Engenheiro largou multinacional para investir na empresa que reforma, constrói e administra imóveis para aluguel de curta temporada.
A startup Seazone, de Florianópolis (SC), tem crescido cerca de 100% ao ano desde 2020 e conquistado espaço em diferentes Estados do País. A empresa gerencia imóveis voltados para estadias de curta duração, reformando os apartamentos e os tornando atrativos para anúncios on-line em plataformas como Airbnb. Em 2022, o faturamento foi de R$ 21 milhões e a empresa prevê continuar crescendo ao investir em mercados onde a procura para estadias de curta duração é mais alta.
A ideia da empresa surgiu por conta dos problemas que o engenheiro Fernando Pereira, fundador da Seazone, tinha ao gerenciar o próprio imóvel alugado. Ele trabalhava para a multinacional suíça Glencore, na extração de petróleo no Chade, país no centro da África, voltando para o Brasil uma vez a cada dois meses. Ele começou a alugar seu apartamento pelo Airbnb enquanto não o utilizava, e o retorno financeiro foi bom.
Fernando Pereira, engenheiro que trabalhou por anos na multinacional de commodities Glencore, fundou a Seazone, uma startup que constrói e gerencia imóveis para locação de curta temporada em plataformas como Airbnb. A empresa baseia suas decisões em análises de dados de demanda de locação, construindo empreendimentos bem localizados, próximos a serviços essenciais.
Porém, gerenciar o imóvel à distância não era fácil. Era preciso dedicar tempo para a troca de mensagem com os hóspedes e a contratação de pessoas para fazer a limpeza após cada estadia. Foi então que Pereira teve a ideia de criar uma empresa para cuidar da gestão desse tipo de imóvel. Em 2019, fundou a Seazone junto com um amigo, operando inicialmente na região norte de Florianópolis, especialmente em Jurerê.
Desde 2020, a empresa aposta na expansão por meio de microfranqueados, que cumprem o papel de gerentes regionais da companhia, criando relacionamento com imobiliárias, prospectando clientes e fazendo o gerenciamento da equipe de camareiras e lavanderias locais.
Estadão, 15/jul