O preço dos imóveis no Brasil subiu 0,11% em outubro, variação mensal menor do que a de setembro, de acordo com o Índice FipeZap, que acompanha os valores de anúncios em 20 cidades brasileiras. Contudo, a variação média mês passado foi inferior à projeção do Boletim Focus, do Banco Central, para a inflação oficial (IPCA) de outubro (0,3%). Em apenas quatro cidades a oscilação ficou acima da inflação: Recife (0,58%), Porto Alegre (0,31%), Curitiba (0,76%) e São Caetano do Sul (0,40%).
Enquanto isso, sete localidades apresentaram variação negativa no mês: Distrito Federal (-0,25%), Vitória (-0,10%), Santo André (-0,23%), Niterói (-0,01%), Contagem (-0,04%) e Goiânia (-0,53%).
No acumulado de janeiro a outubro ano, o índice apresenta ligeira alta de 0,38%. E cinco das vinte áreas pesquisadas registraram queda nominal de preço neste período - Rio de Janeiro (-1,87%), Distrito Federal (-0,86%), Recife (-0,19%), Niterói (-2,01%) e Goiânia (-2,33%).
Nos doze meses até outubro, o índice mostrou crescimento de 0,33%, enquanto a inflação esperada para o período é de 7%. A maior queda foi do Rio de Janeiro (2,36%) e a maior alta foi de Curitiba (4,87%).
Apesar de o preço dos imóveis ter caído, o Rio de Janeiro se manteve como a cidade com o metro quadrado mais caro do país (R$ 10.236), seguido por São Paulo (R$ 8.622). Já Contagem (R$ 3.611) e Goiânia (R$ 4.111) foram as cidades com menor valor médio por metro quadrado.
Em comparação com setembro, houve leve queda no preço do metro quadrado no Leblon, o mais caro do Brasil. O valor médio no bairro da zona sul carioca recuou de R$ 21.789 para R$ 21.727 no mês passado.