sexta-feira, 21 de novembro de 2025
Black November no mercado imobiliário: maior construtora da América Latina anuncia condições especiais na compra de imóveis até o fim do mês
Campanha vai até 30 de novembro e oferece unidades selecionadas com opções de entrada em até 60x, ato em 5x e desconto no mesmo valor do 13º salário.
Embora a Black Friday seja tradicionalmente associada ao varejo de eletrônicos e vestuário, o mercado imobiliário brasileiro tem abraçado a data promocional de forma estratégica, oferecendo aos consumidores que buscam a casa própria ou investimento a oportunidade de fechar negócios com vantagens significativas. Longe dos descontos simples do comércio, incorporadoras e imobiliárias têm apostado em ofertas de valor agregado, descontos substanciais no valor final do imóvel e condições facilitadas de entrada e parcelamento.
Aproveitando o bom momento, a MRV, maior construtora da América Latina, está promovendo a campanha Black November, uma ação nacional que reúne condições especiais para quem deseja conquistar o primeiro imóvel. Até o dia 30 de novembro, clientes de diversas regiões do país, incluindo a capital alagoana, poderão aproveitar vantagens como descontos no mesmo valor do 13º salário – com limite de até R$ 5 mil –, uso do FGTS, entrada parcelada em até 60 vezes e ato em até 5x. As condições variam conforme plano de pagamento, unidade e a localidade, abrangendo diferentes empreendimentos com obras em estágio avançado. Além disso, alguns desses imóveis contam com benefícios adicionais, como três meses de condomínio grátis, isenção de ITBI e registro do imóvel, além de seguro Caixa gratuito.
Em Maceió, por exemplo, um dos empreendimentos é o Residencial Mirante das Águas, empreendimento localizado em Cruz das Almas, o quinto bairro mais valorizado de Maceió, de acordo com o Índice FipeZap. O projeto conta com 280 unidades com dois quartos, opções com varanda e área privativa, distribuídas em 14 blocos, oferecendo, além de localização privilegiada com fácil acesso a supermercados, faculdades, shopping e próximo ao mar, o empreendimento ainda oferece área de lazer com churrasqueira, playground, quadra recreativa e petplace.
“A Black November é um dos momentos mais esperados do ano para quem sonha em sair do aluguel. Em Maceió, estamos com condições muito competitivas e equipes preparadas para auxiliar cada cliente na escolha do imóvel ideal e na melhor forma de pagamento”, destaca Alessandro Almeida, diretor comercial da MRV na região Nordeste.
Os interessados podem buscar os imóveis através do site mrv.com.br ou visitar o Ponto de Vendas MRV na av. Comendador Gustavo Paiva, 176 - Cruz das Almas.
Gazeta de Alagoas, GazetaWeb, 21/nov
quinta-feira, 20 de novembro de 2025
Rio ganha quase 60 mil imóveis novos desde 2019; Reviver Centro impulsiona crescimento
O número de imóveis novos construídos no Rio cresceu 37% nos últimos sete anos, totalizando quase 60 mil desde 2019. Os dados são da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Licenciamento, que considera as construções que receberam o habite-se da prefeitura, refletindo o crescimento da cidade, principalmente no período pós-pandemia, e o impacto do programa Reviver Centro.
O habite-se é o documento que atesta que o imóvel foi construído de acordo com as exigências legais e está apto para ser ocupado. Segundo a prefeitura, em 2019, a certidão foi concedida a 6.940 construções, caindo para 5.643 em 2020, ano marcado pela pandemia da Covid-19. Em 2021, o número subiu para 8.375, e, a partir de 2022, houve um salto: 8.826 habite-se concedidos, chegando a 10.606 em 2023.
Alta em imóveis novos é reconhecida pelo secretário de Desenvolvimento Urbano
O crescimento se manteve em 2024, com 10.052 habite-se emitidos. Até outubro de 2025, já foram registrados 9.553 autorizações. Gustavo Gerrante, secretário municipal de Desenvolvimento Urbano e Licenciamento, atribui os números não apenas ao projeto Reviver, mas a um conjunto de fatores.
“Tem mais do que isso. Tem uma recuperação pós-pandemia, porque houve uma paradinha. E o prefeito Eduardo Paes (PSD) também contribui muito, porque gera confiança para a cidade”, afirmou.
Reviver Centro licenciou 61 imóveis novos desde 2021
O programa, criado em julho de 2021, é um plano de recuperação urbanística, cultural, social e econômica da Região Central do Rio, com o objetivo de atrair novos moradores aproveitando construções existentes e criando novos espaços públicos e privados. Neste ano, o Reviver foi estendido à Zona Norte, com início da reestruturação em Bonsucesso.
O crescimento se reflete nos números do programa. Até outubro deste ano, foram licenciados 61 empreendimentos na Região Central, com 5.786 unidades (5.722 residenciais e 64 não residenciais), somando um total de 318 mil metros quadrados de área construída. Além desses, 24 processos estão em análise para obtenção dos benefícios.
Tempo Real RJ, 20/nov
quarta-feira, 19 de novembro de 2025
Mercado Imobiliário: Construtora Avanço lança novo conceito de casas na Barra Olímpica
A Avanço anuncia o lançamento de um novo e exclusivo projeto na Barra Olímpica, uma das regiões que mais se valorizam no Rio de Janeiro.
A Construtora Avanço, referência em empreendimentos residenciais de alto padrão, anuncia o lançamento de um novo e exclusivo projeto na Barra Olímpica, uma das regiões que mais se valorizam no Rio de Janeiro. O empreendimento chega como um marco no mercado imobiliário carioca, apresentando um novo conceito de moradia que une design contemporâneo, tecnologia, sustentabilidade e o conforto de viver em um espaço planejado nos mínimos detalhes.
Localizada em uma área privilegiada, a Barra Olímpica é hoje um dos polos urbanos mais modernos da cidade reconhecidos por sua infraestrutura completa, vias amplas, opções de lazer, conveniência e mobilidade. Foi nesse cenário que a Construtora Avanço escolheu implantar seu novo projeto, criando um verdadeiro refúgio urbano para quem busca qualidade de vida sem abrir mão da sofisticação.
As casas do empreendimento foram projetadas para oferecer amplos ambientes integrados, iluminação natural abundante e ventilação cruzada, garantindo conforto térmico e eficiência energética. Cada unidade conta com sala em conceito aberto, suítes espaçosas, cozinha planejada, área gourmet e jardim privativo. O paisagismo foi cuidadosamente desenhado para harmonizar-se com a arquitetura moderna, criando uma atmosfera de tranquilidade e bem-estar.
Além da estética e da funcionalidade, o projeto também incorpora soluções tecnológicas que elevam o padrão de moradia. O sistema de automação residencial permite controlar iluminação, climatização e segurança por meio de dispositivos inteligentes, proporcionando praticidade e inovação ao dia a dia. A sustentabilidade também é um dos pilares do empreendimento: materiais de baixo impacto ambiental, captação de água da chuva e aquecimento solar integram o conjunto de diferenciais que tornam as casas mais econômicas e ecologicamente responsáveis.
A Construtora Avanço tem se destacado no mercado pela qualidade de suas obras e pelo compromisso com a satisfação dos clientes. Cada empreendimento carrega a assinatura de uma equipe que valoriza a excelência em todas as etapas — do projeto à entrega das chaves. Na Barra Olímpica, a empresa reforça esse compromisso ao oferecer um produto que alia sofisticação, segurança e conveniência em uma das regiões mais promissoras do Rio.
Tudo que o carioca esperava feito com maior cuidado e sofisticação de uma das maiores construtoras dessa região, juntamente com a arquitetura, paisagismo e etc.… dom FEU, que é incrível.
O novo residencial é ideal tanto para famílias que desejam conquistar a casa própria com alto padrão de acabamento, quanto para investidores que buscam rentabilidade e valorização garantida em um endereço estratégico. Próximo a shoppings, escolas, universidades, centros esportivos e às principais vias expressas da cidade, o empreendimento proporciona uma rotina dinâmica, conectada e com tudo o que é essencial ao redor.
Com este lançamento, a Construtora Avanço reafirma sua missão de transformar espaços em lares e projetos em sonhos realizados. Cada detalhe foi pensado para oferecer uma experiência de moradia completa — onde conforto, elegância e tecnologia se encontram para dar forma a um novo estilo de vida.
Jornal DR1, 19/nov
Fechado há 15 anos, terreno do Terra Encantada ganha projeto com praça e condomínio
Plano prevê criação de três novas ruas e vai conectar Avenida Ayrton Senna à Avenida José Silva de Azevedo Neto. Obras terão início ainda no mês de novembro e devem ser concluídas em cerca de um ano
Fechado há 15 anos, o terreno do Terra Encantada, na Barra da Tijuca, Zona Sudoeste, vai ser transformado em um novo espaço urbano integrado à malha viária da região. O projeto aprovado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Licenciamento (SMDU) prevê a criação de três novas ruas e uma praça aberta ao público, com mais de 9 mil m², equipada com áreas de lazer e prática esportiva. As intervenções vão conectar a Avenida Ayrton Senna à Avenida José Silva de Azevedo Neto.
O espaço será construído pela RJZ Cyrela e para viabilizar o novo traçado urbano, a SMDU licenciou o projeto de parcelamento do terreno original e aprovou o alinhamento das novas vias e áreas públicas. A pasta também estabeleceu a obrigação de urbanização da região, por meio de um termo firmado entre o município e a construtora, e aprovou o relatório de diretrizes territoriais, que confirma a disposição das novas ruas e consolida a integração do local ao entorno.
A empresa será responsável pelo investimento estimado em R$ 35 milhões para reurbanizar uma área total de 34 mil m². "Enxergamos a carência de ligações entre a Avenida Ayrton Senna e a Avenida José Silva de Azevedo Neto e pensamos em integrar o terreno à malha urbana. Pedimos e a prefeitura aprovou um novo Projeto Aprovado de Alinhamento, que contribuirá para fluidez do trânsito local, criando rotas complementares em um entorno onde as vias principais já estão saturadas", diz o diretor de Incorporação da RJZ Cyrela, Carlos Bandeira.
As obras terão início ainda no mês de novembro e devem ser concluídas em cerca de um ano. A nova praça e as vias internas contarão com ciclovias, com extensão total de 1,4 km, equipamentos esportivos, 43 bancos, 33 lixeiras e oito bicicletários, com capacidade para mais de 200 bicicletas. Haverá também dois playgrounds infantis com brinquedos para idades variadas, um espaço para animais com três estações, área para convivência e 1.800 m² de área livre gramada. Para a rede de telefonia, internet, energia elétrica e abastecimento de água e esgoto será criada infraestrutura subterrânea.
Terreno vai abrigar condomínio, hospital e escola
A construtora desmembrou o terreno de 160 mil m² do antigo parque e criou três novas ruas, todas conectando a rua envoltória e a futura praça central. O espaço foi dividido em lotes menores, dois deles já com destinação para a construção de um hospital da rede Hapvida e para um colégio do grupo Tamandaré. Entretanto, o principal projeto para o local é o condomínio Park Avenue, com prédios resisdenciais e comerciais. Os detalhes sobre o empreendimento ainda não foram divulgados.
"No Park Avenue, a implantação das ruas e da praça trará mais qualidade e sofisticação para a região, pois tanto as ruas quanto a praça terão um paisagismo muito diferenciado. Dividimos o enorme terreno em lotes menores, onde todos passam a ter frente para ruas, o que propiciará projetos menores e com possibilidade de usos diversos, o que agregará muito do que a região necessita", destacou Bandeira.
"O projeto representa um passo importante para consolidar um modelo de cidade mais viva e integrada. Ao criar novas vias, áreas públicas e combinar moradia, espaço e lazer, a gente reforça o princípio do uso misto e da intensificação urbana que a gente defende para o Rio. Esse tipo de ocupação traz vitalidade, segurança e desenvolvimento local", afirmou o secretário de Desenvolvimento Urbano e Licenciamento, Gustavo Guerrante.
Terra Encantada
O Terra Encantada foi inaugurado em 1998 com a proposta de ser um parque temático nos moldes dos da Disney, nos Estados Unidos. O local contava com personagens próprios baseados na cultura brasileira e, além dos brinquedos e atrações, tinha bares, restaurantes e lojas. À época, a expectativa era de receber 20 mil visitantes diariamente, mas o espaço costumava atrair cerca de 2 mil pessoas por dia.
Ao longo dos 12 anos de funcionamento, o parque registrou diversos acidentes. Em 2005, durante um festa no local, um homem caiu de uma montanha-russa de uma altura de oito metros. Na ocasião, a Justiça do Rio condenou o parque a pagar uma indenização de mais de R$ 50 mil à vítima, por considerar que a trava de segurança não foi suficiente para segurar o corpo dele preso ao carrinho.
Já em 2010, uma mulher foi arremessada para fora de uma das montanhas-russas, caindo de uma altura de aproximadamente 10 metros. A vítima morreu por traumatismo craniano e o parque acabou sendo fechado. O local foi comprado em 2013, em 2015 os brinquedos começaram a ser desmontados e em 2016 houve a demolição completa. O espaço seguia vazio desde então.
O Dia, 19/nov
segunda-feira, 17 de novembro de 2025
Saída de investidores estrangeiros cria oportunidades em imóveis comerciais
CEO da CBRE afirma que mercado imobiliário brasileiro abre oportunidades em imóveis comerciais, hotéis e logística com parte dos gringos deixando o setor. Entenda impacto no mercado e a compensação.
Parte dos investidores estrangeiros estão deixando o mercado imobiliário brasileiro. A boa notícia é que o movimento abre boas oportunidades de preços em imóveis comerciais, segundo Adriano Sartori, CEO da CBRE (Coldwell Banker Richard Ellis) no país, durante evento da SPX (São Paulo Exchange).
Segundo o executivo, os investidores que estão deixando o setor são aqueles com vínculos mais frágeis com o Brasil, que preferem alocar recursos em outras regiões.
“Estamos disputando globalmente os investimentos. Antes falávamos para o investidor fazer um greenfield com uma TIR (Taxa Interna de Retorno) de 25% aqui, mas hoje é possível fazer isso em dólar nos Estados Unidos”, disse Sartori.
“Mas existem imóveis de logística, e, principalmente, de escritórios e hotéis à venda que provavelmente estão abaixo do custo de reposição”, complementou.
Imóveis comerciais com preços atrativos
Em lajes corporativas, a taxa de absorção está subindo e a vacância na Faria Lima desceu ao patamar dos 5% a 6%, o mais baixo das últimas décadas. Segundo Adriano Sartori, “as empresas estão voltando e tem muita companhia contratando, com os trabalhadores ainda de casa, porque não tem onde colocar”.
No setor de logística, a vacância também está abaixo de um dígito nas principais praças do país. O segmento deve bater recorde de absorção neste ano, com 6 milhões de metros quadrados, ultrapassando os níveis da pandemia.
Seguindo o mesmo movimento, o mercado hoteleiro já supera os níveis pré-pandêmicos. Reflexo também de eventos corporativos em alta: a taxa de ocupação bate os 67%.
Fundos imobiliários compensam saída de estrangeiros
A expansão dos fundos imobiliários no Brasil também tem compensado parte da saída dos estrangeiros. O volume de negócios já concretizados é de R$ 16 bilhões em 2025, com cerca de R$ 14 bilhões em diligência. As cifras somam R$ 30 bilhões e podem superar os R$ 28 bilhões de 2024.
“60% a 70% desse volume é alocado em fundos imobiliários, e family offices também voltaram a olhar o mercado”, disse Sartori.
Segundo o executivo, os investidores estrangeiros mais experientes permaneceram no Brasil e enxergam hoje um cenário melhor com a queda de juros projetada para 2026, o que pode atrair novamente capital internacional.
“Se tivermos uma mudança do cenário, vai faltar prédio, vai faltar galpão e há uma seca de entregas no mercado de hotelaria também”, completou o CEO da CBRE.
Contadores CNT, Com informações de Metro Quadrado, 17/nov
sexta-feira, 14 de novembro de 2025
Nova tecnologia aposenta a laje de concreto
Nova tecnologia promete aposentar a laje de concreto tradicional e já transforma obras civis com redução de custos, tempo recorde de execução e resistência superior. Tecnologia de lajes industrializadas começa a substituir o concreto tradicional, reduzindo custos, tempo de obra e emissões de CO₂ na construção civil.
Por mais de um século, a laje de concreto tradicional reinou absoluta nos canteiros de obras brasileiros. Pesada, resistente e amplamente conhecida, ela se tornou sinônimo de segurança estrutural. Mas uma nova geração de soluções está mudando esse cenário. Sistemas pré-moldados e treliçados, desenvolvidos para reduzir o uso de concreto e acelerar o ritmo das construções, já começam a substituir o modelo convencional em empreendimentos residenciais, comerciais e industriais. E os resultados são expressivos: obras até 40% mais rápidas, 25% mais leves e com desperdício praticamente zero.
Engenheiros e construtoras relatam uma verdadeira revolução na forma de construir, impulsionada pela industrialização e pela busca por eficiência. A promessa dessas novas lajes é simples, mas poderosa: menos concreto, menos tempo, mais desempenho.
O fim da concretagem tradicional?
Em uma obra convencional, a execução de lajes maciças exige grandes volumes de concreto, formas de madeira, escoramentos e um tempo de cura de até 28 dias para atingir resistência total. Todo esse processo demanda mão de obra intensiva e espaço para armazenar materiais, o que encarece o projeto e amplia o prazo de entrega.
A nova tecnologia rompe essa lógica. Baseada em módulos estruturais pré-fabricados, ela chega ao canteiro pronta para montagem, eliminando a necessidade de grandes formas e concretagem pesada. O sistema é composto por painéis leves com reforços metálicos internos conhecidos no setor como lajes treliçadas e painéis pré-moldados que são encaixados e nivelados de forma precisa, recebendo apenas uma camada superficial de concreto para acabamento e solidarização.
De acordo com o manual técnico da Associação Brasileira da Indústria de Pré-Moldados (Abiprem), a substituição das lajes convencionais por sistemas industrializados pode reduzir em até 60% o tempo total de execução de uma estrutura e diminuir o consumo de cimento em cerca de 35%.
Industrialização da construção: rapidez e precisão
As lajes industrializadas são fabricadas em ambiente controlado, com moldes metálicos e concreto dosado com aditivos que garantem uniformidade e desempenho superior. Esse processo elimina variações de qualidade típicas da concretagem em obra, além de reduzir o risco de patologias estruturais, como trincas e infiltrações.
Em um edifício de médio porte, o uso de lajes pré-moldadas pode significar economia de até R$ 150 por metro quadrado, considerando a redução de mão de obra, escoramento e tempo de ocupação do canteiro. Além disso, as peças são projetadas com precisão milimétrica por softwares de modelagem 3D, como BIM (Building Information Modeling), permitindo que sejam montadas como um quebra-cabeça estrutural.
O engenheiro civil Gustavo Ladeira, especialista em estruturas pré-fabricadas, resume a vantagem:
“Enquanto uma laje tradicional precisa de quase um mês para estar pronta, as novas soluções podem ser instaladas e liberadas para uso em questão de dias. A diferença de produtividade é brutal.”
Leveza e resistência: o segredo dos novos materiais
O avanço dos materiais estruturais híbridos, que combinam aço, concreto e aditivos especiais, é o que permite essa mudança. As novas lajes utilizam armaduras treliçadas de aço galvanizado com concreto de alta resistência, garantindo rigidez mesmo com espessuras menores. A tecnologia também melhora a distribuição de cargas e aumenta a resistência à flexão e ao cisalhamento.
Um estudo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) comparou lajes maciças e treliçadas sob esforços equivalentes e constatou que o novo modelo reduz o peso próprio da estrutura em até 27%, mantendo o mesmo desempenho de carga. Essa leveza permite fundações menores, o que se traduz em economia de concreto, aço e tempo de execução.
Outro ponto de destaque é a sustentabilidade. A produção em fábricas especializadas reduz o desperdício de materiais, otimiza o uso de água e possibilita a reciclagem de sobras de concreto e aço. Segundo a Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), o setor de pré-moldados pode reduzir em até 40% as emissões de CO₂ por metro cúbico construído, quando comparado ao método convencional.
Menos barulho, mais agilidade e menor impacto urbano
A transição para sistemas industrializados também traz benefícios para o ambiente urbano. A montagem das lajes é feita de forma limpa, silenciosa e rápida, o que diminui o impacto em obras localizadas em áreas residenciais ou centros comerciais.
Construtoras que adotaram o sistema relatam uma redução de 50% no número de trabalhadores dentro do canteiro e eliminação quase total de entulhos. O resultado é uma obra mais segura e organizada, com menos acidentes e interferências no entorno.
O arquiteto Felipe Bortolossi, que atua em projetos verticais no interior de São Paulo, afirma que a nova tecnologia já está se tornando padrão em empreendimentos de alto padrão e habitação popular:
“Hoje conseguimos erguer pavimentos completos em menos de uma semana. As lajes industrializadas não só agilizam o processo como oferecem uma qualidade estética superior. A precisão de encaixe e o acabamento reduzem retrabalhos e custos com manutenção.”
Uma revolução silenciosa nos canteiros de obra brasileiros
O uso de lajes treliçadas e painéis pré-moldados não é novo, mas a tecnologia atingiu maturidade apenas nos últimos anos, com o avanço das fábricas automatizadas e do controle de qualidade digital. O que antes era restrito a grandes obras industriais, agora se populariza em prédios residenciais, galpões e condomínios horizontais.
Empresas especializadas como Rangel Laje, Premodisa e Protensão Brasil relatam aumento expressivo na demanda e já trabalham com produção sob medida, entregando estruturas personalizadas para cada projeto.
Para o setor da construção civil, essa transição representa um marco comparável à introdução do concreto armado no século passado. O modelo tradicional de laje maciça está sendo gradualmente substituído, e quem adota a inovação ganha em produtividade, previsibilidade e competitividade.
O futuro da construção civil pode ser modular
A tendência é que a industrialização avance para outros componentes da edificação. Além das lajes, já existem paredes estruturais, vigas e pilares modulares sendo produzidos com a mesma tecnologia, integrando-se a sistemas construtivos híbridos. O objetivo é criar obras totalmente modulares, montadas em poucas semanas e com o mínimo de interferência no local.
Em países como Japão e Alemanha, esse modelo já é dominante. No Brasil, o caminho está sendo trilhado rapidamente, impulsionado pela escassez de mão de obra qualificada e pela busca por soluções mais sustentáveis.
Especialistas acreditam que, em poucos anos, as lajes de concreto convencionais se tornarão exceções em grandes obras, substituídas por sistemas que aliam engenharia de precisão, sustentabilidade e velocidade.
O que antes levava meses, agora pode ser feito em dias — e sem comprometer a segurança. A revolução da construção civil já começou, e ela está acontecendo sob nossos pés.
Tribuna do Povo, 14/nov
quinta-feira, 13 de novembro de 2025
Rio de Janeiro entra no Top 50 do World’s Best Cities 2026; é a 4ª da América Latina
O Rio de Janeiro ficou em 42º no World’s Best Cities 2026, sendo a 4ª melhor cidade da América Latina. O ranking da Resonance Consultancy, com dados de percepção da Ipsos (21 mil pessoas), mantém Londres na liderança.
O Rio de Janeiro está entre as 50 melhores cidades do mundo de 2026. No ranking World’s Best Cities, da Resonance Consultancy em parceria com a Ipsos, a capital fluminense aparece na 42ª posição — a 4ª da América Latina. À frente do Rio estão São Paulo (18º), Cidade do México (30º) e Buenos Aires (39º). No topo global, Londres mantém a liderança pelo 11º ano consecutivo, com Nova York e Paris completando o Top 3.
O estudo cruza a percepção de 21 mil residentes em diferentes países com variáveis associadas à capacidade de atrair população em idade-prime (25 a 44 anos), gasto de visitantes e formação de negócios. A proposta é oferecer um retrato de competitividade urbana em um período de transformações aceleradas.
“Para líderes que moldam o amanhã das cidades — seja por alocação de capital, estratégia de localização, desenvolvimento de infraestrutura ou promoção do destino — este relatório vai além de um ranking”, afirmou Chris Fair, presidente e CEO da Resonance Consultancy. “Ele oferece inteligência estratégica, avaliação de risco e um roteiro para as cidades e oportunidades que definirão a próxima década de crescimento global.”
Na descrição sobre o Rio, o relatório destaca a retomada do fôlego turístico, cultural e econômico da cidade:
_ “O Rio está reacelerando — nas praias, nos palcos e nas salas de reunião. Depois de 1,6 milhão de fãs lotarem Copacabana para o show de Madonna em 2024, a cidade dobrou a aposta: os megashows de praia de 2025 (Lady Gaga atraiu cerca de 2,1 milhões de pessoas) injetaram dezenas de milhões na economia do turismo e lembraram ao mundo por que o Rio ocupa o 11º lugar em vida noturna e 11º em teatros e concertos. O acesso aéreo internacional também foi aprimorado antes da Copa do Mundo Feminina da FIFA 2027, que terá o Maracanã como um dos estádios confirmados.
A cultura vibrante da cidade finalmente começa a receber atenção da imprensa internacional com o retorno do histórico Roxy de Copacabana (de 1938), agora transformado no Roxy Dinner Show — um espetáculo Art Déco com quatro horas de música ao vivo. Já o Museu da Imagem e do Som, que há anos enfrenta atrasos, prevê conclusão no início de 2026. O Museu do Amanhã, peça central do Porto Maravilha, celebra seu 10º aniversário com uma nova programação que reforça o 21º lugar do Rio em museus.
A revitalização urbana segue firme com o novo estádio e distrito de lazer do Gasômetro, impulsionando uma orla já repleta de restaurantes, espaços culturais e o 14º melhor desempenho em compras. Para as famílias, as trilhas e praias do Parque Nacional da Tijuca ajudam a consolidar o Rio como a cidade global de praia com floresta à porta de casa, garantindo o 12º lugar em natureza e parques.”_ — Resonance Consultancy.
Nos subíndices, o Rio de Janeiro aparece 37º em habitabilidade, 22º em atratividade e 142º em prosperidade — este último ainda é um desafio para o ambiente de negócios e geração de renda, apesar do avanço em turismo, cultura e conectividade aérea.
Diário do Rio, 13/nov
quarta-feira, 12 de novembro de 2025
Retrofit ganha protagonismo como alternativa sustentável
Reaproveitar estruturas antigas evita entulho, reduz ruídos e emissões de carbono, movimenta a economia e qualifica o entorno do empreendimento.
Ponto de equilíbrio entre a demolição total e a simples preservação de prédios antigos, o retrofit é uma das soluções mais sustentáveis no cenário imobiliário atual. A técnica permite reduzir em até 80% o uso de materiais que seriam empregados em uma construção do zero, além de cortar pela metade as emissões de gases de efeito estufa geradas durante a obra.
E os benefícios não param por aí. O retrofit possibilita que velhos edifícios recebam tecnologias sustentáveis que sequer eram imaginadas quando eles foram projetados. Sistemas de reaproveitamento de água da chuva, painéis solares e equipamentos de climatização com baixo consumo energético são alguns exemplos de inovações que podem ser incorporadas, tornando essas construções muito mais preparadas para os desafios impostos hoje pelas mudanças climáticas.
— O retrofit é uma prática muito mais sustentável que as construções chamadas de greenfield. A técnica permite o reaproveitamento de estruturas, vedações, paredes e divisões dos imóveis, além de reduzir o deslocamento de caminhões e o tempo de execução da obra. O nível de emissão de gases e de produção de resíduos acaba sendo muito menor também — afirma o presidente do SindusconRio, Claudio Hermolin.
O sócio-diretor da Inti Empreendimentos, André Kiffer, vai ainda mais longe ao destacar que o retrofit não só diminui a pegada de carbono — em sintonia com o que é apontado pelo presidente do Sinduscon —, mas também transforma o ambiente ao redor, durante e após a obra. Prova disso é o antigo prédio da Mesbla, no Passeio Público: após a conclusão da etapa de demolições internas, a incorporadora inicia agora o processo de revitalização e retrofit que dará origem ao residencial batizado de Ora.
— Ao contrário de uma construção erguida do zero, o retrofit gera menos impacto sonoro, já que dispensa grandes obras de fundação e reduz drasticamente o vaivem de caminhões. O efeito positivo no entorno é imediato. Em geral, são imóveis degradados que, muitas vezes, colocam a segurança em risco. Quando esse tipo de edifício é recuperado, devolve vida não só à construção, como também qualifica toda a área ao redor — ressalta Kiffer.
Identidade urbana
Um exemplo é o First, um retrofit da Fator Realty, no Humaitá, que terá 157 estúdios. Antes ocupado pela Rio Urbe, o prédio passa por um processo de revitalização e modernização que trará novos ares para o bairro.
— A técnica representa uma estratégia eficaz de sustentabilidade, já que reabilitar uma edificação pode reduzir em até 50% as emissões de carbono, em comparação à construção de um prédio novo. Além disso, preserva o patrimônio e a identidade urbana, alinhando a história com a funcionalidade e a contemporaneidade — pontua o CEO da incorporadora, Vasco Rodrigues.
Responsável por um dos retrofits mais comemorados da cidade, o do Edifício A Noite, na Praça Mauá, o CEO da Azo Inc, José de Albuquerque, é incisivo ao defender a importância da revitalização dos prédios mais antigos. Para ele, a técnica proporciona vida nova a estruturas icônicas, preservando a memória da cidade e reduzindo a necessidade de expansão para novas áreas, o que é um pilar fundamental da sustentabilidade urbana.
— Estamos devolvendo à cidade um patrimônio que estava fechado havia décadas, transformando o Edifício A Noite novamente em um espaço vivo e produtivo. Essa reocupação contribui para revitalizar o Centro do Rio, estimulando a economia local, o comércio e o adensamento habitacional, que é uma das principais metas das cidades sustentáveis contemporâneas — pontua.
O Globo, Morar Bem, 12/nov
terça-feira, 11 de novembro de 2025
Gestão de Resíduos e Economia Circular: novas dinâmicas e impactos no mercado imobiliário
O modelo tradicional de produção linear (extrair, transformar, descartar), que se consolidou a partir da Revolução Industrial, tem revelado crescentes fragilidades produtivas e impactos ambientais insustentáveis — inclusive no setor imobiliário. A discussão global sobre a redução da geração de resíduos e o incentivo à economia circular vem ganhando espaço, com foco em reúso, reciclagem e reaproveitamento de produtos e materiais descartados, como estratégia para enfrentar os desafios climáticos.
Com a aproximação da COP30, novas discussões tendem a reforçar a economia circular como vetor de transição e competitividade. Para o mercado imobiliário, a combinação dos princípios da economia circular e da gestão eficiente de resíduos representa uma oportunidade estratégica.
Mas, afinal, o que é economia circular?
A economia circular é um modelo que busca criar sistemas produtivos em que os recursos — especialmente os naturais — sejam aproveitados ao máximo por meio da reutilização e da reciclagem, diminuindo desperdícios e resíduos ao mínimo. O principal objetivo é transformar resíduos em insumos ou matéria-prima, promovendo a otimização do uso de recursos desde a concepção dos produtos até sua disposição final, criando um ciclo produtivo mais sustentável.
Entre as práticas adotadas nesse modelo estão a reutilização de materiais, o design voltado para longa duração, o desenvolvimento de embalagens e materiais biodegradáveis, além da recuperação de recursos nas etapas de produção, distribuição e consumo.
Apesar dos avanços, o relatório The Circularity Gap Report (2019) indicou que apenas 9% da economia global adota práticas circulares. Isso significa que menos de 10% dos 92,8 bilhões de toneladas de minerais, combustíveis fósseis, metais e biomassa consumidos anualmente são reutilizados.
Como o mercado imobiliário pode contribuir com a economia circular?
Para o setor imobiliário, a adoção de práticas que priorizem a reutilização de materiais, a reciclagem e o design sustentável desde a concepção dos empreendimentos traz contribuições importantes. Entre elas estão a redução significativa do desperdício de materiais e rejeitos, a diminuição dos impactos ambientais e a agregação de valor aos ativos, já que tais práticas atendem às crescentes demandas regulatórias e de mercado por sustentabilidade.
A aplicação desses conceitos contribui ativamente para o surgimento de empreendimentos cada vez mais alinhados às melhores práticas do mercado relativas à sustentabilidade. Na prática, isso se manifesta na escolha de materiais de construção reciclados ou recicláveis, na implementação de sistemas de gestão de resíduos sólidos em canteiros de obras e no desenvolvimento de projetos arquitetônicos que favoreçam a durabilidade e a adaptabilidade dos imóveis.
Para incorporadoras, investidores e demais agentes do setor, integrar a economia circular e a gestão de resíduos aos projetos imobiliários significa, além de atender exigências legais e regulatórias, diferenciar-se no mercado, reduzir custos operacionais e mitigar riscos ambientais e reputacionais. A implementação de medidas ESG agrega cada vez mais valor ao produto do mercado imobiliário.
A circularidade, integrada ao licenciamento ambiental, é percebida como um diferencial positivo por comunidades, órgãos ambientais e investidores. Adotar essa prática demonstra compromisso com a sustentabilidade, a redução de impactos e a inovação na gestão ambiental.
Sob o ponto de vista jurídico, estipular de forma clara, nos contratos, responsabilidades e incentivos é fundamental, devido às características do desenvolvimento de empreendimentos imobiliários, que frequentemente envolvem contratação de construtoras especializadas, terceirizações e subcontratações.
Contratos de EPC/empreitada, fornecimento, locação e facilities podem prever metas mínimas de desvio de aterro por classe de resíduo, obrigações de segregação na fonte, comprovação documental de destinação e logística reversa, quando aplicável, além de cláusulas de rastreabilidade, auditoria, penalidades por descumprimento, seguros e garantias para cobrir sanções e contingências ambientais.
A avaliação prévia de passivos ambientais relativos à gestão de resíduos e a realização de auditorias ambientais também são práticas recomendadas para mitigar riscos jurídicos e financeiros em operações imobiliárias. A ausência de diligência pode implicar responsabilização do adquirente, mesmo que este não tenha contribuído diretamente para a contaminação decorrente do mau gerenciamento dos resíduos sólidos ou do descarte inadequado.
Sob a ótica econômico-financeira, empreendimentos que internalizam circularidade e gestão eficiente de resíduos tendem a apresentar menores custos operacionais, melhor desempenho em certificações ambientais e maior resiliência regulatória — fatores que influenciam positivamente cap rates, liquidez e taxa de ocupação.
No que diz respeito ao financiamento, metas objetivas de desvio de aterro, conteúdo reciclado e redução de resíduos podem embasar instrumentos rotulados e operações com metas de sustentabilidade, com covenants de desempenho e monitoramento externo. Isso contribuirá para fortalecer a narrativa de transição para um modelo mais sustentável e facilitar o acesso a capital.
Para incorporar a economia circular à dinâmica de sua atividade e torná-la um fator de competitividade, também é essencial que os agentes do mercado imobiliário estejam atentos e priorizem aspectos como o diagnóstico regulatório e contratual por ativo e obra, a integração da circularidade à comunicação de práticas ESG e a avaliação de certificações e incentivos aplicáveis. Além disso, mecanismos contratuais serão determinantes para garantir a sustentabilidade do projeto ou empreendimento.
Com a adoção dessas medidas, o setor poderá se posicionar da melhor forma para capturar valor, assegurar conformidade legal e fortalecer a resiliência dos ativos imobiliários em um ambiente regulatório e de mercado cada vez mais exigente.
Estadão, Neomundo, 11/nov
segunda-feira, 10 de novembro de 2025
Mercado cria aplicativo que mostra a rentabilidade do imóvel adquirido
A Inteligência Artificial (IA) está cada vez mais presente no mercado imobiliário brasileiro. Em Porto Belo (SC), por exemplo, a empresa de tecnologia miLeads, em parceria com a Thozen Construtora e Incorporadora, criou um aplicativo que usa a IA para mostrar dados e índices do setor em tempo real, a rentabilidade de cada imóvel adquirido e da carteira de investimentos do cliente. A plataforma integra indicadores econômicos como CDI (Certificado de Depósito Interbancário), CUB (Custo Unitário Básico da Construção), IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) e Selic (taxa básica de juros).
Segundo Magnos Franzen de Souza, presidente da construtora, o Thozen Invest une gestão financeira, acompanhamento de obras e projeção de rentabilidade ao cruzar informações com indicadores como o CUB/SC e índices regionais de valorização. "A tecnologia deixou de ser um acessório para se tornar parte central da experiência do investidor”, afirma Souza.
Condomínio em Areal tem trilha dos eucaliptos
O Grupo STN desenvolve em Areal, na Região Serrana do Rio, o Quinta Portuguesa, condomínio de lotes e casas que traz referências culturais e estéticas típicas de Portugal. Um dos principais atrativos do projeto é a Trilha dos Eucaliptos, percurso em meio a uma área florestal preservada que conduz os moradores até um deck de contemplação. “É um ambiente feito para desacelerar. Nada melhor do que sentir a brisa da serra e o aroma dos eucaliptos durante o trajeto”, conta Danilo Santinon, diretor da empresa. Outro diferencial é o olival com cerca de 300 oliveiras de nove variedades diferentes. O empreendimento oferece 124 lotes de 500 a 3 mil metros quadrados e 21 casas em construção. Os terrenos têm preços a partir de R$ 250 mil e as vendas são coordenadas pela CIA Multiplataforma Imobiliária.
O Dia, Panorama Imobiliário, 10/nov
sexta-feira, 7 de novembro de 2025
MRV lidera ranking das marcas mais valiosas da construção civil em 2025
Ranking segue metodologia internacional e inclui empresas fora da bolsa.
A força das marcas da construção civil foi celebrada nesta segunda-feira (3), durante a cerimônia do Prêmio As Marcas Mais Valiosas do Brasil 2025, promovido pelo InfoMoney, em parceria com TM20 Branding, Brazil Panels e Elos Ayta.
A edição deste ano premiou as construtoras que conseguiram transformar reputação e confiança em ativos financeiros bilionários. E a grande vencedora foi a MRV Engenharia (MRVE3), com valor de marca estimado em R$ 5,16 bilhões.
A MRV, que mantém forte presença entre as classes B e C e uma das maiores capilaridades do setor, conquistou o primeiro lugar no ranking da construção civil, refletindo o equilíbrio entre desempenho financeiro e percepção positiva do público.
Em segundo lugar aparece a Cury Construtora (CURY3), com R$ 3,41 bilhões, seguida pela Direcional Engenharia (DIRR3), com R$ 2,48 bilhões. Fecham o top 5 do setor a Cyrela (CYRE3), com R$ 2,19 bilhões e a Tenda (TEND3), com R$ 1,02 bilhão.
Como o ranking foi definido
O estudo que embasa o prêmio utiliza metodologia desenvolvida pela TM20 Branding, em conjunto com a Brazil Panels e a Elos Ayta, e segue os padrões internacionais ISO 10668 e ISO 20671, que definem critérios globais de avaliação de valor de marca.
A análise leva em conta três dimensões principais:
- Desempenho financeiro da companhia;
- Força da marca, medida por pesquisas de percepção com consumidores;
- Impacto da marca na decisão de compra e na fidelização do cliente.
Além disso, o ranking de 2025 traz uma novidade importante: a inclusão de empresas não listadas em bolsa, o que amplia o retrato da construção civil brasileira e oferece uma visão mais abrangente do setor.
Marcas como ativo estratégico
Os resultados reforçam uma tendência já perceptível no mercado: marcas consolidadas se tornaram ativos estratégicos na construção civil, influenciando desde o custo de capital até a preferência do consumidor.
Mesmo em um cenário de juros elevados e margens apertadas, companhias que investem em reputação, propósito e experiência do cliente mostraram maior capacidade de preservar valor e de gerar diferenciais competitivos de longo prazo.
A liderança da MRV evidencia esse movimento. A empresa conseguiu unir escala, reconhecimento e consistência, consolidando-se não apenas como gigante do mercado imobiliário, mas também como marca mais valiosa da construção civil brasileira em 2025.
MRV: Reputação consistente
A CMO da MRV, Aléxia Duffles, atribuiu o resultado ao fortalecimento consistente da reputação da companhia ao longo de 40 anos com base em um tripé de propósito, confiança e inovação.
“A empresa consolidou uma presença que transcende o setor da construção civil: hoje, um a cada 120 brasileiros mora em um imóvel da MRV, o que representa mais de 550 mil chaves entregues em todo o país”, diz.
Segundo a executiva, a MRV está evoluindo de uma marca popular, reconhecida pela capilaridade e acessibilidade, para uma “marca ‘pop’, que combina racionalidade e emoção, funcionalidade e propósito”.
InfoMoney, Construção, 07/nov
quinta-feira, 6 de novembro de 2025
Mercado imobiliário do Rio cresce com força nos segmentos de luxo e habitação popular
Levantamento da Ademi-RJ aponta aumento de 7% em lançamentos, impulsionado pelo Minha Casa Minha Vida e novos projetos de alto padrão.
O mercado imobiliário do Rio de Janeiro registrou crescimento nos primeiros nove meses de 2025, com destaque para os segmentos de luxo, superluxo e habitação popular. Segundo levantamento da Brain Inteligência Estratégica, apresentado pela Ademi-RJ, o número total de lançamentos na cidade aumentou 7% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O estudo mostrou que o luxo ampliou sua fatia de 4,3% para 8,8% do total de unidades lançadas, enquanto o Minha Casa Minha Vida cresceu de 36% para 43%, consolidando-se como um dos principais motores do setor. Para Marcos Saceanu, presidente da Ademi-RJ, os resultados refletem o ambiente favorável criado por novas legislações urbanísticas e pelo diálogo entre o setor público e privado.
O novo Plano Diretor foi apontado como peça central para o crescimento equilibrado da cidade. O vereador Rafael Aloísio Freitas destacou que o plano trouxe segurança jurídica e possibilitou instrumentos como as operações urbanas consorciadas, fundamentais para o desenvolvimento das zonas Norte e Central. Ele também ressaltou a abertura de espaço para projetos de interesse social.
De acordo com Marcelo Gonçalves, sócio-consultor da Brain Inteligência Estratégica, o mercado popular segue aquecido. “Não é surpresa que o Minha Casa Minha Vida continue em alta. O desejo pela casa própria permanece forte, e isso sustenta o dinamismo do setor”, afirmou.
O evento da Ademi-RJ, que apresentou o panorama do mercado imobiliário no terceiro trimestre e encerrou o calendário anual da instituição, ocorreu no estande do novo empreendimento Ibiúna Vista Botafogo, da Dimensional Engenharia.
Rádio Manchete, 06/nov
quarta-feira, 5 de novembro de 2025
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