², com VGV total estimado de R$ 400 milhões – portanto, preço médio de R$ 1 milhão. Sem abandonar os compactos “puros”, Ariel estima que os residenciais sênior devem representar 20% dos lançamentos neste ano e no próximo.

Os condomínios terão áreas comuns planejadas para convivência e lazer, sala de telemedicina, posto de enfermagem, ambulância 24 horas, apartamentos com botão de emergência, além de serviços pagos conforme o uso, como sessões de fisioterapia e cuidadores.

O empreendimento será vizinho do primeiro Naara Longevity Residences – também em fase de aprovação –, de Joseph Meyer Nigri, a 200 metros na mesma Alameda Barros, voltado para o público acima de 75 anos. Neste caso, não são compactos.

Com lançamento previsto para agosto, o modelo do ex-CEO da Tecnisa terá 46 unidades de 100 m² a 145 m², com foco no usuário final por R$ 27 mil o metro. Outras 60, menores, ficarão com o braço patrimonial da Naara para aluguel por temporada inclusive para o público jovem que se interesse por participar das atividades.

A escolha por Higienópolis tem relação com a presença e os valores da comunidade judaica, entre eles cuidar dos mais velhos. “O idoso paulistano não vai querer sair da cidade e do bairro onde ele mora, quer ficar perto da família. É um produto de bairro”, diz Nigri, que festeja a longevidade de três avós, entre 91 e 95 anos de idade.

Outro motivo para a escolha do bairro é a acessibilidade. “Escolhemos a dedo o local em área plana, próxima de transporte”, conta o CEO da Vitacon. O próximo destino do segmento para as duas incorporadoras deve ser Pinheiros, onde Nigri espera lançar seu segundo Naara no segundo semestre de 2026. A Vitacon também sonda os Jardins.

No “pay per use” da Naara, estão previstos desde motorista compartilhado e cuidador a passeios externos, num quadro com programação no estilo resort. A inspiração, segundo ele, é o modelo americano, com foco na convivência. “A ideia é que a pessoa passe os melhores anos da vida dela, como se estivesse num cruzeiro, de férias o ano inteiro”, diz Nigri.

Valor Econômico, 11/jun

terça-feira, 10 de junho de 2025

Cobertura Duplex, 4 Suítes no Recreio dos Bandeirantes - R$ 1.450.000,00


Confeitaria Colombo ganha vizinho novo: residencial com R$ 35 milhões em ‘estúdios’

Uma das ruas mais emblemáticas do Centro histórico do Rio receberá, na semana que vem, os primeiros moradores (ou hóspedes) de um empreendimento com 97 apartamentos do tipo “estúdio” — o último grito da incorporação imobiliária em regiões centrais da cidade, graças à possibilidade de se explorar ao mesmo tempo a moradia e o aluguel de curta duração em áreas turísticas.

Localizado a poucos passos da centenária Confeitaria Colombo, no número 46 da Rua Gonçalves Dias, o Dias Downtown Studios é o primeiro edifício comercial do Centro a ser convertido, após retrofit, em residencial. O Valor Geral de Vendas (VGV) é de R$ 35 milhões. Os preços começam em R$ 299 mil. Até agora, 65 das 97 unidades já foram vendidas.

— Hoje, 100% dos adquirentes são investidores para curta temporada. Mas compradores interessados nas unidades restantes podem usar o FGTS — diz Ernesto Otero, CEO da Lobie, especializada na gestão de locação de imóveis e uma das responsáveis pelo projeto, juntamente com a Administradora Nacional e a Gazal Empreendimentos.

O retrofit transformou um prédio corporativo de 15 andares e 28 salas em um condomínio de apartamentos com plantas de 28 a 43 metros quadrados. As chaves serão entregues no próximo dia 10.

Segundo Victor Tulli, diretor da Administradora Nacional, a aposta é atrair interessados com a oferta de serviços e lazer, como salão de jogos, coworking, sala de reunião privativa, lavanderia compartilhada, minimercado, academia e rooftop com piscinas e churrasqueira.

O empreendimento faz parte do Plano Reviver Centro, que concede benefícios como isenção de ITBI para o primeiro adquirente e redução parcial do IPTU por período determinado.

O Globo, 10/jun

segunda-feira, 9 de junho de 2025

Apartamento 3 Quartos, 1 Suíte no Recreio dos Bandeirantes - R$ 680.000,00


Em 15 dias, novo residencial no Porto Maravilha já vendeu mais de 400 unidades

Segundo a construtora responsável, número equivale a pouco mais de 20% do negócio.

O novo Residencial Pixinguinha, que iniciou suas vendas há 15 dias, vendeu mais de 420 unidades nesse período. Segundo a construtora responsável, a Cury, isso equivale a pouco mais de 20% de todo o empreendimento.

A Cury Construtora vendeu mais de 420 apartamentos do Residencial Pixinguinha em apenas 15 dias de lançamento. A empresa já conta com mais de 15 empreendimentos no Porto Maravilha, em diferentes fases de construção.

O Globo, Ancelmo Gois, 09/jun

terça-feira, 3 de junho de 2025

Apartamento 2 Quartos, 1 Suíte na Barra da Tijuca - R$ 600.000,00

 


Metro quadrado no Leblon chega a R$ 102 mil, mas valor recorde de 2017 segue imbatível

Imóvel vendido por R$ 29 milhões no Tom Delfim Moreira atinge R$ 102 mil o metro quadrado, mas ainda está longe do recorde histórico registrado no Edifício Juan Les Pins em 2017.

Um apartamento de luxo na praia do Leblon foi vendido por R$ 29 milhões, atingindo o valor de R$ 102.112 por metro quadrado — uma cifra impressionante, mesmo para os padrões do bairro mais caro do Rio. O imóvel de 284 m² fica no terceiro andar do Tom Delfim Moreira, empreendimento lançado em 2021 pela Gafisa.

Apesar do número alto, o valor não é o maior já pago na cidade. O recorde segue com uma transação realizada em 2017 no vizinho Edifício Juan Les Pins, na mesma Avenida Delfim Moreira. Na ocasião, um dos homens mais ricos do Brasil desembolsou R$ 60 milhões por um apartamento de 560 m², o equivalente a R$ 107.143 por m² — que, corrigido pela inflação, seria hoje R$ 161.337 por metro quadrado.

A venda do Tom, registrada no aplicativo RioM², fundado por Adriana Socci Barbosa, confirma a valorização acelerada da orla do Leblon, mas também mostra que o ápice de preços ainda está distante. O mesmo prédio teve outra negociação recente: a cobertura de 501 m² foi vendida por R$ 40,3 milhões, resultando num preço de R$ 80.471 por m².

Na época do lançamento, a Gafisa estimava um valor médio de R$ 100 mil o metro, o que, corrigido pela inflação, chegaria hoje aos R$ 124 mil. O negócio recente se aproxima dessa faixa, mas mostra que, na prática, o mercado tem operado abaixo da expectativa projetada pela incorporadora.

Diário do Rio, 03/jun

segunda-feira, 2 de junho de 2025

Cobertura 3 Quartos, 2 Suítes na Barra da Tijuca - R$ 3.500.000,00



Venda de imóveis de luxo cresce quase 300% no Rio

De janeiro a março, foram vendidas na capital fluminense 219 unidades, o triplo do primeiro trimestre de 2024. O VGV chegou a R$ 908 milhões, cerca de 50% acima dos demais segmentos.

O mercado imobiliário de luxo no Rio de Janeiro viveu um primeiro trimestre histórico neste ano. Segundo pesquisa da consultoria Brain — Inteligência Estratégica, a capital fluminense registrou 219 unidades vendidas no período, aumento de 298,2% em relação ao primeiro trimestre de 2024. O VGV foi de R$ 908 milhões, contra R$ 210 milhões, uma alta de 332,4%.

O número de lançamentos teve queda de 14,3% no volume de unidades. Nas categorias luxo e superluxo, houve estabilidade. Contudo, esses dois segmentos representaram quase metade do VGV lançado: 46,3%.

“O Rio surpreendeu bastante: cresceu não apenas nas vendas, mas também no VGV, mostrando que os imóveis maiores e mais caros estão liderando a procura. É um fenômeno!”, afirma Fábio Tadeu Araújo, CEO da Brain.

O estudo apontou ainda que a Barra da Tijuca foi o bairro com maior valorização dos imóveis de alto padrão, com cerca de 20%. Já o Leblon, na Zona Sul, segue como o metro quadrado mais valioso da cidade: R$ 82 mil.

“A Barra tem muito espaço para novos empreendimentos, e os produtos estão ficando mais sofisticados. Já no Leblon, a oferta de terrenos é menor, e os preços têm uma margem mais estreita de crescimento”, analisa Araújo.

Para o pesquisador, o PIB forte do país nos últimos três anos tem elevado o lucro das empresas, beneficiando seus proprietários e altos executivos, que são os que compram imóveis de alto padrão. “Com o bolso cheio, a predisposição dessa turma para a compra aumenta. Além disso, estão felizes com o sucesso nos negócios, e isso os estimula a fazer esse tipo de investimento”, afirma.

Turismo em alta

Para Claudio Hermolin, presidente do Sinduscon-Rio, há também razões mais locais para a performance do mercado carioca. “Tivemos melhorias recentes na legislação municipal, como a modernização no Plano Diretor, que viabilizou novos empreendimentos e permitiu um maior adensamento nos bairros da Zona Sul”, avalia.

Ele alega ainda que a cidade vem recuperando sua atratividade junto ao turismo mundial nos últimos anos, com grandes shows internacionais na Praia de Copacabana, que se somaram ao calendário de festas da cidade, como Réveillon, Carnaval e Rock in Rio. “Pessoas de outros estados e países voltaram a frequentar o Rio, e isso tem alimentado em muita gente o desejo de ter um imóvel na cidade”, acredita.

Segundo informações levantadas pelo Sinduscon-Rio, metade dos imóveis negociados na capital fluminense foram adquiridos por clientes que não vivem no Rio nem no Brasil. Leandro Costa, diretor Comercial da Balassiano Engenharia, confirma a informação: seu mais novo empreendimento, o Ipanema Almar, lançado em março, teve cerca de 60% das unidades vendidas para compradores de fora.

“Nunca tivemos tantos estrangeiros na carteira como agora. Em geral, são pessoas com alguma relação com o Brasil, seja familiar ou de trabalho, que resolveram investir na cidade”, afirma.

Outro dado importante no perfil da clientela da Balassiano: muitos são executivos do mercado financeiro. “É algo que também tem nos surpreendido neste início de ano, ainda mais por causa dos altos índices da taxa de juros no momento”, diz Costa.

Fábio Araújo, da Brain, justifica: “Essas pessoas sabem que o valor dos imóveis seguirá subindo nos próximos anos, então, preferem fechar negócio agora e travar o preço. Como elas têm muito dinheiro aplicado, dão uma entrada menor na compra e pagam o restante financiado com o rendimento da aplicação. Para essa turma, a Selic alta joga a favor, não contra”, conclui.

Valor Econômico, 02/jun

sexta-feira, 30 de maio de 2025

Casa 11 Suítes na Barra da Tijuca - R$ 25.000.000,00 - R$ 75.000,00



Obras sustentáveis crescem 30% e setor da construção aposta no verde no Rio

Com 60% das empresas com certificações ambientais, setor da construção civil no Rio cresce em obras sustentáveis e reaproveitamento de resíduos, segundo dados apresentados no Rio Summit.

A construção civil fluminense está se tornando cada vez mais verde. De acordo com Cláudio Hermolin, presidente do Sinduscon-Rio, o setor vem registrando avanços importantes em sustentabilidade: nos últimos cinco anos, houve crescimento de 40% no reaproveitamento de resíduos, aumento de 30% nas obras sustentáveis e 60% das empresas já contam com certificações ambientais.

Os números foram divulgados nesta segunda-feira (26), durante o Seminário Rio Summit, realizado na Casa Lide, em São Paulo. Hermolin participou do painel sobre os avanços da agenda ambiental no estado, ao lado do secretário de Meio Ambiente, Bernardo Rossi, do secretário da Casa Civil, Nicola Miccione, do CEO da Cedae, Aguinaldo Ballon, e do CEO da Águas do Rio, Anselmo Leal.

O evento teve como tema “Rio: potenciais de um estado que não para de crescer” e reuniu autoridades e empresários para discutir estratégias de desenvolvimento sustentável.

“O crescimento sustentável da construção civil é essencial para o futuro do estado. O setor tem investido em soluções que unem desenvolvimento econômico e responsabilidade ambiental”, destacou Hermolin. Segundo ele, a busca por eficiência ambiental, desde os projetos até a entrega das obras, tornou-se prioridade.

Além dos avanços na construção, o painel abordou os desafios na universalização do saneamento básico, reforçando o papel das parcerias público-privadas na ampliação do acesso à água e ao esgoto tratados.

Diário do Rio, 30/mai

quinta-feira, 29 de maio de 2025

Casa 5 Quartos na Barra da Tijuca - R$ 3.600.000,00


Venda de imóveis cresce no Rio; veja os 20 bairros com mais transações no 1º trimestre


A venda de imóveis residenciais no Rio de Janeiro avançou 6,5% no primeiro trimestre de 2025 em comparação com o mesmo período do ano passado. O levantamento é da Loft, empresa de tecnologia e serviços financeiros para imobiliárias, com base em 20,4 mil transações realizadas entre janeiro e março, a partir dos dados oficiais de ITBI da prefeitura.

Entre os bairros que mais cresceram em vendas, Camorim lidera com um salto de 94,5%, seguido por Maracanã (+67,6%) e Jardim Botânico (+56,7%). Segundo Fábio Takahashi, gerente de dados da Loft, o resultado aponta para uma demanda que vai além das áreas tradicionalmente valorizadas, alcançando também regiões com perfil mais misto, que combinam novos empreendimentos e boa acessibilidade.

– O Camorim se beneficia da proximidade com a Barra da Tijuca, que vem crescendo fortemente há anos. Já o Maracanã oferece um custo de vida mais acessível e conta com uma boa rede de transportes.

O estudo também revelou os bairros com maior número absoluto de vendas no período. A Barra da Tijuca ficou na frente, com 1.002 transações, uma alta de 16,2% em relação ao mesmo trimestre de 2024. Na sequência, aparecem Copacabana (770), Recreio dos Bandeirantes (572) e Tijuca (550), este último com um dos maiores crescimentos entre os mais vendidos (+20,6%).

– Mesmo com a alta na taxa de juros, o mercado do Rio segue aquecido. Vemos uma expansão das vendas tanto em bairros emergentes quanto nos mais consolidados. A diversidade de perfis é o que dá resiliência ao mercado da cidade.

O Globo, Miriam Leitão, 29/mai

quarta-feira, 28 de maio de 2025

Casa 3 Suítes em Natal - R$ 1.150.000,00



‘Cobertura da Ferrari’ na Barra será a mais cara já lançada no Rio: R$ 80 milhões

 

O valor quase dobra o da cobertura do TOM, no Leblon, e supera o da luxuosa cobertura da família Guinle, na Praia do Flamengo.

Um novo nome acaba de entrar para o radar do mercado imobiliário de alto padrão no Rio. A novidade é que não se trata do trecho Delfim Moreira-Vieira Souto, perímetro famoso pelo alto valor do metro quadrado. Atravessando os Dois Irmãos, rumo à Zona Oeste, o empreendimento Atto, lançamento da Origem Incorporadora em parceria com a casa de design italiana Pininfarina, promete quebrar todos os recordes já vistos no mercado de novos imóveis da cidade. Localizado na orla da Barra, o projeto vai abrigar a cobertura mais cara já colocada à venda em um lançamento no Rio: R$ 80 milhões.

O valor quase dobra o da cobertura do TOM, prédio exclusivíssimo na Delfim Moreira (Leblon), anunciada dois anos atrás como um dos imóveis de lançamento mais caro da cidade, na faixa dos R$ 45 milhões. Na época, o valor “escandalizou” o mercado e tomou conta das redes sociais. O preço é condizente com a raridade do produto. O prédio foi construído no último terreno livre da orla do “bairro das Helenas”. A cobertura do Atto também será mais cara que o famoso triplex da família Guinle, na Praia do Flamengo. “Obviamente que um imóvel novo, principalmente na cultura carioca, é sempre precificado com valores muito superiores por metro quadrado em relação aos usados, mesmo em casos em que ficam na mesma localização dos antigos e por vezes com plantas por vezes bem piores. O diferencial aqui é o design da Pininfarina, algo que efetivamente trará uma procura maior e uma sensação de ‘justiça imobiliária’: vale mesmo o que se pede”, explica Alice Castro, da divisão Ouro – especializada em imóveis de luxo – da veterana Sérgio Castro Imóveis.

Já na Barra, o esquema é outro. Espaço é o que não falta. Mas o empreendimento já nasce com pedigree. Além da localização privilegiada, o projeto é o primeiro residencial assinado pela Pininfarina no Rio, nome lendário do design automotivo italiano, com criações icônicas para Ferrari, Maserati e outros. Agora, a grife leva sua visão de “beleza funcional” para um edifício com apenas 20 unidades — todas de frente para o mar, com metragens entre 450 m² e 1.100 m². O prédio será construído onde antes funcionava uma Bodytech, na altura do posto 6, na Lúcio Costa — bem próximo ao Vivendas da Barra.

Diário do Rio, 28/mai

terça-feira, 27 de maio de 2025

Cobertura 4 Quartos, 2 Suítes na Barra da Tijuca - R$ 5.800.000,00



Lei dos Distratos: um marco para a segurança jurídica no setor imobiliário

Desde 2018, novas regras para desistência de contratos fortalecem a previsibilidade no setor e ajudam a conter a inadimplência.

Aprovada em 2018, a chamada Lei dos Distratos (Lei nº 13.786) representou um divisor de águas no setor imobiliário brasileiro. Ao regulamentar a desistência da compra de imóveis na planta, a legislação trouxe regras claras e maior equilíbrio nas relações entre compradores e incorporadoras. Com isso, estabeleceu-se um novo patamar de segurança jurídica, essencial para a previsibilidade dos contratos e a saúde financeira dos empreendimentos.

Antes da nova lei, a ausência de critérios objetivos sobre devoluções e penalidades em casos de desistência gerava insegurança jurídica e judicialização excessiva. Incorporadoras enfrentavam um cenário de incerteza, em que o rompimento unilateral de contratos, muitas vezes já com obras em andamento, comprometia o fluxo de caixa das empresas e colocava em risco a entrega dos projetos — afetando também os adquirentes adimplentes.

Com a regulamentação, passaram a existir parâmetros definidos para retenção de valores pagos, respeitando o equilíbrio contratual e o direito de arrependimento do consumidor. O percentual máximo de retenção foi fixado, com distinções conforme o regime de patrimônio de afetação, conferindo segurança às partes e reduzindo litígios. O alinhamento de expectativas também contribuiu para maior eficiência nas transações.

Além da pacificação jurídica, a legislação teve reflexos positivos nos indicadores econômicos do setor. Incorporadoras passaram a operar com mais previsibilidade e menor exposição a riscos financeiros. A inadimplência, que antes oscilava com o volume de distratos e a instabilidade econômica, passou a recuar de forma consistente, alcançando os menores níveis já registrados em alguns mercados regionais. Embora esse cenário seja influenciado por diversos fatores, a nova política de distratos teve papel relevante na redução de riscos e no aumento da confiança.

Experiências internacionais também mostram que regras claras para distratos beneficiam o mercado. Nos Estados Unidos e no Reino Unido, onde há normas bem definidas sobre desistência contratual, observam-se maior estabilidade e menor litigiosidade, o que inspirou, em parte, a modelagem brasileira — sempre adaptada às particularidades locais.

Passados mais de cinco anos da entrada em vigor da lei, o mercado opera em um ambiente mais estável e confiável. A experiência mostra que um arcabouço legal claro, com regras transparentes e equilibradas, é essencial para o desenvolvimento sustentável do setor, o fortalecimento das relações contratuais e a proteção de todos os envolvidos nos processos de aquisição de imóveis.

Fiabci, 27/mai

segunda-feira, 26 de maio de 2025

Cobertura Duplex, 3 Quartos, 1 Suíte na Barra da Tijuca - R$ 3.800.000,00


Construção sustentável ganha força no Brasil

A construção civil no Brasil avança com práticas sustentáveis, como energia solar e materiais ecológicos.

A construção civil no Brasil tem avançado rumo à sustentabilidade, impulsionada pelo uso crescente de energia limpa e práticas construtivas. Segundo a CBIC – Câmara Brasileira da Indústria da Construção, em 2024, o setor cresceu 4,1% e gerou mais de 230 mil empregos formais até outubro, elevando o número de trabalhadores com carteira assinada para 2,98 milhões.

As vendas de cimento atingiram 64,5 milhões de toneladas no período de dezembro de 2023 a novembro de 2024, um aumento de 4% em relação ao ano anterior. O mercado imobiliário também apresentou resultados expressivos, com alta de 20% nas vendas de apartamentos novos e crescimento de 17,3% nos lançamentos.

O financiamento habitacional via FGTS alcançou 516.207 unidades nos dez primeiros meses do ano, movimentando R$ 107,3 bilhões — um aumento de 37,8%. Tendências como o uso de energia fotovoltaica, materiais ecológicos e eficiência energética refletem a evolução do setor, que busca conciliar crescimento econômico com menor impacto ambiental.

“Para 2025, as perspectivas são ainda mais promissoras. Espera-se a ampliação do uso de fontes renováveis, principalmente da energia solar, impulsionada pela queda nos custos de instalação e incentivos governamentais”, afirma o empresário Thiago Santana de Souza. À frente da construtora e administradora T&T Imóveis, com sede em Campo Grande (MS), Thiago tem apostado na sustentabilidade como diferencial e ferramenta de impacto social.

Segundo o FGV, tecnologias como BIM, Internet das Coisas e automação continuarão a transformar as obras em projetos mais inteligentes e sustentáveis. A busca por certificações ambientais, como LEED e AQUA-HQE, deve crescer, reforçando a responsabilidade ambiental como um novo padrão do mercado. A construção sustentável já não é tendência: é um caminho sem volta.

A nova era da construção sustentável

Segundo o empresário Thiago Santana de Souza, as tendências da construção civil sustentável no Brasil estão cada vez mais alinhadas com os princípios de economia circular, redução de emissões e eficiência energética.

Entre as práticas em ascensão destacam-se:

- Uso de energia fotovoltaica: sistemas solares se tornaram mais acessíveis e são incorporados tanto em residências quanto em empreendimentos comerciais, promovendo autonomia energética e economia.

- Materiais ecológicos: o uso de tijolos ecológicos, tintas à base d’água, telhas recicláveis e outros insumos de baixo impacto ambiental cresce a cada ano.

- Redução de resíduos e reuso de materiais: obras inteligentes investem em planejamento detalhado e tecnologias que permitem reduzir o desperdício de materiais, como BIM (Modelagem da Informação da Construção).

“Desde o primeiro imóvel que construí, percebi que a sustentabilidade seria um pilar essencial. É bom para a cidade, para o meio ambiente e para o negócio”, afirma o empresário. Atualmente, a T&T Imóveis implementa o uso de energia solar fotovoltaica, tijolos ecológicos, menor uso de aço e madeira, e processos construtivos mais limpos.

Hoje, segundo Thiago, todos os imóveis da empresa estão alugados — muitos antes mesmo da pintura final. A combinação de localização com eficiência energética e consciência ambiental se tornou um diferencial na região.

Geração de empregos e impacto urbano

“A construção não gera apenas empregos, mas também receita para o município, com o pagamento de IPTU, alvarás e a valorização dos bairros onde atuamos”, explica Thiago.

Essa movimentação ajuda a enfrentar um dos principais desafios urbanos de Campo Grande: os imóveis comerciais ociosos, de acordo com o Campo Grande News. A aposta em projetos modernos, sustentáveis e funcionais contribui para a revitalização de regiões da cidade e incentiva a instalação de novos negócios.

Para o empresário, terrenos baldios e prédios vazios representam um entrave ao desenvolvimento. “Meu objetivo é contribuir para a modernização da Capital, promovendo crescimento com responsabilidade”, reforça.

O futuro da construção no Brasil

Segundo o Sebrae, o cenário da construção sustentável no Brasil ainda é desafiador, mas promissor. A combinação de incentivos públicos, evolução e mudança cultural abre espaço para novas soluções.

Nos próximos anos, espera-se uma ampliação do uso de energias renováveis, principalmente a solar, impulsionada pela queda nos custos dos sistemas e incentivos regulatórios.

Ao mesmo tempo, tecnologias como inteligência artificial aplicada à engenharia, Internet das Coisas (IoT) em edifícios inteligentes, e automação de processos construtivos deverão ganhar espaço.

Programas públicos como o Minha Casa, Minha Vida, agora em nova fase, também podem ser grandes aliados para disseminar boas práticas sustentáveis em larga escala, especialmente nas moradias populares. Outro avanço importante está na educação técnica e profissionalizante, com mais instituições preparando engenheiros, arquitetos e técnicos para o mercado verde.

Valor Econômico, 26/mai

sexta-feira, 23 de maio de 2025

Cobertura Duplex no Recreio dos Bandeirantes - R$ 1.600.000,00



Nem Pinheiros, nem Botafogo: os bairros e os itens mais buscados pelos compradores de imóveis no Rio e em São Paulo

Na capital paulista, que busca imóvel para comprar está sedento por um ar-condicionado; já no Rio, prioridade é uma bela vista.

Se você é morador da cidade de São Paulo e andava com a sensação de que a Vila Mariana é o novo bairro da moda, os dados sobre compra e venda de imóveis corroboram as suas suspeitas.

Segundo o último Relatório Compra e Venda do Quinto Andar, o bairro da Zona Sul da capital paulista permaneceu como o mais buscado por quem deseja comprar um imóvel no primeiro trimestre de 2025, seguido da vizinha Aclimação, que viu alta na procura, e do Tatuapé, na Zona Leste.

O badalado (e caro) bairro de Pinheiros, na Zona Oeste, apareceu apenas em quarto lugar no período, segundo a pesquisa. Veja aqui o preço do metro quadrado nos bairros mais caros de São Paulo, segundo o Quinto Andar.

O levantamento, feito com base nos imóveis anunciados na plataforma de compra e aluguel de imóveis residenciais, traz insights valiosos sobre onde os moradores dos principais mercados imobiliários do país desejam comprar e o que buscam numa moradia.

No Rio de Janeiro, o bairro mais buscado pelos compradores de imóveis nos primeiros três meses do ano foi a Tijuca, na Zona Norte, seguida da Barra da Tijuca, na Zona Oeste, e de Copacabana, na Zona Sul.

Bairros mais famosos e valorizados, como Botafogo e Ipanema, aparecem em posições inferiores na lista do 1T25.

Em São Paulo, a saga do ar-condicionado

No mesmo levantamento, o Quinto Andar revelou quais foram os filtros mais utilizados em cada cidade pelos usuários que buscaram imóvel para comprar no primeiro trimestre. Em outras palavras, quais as características mais desejadas nos imóveis à venda.

Interessante notar que em nenhuma das cidades pesquisadas itens de lazer como academia, piscina, brinquedoteca, salão de festas ou playground, muito propagandeados por construtoras de condomínios em lançamentos, aparecem entre as prioridades dos compradores, que focam nas características das unidades residenciais em si.

Em São Paulo, o filtro mais usado não surpreende: ar-condicionado, item raro nos imóveis da Terra da Garoa, muitos dos quais sequer permitem a instalação de um aparelho, seja por regras de fachada, seja pela infraestrutura elétrica dos edifícios.

No entanto, embora os moradores de São Paulo vivam como se na cidade não fizesse calor — além das residências, é raro haver refrigeração em estabelecimentos comerciais, e mesmo os motoristas não têm o hábito de ligar o ar dos seus automóveis —, o ar-condicionado tem cada vez mais se tornado item de primeira necessidade.

Afinal, a cada ano que passa são mais dias quentes e menos dias frios, com ondas de calor que vêm tornando impossível a vida sem refrigeração artificial.

O segundo item mais procurado na Pauliceia no 1T25 foram os apartamentos cobertura, na busca por alguma paz e tranquilidade; em terceiro, os compradores priorizaram os imóveis novos ou reformados. Veja os filtros mais usados nas buscas de imóveis para compra na capital paulista no 1T25:

1. Ar-condicionado

2. Apartamento cobertura

3. Novos ou reformados

4. Churrasqueira

5. Vista livre

6. Armários na cozinha

7. Chuveiro a gás

8. Armários embutidos no quarto

9. Luminosidade natural

10. Sol da manhã

No Rio, prioridades são cobertura e vista

Embora as temperaturas no Rio de Janeiro cheguem a níveis bem mais infernais que as de São Paulo no verão, o comprador de imóvel no Rio não precisa filtrar por imóveis com ar-condicionado, já que na capital fluminense o item já está presente na maioria das propriedades de médio e alto padrão que são anunciadas em plataformas como o Quinto Andar.

Na Cidade Maravilhosa, o que os compradores mais buscaram no 1T25 foram os apartamentos cobertura e a vista livre. O conforto térmico, porém, não passou ao largo. O terceiro filtro mais usado foi sol da manhã, na tentativa de fugir do calor do sol da tarde.

Veja os filtros mais usados nas buscas de imóveis para compra no Rio no 1T25:

1. Apartamento cobertura

2. Vista livre

3. Sol da manhã

4. Armários na cozinha

5. Ar-condicionado

6. Novos ou reformados

7. Piscina privativa

8. Luminosidade natural

9. Rua silenciosa

10. Armários embutidos no quarto

Em Belo Horizonte, busca por imóvel tipo Garden

Na capital mineira, o filtro mais utilizado também foi para os apartamentos cobertura, mas o segundo mais usado teve um padrão um pouco diferente das demais cidades: apartamentos tipo Garden, que geralmente ficam no térreo dos edifícios e têm uma área de lazer privativa maior, como um quintal.

O terceiro item mais procurado foram os armários na cozinha. Veja a lista completa dos filtros mais usados por compradores de imóveis em BH no primeiro trimestre do ano:

1. Apartamento cobertura

2. Garden

3. Armários na cozinha

4. Armários embutidos no quarto

5. Novos ou reformados

6. Vista livre

7. Armários nos banheiros

8. Sol da manhã

9. Ar-condicionado

10. Luminosidade natural

Seu Dinheiro, 23/mai