terça-feira, 30 de dezembro de 2025

Casa 11 Suítes na Barra da Tijuca - R$ 25.000.000,00 - R$ 75.000,00

 


Centro do Rio: Passeio Público vai ganhar duas torres residenciais de R$ 250 milhões

 

O empreendimento será erguido no trecho mais nobre de lançamentos do Centro, terá quase 400 unidades e não seguirá a lógica de retrofit. O projeto também abre espaço para plantas maiores, com foco no público familiar.

O sucesso de vendas do “Ora”, lançamento da Inti no antigo e emblemático Edifício Mesbla, na Rua do Passeio, no Centro, chamou atenção do mercado e já ganhou companhia, ou melhor, concorrência. O desempenho, turbinado pela localização estratégica, a poucos minutos do Santos Dumont e do Aterro, consolidou o trecho da Avenida Beira-Mar até a Glória como o filé do Centro. Agora, a RJDI Desenvolvedora, dos empresários Jomar Monnerat e Raphael Zanola, prepara um lançamento na área, ainda guardado em sigilo sobre a localização exata. O spoiler maior é: Não será um retrofit. Especialistas do setor dizem que é certo que algum grande prédio da região deve ser demolido para dar lugar ao projeto.

A proposta é dividir o empreendimento em duas torres, batizadas de Stay e Home, estratégia que, segundo os sócios, respeita diferentes formas de morar e investir. A torre Stay terá apenas estúdios voltados para o mercado de curta temporada, um ativo pensado para a alta rotatividade do turismo corporativo e de lazer na região. Já a torre Home mira um público quase órfão no Centro, as famílias, com plantas de até 3 quartos, algo inédito nos lançamentos da região. O VGV total estimado é de R$ 250 milhões.

O projeto prevê a criação de calçadões laterais, inspirados no conceito de ramblas, um modelo que vem ganhando tração no Rio, especialmente na Região Portuária, onde a Cury já adotou esses corredores abertos de convivência junto aos empreendimentos. A RJDI já iniciou conversas com a Prefeitura para viabilizar a implantação do mesmo conceito no Centro. A desenvolvedora, inclusive, também quer ancorar o varejo do empreendimento com um supermercado.

Serão 15 mil m² de área privativa residencial e 1,5 mil m² destinados a lojas, compondo uma fachada ativa robusta para dar fôlego ao comércio da região. No total, o projeto terá 384 apartamentos, sendo 199 estúdios. A entrega está prevista para 2029.

Diário do Rio, 30/dez

segunda-feira, 29 de dezembro de 2025

Casa 5 Quartos na Barra da Tijuca - R$ 3.600.000,00


Consórcio imobiliário atinge recorde com avanço do mercado imobiliário


A construção civil e o mercado imobiliário brasileiro atravessam um momento de forte aquecimento. Segundo os Indicadores Imobiliários Nacionais da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), entre janeiro e setembro, cerca de 312,2 mil imóveis foram vendidos, um crescimento de 5% em comparação com 2024. Ao todo, foram lançadas 307,4 mil unidades em todo o Brasil, um aumento de 8,4%.

Os números positivos animam o setor de consórcios. Os dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC) mostram avanço consistente do segmento de imóveis até outubro de 2025, com cerca de 1,14 milhão de cotas vendidas entre janeiro e outubro de 2025. Um crescimento recorde de 39,5%, em comparação com o mesmo período do ano passado.

O consórcio de imóveis tem atraído participantes em função de características que favorecem o planejamento financeiro. A modalidade não envolve cobrança de juros, permite a formação de um fundo comum por meio das contribuições mensais dos consorciados e possibilita a contemplação por sorteio ou oferta de lances, inclusive com a opção de abatimento parcial do valor ofertado por meio do “lance embutido”. “Esses mecanismos ampliam as possibilidades de acesso ao crédito para aquisição do bem desejado ou para sair daquele financiamento bancário com juros altos”, comenta José Climério Silva Souza, Diretor Executivo do Consórcio Nacional Bancorbrás.

O executivo também ressalta que a modalidade oferece uma possibilidade de aquisição do crédito que se ajusta ao planejamento financeiro dos participantes, ao eliminar a incidência de juros. Climério destaca ainda que “a possibilidade de contemplação por sorteio ou lance reforça a flexibilidade da modalidade, ampliando as oportunidades de aquisição para quem opta por esse meio”.

A expansão observada do consórcio de imóveis em 2025 reflete não apenas a dinâmica positiva do setor imobiliário como um todo, segundo o diretor. “Mas também a busca por instrumentos de aquisição mais planejados e adaptados à realidade econômica dos brasileiros, especialmente em um cenário de restrições de crédito e de juros elevados para captação de crédito”, finaliza.

Segs, 29/dez

sexta-feira, 26 de dezembro de 2025

Casa 3 Suítes em Natal - R$ 1.150.000,00


Tecnologias de construção em madeira mostram como esse material chegou a um novo nível


Veja como as tecnologias de construção em madeira unem inovação, velocidade de obra e soluções que vão da fundação à cobertura.

A construção em madeira saiu do estereótipo de casa de campo e hoje integra o cenário de inovação urbana, com sistemas industrializados, desempenho técnico de alto nível e soluções sustentáveis que já permitem erguer edifícios em grandes cidades e climas diversos.

Como a madeira high-tech acelera e flexibiliza a construção civil?

Sistemas modulares em madeira estrutural, como os da Derix, permitem fazer até 60% da obra em fábrica, entregando painéis e módulos prontos ao canteiro. Isso reduz sujeira, barulho e prazos em até quatro meses em relação ao concreto e à alvenaria.

Mesmo com industrialização, a arquitetura mantém liberdade de forma, altura e fachada. A madeira assume papel estrutural, enquanto grandes vãos, varandas e espaços integrados são viabilizados com acabamento de alto padrão e flexibilidade estética.

O que é madeira aumentada e por que ela rivaliza com o metal?

A chamada madeira aumentada, desenvolvida por empresas como a WOODOO, substitui parte da lignina por polímeros especiais, criando peças até cinco vezes mais resistentes que a madeira comum. Isso amplia a durabilidade frente à umidade, sol intenso e fogo.

Com maior estabilidade dimensional e resistência mecânica, essa madeira high-tech entra em aplicações antes dominadas por metais, como fachadas expostas, componentes estruturais de alta solicitação e elementos de design técnico em interiores.

Como a madeira garante segurança estrutural e conforto nos ambientes?

Conectores articulados como o Alumega funcionam como articulações entre vigas e pilares, permitindo pequenos deslocamentos controlados em ventos fortes ou abalos sísmicos. Ensaios com CLT mostram equilíbrio entre rigidez e elasticidade para oscilações seguras.

Para conforto térmico e acústico, placas como a fibrolite Heraklith e os painéis AGEPAN TEP garantem isolamento, permeabilidade ao vapor e redução de ruídos de até 50 dB em apartamentos, escritórios e estúdios, mantendo desempenho estável ao longo do tempo.

Quais soluções completam o sistema em madeira da base ao acabamento?

A madeira já compõe sistemas completos, dos tijolos estruturais Wood Brick, que dispensam grandes fundações, a fundações metálicas tipo “canivete suíço” para pequenas construções. Esses elementos tornam a montagem rápida, leve e com bom desempenho térmico.

Além das estruturas, há uma série de soluções de acabamento e proteção que ampliam a durabilidade, a estética e o desempenho técnico das edificações em madeira:

Tradição japonesa

Shou Sugi Ban

Técnica japonesa que carboniza a superfície da madeira, aumentando a resistência à umidade, a insetos e ao tempo, além de criar um visual sofisticado e marcante.

Design interno

Painéis Wood-Skin

Painéis flexíveis desenvolvidos para superfícies curvas e projetos de alto padrão, muito utilizados em interiores contemporâneos.

Fachadas

Revestimentos termicamente modificados

Soluções como as da InterFaca, com madeira termicamente tratada, indicadas para fachadas externas devido à maior estabilidade e durabilidade.

Conforto acústico

Painéis WoodUpp

Painéis acústicos decorativos que combinam folheados nobres com feltro reciclado, unindo estética, sustentabilidade e desempenho sonoro.

Até onde as grandes obras em madeira já avançaram no mundo?

Projetos como a cobertura em treliça de madeira microlaminada do Wisdome Stockholm, na Suécia, mostram que é possível vencer cerca de 1.200 m² sem colunas internas, com a madeira atuando como protagonista estrutural e estética em grandes vãos.

Referências incluem silos de madeira em Gossau, coberturas em cedro e sistemas em bambu estrutural, como os da MOSO, já usados em tetos de aeroportos. Detalhes de vedação com fitas como a Corvum 30/30 completam o sistema, com vida útil superior a 50 anos e alta resistência térmica.

O Antagonista, 26/dez

quarta-feira, 24 de dezembro de 2025

Cobertura 4 Quartos, 2 Suítes na Barra da Tijuca - R$ 5.800.000,00


Escritórios caros e lotados na Zona Sul empurram empresas para o Centro do Rio em 2026


Pesquisa de campo mostra vacância de 7,5% na orla, 20,5% em prédios de alto padrão e 56% no estoque geral do Centro, que combina edifícios tecnicamente superiores, transporte abundante, alimentação mais em conta e uma crescente base residencial no entorno.

A escassez de oferta de escritórios vazios na Zona Sul do Rio de Janeiro, especialmente em endereços tradicionais como Flamengo, Botafogo e Glória, segue em 2026 como um fator estrutural que empurra empresas a repensarem suas estratégias de ocupação corporativa — com o Centro da cidade aparecendo como alternativa concreta e competitiva.

Segundo o departamento de imóveis comerciais da tradicional Sérgio Castro Imóveis, a vacância de espaços corporativos na região da orla está em torno de 7,5%, um nível considerado restritivo para quem busca novas locações. Em comparação, a vacância média em prédios de alto padrão na Zona Sul e no Centro é de cerca de 20,5%, ao passo que, quando se considera o estoque total de edifícios comerciais no Centro – incluindo imóveis mais antigos, a vacância chega a 56% — um indicador claro de oferta ainda significativa de espaço disponível.

Esse cenário se desdobra em um efeito de pressão sobre preços e ocupação na Zona Sul, onde a combinação de baixa oferta e forte demanda por endereços tradicionais empurra valores de aluguel para cima e reduz a margem de escolha das empresas. “A locação de uma sala de 100m2 no Leblon hoje está estimada em 30 mil reais por mês de aluguel, fora as taxas acessórias; em Botafogo, 18 mil reais em média; no Centro, 7 mil por mês bancam uma sala num prédio de ótimo nível e até vista”, explica o diretor de locações da imobiliária, Lúcio Pinheiro. E ele dá outros exemplos: “temos andares inteiros de 250m2 em bons prédios mais antigos, exclusivos e com vista, a menos de 16 mil por mês, contando o condomínio e na boca do metrô”.

Inclusive, proprietários tradicionais e históricos de imóveis no Centro do Rio, como irmandades, confrarias e instituições religiosas, também passaram a investir de forma consistente na requalificação de seus ativos imobiliários, acompanhando a mudança de ciclo da região e buscando competir em condições reais com os edifícios mais modernos e com a ambiência corporativa da Zona Sul. Um exemplo emblemático é o da Venerável Liga dos Devotos de Nossa Senhora da Lapa dos Mercadores, proprietária de um andar inteiro de aproximadamente 350 metros quadrados no moderno edifício Paço do Ouvidor, na Rua do Ouvidor, nº 161 — espelhado na esquina com as ruas Uruguaiana e Gonçalves Dias, a poucos metros da Confeitaria Colombo e com acesso imediato ao metrô da Uruguaiana. O pavimento foi integralmente reformado pela confraria católica, incorporando padrões atuais de uso corporativo, e conta ainda com um terraço de cerca de 150 metros quadrados, com vista privilegiada para o Centro histórico do Rio de Janeiro. Historicamente conhecidos pela dificuldade de mobilização para investir em imóveis recebidos por doação, esses proprietários institucionais começam agora a rever essa postura, impulsionados pela revitalização do Centro e por sua consolidação, novamente, como um grande polo de negócios, serviços e atividades corporativas da cidade. “Não tem jeito, se não estiver perfeito não aluga”, lamenta Sylvia Assumpção, secretária da Liga, que pede 20 mil por mês pelo andar (incluindo condomínio e IPTU) que já rendeu 50 mil mensais no passado. A igrejinha fez até um vídeo no seu Instagram para divulgar o imóvel reformado, acessível aqui.

Outros proprietários, de olho nesse novo momento do Centro e na certeza de que a região volta a ser a “bola da vez”, investem em novos retrofits, como é o caso da Construtora Internacional, que comprou e reformou integralmente o Edifício Aliança da Bahia, hoje um impressionante monumento modernista com fachada em mármore travertino e andares de 1000m2 com a mais deslumbrante vista e moderna configuração, ao lado do Palácio Capanema. O prédio não perde nada para os mais modernos edifícios da Zona Sul, e seu pé direito palaciano e brises à Lúcio Costa o colocam novamente à frente de seu tempo. O prédio é movido a energia solar e isento de IPTU por ser um ícone de uma era.

Centro: logística, valor e ambiente urbano

Apesar da percepção ainda tradicional de que a Zona Sul representa proximidade residencial e ambiência “premium”, o Centro oferece vantagens que começam a pesar de forma pragmática nas decisões empresariais em 2026. Prédios no Grande Centro, em muitos casos, têm configurações robustas, plantas corporativas eficientes e infraestrutura adequada para operações intensivas e de alto padrão, igualando ou até superando aspectos técnicos de imóveis na Zona Sul — a diferença, portanto, é mais de contexto urbano do que de qualidade estrutural. Mega-estadionamentos como o Menezes Côrtes ou os subterrâneos da Praça Cv e Cinelândia dão outro diferencial que vai além da facilidade inigualável de transporte – até Aeroporto tem.

A localização central garante acesso multimodal de transporte: metrô, trens, VLT, barcas e diversas linhas de ônibus convergem para corredores urbanos que ligam o Centro a toda a cidade e à região metropolitana com eficiência incomparável. Além disso, custos operacionais — incluindo serviços de suporte, alimentação para funcionários e logística diária — tendem a ser inferiores aos praticados nos polos da Zona Sul.

Ao mesmo tempo, o entorno central é rico em atrativos culturais e gastronômicos — da Praça XV ao Largo da Prainha, passando pela Lapa e pela Rua do Senado — reunindo bares, restaurantes e instituições culturais que já transformaram partes do Centro em polos urbanos dinâmicos e vibrantes.

O Centro também se reconverte em moradia

Outro elemento que reforça a narrativa de revitalização urbana do Centro é o crescimento de lançamentos residenciais bem-sucedidos na região, que têm atraído moradores e ampliado a presença humana fora do horário comercial, alterando a dinâmica urbana tradicionalmente dominada pelo uso corporativo e público. Projetos como o Áureos Rio Residencial ou o Ora (antigo Mesbla) com unidades compactas e modernas no coração da cidade, exemplificam esse movimento de moradia urbana; o empreendimento e outros lançamentos similares vendidos em questão de horas sinalizam uma demanda real por habitação no Centro e maior permanência de residentes nessa área histórica. Sendo possível tanto a funcionários como a donos de empresa residir ao lado do trabalho, com qualidade de vida, cercado por Museus, Teatros e uma crescente vida noturna.

Outros empreendimentos em processo de execução ou retrofit prometem ampliar ainda mais esse impacto, criando uma base residencial mais sólida para o Centro e fortalecendo seu papel como zona mista de trabalho, residência e lazer. Também o arrefecimento do Home Office, que vem sendo abandonado ou flexibilizado em série por grandes empresas em todo o mundo, tem sido um fator de fortalecimento do mercado de escritórios.

Transformação de uso e oportunidade de mercado

O contraste entre a quase esgotada oferta de espaços na Zona Sul e a vacância ainda elevada no Centro traduz uma ineficiência de mercado que pode ser aproveitada por empresas mais pragmáticas. Em 2026, essa dinâmica põe o Centro em posição de destaque não por ser “alternativa”, mas por oferecer uma combinação real de localização estratégica, custo racional, infraestrutura consolidada e ambiente urbano em transformação.

Sem levar o preço favorável, além disso para empresas que até agora consideravam o Centro apenas como opção secundária, a soma desses fatores — mobilidade, oferta técnica de imóveis e vida urbana crescente com novos moradores no entorno — compõe um argumento cada vez mais difícil de ignorar.

Diário do Rio, 24/dez

terça-feira, 23 de dezembro de 2025

Cobertura Duplex, 3 Quartos, 1 Suíte na Barra da Tijuca - R$ 3.800.000,00


Cariocas planejam comprar o primeiro imóvel em 2026, aponta pesquisa nacional


Levantamento indica que 57% dos cariocas pretendem adquirir a casa própria em 2026, com maior interesse entre jovens e compradores do primeiro imóvel, apesar dos juros altos.

Ao contrário do que dizem alguns gestores de fundos e bancos, a compra do primeiro imóvel segue como um objetivo concreto para uma parcela significativa dos cariocas. Segundo uma pesquisa nacional realizada pela imobiliária on-line Loft, o Rio de Janeiro aparece entre as capitais com maior intenção declarada de aquisição do primeiro imóvel em 2026, ao lado de São Paulo, com 57% dos entrevistados manifestando esse plano.

O levantamento, citado em matéria do portal Metro Quadrado, conduzido ao longo de 2025, avaliou a disposição de brasileiros de diferentes faixas etárias e classes sociais em relação à compra do primeiro imóvel, num contexto ainda marcado por juros elevados e cautela econômica.

No caso do Rio, o dado chama atenção por reforçar uma característica histórica da cidade: apesar das dificuldades estruturais do mercado imobiliário, da pressão de preços em determinadas regiões e da informalidade habitacional persistente, o desejo pela casa própria permanece forte — sobretudo entre os mais jovens, justo aqueles que o mercado financeiro fica dizendo que querem distância de tijolo, pedra e cal.

De acordo com a pesquisa, a intenção de compra é maior entre brasileiros de 18 a 34 anos, faixa etária que concentra uma parcela relevante da população economicamente ativa do Rio de Janeiro. O resultado contraria a percepção de que as novas gerações teriam abandonado o projeto do imóvel próprio em favor de maior mobilidade ou do aluguel permanente.

Outro aspecto relevante para o cenário carioca é o recorte por classe social. A intenção de compra do primeiro imóvel é mais elevada entre as classes C, D e E, justamente aquelas mais dependentes de financiamento e de políticas públicas de acesso à moradia. No Rio, esse dado dialoga diretamente com a expansão de empreendimentos de menor metragem, os bem sucedidos projetos de retrofit no Centro do Rio, os mega lançamentos de 2 e 3 quartos do Porto Maravilha e a reocupação gradual de áreas antes esvaziadas da cidade, como trechos de Bonsucesso e Avenida Brasil, agora incentivados pela Prefeitura.

Já entre as classes de renda mais alta, a intenção declarada de compra do primeiro imóvel é menor — um comportamento explicado, em grande parte, pelo fato de muitos já possuírem patrimônio imobiliário ou estarem fora do público comprador inicial. No Rio de Janeiro, onde a concentração de imóveis herdados e de segundas residências é significativa, esse padrão se repete. “Daí a quantidade de imóveis para locação em estado ruim de conservação, geralmente heranças, por vezes mais custosas do que a renda familiar é capaz de manter”, explica Lucy Dobbin, superintendente da tradicional Sérgio Castro Imóveis, maior anunciante de imóveis do Rio.

O levantamento também mostra que o interesse pela compra não está restrito ao eixo Rio–São Paulo. Capitais como Goiânia, Porto Alegre e Belo Horizonte apresentam índices elevados de intenção de aquisição. Ainda assim, o Rio se destaca por combinar alta intenção de compra com um mercado urbano complexo, marcado por fortes contrastes territoriais e desafios históricos de habitação.

Para analistas do setor, os dados indicam que, mesmo diante de um cenário econômico exigente, a casa própria continua sendo um projeto central para grande parte dos brasileiros — e dos cariocas em particular. Mais do que uma decisão financeira, trata-se de um movimento ligado à estabilidade, à formação de patrimônio e à permanência na cidade.

No Rio de Janeiro, onde morar sempre foi também uma forma de pertencer, os números sugerem que 2026 pode marcar uma retomada gradual desse desejo — agora mediado por novas tipologias, formatos de financiamento e pela revalorização de áreas urbanas que, por décadas, ficaram à margem do mercado formal.

Diário do Rio, 23/dez

segunda-feira, 22 de dezembro de 2025

Cobertura Duplex no Recreio dos Bandeirantes - R$ 1.600.000,00


Expansão do setor imobiliário atrai atenção de investidores


Investimentos no mercado imobiliário voltam a ser vistos como forma de proteção patrimonial e vivem um momento de maturidade, com a entrada de um novo perfil de público. É o que afirma André Trevelin, diretor de incorporação e operações da Villa Boa Inc.

Com 307 mil lançamentos e 312 mil vendas entre janeiro e setembro, o mercado imobiliário vive uma fase de crescimento no Brasil. Em comparação com o mesmo período de 2024, houve aumento 8,4% na quantidade de unidades lançadas, apontam os dados levantados pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

Segundo análise da entidade, a maior expansão percentual de lançamentos foi no Centro-Oeste, que registrou alta de 53,5% no terceiro trimestre. Se considerado o número absoluto, a liderança é do Sudeste, com 59,8 mil lançamentos.

André Trevelin, diretor de incorporação e operações da Villa Boa Inc, avalia que o cenário positivo de lançamentos e vendas é um fator atrativo para interessados em investimentos imobiliários. A empresa em que ele atua conecta incorporadoras, loteadoras e desenvolvedores imobiliários a uma plataforma de soluções que vão da análise de viabilidade e estruturação de funding até a entrega do empreendimento e pós-vendas.

“Hoje observamos uma combinação rara de fatores estruturais: estabilidade monetária, reprecificação de ativos após o ciclo de alta de juros, fortalecimento do mercado de capitais e uma demanda por produtos lastreados em economia real”, diz André Trevelin.

Ele afirma que os investidores estão migrando de modelos tradicionais para estratégias que combinem renda, segurança e ganho de capital — o mercado imobiliário, especialmente via fundos e veículos estruturados, se tornou o grande receptor dessa busca.

Os fundos de investimento imobiliário (FIIs), aos quais Trevelin se refere, reúnem aportes de diferentes investidores para aplicar em ativos ligados ao mercado imobiliário. De forma geral, cada investidor compra cotas, e o gestor usa o dinheiro para investir em imóveis ou em títulos do setor.

“A renda passiva tornou-se um pilar, seja por FIIs, Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) ou estruturas proprietárias. Ao mesmo tempo, em momentos de volatilidade global, o mercado imobiliário volta a ser visto como proteção patrimonial e instrumento de preservação intergeracional. É um momento de maturidade do setor, com governança mais sólida, compliance mais rígido e um ambiente macro favorável à profissionalização”, detalha André Trevelin.

O executivo diz que tem visto uma mudança no perfil atual do investidor. São pessoas que comparam múltiplos cenários, avaliam risco-retorno com maior profundidade e exigem um nível de transparência que antes não era comum.

O investidor atual busca relatórios auditáveis, governança, previsibilidade e clareza na destinação dos recursos, comenta Trevelin. Ele aponta ainda a entrada de um público cada vez mais jovem entrando no mercado, influenciado pelo acesso à informação e plataformas digitais, mas com mentalidade profissional. “É um investidor que entende que resultado não vem apenas da escolha do ativo, mas da qualidade de gestão por trás dele”, acredita.

Essas mudanças têm feito as empresas adaptarem suas estratégias de captação. “Na Villa Boa Inc, estruturamos um modelo que combina tecnologia, análise profunda de dados e um pipeline [conjunto, fluxo] sólido de projetos”, exemplifica André Trevelin.

“Nossa estratégia é oferecer ao investidor não apenas um produto imobiliário, mas um ativo financeiro com estrutura de governança, compliance e monitoramento contínuo. Implementamos modelos proprietários de due diligence [processo de investigação profunda], stress test de viabilidade [simulador de cenários] e mecanismos de preservação de capital, o que reforça a confiança do investidor e reduz assimetria de informação”, detalha ele.

Quando perguntado sobre qual conselho daria a um investidor que busca entrar no mercado de investimentos imobiliários, Trevelin é enfático na resposta. Ele diz que não deve ser analisado apenas o ativo, mas também quem está responsável pelo projeto: um bom empreendimento pode fracassar com má gestão — e um projeto mediano pode se tornar excepcional quando há governança, compliance e operação profissional, alerta.

“Busque estruturas auditáveis, equipes experientes, modelos de viabilidade transparentes e um track record [histórico de desempenho] consistente. O investidor que se posicionar com boa curadoria nesse momento tende a capturar um dos melhores ciclos do setor”, ressalta André Trevelin.

Uai, 22/dez

sexta-feira, 19 de dezembro de 2025

Casa 4 Quartos na Barra da Tijuca - R$ 1.700.000,00


Brasileiro pavimenta novo caminho para adquirir a casa própria

 

Descubra como o mercado imobiliário se transformou e quais estratégias são essenciais para realizar o sonho da casa própria. por Fernando Lamounier.

O sonho da casa própria continua sendo um dos símbolos mais fortes de ascensão e segurança para o brasileiro. Para muitas famílias, ter um imóvel não significa apenas ter um teto, mas conquistar estabilidade, autonomia e a sensação de que, finalmente, um futuro mais tranquilo foi construído. Só que os caminhos do mercado imobiliário até esse sonho mudaram; e o que antes parecia quase uma “receita pronta” agora exige novas estratégias, escolhas mais inteligentes e um olhar atento para o cenário econômico.

O mercado imobiliário vive um momento curioso: mesmo com juros elevados e inflação ainda pressionando o bolso, a busca por imóveis não arrefeceu. Pelo contrário. As vendas de imóveis residenciais em 2024 registraram o maior volume da série histórica da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), com alta de 11,8% nas vendas e 21,9% nos lançamentos. Já no primeiro trimestre de 2025, o ritmo se manteve acelerado: as vendas cresceram 15,7%, chegando a 22,5% no acumulado dos últimos 12 meses.

Isso mostra que, apesar dos obstáculos, o desejo de comprar um imóvel se mantém sólido e o brasileiro está encontrando maneiras diferentes de chegar lá. Uma dessas maneiras, talvez a que mais cresceu de forma silenciosa, é o consórcio imobiliário. Nos últimos cinco anos, o setor não apenas avançou: disparou. Entre 2020 e 2025, as vendas de cotas aumentaram 294%, e o número de participantes ativos saltou para 2,5 milhões, conforme dados da ABAC. Os consórcios, antes vistos como uma alternativa burocrática e lenta, passaram a ser encarados como estratégia de planejamento financeiro — e não apenas como substituto aos financiamentos tradicionais.

O que explica essa mudança de percepção? Antes de tudo, o contexto. Com a Selic em 15%, financiar um imóvel se tornou uma conta pesada. O valor final supera o preço inicial do bem, e isso faz com que o consumidor pense duas vezes antes de assumir uma dívida de longo prazo. Ao mesmo tempo, a inflação e os reajustes típicos da construção civil — INCC, IGP-M, IPCA — trouxeram instabilidade à previsibilidade que o comprador sempre buscou.

Diante disso, vê-se que o consórcio é, de fato, um dos investimentos mais seguros atualmente. Isso porque há duas taxas principais: a de administração, que remunera a gestão do grupo, podendo sofrer variações de 10% a 20% do valor total da cota, diluída nas parcelas mensais. E o fundo de reserva, que cobre inadimplência e riscos, geralmente entre 1% e 5% da cota, também diluído.

Com custos mais previsíveis e sem juros, o consórcio passou a ser um aliado para aqueles que pretendem realizar uma jornada mais organizada e amiga do orçamento. Sim, é um caminho longo que exige disciplina e planejamento, mas também é um meio menos arriscado para quem não quer comprometer as finanças pelos próximos 20 ou 30 anos. Embora não seja a modalidade de investimento que mais cresceu quando comparada à renda variável ou a produtos prefixados, o consórcio imobiliário se consolidou como um dos caminhos mais sólidos e coerentes para quem deseja adquirir uma residência.

Esse crescimento também pode ser visto como um movimento sociocultural: o brasileiro está repensando a forma de consumir, investir e se planejar. De um lado, jovens que entenderam que construir patrimônio cedo é uma vantagem futura. De outro, investidores que viram no consórcio uma forma de diversificar suas estratégias com segurança. Não se trata apenas de adquirir um imóvel, mas de fazer isso com consciência, responsabilidade e estratégia.

No fim, enquanto o mercado imobiliário se reinventa, o desejo permanece o mesmo: encontrar um lugar para chamar de seu. A diferença é que, agora, o caminho até lá está sendo redesenhado e os consórcios imobiliários estão no centro dessa mudança.

Monitor Mercantil, 19/dez

quinta-feira, 18 de dezembro de 2025

Casa 4 Suítes na Barra da Tijuca - R$ 6.000.000,00

 


Saiba quais são as duas ruas mais caras do Rio de Janeiro e quanto custa o metro quadrado em cada uma delas


Morar no Rio de Janeiro, especialmente na Zona Sul, é um sonho compartilhado por muita gente que deseja viver uma vida digna de uma “Heleninha” de Manoel Carlos. Entre o mar, a rotina leve e o charme que só o Rio tem, bairros como Leblon e Ipanema viraram símbolo de desejo — mas um desejo caro. Por ali, o metro quadrado não só ultrapassa os R$ 30 mil como, em algumas ruas, chega a atingir R$ 50 mil sem cerimônia.

Os principais levantamentos imobiliários do país mostram que o topo desse ranking se concentra exatamente nesses poucos metros de areia e asfalto tão disputados. No primeiro lugar, a Avenida Delfim Moreira, no Leblon, onde o m² gira em torno de R$ 55 mil. Em seguida, a Avenida Epitácio Pessoa, entre a Lagoa e Ipanema, que mantém médias próximas de R$ 33 mil.

Há quem diga que a Delfim Moreira é a síntese do que o Leblon representa. O endereço acompanha toda a orla do bairro, saindo da Vieira Souto e seguindo até a Niemeyer, sempre colado ao mar. Um trecho curto, valorizado e com uma vista que dispensa apresentação.

Ali, prédios discretos, mas de padrão elevado, dividem espaço com moradores que buscam o que o bairro tem de melhor: rotina prática, sensação de segurança e a tal vida com “pé na areia” que move tanta gente. A vizinhança ajuda a compor o cenário. O Baixo Bebê segue atraindo famílias; o Azur e o La Cevicheria viraram paradas obrigatórias; e os bares e cafés pelas ruas internas dão o tom do bairro mais caro da cidade.

Como quase não há espaço para novos prédios, a oferta é baixa e a procura nunca diminui. O resultado é um conjunto de imóveis que se mantém no topo da lista dos mais caros e mais disputados do Rio, muitos deles com vista permanente para o mar, privilégio que por si só já agrega valor imobiliário.

Do outro lado do mapa afetivo da Zona Sul, a Avenida Epitácio Pessoa contorna a Lagoa Rodrigo de Freitas e liga três bairros de peso, Lagoa, Ipanema e Leblon. A via, batizada em homenagem ao ex-presidente Epitácio Pessoa, virou endereço de mobilidade fácil, lazer farto e rotina bem carioca.

Ao longo da avenida, marcos conhecidos ditam o movimento: a sede náutica do Botafogo, o Parque do Cantagalo, a Ilha dos Caiçaras. A Lagoa, por si só, já basta. Ciclovia, pista de corrida, áreas de piquenique, os pedalinhos que nunca saem de moda, quiosques com música ao vivo. Tudo isso criando um clima de cidade que respira ao ar livre.

Restaurantes e bares com vista para a lagoa completam o pacote, assim como a curta distância para o Jardim Botânico e o Parque Lage, dois dos lugares mais queridos pelos cariocas.

A região ainda tem uma rede robusta de serviços, como escolas, hospitais, mercados e tudo o que facilita o dia a dia. Essa soma faz com que a valorização imobiliária da Epitácio Pessoa seja constante e quase previsível. Quem compra ali não compra só metragem, mas estilo de vida.
Afinal, o que faz esses endereços custarem tanto?

Esses endereços têm como ponto comum a combinação de pouca oferta de imóveis, boa estrutura urbana e um público que valoriza mobilidade, conveniência e segurança — além da possibilidade de resolver quase tudo a pé.

O metro quadrado, nesses locais, já não é definido apenas pelo tamanho do imóvel ou pelo acabamento. O valor leva em conta o conjunto de atributos que moldam a rotina dos moradores, como acesso a serviços, variedade gastronômica, oferta cultural, áreas para prática de esportes e a possibilidade de reduzir deslocamentos no dia a dia. É isso que transforma esses endereços nos mais desejados e nos mais caros da cidade.

Diário do Rio, 18/dez

quarta-feira, 17 de dezembro de 2025

Cobertura Duplex, 5 Suítes na Barra da Tijuca - R$ 3.290.000,00

 


Fundo TRXF11 compra escola Eleva e imóvel do McDonald’s na Barra por R$ 159 milhões


O fundo imobiliário TRXF11, da gestora TRX Real Estate, comprou por R$ 159 milhões os imóveis da escola Eleva e de um pequeno centro comercial com McDonald’s, drogaria e depósito, na Barra da Tijuca.

Os imóveis da escola Eleva e de um pequeno centro comercial ao lado, na Barra da Tijuca, mudaram de mãos. O fundo de investimentos imobiliários TRXF11, da gestora TRX Real Estate, desembolsou R$ 159 milhões para adquirir dois terrenos que, juntos, somam área estimada de 13 mil m², segundo o portal Metro Quadrado.

O conjunto fica na Avenida José Silva de Azevedo Neto e inclui o prédio do colégio bilíngue da rede privada Eleva, um depósito da escola, uma unidade da Drogaria Pacheco e um McDonald’s de alto movimento na região. A compra reforça o apetite do fundo por ativos urbanos com locatários de grande porte e contratos de longo prazo na Barra da Tijuca.

A operação marca também a entrada formal do TRXF11 no mercado educacional. O acordo firmado com a escola prevê a possibilidade de revisão dos valores de locação a partir de 2032, o que abre espaço para reprecificação futura do contrato em linha com o mercado imobiliário da Barra e com a valorização da região.

Além do negócio na Barra, a gestora vem acelerando aquisições em outros segmentos. Em novembro, o fundo investiu cerca de R$ 140 milhões para operar 14 imóveis de agências bancárias da Caixa Econômica Federal e do Santander.

Essas agências estão distribuídas em oito cidades brasileiras, incluindo três endereços no estado do Rio: na capital fluminense, em São Gonçalo e em Niterói. Com isso, o portfólio do TRXF11 ganha mais peso em localização urbana consolidada, locatários com forte presença nacional e contratos ligados aos setores de educação, varejo e serviços financeiros.

Diário do Rio, Mercado Imobiliário, 17/dez

terça-feira, 16 de dezembro de 2025

Apartamento 3 Quartos, 1 Suíte na Barra da Tijuca - R$ 2.450.000,00

 


Antigo prédio da Oi em Copacabana vai virar residencial


O residencial terá 204 unidades, sendo duas lojas e uma estrutura de lazer inédita. O valor geral de vendas é avaliado em R$ 240 milhões.

O terreno do antigo prédio da Oi, na Rua Siqueira Campos, em Copacabana, vai receber um novo edifício residencial. O fundo imobiliário da gestora Opportunity comprou o espaço e pretende demolir o antigo edifício em breve para erguer um condomínio de 13 andares. O valor geral de vendas é avaliado em R$ 240 milhões.

O novo empreendimento é o Be.in.Rio Praia Copacabana. Parceria entre o Opportunity Imobiliário e a SIG Engenharia, o residencial terá 204 unidades, sendo duas lojas e uma estrutura de lazer inédita com mais de mil metros quadrados, divididos em três pavimentos: térreo, PUC e rooftop. A coleção Be.in.Rio, soma agora dez projetos, e a marca atinge 598 unidades lançadas e R$ 920 milhões em VGV (Valor Geral de Vendas).

Um dos diferenciais é a área de lazer, com mais de 1 mil m² distribuídos em três pavimentos: térreo, PUC e rooftop. Entre os espaços previstos estão salão de festas, área fitness, lounge, web garden, saunas seca e a vapor, além de um rooftop completo, com piscina, deck molhado e bar, pensado para traduzir o lifestyle carioca com conforto e convívio. No estande de vendas, dois apartamentos decorados foram montados para inspirar quem pretende comprar.

Para o gestor do Opportunity Imobiliário, Marcelo Naidich, o endereço ajuda a posicionar o produto tanto para moradia quanto para investimento. “A localização do Be.in.Rio Praia Copacabana coloca o morador e o visitante no centro de tudo: praia, mobilidade, serviços, lazer e cultura, a poucos passos de distância. E o lazer é um diferencial que traduz o espírito do projeto com os três pavimentos, térreo, PUC, um oásis urbano, e rooftop. Será possível brindar o Ano Novo com vista privilegiada para o espetáculo dos fogos de Copacabana. É essa experiência que queremos proporcionar”, afirma Marcelo Naidich.

Ele lembra que o bairro segue atraindo perfis diversos. “Copacabana tem um potencial de atrair pessoas que desejam morar, além dos investidores. Outro modelo que funciona muito bem para o Praia Copacabana é a moradia híbrida, ou seja, o proprietário utiliza o imóvel durante um período e aluga quando não está usando. Esse perfil tem tudo a ver com o Rio, que vem atraindo cada vez mais turistas de várias partes do Brasil e do mundo, ao longo do ano, não apenas na alta temporada”, observa o gestor.

Para quem compra com foco em renda, a administração da locação poderá ser feita pela Lobie, empresa carioca especializada em gestão de ativos imobiliários para aluguéis de curta temporada.

Com arquitetura contemporânea, o Be.in.Rio Praia Copacabana foi concebido com o conceito do encontro entre o urbano e o natural, buscando criar um refúgio em meio ao ritmo intenso do bairro. O projeto utiliza elementos biofílicos, vegetação tropical, espelhos d’água e materiais naturais para reforçar a sensação de bem-estar e a identidade de Copacabana. A arquitetura é assinada pelo escritório Cité, o paisagismo fica a cargo da Takeda Design e o projeto de interiores é da PKB Arquitetura.

A coleção Be.in.Rio também mantém o foco na relação com a arte. Neste lançamento, os arquitetos da Cité Arquitetura criaram uma cerâmica exclusiva para a fachada do edifício, integrando design e identidade visual ao conjunto.

Nas plantas, o empreendimento aposta em formatos versáteis. Haverá apartamentos de 37,12 m² a 49,74 m²; double suítes de 74,83 m² a 91,09 m²; up gardens de 50,06 m² a 55,23 m²; além de coberturas de 139,46 m² e 153,24 m².

Entre as conveniências previstas estão minimercado, maleiro, espaço delivery, lavanderia premium, coworking e bicicletário, compondo o pacote de serviços voltados tanto ao morador fixo quanto a quem pretende usar o imóvel em modelo híbrido ou para locação de curta temporada em Copacabana.

Diário do Rio, 16/dez

segunda-feira, 15 de dezembro de 2025

Cobertura Duplex na Barra da Tijuca - R$ 6.000.000,00


Gafisa e o francês Alexandre Allard anunciam projeto de R$ 1 bilhão em Ipanema


A construtora Gafisa se une ao empresário francês Alexandre Allard, para uma parceria inédita no mercado carioca. Depois do sucesso da união das marcas na capital paulista, agora é a vez de Ipanema. O projeto, com valor geral de vendas estimado em R$ 1 bilhão, pretende regenerar a principal quadra do bairro, um dos endereços mais desejados do Rio e emblemáticos do país.

“O encontro entre essas duas forças consolida um novo momento para o mercado imobiliário de luxo no Brasil. Trazemos uma união entre a experiência da Gafisa e o olhar provocador e global de Allard. A parceria com ele foi fundamental para criar um produto excepcional, em São Paulo, e vamos replicar em Ipanema, esse conceito da marca, que une localização estratégica, integração com a cidade, arquitetura refinada, natureza exuberante e um compromisso com a excelência”, celebra Sheyla Resende, CEO da Gafisa.
Protagonista no mercado de luxo, a Gafisa lançou, no ano passado, projetos no Leblon e na Barra

O Rio tem um papel especial na estratégia da empresa, fundada em 1954 na capital carioca. A Gafisa se tornou protagonista do mercado de luxo na cidade e, no ano passado, celebrou as entregas dos projetos Ivo, Forma, Cyano, TOM Delfim Moreira e Arte JB — que somaram aproximadamente R$ 1 bilhão em valor geral de vendas, em projetos 97% vendidos.

“A cidade do Rio é um dos destinos mais desejados da América Latina, o que faz com que esta praça seja um dos focos de investimentos. Nossa prioridade absoluta é ser criterioso na escolha de endereços, e Ipanema traduz essa estratégia da companhia”, pontua Luís Fernando Ortiz, vice-presidente da Gafisa.

Tempo Real RJ, 15/dez

sexta-feira, 12 de dezembro de 2025

Apartamento 1 Suíte na Barra da Tijuca - R$ 4.200.000,00 - R$ 20.000,00


Guaratiba lidera alta no aluguel em 2025, enquanto Jacarepaguá despenca 17%, mostra estudo


Estudo da Loft analisou 14,5 mil anúncios e mostrou que Guaratiba, Vargem Grande e Grajaú lideram altas no aluguel em 2025, enquanto Jacarepaguá, Jardim Botânico e Laranjeiras registram as maiores quedas.

Um novo levantamento da Loft mostra um retrato contrastante do mercado de aluguel no Rio de Janeiro ao longo de 2025. A análise de 14,5 mil anúncios publicados nas principais plataformas digitais aponta que o valor do metro quadrado cresceu, em média, 3% na cidade, chegando a R$ 38,41. Mas, dentro desse cenário moderado, há bairros que dispararam — e outros que recuaram com força.

No topo do ranking de valorização aparecem Guaratiba, com alta de 21%, Vargem Grande (19%) e Grajaú (16%). Para o gerente de Dados da Loft, Fábio Takahashi, cada região responde a uma dinâmica própria. “Guaratiba combina preços historicamente mais acessíveis e a maior procura por imóveis amplos. Vargem Grande atrai quem busca qualidade de vida e áreas verdes. Já o Grajaú vive um reposicionamento, tornando-se um refúgio consolidado na Zona Norte”, explica.

O recorte compara os períodos de janeiro a março com agosto a outubro, os mais atualizados de 2025.

Na outra ponta, seis bairros registraram quedas relevantes. Jacarepaguá lidera a lista com retração de 17%, seguido por Jardim Botânico (-10%) e Laranjeiras (-8%). Segundo Takahashi, fatores distintos explicam o movimento. “Em Jacarepaguá, o volume de lançamentos aumentou o estoque e abriu espaço para descontos. Laranjeiras perdeu preferência para Botafogo e Flamengo, que ganharam novos projetos. No Jardim Botânico, imóveis maiores e mais caros frearam a demanda”, afirma.

O estudo classificou os bairros em três faixas, considerando a distância em relação à média da cidade:

- Acima da média: variação superior a 8%;

- Na média: entre +8% e -2%;

- Abaixo da média: quedas superiores a -3%.

Ao todo, nove bairros tiveram altas acima da média municipal, espalhados pela Zona Oeste, Zona Norte e áreas de transição. Outros seis ficaram abaixo da média, reforçando a heterogeneidade do mercado carioca.

“Onde a valorização está acima da média, o proprietário tem mais força na negociação. Já nos bairros em queda, o locatário ganha poder de barganha”, resume Takahashi.

Ainda assim, ele destaca que o cenário permanece volátil. “Quando analisamos a cidade como um todo, o movimento é estável. Mas, olhando bairro a bairro, as mudanças podem ocorrer de um semestre para outro. Quem busca boas oportunidades precisa agir rápido”, afirma.

A seguir, os dados completos do levantamento, com variação, preço do metro quadrado e tíquete médio entre agosto e outubro de 2025, conforme os anúncios analisados pela Loft.

Os bairros com crescimento acima da média da cidade;

Guaratiba — +21% | R$ 19,58 | R$ 2.238

Vargem Grande — +19% | R$ 23,92 | R$ 3.909

Grajaú — +16% | R$ 25,95 | R$ 2.696

Barra da Tijuca — +11% | R$ 65,79 | R$ 12.456

Vila Valqueire — +11% | R$ 23,05 | R$ 2.468

Vila Isabel — +10% | R$ 28,03 | R$ 2.267

Campo Grande — +10% | R$ 19,14 | R$ 1.891

Leme — +9% | R$ 59,03 | R$ 7.277

Brás de Pina — +8% | R$ 18,54 | R$ 1.254

Os bairros com variação na média da cidade;

Leblon — +6% | R$ 106,65 | R$ 13.504

Copacabana — +6% | R$ 57,90 | R$ 6.266

Freguesia (Jacarepaguá) — +5% | R$ 25,17 | R$ 4.219

Centro — +5% | R$ 41,07 | R$ 1.884

Pechincha — +4% | R$ 23,31 | R$ 2.270

Recreio — +4% | R$ 42,37 | R$ 6.023

Anil — +4% | R$ 24,94 | R$ 3.458

Flamengo — +3% | R$ 52,75 | R$ 6.703

Tanque — +3% | R$ 19,89 | R$ 1.617

Botafogo — +2% | R$ 62,12 | R$ 5.653

Tijuca — +2% | R$ 31,61 | R$ 2.892

Lagoa — +2% | R$ 80,33 | R$ 13.055

Taquara — +1% | R$ 22,98 | R$ 2.095

Vargem Pequena — +1% | R$ 24,54 | R$ 3.912

Ipanema — +1% | R$ 105,03 | R$ 14.117

Andaraí — +1% | R$ 28,36 | R$ 2.394

Vila da Penha — 0% | R$ 22,12 | R$ 1.701

Praça Seca — 0% | R$ 15,47 | R$ 1.209

Todos os Santos — 0% | R$ 26,17 | R$ 1.809

Cachambi — -2% | R$ 25,27 | R$ 2.165

Jardim Oceânico (Barra) — -3% | R$ 58,91 | R$ 10.139

Irajá — -3% | R$ 21,77 | R$ 1.441

Os bairros com crescimento abaixo da média;

Maracanã — -7% | R$ 30,29 | R$ 3.381

Laranjeiras — -8% | R$ 45,81 | R$ 6.148

Jardim Botânico — -10% | R$ 61,35 | R$ 9.902

Penha Circular — -13% | R$ 16,41 | R$ 1.275

Jardim Guanabara (Ilha) — -13% | R$ 23,03 | R$ 3.603

Jacarepaguá — -17% | R$ 42,51 | R$ 3.761

Diário do Rio, 12/dez