quarta-feira, 2 de julho de 2025
Novas formas de empreender transformam o setor imobiliário
terça-feira, 1 de julho de 2025
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segunda-feira, 30 de junho de 2025
Leilões de imóveis crescem 86% no Brasil e investidores migram para plataformas digitais
Inspirada no modelo americano, estratégia de "compra, reforma e revenda" impulsiona o crescimento dos leilões online no país e atrai investidores jovens.
O mercado de leilões de imóveis no Brasil passa por um crescimento acelerado, impulsionado pela digitalização dos processos e pela chegada de um novo perfil de investidor: mais jovem, conectado e interessado na estratégia de "compra, reforma e revenda" — modelo já consolidado nos Estados Unidos. Segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), o volume de imóveis ofertados em leilões de retomada por inadimplência de financiamento passou de 10 mil em 2023 para 16 mil em 2024, uma alta de 86%. No mesmo período, o número de vendas disparou 156,7%. Estima-se que cerca de 275 mil unidades foram comercializadas no último ano, movimentando cerca de R$ 200 bilhões. Ainda segundo a Abecip, 92,6% dos compradores são pessoas físicas, com ticket médio de R$ 361 mil por imóvel arrematado. Outro atrativo são os preços. Os descontos em relação ao valor de mercado chegam a 50%, podendo alcançar até 70% em alguns casos. Esse cenário torna os leilões eletrônicos uma alternativa cada vez mais atraente para quem busca rentabilidade, segurança jurídica e agilidade na hora de investir.
Em meio a essa transformação do mercado, o Leilão Eletrônico consolida-se como uma das plataformas mais confiáveis e inovadoras do setor imobiliário. Especializada na realização de leilões judiciais e extrajudiciais em todo o Brasil, a empresa oferece uma experiência completa e segura para quem deseja comprar ou vender imóveis com praticidade e rentabilidade. Por trás da operação está André Zalcman, advogado com quase duas décadas de experiência no mercado imobiliário, especialista em Direito Civil e Processual, e uma das maiores referências nacionais em leilões de imóveis. A união entre tradição e tecnologia permitiu à plataforma desenvolver um processo 100% online, com ampla visibilidade dos ativos, avaliação profissional, suporte jurídico dedicado e acompanhamento em tempo real.
"Ao longo dos últimos anos, vimos um novo perfil de investidor emergir. Pessoas que buscam autonomia, boa margem de lucro e menos burocracia. O ambiente digital dos leilões responde exatamente a isso, e nosso papel é oferecer o suporte técnico e jurídico necessário para transformar oportunidades em resultados reais", afirma Zalcman, CEO da companhia. Além da visibilidade nacional e dos imóveis com grande potencial de valorização, o Leilão Eletrônico diferencia-se pela condução transparente de todas as etapas — da avaliação e precificação até o fechamento do negócio. O processo é 100% online, com acompanhamento em tempo real e atendimento especializado para compradores e vendedores.
Outro diferencial da plataforma está na curadoria criteriosa dos ativos. "Trabalhamos com imóveis bem avaliados, com documentação clara, para que o comprador possa investir com segurança. Nosso foco é gerar valor para todas as partes envolvidas, inclusive para quem busca esse imóvel como um primeiro passo no mercado de investimentos", explica o CEO. Com um portfólio que inclui imóveis residenciais, comerciais e rurais, o Leilão Eletrônico atende tanto investidores experientes quanto iniciantes que buscam orientação, praticidade e oportunidade real de ganho.
Esse cuidado se alinha a um momento particularmente favorável. No mercado tradicional, os preços dos imóveis residenciais subiram 7,7% em 2024, segundo o Índice FipeZAP — o maior aumento em mais de uma década. Paralelamente, o valor dos aluguéis cresceu 13,5% no mesmo período, pressionando ainda mais o custo de moradia. Com isso, os leilões ganham protagonismo como alternativa acessível e estratégica. É possível adquirir imóveis por até 70% abaixo do valor de mercado, com alta liquidez (revenda estimada entre 6 e 18 meses) e retorno potencial de 25% a 30% com reformas simples — podendo chegar a 80% quando há uso de financiamento. A combinação entre preço, agilidade e valorização torna os leilões eletrônicos uma escolha cada vez mais inteligente para o investidor moderno.
Valor Econômico, 30/jun
sexta-feira, 27 de junho de 2025
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quinta-feira, 26 de junho de 2025
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quarta-feira, 25 de junho de 2025
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terça-feira, 24 de junho de 2025
População 60+ redefine o mercado imobiliário nas grandes cidades
O perfil do consumidor maduro é ativo e exigente na hora de escolher imóveis.
Dados da Pesquisa Urbanística do Entorno dos Domicílios, divulgados pelo IBGE em 2025, revelam uma mudança silenciosa, mas profunda nas dinâmicas urbanas e de consumo no Brasil: a população com 60 anos ou mais têm buscado e influenciado bairros com melhor infraestrutura, mobilidade e qualidade de vida.
De acordo com o levantamento, 93,3% das pessoas com 70 anos ou mais vivem em vias largas, com maior fluidez de circulação, e 36,7% estão em áreas com pelo menos cinco árvores, o maior índice entre todas as faixas etárias. Essa concentração em regiões com atributos urbanos valorizados indica que o público 60+ está moldando padrões de moradia e impulsionando o valor de bairros bem estruturados.
“O consumidor maduro não está apenas acompanhando tendências, ele está criando novas exigências. Morar bem, com conforto, segurança e acesso facilitado a serviços, não é luxo para esse público, é prioridade”, afirma Martin Henkel, especialista em marketing 60+ e CEO da SeniorLab.
A economia prateada, ou seja, atividades econômicas voltadas para a população idosa, em especial acima dos 60 anos, já movimenta uma renda trilionária anualmente no Brasil e representa um público exigente, com maior poder aquisitivo, tempo livre e atenção à qualidade de vida. Esse perfil impacta diretamente o setor imobiliário, exigindo novos parâmetros para projetos residenciais e comerciais, desde a planta até a localização.
Martin alerta que o setor precisa entender que a economia prateada já é uma realidade concreta, e ignorar esse consumidor é perder relevância e oportunidades. “As decisões de moradia hoje incluem questões como calçadas com rampas, arborização, mobilidade urbana e proximidade de hospitais, supermercados, lazer e centros de saúde. Isso impacta diretamente o planejamento urbano e o lançamento de novos empreendimentos”, complementa.
“A população madura não quer morar em lugares ‘preparados para idosos’, mas sim em bairros que ofereçam autonomia, estímulo à vida ativa e conforto para todas as idades”, reforça Henkel. “Cada rampa construída, cada calçada bem planejada e cada metro quadrado arborizado é, na prática, um investimento na valorização imobiliária do futuro.”
Jornal de Brasília, 24/jun