sexta-feira, 29 de agosto de 2025

Apartamento 3 Quartos, 1 Suíte na Barra da Tijuca - R$ 2.450.000,00



A primeira onda das IAs no mercado imobiliário

O ano de 2025 foi marcado pela rápida adoção da Inteligência Artificial (IA) por pessoas e empresas. No mercado imobiliário, diversas soluções especializadas ganharam mercado. Em paralelo, cresce também o número de imobiliárias e incorporadoras que desenvolvem seus próprios agentes inteligentes. Nesse movimento, os processos têm sido gradualmente aprimorados em busca de uma melhor performance. No entanto, é natural que o surgimento de novas tecnologias venha acompanhado de expectativas, dúvidas e receios, que tendem a se equilibrar com o tempo. E para promover um melhor entendimento sobre esta primeira onda da IA no imobiliário, o Imobi Report foi a campo ouvir startups e empresas, que compartilharam visões sobre este período.

O cofundador da Lastro, José Thomaz Pereira, compreende que o marco da IA foi em 30 de novembro de 2022, com o lançamento do ChatGPT. E não por acaso, a primeira experiência da IA no mercado imobiliário brasileiro foi justamente com a utilização da solução da OpenAI para tarefas específicas. Corretores e agentes de locação buscavam a ferramenta para melhorar a descrição dos anúncios de imóveis, corrigir erros, esclarecer dúvidas e solucionar conflitos administrativos. Neste contexto, a Lastro entendeu que as imobiliárias, em especial as mais consolidadas, tinham dificuldade em fornecer um atendimento rápido e de qualidade para o cliente, dado o volume de leads característicos na locação. Além disso, acredita-se que metade dos leads entravam em contato fora do horário comercial, sendo humanamente impossível atender essa demanda. Partindo dessa necessidade, em julho de 2023, a Lastro lançou a Lais, sua atendente de IA para imobiliárias. “A Lais entrega um trabalho quase indistinguível do de uma pessoa, mas sem as limitações humanas. A Lais tem paciência infinita, ela trabalha 24 horas por dia, é incansável e sempre está de bom humor. Isso se traduz num atendimento de alta qualidade para os clientes de topo de fúnil”, afirma.

José Thomaz acrescenta que a IA surge a partir da evolução dos modelos de linguagem, que possibilitaram o desenvolvimento de sistemas de pensamento intuitivos, capazes de reconhecer padrões quando expostos às mais diversas circunstâncias, processo semelhante à cognição humana. O especialista explica que esses modelos são abundantes, relativamente baratos e acessíveis para qualquer pessoa com a mínima capacidade de desenvolvimento. Porém, essa “comoditização” da IA conduz a um problema de ordem prática: construir uma solução que entregue resultados dentro do propósito e dos processos da empresa. “Antes de contratar ou desenvolver uma solução de IA, a imobiliária deve mapear seus problemas e entender se a ferramenta de fato vai resolvê-los, ou se é só promessa de vendedor. É preciso investir muito tempo em pesquisa e desenvolvimento para conseguir criar uma solução focada no mercado imobiliário, que de fato funcione”, declara.

No pico das expectativas infladas

Para compreender o momento atual da IA no imobiliário, o CRO da Morada, Luis Veloso, se utiliza da Curva de Gartner. Conforme o modelo, tudo começa com um Gatilho Tecnológico, por exemplo, o surgimento da IA. Esse caminho leva diretamente para o Pico das Expectativas Infladas, quando há um deslumbramento com a tecnologia. A partir desta etapa, diante da frustração causada por falhas e limitações, há uma queda para o Vale da Desilusão. Por fim, com as expectativas devidamente alinhadas, ocorre uma lenta subida pela Ladeira do Encantamento, até o Planalto da Produtividade, quando se alcança o pleno domínio da tecnologia. “Entendo que ainda estamos no Pico das Expectativas Infladas, prestes a cair no Vale da Desilusão”, observa.




Curva de Gartner

Luis comenta que no início da sua operação foi necessário provar para os incorporadores que a Mia, solução de IA da Morada, era capaz de realizar um bom atendimento. Atualmente, com a popularização da tecnologia, esse desafio foi superado. Porém, com essa popularidade aumentaram os casos de alucinações, quando o agente de IA fornece uma resposta incorreta. Isso gerou um novo problema, o de provar que essa tecnologia é confiável. “Muitas empresas e profissionais estão utilizando IA, mas nem sempre essa tecnologia atende as expectativas, o que resulta em desilusão”, salienta.

Sobre as expectativas, o fundador e CEO da Plaza, Julio Viana, entende que o mercado espera que a IA faça algo que ela ainda não é capaz de fazer. Nesse sentido, o setor precisa entender as limitações da tecnologia e então se educar sobre o tema. “O gerenciamento das expectativas é um dos aspectos mais importantes na implementação da IA no mercado imobiliário”, comenta.

Batalha de IAs

Em busca de uma solução capaz de oferecer a melhor taxa de conversão, a imobiliária Fuhro Souto, de Pelotas (RS), está promovendo uma batalha de IAs dentro da empresa. Atualmente, a imobiliária emprega duas fornecedoras na programação da Déia, sua agente de atendimento virtual. O gestor de tecnologia da informação da imobiliária, Eduardo Branco Kickhöfel, compartilha que há uma grande dificuldade em encontrar IAs que atendam seus requisitos e possibilitem personalização. “A equipe de pré-atendimento da Fuhro Souto levou anos para ser desenvolvida e tem uma alta performance de conversão. Entendemos que humanos têm limitações e estamos dispostos a ver como a IA se comporta. Mas até o momento, a atendente virtual não foi capaz de superar nossos atendentes humanos”, destaca.

A Deia faz o levantamento das necessidades do cliente e pesquisa no banco de dados da imobiliária por imóveis que as atendam, com o objetivo de agendar a visita. Segundo Eduardo, a conversa por mensagens de texto flui naturalmente, grande parte dos clientes nem percebe que se trata de uma inteligência artificial. Porém, o desejo da empresa é possuir um agente de IA capaz de assumir 100% da jornada de locação. “Além de atender clientes e agendar visitas, queremos uma IA capaz de colher o feedback, fazer propostas, consultar o proprietário e fazer análise de crédito dos inquilinos”, manifesta.

Já na Apolar, de Curitiba (PR), a imobiliária conseguiu aumentar em 57% o número de visitas agendadas – de 160 para 250 por dia – ao mesmo tempo em que reduziu em 70% o time de pré-atendimento, que passou de 10 para apenas 3 profissionais. “Antes, nosso time de pré-atendimento precisava ligar para todos os clientes. Hoje, a Lina (como chamamos a Lais na Apolar) faz todo esse contato inicial, e nossa equipe apenas confirma as visitas”, explica Camila dos Santos, gerente de operação da imobiliária. A Apolar começou a expandir o uso da Lais também para rotinas administrativas, e os primeiros resultados têm se mostrado bastante promissores.

De acordo com Fernando Menon, sócio-proprietário da Felicità Imóveis, de Balneário Camboriú (SC), a integração de inteligência artificial com o atendimento humano é a chave para a abertura e efetivação de novos negócios. Hoje a atendente virtual da imobiliária realiza o primeiro contato com o cliente em no máximo dois minutos. Em seguida, um corretor humano se envolve em até três minutos, totalizando um tempo de resposta 98,6% mais rápido do que a média do mercado. Após identificar as necessidades do cliente, o sistema encaminha estas informações ao primeiro corretor disponível em uma lista de prioridades. No entanto, se o profissional não atender o cliente nos próximos dois minutos, outros corretores podem assumir o atendimento rapidamente, garantindo que a interação humana ocorra em até cinco minutos. “Se o corretor da vez não assumir esse atendimento, o próprio sistema disponibiliza para todos os outros profissionais. E quem for mais rápido, garante o atendimento”, afirma o dono da imobiliária.

Já em Fortaleza (CE), a imobiliária 7Cantos desenvolveu suas próprias soluções de inteligência artificial. O analista de tecnologia e transformação digital da empresa, Anderson Sousa, esclarece que a primeira foi a Laila, agente virtual de pré-atendimento que realiza triagem, responde dúvidas, consulta o banco de dados da empresa, sugere imóveis e agenda visitas de forma contínua e personalizada, com variações para diferentes departamentos. No setor financeiro, a IA W Junior analisa transações, gera relatórios com insights sobre economia e inconsistências e inspirou a criação específica de uma OKR de redução de custos. Já a IA Alexandre atua como auditor dos atendimentos, avaliando semanalmente interações da equipe para subsidiar treinamentos e feedbacks, reforçando a cultura de melhoria contínua. Estes insights geram um relatório semanal entregue por email ao gestor de cada área. “Levei cerca de 6 meses desenvolvendo o prompt da Laila. E hoje trabalho apenas com IA dentro da 7Cantos”, revela.

Modelos de cobrança

Luis, da Morada, explica que no mercado de IA o custo de operação se baseia na quantidade de tokens utilizados, que é basicamente uma unidade semântica, uma palavra com significado. A frase “o céu é azul”, por exemplo, tem quatro palavras, ou seja, quatro tokens. Por isso, algumas soluções podem ter prompts que reduzam o tamanho da conversa que os agentes virtuais trocam com clientes, para diminuir o custo de operação. No entanto, a Morada adota um modelo distinto, cobrando por conversas. Os pacotes oferecidos pela empresa vão de 100 até 2.000 atendimentos. Ultrapassando esses limites, a startup passa a cobrar por atendimentos adicionais. O modelo da Lastro é similar, cobrando por atendimentos realizados. Os pacotes podem ser tanto mensal como anual.

Julio, da Plaza, entende que há preocupação em não precificar a IA de modo que ela se equipare ao custo da mão de obra humana. Além disso, existe um cuidado em não tornar a cobrança imprevisível, de modo a prejudicar o retorno do investimento para as imobiliárias. Nesse sentido, a empresa trabalha com um modelo de assinatura sem limites de atendimento

José Thomaz, da Lastro, faz um alerta para que as imobiliárias não se deixem levar apenas pelo preço na hora de contratar uma solução. “É fundamental avaliar o custo real em relação ao resultado que ela entrega. Uma ferramenta ruim, ainda que pareça atrativa no valor, invariavelmente fará a imobiliária perder negócios – e esse é, sem dúvida, o maior custo para a operação.”.

Imobi Report, 29/ago

quinta-feira, 28 de agosto de 2025

Casa 4 Suítes no Itanhangá - R$ 4.200.000,00

http://www.mercadoimoveis.com/imovel/454/casa-4-su%C3%ADtes/casa-duplex,-4-quartos-%28su%C3%ADtes%29,-barra,-venda-e-loca%C3%A7%C3%A3o/barra-da-tijuca

Não é São Paulo nem o Rio: nova capital do luxo no Brasil agora tem outro nome


Cidade virou febre entre milionários e está redefinindo o mercado de luxo em solo nacional.

Quando se pensa em casas de alto padrão no Brasil, o imaginário coletivo costuma se voltar imediatamente para endereços consagrados como Leblon, no Rio de Janeiro, ou Alphaville, em São Paulo. No entanto, essa geografia do luxo está passando por uma revolução silenciosa, e altamente valorizada.

A cidade que hoje concentra o maior volume de construções de mansões no país não está no tradicional eixo Sudeste. O novo símbolo da ostentação, sofisticação e modernidade atende pelo nome de Balneário Camboriú, em Santa Catarina, uma cidade litorânea que tem conquistado o título de “Dubai brasileira”.

Com seus arranha-céus futuristas, projetos bilionários e empreendimentos de tirar o fôlego, Balneário Camboriú consolidou-se como referência no mercado imobiliário de luxo no Brasil e vem atraindo celebridades, empresários, milionários e investidores estrangeiros.

Balneário Camboriú tem o metro quadrado mais caro do Brasil

De acordo com dados recentes do Índice FipeZap, Balneário Camboriú lidera o ranking nacional do metro quadrado mais caro do país, superando com folga bairros prestigiados como Ipanema e Jardins.

Em 2024, a cidade catarinense registrou uma valorização de 10,82% nos preços dos imóveis, consolidando sua posição como o principal polo de crescimento do mercado imobiliário premium no Brasil.

O cenário urbano da cidade se verticaliza a olhos vistos, com torres residenciais de mais de 80 andares, apartamentos com heliponto, vista panorâmica para o mar e tecnologia de ponta em cada detalhe dos novos empreendimentos.

Infraestrutura de luxo e qualidade de vida impulsionam o boom imobiliário

Esse crescimento acelerado não é fruto do acaso. Diversos fatores explicam a ascensão de Balneário Camboriú ao topo do mercado de construções de alto padrão.

A cidade investiu fortemente em infraestrutura urbana, revitalização da orla, saneamento básico de qualidade e segurança pública, criando um ambiente propício para quem busca conforto, exclusividade e qualidade de vida.

Além disso, o litoral sul do Brasil passou a ser visto como uma alternativa mais tranquila e segura aos grandes centros, atraindo uma elite exigente em busca de sofisticação, mas com discrição.

Construtoras locais transformam o skyline e o mercado de luxo

Outro destaque é o papel das grandes construtoras catarinenses, como a FG Empreendimentos e a Embraed, responsáveis por transformar o visual da cidade com edifícios monumentais e projetos cada vez mais arrojados. Essas empresas elevaram o padrão de construção civil, introduzindo um novo patamar de luxo no Brasil.

Embora ainda seja associada ao turismo e à badalação, Balneário Camboriú se reinventa como endereço definitivo para quem busca residências de altíssimo padrão.

Condomínios de luxo, clubes privados, serviços personalizados e imóveis com design arquitetônico exclusivo compõem uma nova realidade que conquista brasileiros e estrangeiros.

Investidores da Argentina, Europa e América do Norte estão cada vez mais presentes, impulsionando a demanda internacional por imóveis de luxo no Brasil e contribuindo para a valorização contínua do mercado local.

Balneário Camboriú é o novo protagonista do luxo brasileiro

Combinando localização estratégica, infraestrutura exemplar, segurança e um mercado imobiliário em plena expansão, Balneário Camboriú se consolida como o destino número um para investimentos imobiliários de alto padrão no Brasil.

O título de “Dubai brasileira” não é exagero, é apenas um reflexo de uma cidade que soube se reinventar para se tornar referência em luxo, elegância e qualidade de vida no litoral brasileiro.

Capitalist, 28/ago

quarta-feira, 27 de agosto de 2025

Cobertura Duplex na Barra da Tijuca - R$ 6.000.000,00


Mercado imobiliário brasileiro registra recorde de lançamentos no 1º semestre de 2025

O mercado imobiliário brasileiro atingiu um novo recorde no primeiro semestre de 2025, com 186.547 novas unidades lançadas. O aumento de 6,8% em relação ao mesmo período de 2024 reflete o bom desempenho do setor, segundo dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Este é o maior número de lançamentos desde o início da série histórica, em 2006.

SBT News, Youtube, 27/ago

terça-feira, 26 de agosto de 2025

Apartamento 1 Suíte na Barra da Tijuca - R$ 4.200.000,00


http://www.mercadoimoveis.com/imovel/13623/apartamento-1-su%C3%ADte/apartamento,-1-quarto-%28su%C3%ADte%29,-barra,-venda/barra-da-tijuca

Saiba quais os bairros do Rio que são sucesso na venda de imóveis

 

Setor imobiliário é alavancado pelos estúdios, que respondem por 27,8% de todas as vendas.

Marcado para sexta-feira (21), o lançamento oficial do Áureos Rio Residencial, retrofit do prédio onde, por anos, funcionou a Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ), na Rua do Acre, na Praça Mauá, foi cancelado. A razão: todos os 153 estúdios, com preços a partir de R$ 289 mil, já tinham sido vendidos na véspera, em apenas duas horas. O mesmo aconteceu em abril, quando foram abertas as vendas do antigo edifício Mesbla, no Passeio, que vai se transformar em residencial após reforma. Todas as suas 191 unidades foram adquiridas em menos de 24 horas. Em agosto, em outro empreendimento — o Pedra Sal, na mesma região do Áureos e da mesma empresa, o Grupo CTV —, 95% das unidades ofertadas se esgotaram ainda na largada.

Unidades compactas

O que une as três construções é a opção por unidades compactas. São esses imóveis que têm alavancado o setor. Segundo dados da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-RJ), unidades com menos de 45m², como é o caso das do Áureos, responderam por 27,8% das vendas no primeiro trimestre deste ano. Em 2024, os compactos representaram 18,1% no mesmo período. Na outra ponta, as unidades de luxo também apresentaram crescimento, se bem que um pouco menor. A fatia neste primeiro trimestre foi 4,5% do total, enquanto no ano passado era de 4,4%. Porém, as de médio padrão despencaram para 19,1% do total — contra 43,1% em 2024. As do Minha Casa Minha Vida voltaram a subir e seguem como as mais vendidas: registraram 48,6% este ano e 34,4% no ano passado.

Os índices são de um estudo da Brain Inteligência Estratégica, encomendado pela Ademi-RJ, que mostra ainda que os 16 empreendimentos lançados na cidade nos primeiros três meses do ano tiveram 58,8% das 3.691 unidades disponíveis vendidas.

Thomas Assumpção, CEO da Urban Systems, consultoria de inteligência de mercado, explica que o mercado de luxo sofre pouco com crises e a redução de financiamento. Situação diferente de unidades de dois e três quartos destinadas à classe média.

— Esses produtos estão atrelados a uma evolução da classe média, que, neste momento, é a que mais sofre com as taxas de juros e os financiamentos — diz ele. — O mercado que se mostra mais ativo é o de apartamentos menores, de estúdios, que podem ser comprados para investimento e alugados por temporada.

Cláudio Hermolin, presidente do Sinduscon-Rio, diz que, nos últimos sete meses, houve um crescimento de 10% no volume de lançamentos e vendas em geral, na comparação com o mesmo período do ano passado. Muito disso, segundo ele, é alavancado pelos imóveis compactos, que têm demonstrado grande liquidez, com 85% de venda de tudo que é lançado:

— É um imóvel que cabe em todos os bolsos, seja daquela pessoa que está iniciando sua vida economicamente ativa e quer comprar o seu primeiro imóvel ou daquela que está na outra fase da vida, em que os filhos já saíram de casa, e pretende ter um imóvel com menor custo e mais fácil de manutenção, ou para o investidor que deseja ter aquele imóvel para uma renda de aluguel.

Segundo Hermolin, a rapidez nas vendas de imóveis na área central é decorrente da proximidade do mercado de trabalho, da revitalização e do preço do metro quadrado inferior ao de outras áreas da cidade. O Porto, segundo ele, lidera as vendas de unidades, seguido por Barra, Centro, Ipanema e Botafogo.

— A área central é um local de demanda infinita — afirma Hermolin, acrescentando que, no caso de Ipanema, houve um grande aumento dos empreendimentos, porque o bairro recebe potencial construtivo do Reviver Centro. — Interessante também que, no caso da Zona Sul, 30% de quem compra moram fora do Rio e até no exterior. Entre os cariocas, 60% compram na Zona Sul para investir.

CEO da Lobie — startup especializada na gestão inteligente de ativos imobiliários voltados para a locação de curta temporada —, Ernesto Otero explica que, quem compra para investir, tem em média 45 anos. Já a média daqueles que alugam por temporada é de 30 anos, embora haja locadores de todas as idades.

— No Município do Rio, diria que o componente turístico representa 70%, 80% do aluguel por temporada. Desse total, são 60% para turismo doméstico, e 40%, estrangeiro. O Rio é uma cidade turística, diferentemente de São Paulo, que é uma cidade de negócios — analisa ele.

A despeito das dificuldades com imóveis de dois e três quartos, dados da Secretaria municipal de Desenvolvimento Urbano e Licenciamento mostram que o número de empreendimentos licenciados de janeiro ao fim de junho aumentou de 2024 para 2025: foram de 2.818 a 2.850. O secretário Gustavo Guerrante diz que a área central em especial, se estendendo até a Glória, tem sido um sucesso não só de licenças, mas também de comercialização:

— Têm sido oferecidos incentivos. No Porto, há também um diferencial por causa do tamanho do terreno: condomínios com serviços, piscina, bar, quadras, áreas de lazer. E o Porto é ao lado do Centro.

Glória: 60% vendidos

No que Guerrante chama de Centro estendido, está sendo construído, pelo Fundo Opportunity e a SIG Engenharia, o Glória Residencial, um empreendimento de luxo no local onde funcionou o antigo Hotel Glória, com apartamentos de 77 a 311 metros quadrados e até quatro suítes. Houve duas fases de lançamento de vendas, no fim de 2022 e de 2024. Até agora, cerca de 60% das 266 unidades foram compradas.

Guilherme Mororó, diretor comercial e de marketing do Grupo CTV, responsável pelo Áureos Rio Residencial, não esperava que todas as unidades fossem se esgotar em tão pouco tempo. O atendimento, anteontem, no estande de vendas, começou às 9h, e, às 11h, não havia mais unidade disponível. Das ofertadas, 30% se destinaram a compradores que pretendem residir no local, e 70% a investidores.

— O Centro tem se mostrado uma virada de chave no Rio — aponta Mororó, que recebeu propostas desse segundo público até do exterior.

As obras do residencial terão início em janeiro de 2026. Já a entrega está prevista para setembro de 2028. As unidades residenciais medem entre 22m² e 33m².

Corretora recorre ao bom humor nas redes para fechar negócios

Dentro do Cemitério São João Batista, a corretora aponta para um jazigo e avisa: “Se você tem marido que (nas redes sociais) gosta de curtir mulher de biquíni e mandar foguinho no direct, eu tenho o imóvel certo. Tem vista para o Cristo e vizinhança silenciosa, pode descansar sem estresse”. É brincadeira, claro, mas o vídeo de Thereza Targiani — que negocia imóveis de outra natureza — fez tremendo sucesso em seu perfil no Instagram (@therezatargiani.corretora). Superou oito milhões de visualizações e inspirou outras produções nessa linha bem-humorada.

— Eu queria fazer algo diferente, que fugisse da mesmice das propagandas, para divulgar meu nicho de mercado, que inclui imóveis prontos na Zona Sul, sobretudo em Copacabana. Com esse experimento, a maioria das pessoas que me mandaram mensagem foi de mulheres, até pela brincadeira com a dor pelo marido infiel — conta Thereza. — Desde então, já fiz duas vendas a clientes que chegaram a mim pelo Instagram: um quarto e sala de R$ 760 mil e um estúdio de R$ 400 mil. Teve até gente de fora do país procurando imóveis comigo.

O retorno, por meio da procura por clientes e dos comentários elogiosos, inspirou novas produções.

Em outro conteúdo gravado recentemente, ela surge diante da 12ª DP (Copacabana) e dispara: “Se você adora participar de um arrastão na Praia de Copacabana, eu achei o imóvel certo pra você, com apartamentos de quatro por dois, vigilância 24h, suítes individuais, onde você poderá contemplar sua solitude”.

— Esse vídeo na delegacia, que é aquele ambiente apertado, eu fiz para divulgar um estúdio, imóvel pequeno que está sendo muito procurado — diz Thereza.

‘Influencer’ por acaso

Advogada de formação, casada e mãe de uma adolescente de 15 anos, Thereza, de 52 anos, hoje trabalha na imobiliária Privilégio Imóveis.

— Como não sou dessa geração de redes sociais, não tinha a pretensão de viralizar. Então, acho legal, mas não me deslumbro — garante.

O Globo, 26/ago

segunda-feira, 25 de agosto de 2025

Cobertura Comercial na Barra da Tijuca - R$ 425.000,00 - R$ 1.000,00


http://www.mercadoimoveis.com/imovel/13622/cobertura-comercial/cobertura-comercial,-barra,-venda-e-loca%C3%A7%C3%A3o/barra-da-tijuca

5 tendências incorporadas aos imóveis de alto padrão

Tecnologias avançadas, design sustentável, localização privilegiada e integração com a natureza fazem parte dos atributos dos imóveis de alto padrão.

Os imóveis de alto padrão se destacam no mercado imobiliário por apresentarem características que promovem segurança, conforto e bem-estar. O segmento atrai compradores que buscam exclusividade e sofisticação. Geralmente, estão situados em bairros nobres, com mobilidade urbana eficiente e opções de lazer ao ar livre, criando um ambiente que promove qualidade de vida.

Muitos imóveis de alto padrão são personalizados de acordo com os desejos dos proprietários. Isso pode incluir desde a escolha de acabamentos e cores até a criação de espaços únicos, como adegas climatizadas, bibliotecas ou home theaters. A possibilidade de personalização garante que cada imóvel seja único, refletindo o estilo e a personalidade dos moradores.

“O luxo contemporâneo não está apenas na estrutura, mas no modo como ela é vivida”, destaca Romero Valença, membro do Conselho Administrativo da Invite Inc.

Cinco tendências do alto padrão

1. Tecnologia e automação residencial

A automação residencial, com sistemas inteligentes de controle de iluminação, temperatura, segurança e entretenimento está cada vez mais presente nos imóveis de alto padrão.

2. Localização estratégica e segurança

A busca por locais que ofereçam natureza, altos índices de desenvolvimento humano, mobilidade e segurança permanece como prioridade. Além disso, empreendimentos em áreas com infraestrutura completa, proximidade ao mar e serviços de concierge personalizados devem dominar o mercado.

3. Personalização

Os compradores estão cada vez mais exigentes em relação à customização de seus imóveis. Em 2025, o mercado deve oferecer experiências mais exclusivas, como personalização total de plantas, acabamentos e até a integração com coleções pessoais, como adegas ou garagens que funcionam como showrooms.

4. Sustentabilidade

A preocupação com o meio ambiente é uma tendência crescente. Muitos empreendimentos de alto padrão incorporam soluções como sistemas de captação e reutilização de água da chuva, painéis solares, isolamento térmico e acústico, além de projetos paisagísticos que utilizam espécies nativas. Áreas verdes, varandas espaçosas e vistas panorâmicas são valorizadas, assim como o design biofílico.

5. Áreas de lazer e entretenimento

O lazer é um componente essencial. Áreas completas, com piscinas aquecidas, academias equipadas, spas, saunas e salões de festas são apenas algumas das comodidades oferecidas no alto padrão. Espaços gourmet e churrasqueiras integradas ao jardim permitem a realização de eventos sociais e familiares com muito conforto e praticidade, sem falar nos playgrounds e pet places totalmente equipados.

ES Brasil, 25/ago

sexta-feira, 22 de agosto de 2025

Cobertura Comercial na Barra da Tijuca - R$ 2.900.000,00



As 10 cidades com o maior potencial para o mercado imobiliário em 2025

Um levantamento divulgado em abril de 2025 pelo Índice de Demanda Imobiliária (IDI-Brasil), desenvolvido pelo Ecossistema Sienge, CV CRM e Grupo Prospecta em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), apontou as dez cidades brasileiras com maior potencial de valorização no mercado imobiliário residencial.

A análise considerou, entre outros fatores, a atratividade para famílias com renda entre R$ 2 mil e R$ 12 mil por mês. Goiânia aparece entre as cinco primeiras colocadas no ranking, ao lado de capitais como Curitiba, Fortaleza e São Paulo.

Confira abaixo as 10 cidades com o maior potencial para o mercado imobiliário do ano:

1. Curitiba (índice: 0,883)

Curitiba aparece na frente quando o assunto é mercado imobiliário com bom potencial para 2025. A cidade tem um planejamento urbano bem pensado e opções variadas para quem quer comprar. Para famílias com renda de até R$ 12 mil, existem bairros que se encaixam bem no bolso e têm uma estrutura completa. Além disso, o mercado imobiliário da capital do Paraná tem se mostrado estável e com boas oportunidades para quem está começando a olhar para esse tipo de investimento.

2. Fortaleza (índice: 0,858)

Fortaleza vem ganhando espaço entre as cidades com boas chances de valorização no mercado imobiliário. O clima quente e a localização próxima ao mar são atrativos para quem busca qualidade de vida. Mas o que realmente faz diferença é a variedade de imóveis com preços acessíveis, especialmente para quem tem uma renda familiar na faixa média. O mercado imobiliário por lá está se diversificando e isso abre portas para quem quer entrar com o pé direito.

3. São Paulo (índice: 0,787)

São Paulo pode parecer assustadora à primeira vista, mas o mercado imobiliário da cidade tem oportunidades interessantes, inclusive para famílias com renda mais enxuta. Em bairros mais afastados do centro, existem imóveis com preços que cabem no orçamento de quem ganha entre R$ 2 mil e R$ 12 mil. A cidade continua atraente porque tem tudo por perto e oferece chances de crescimento para quem pensa no futuro.

4. Goiânia (índice: 0,744)

Goiânia se destaca entre as cidades com maior potencial no mercado imobiliário e ocupa o quarto lugar da lista. A cidade é conhecida pelos bairros tranquilos e pela boa qualidade de vida. O interessante aqui é que o mercado imobiliário está em expansão e os preços ainda estão dentro de uma faixa acessível. Para quem busca um lugar mais sossegado e com chances reais de valorização, Goiânia pode ser uma ótima aposta.

5. Aracaju (índice: 0,732)

Aracaju está ganhando olhares de quem procura imóveis mais em conta, mas que ainda assim ofereçam conforto e infraestrutura. O mercado imobiliário da cidade está em movimento, com lançamentos voltados justamente para famílias de classe média. É um lugar que une vida simples com algumas boas facilidades da cidade grande. Isso ajuda muito quem quer fugir dos altos custos das capitais maiores.

6. Sorocaba (índice: 0,706)

Sorocaba, no interior de São Paulo, tem sido uma escolha de quem busca fugir da correria da capital, mas ainda quer ter tudo por perto. O mercado imobiliário local está oferecendo bastante opção, especialmente para quem está começando. Os preços são mais acessíveis e muitos bairros estão crescendo com estrutura nova, o que pode ser ótimo para quem quer investir sem correr riscos desnecessários.

7. Maceió (índice: 0,702)

Maceió chama atenção não só pelas praias, mas também pelo mercado imobiliário que está ganhando força. A cidade tem bairros mais tranquilos com valores que cabem em orçamentos menores. Muitas construtoras têm voltado o olhar para esse público com renda familiar entre R$ 2 mil e R$ 12 mil, o que está gerando novas oportunidades para quem quer sair do aluguel ou investir em um lugar que pode crescer nos próximos anos.

8. Recife (índice: 0,696)

Recife aparece na lista com um mercado imobiliário que vem se adaptando às mudanças econômicas. Há imóveis com preços mais atrativos em diversas regiões da cidade, o que facilita a vida de quem quer começar com calma. Além disso, o desenvolvimento de áreas mais afastadas tem criado novas chances para compra, principalmente para quem pensa em pagar pouco e, no futuro, ver valorização.

9. Brasília (índice: 0,670)

Brasília tem um custo de vida um pouco mais alto, mas o mercado imobiliário da cidade está criando oportunidades em regiões administrativas mais novas. Nesses locais, é possível encontrar imóveis mais acessíveis para famílias com renda média. O importante aqui é saber escolher bem o bairro. Para quem pesquisa e entende o momento certo, Brasília ainda pode trazer boas chances de negócio em 2025.

10. Londrina (índice: 0,619)

Londrina fecha a lista com um mercado imobiliário em crescimento. A cidade tem atraído famílias que buscam mais qualidade de vida longe da agitação das capitais. Os preços dos imóveis ainda são compatíveis com rendas familiares entre R$ 2 mil e R$ 12 mil. É uma cidade com clima de interior e estrutura de cidade grande, o que ajuda bastante na hora de decidir onde investir ou morar.

O Hoje, 22/ago

quinta-feira, 21 de agosto de 2025

Apartamento 2 Quartos, 1 Suíte na Barra da Tijuca - R$ 1.000.000,00

http://www.mercadoimoveis.com/imovel/13618/apartamento-2-quartos,-1-su%C3%ADte/apartamento,-2-quartos-%28su%C3%ADte%29,-recreio,-venda/barra-da-tijuca

Quer vender para a Geração Z? Esqueça tudo o que aprendeu


O novo comportamento de quem procura imóveis

O mercado imobiliário está mudando. E a Geração Z — jovens nascidos entre 1995 e 2012 — é a principal força por trás dessa transformação. Eles já representam cerca de 46% das buscas por imóveis, segundo a Brain Inteligência Estratégica, mas ainda compram pouco: apenas 33% das transações imobiliárias envolvem pessoas com menos de 50 anos, e o público abaixo dos 30 representa uma fatia ainda menor, muitas vezes inferior a 5%, segundo levantamento da Abecip e dados da MRV.

O motivo? Essa nova geração valoriza experiências, liberdade e praticidade. Juros altos, renda limitada e estilo de vida urbano fazem com que posterguem a compra e priorizem opções flexíveis, como aluguel, coliving e moradia por assinatura. Mas isso não significa que não querem comprar: cerca de 37% dos jovens brasileiros planejam adquirir um imóvel nos próximos anos.

O que a Geração Z busca

- Imóveis pequenos (40–60m²), funcionais e bem localizados (em especial, perto de estações de metrô e centros urbanos).

- Coworking, áreas de lazer, academia e pet-care compartilhados.

- Internet rápida, automação residencial e atendimento digital.

- Sustentabilidade: 70% dos jovens consideram boas práticas ecológicas como diferencial de compra.

- Contratos desburocratizados: assinatura digital, gestão por aplicativo e possibilidade de sair com facilidade.

Jovens compram estilo de vida, não apenas metragem. Querem morar perto do trabalho, estudar online, fazer networking no prédio e sair com um clique se não gostarem do lugar.

Como o mercado deve se adaptar

1. Reposicionamento de produto

Projetos devem focar em funcionalidade, localização e infraestrutura compartilhada. Imóveis sustentáveis e bem planejados têm mais apelo do que grandes metragens ou acabamentos de luxo. Construtoras como a MRV relatam que em algumas praças do Brasil mais de 50% dos compradores estão entre 18 e 30 anos, demonstrando que existe, sim, demanda se o produto for coerente.

2. Digitalização da jornada

A busca por imóveis é 100% online: mais de 90% dos compradores iniciam a jornada pela internet. Tour virtual, atendimento por WhatsApp, CRM inteligente e contrato digital são essenciais. Soluções como o Kenlo Imob permitem que corretores ofereçam experiências digitais completas, com gestão de leads, automação de resposta e integração com os portais.

3. Marketing relevante e autêntico

Não adianta anunciar como se estivesse vendendo para os pais deles. É preciso gerar conteúdo útil, com linguagem direta, visual moderno e foco em experiências reais. Micro influenciadores locais podem ser aliados valiosos para dar visibilidade e credibilidade.

4. Atendimento consultivo e empático

Essa geração não quer ser pressionada. Ela quer conversar, entender, testar, mudar. Corretores devem atuar como consultores de vida urbana, não apenas como vendedores. Tecnologias como distribuição automática de leads e respostas inteligentes ajudam a manter a agilidade que eles esperam.

5. Opções de moradia flexível

Oferecer produtos voltados à locação por assinatura, coliving ou planos de entrada facilitada pode ser a chave para conquistar esse público ainda em formação. Plataformas como a Housi e startups especializadas nesse modelo têm crescido justamente pela aderência com a Geração Z.

Conclusão: você vende um imóvel ou um estilo de vida?

A Geração Z quer comprar, sim. Mas quer comprar diferente. Se você ainda vende como se estivesse em 2005, vai perder espaço para quem entende que imóvel hoje é sobre praticidade, conexão, liberdade e experiência.

Corretores e imobiliárias que souberem traduzir essas novas demandas em soluções reais vão sair na frente. Já quem resistir à mudança, vai continuar esperando propostas que não vêm.

Quer vender para a Geração Z? Esqueça tudo o que aprendeu. E comece de novo, com o cliente no centro e a tecnologia como aliada.

Blog Kenlo, 21/ago

quarta-feira, 20 de agosto de 2025

Apartamento 3 Quartos, 1 Suíte na Barra da Tijuca - R$ 640.000,00

 


R$ 30 mil o metro! Veja onde estão os bairros mais caros do Brasil

 

Você não vai acreditar em quanto custa morar nesses bairros!

Um levantamento recente da Sort Investimentos destacou os bairros brasileiros com os preços mais elevados por metro quadrado. A pesquisa considerou dados do FipeZap e anúncios imobiliários, revelando que algumas cidades catarinenses, como Balneário Camboriú, Itapema e Itajaí, lideram o cenário de valorização.

Balneário Camboriú, com sua famosa Avenida Atlântica, apresenta lançamentos à beira-mar que ultrapassam R$ 70 mil o metro quadrado.

O preço médio na região, no entanto, fica em torno de R$ 30 mil. Esse valor elevado é reflexo da escassez de terrenos na orla e da crescente demanda na região.

Itajaí, com a Praia Brava, também se destaca com preços acima de R$ 40 mil por metro quadrado. A média na área é de R$ 25 mil. Fatores como segurança, qualidade de vida e proximidade a importantes aeroportos contribuem para essa valorização.

Bairros com o m² mais caros do Brasil

Além dos bairros catarinenses, as áreas do Leblon e de Ipanema, no Rio de Janeiro, também figuram entre as mais caras, com valores acima de R$ 20 mil por metro quadrado. Em São Paulo, o Itaim Bibi mantém-se no ranking de alto valor.

Confira o ranking:

- Avenida Atlântica – Balneário Camboriú (SC) – R$ 30.000/m²;

- Praia Brava – Itajaí (SC) – R$ 25.000/m²;

- Leblon – Rio de Janeiro (RJ) – R$ 23.521/m²;

- Ipanema – Rio de Janeiro (RJ) – R$ 21.792/m²;

- Itaim Bibi – São Paulo (SP) – R$ 17.563/m².

Fatores de valorização

Renato Monteiro, CEO da Sort Investimentos, destaca que a valorização extrema em Balneário Camboriú e Praia Brava é impulsionada pela falta de terrenos, pelo crescimento ordenado e pela infraestrutura de qualidade.

A proximidade com aeroportos de Navegantes, Florianópolis e Joinville também desempenha um papel importante.

O mercado imobiliário nesses locais atrai investidores em busca de retornos financeiros significativos e consumidores que prezam por exclusividade e localização privilegiada.

Essa demanda por imóveis de luxo continua a estimular o aumento dos preços, consolidando a posição dessas cidades no topo do mercado nacional.

Capitalist, 20/ago

terça-feira, 19 de agosto de 2025

Apartamento 3 Quartos, 1 Suíte em Jacarepaguá - R$ 810.000,00 - R$ 4.200,00



“O sênior living será o próximo fenômeno imobiliário”

Alexandre Frankel fundou a Vitacon em 2009, apostando na demanda potencial da época: a busca por moradia com metragens menores e mais serviços. Assim surgiram os estúdios, que conquistaram as grandes cidades do país, oferecendo espaço reduzido e muita inovação, como lavanderia compartilhada, coworking e “vending machines” no lobby. Dez anos depois, ele criou a Housi, uma plataforma de serviços e produtos que visam facilitar a vida dos moradores. A “proptech” cresceu e deve faturar R$ 600 milhões, neste ano — três vezes mais do que em 2024. Agora, Frankel mira uma nova demanda do mercado: o sênior living.

Na sua avaliação, qual será a nova febre do mercado?

Alexandre Frankel — O sênior living será o próximo fenômeno imobiliário. O envelhecimento da sociedade é um fato, a população de idosos no Brasil vai dobrar em 15 anos e, se essas pessoas não tiverem uma solução de moradia, poderão acabar literalmente na rua. Somando esse contexto aos dados da nossa base de clientes, cada vez mais preocupados com o tema, chegamos à conclusão de que não tem mais como postergar: é preciso criar um produto que resolva a vida do idoso também.

Como será esse produto?

Criamos um modelo altamente enxuto, com serviços de auxílio quando necessário (fisioterapia, por exemplo) e no formato “pay-per-use”, pago de acordo com uso. Então, o custo é reduzido, permitindo com que muito mais gente tenha acesso. É uma solução mais efetiva economicamente.

O que mudará na infraestrutura desses prédios?

Eles terão corredores mais largos, elevadores mais amplos, ambulatório, sala de pilates, refeitório, cinema, ateliê de arte, sala de carteado, academia adaptada e diversas atividades para estimular a socialização. O que gera uma blindagem preventiva às doenças é a saúde mental estimulada pelo convívio social. Isso é muito importante. E o próprio staff do condomínio será formado por profissionais habilitados a prestar auxílio básico, como ajudar no deslocamento ou transportar volumes até o apartamento.

Haverá alguma parceria com rede de saúde privada?

Sim, temos essa previsão para atendimentos de baixa complexidade no prédio. Estamos em fase final de assinatura de contrato para ter o apoio de uma grande instituição hospitalar.

Quando começa o projeto?

O primeiro prédio já foi lançado: será em Higienópolis, na Zona Oeste de São Paulo, com 400 unidades e VGV aproximado de 450 milhões. Mas estamos analisando cerca de 50 projetos. Temos contratos fechados no interior de São Paulo, no litoral paulista e no Nordeste também. Balneário Camboriú tem público para esse produto. Todas as regiões do Brasil têm demanda e acredito que esse segmento irá crescer de forma exponencial a partir de 2026.

Você mencionou a análise dos dados da base de clientes. O que mais esse “data lake” tem indicado?

Estamos chegando a 300 mil usuários na plataforma, gerando um volume enorme de informações em tempo real do que está rolando nos prédios: o que o morador está consumindo, que horário ele fica em casa, quanto tempo passa conectado no wi-fi do apartamento em que dias refrigerantes, carnes e vinhos são mais vendidos. São descobertas a partir do cruzamento de dados, que nos indicam qual o melhor momento para disparar uma mensagem sobre determinado produto ou serviço. Começamos como uma empresa de “real estate” e, hoje, estamos nos aproximando cada vez mais de um “retail”.

Isso tem valor no mercado. Como aproveitar essa inteligência dos dados?

De várias formas: primeiro, ajudando incorporadores menores, sem “budget” para contratar pesquisa de mercado, para definir que tipo de produto lançar na sua cidade naquele momento.

A inteligência de dados fornece uma leitura preditiva regionalizada sobre o que fazer para que se tenha sucesso. É possível saber se as pessoas em determinado bairro ou cidade têm buscado mais espaço, como elas usam as áreas comuns e se o bolso dos moradores está mais curto. Enfim, isso permite elaborar um produto muito mais assertivo para cada região com base nos dados de utilização. É fenomenal.

Em função desse conhecimento em tempo real, muitas empresas têm nos procurado para testar produtos. E, como hoje todo mundo consome online, está muito difícil convencer as pessoas a experimentar as coisas fisicamente. E conseguimos fazer isso: colocar os produtos clusterizados nos prédios para as pessoas testarem a mercadoria.

Virou um grande negócio, então?

Sem dúvida: hoje, mais da metade da receita da companhia vem destas parcerias com marcas. O sistema de locação representa menos de 10%. O streaming de receita mudou muito desde 2019. Digo aos investidores que somos um “dromecórnio”: caminhamos para nos tornar um unicórnio, mas nascemos como dromedário, seis meses antes da pandemia, quando ninguém queria saber da gente. Tivemos que aprender a fazer muito com pouco, gerar resultado e sobreviver no meio de um deserto. Isso nos deu muita resiliência.

Foi a análise dos dados que levou a companhia a mirar no segmento luxo, com a bandeira H?

Sim, enxergamos a necessidade das pessoas em ter uma experiência mais sofisticada, o que nos ajudou a ancorar novos projetos imobiliários em uma nova categoria, o que valorizará não só as unidades, mas o empreendimento inteiro. É uma demanda também dos incorporadores, que buscavam associar seus prédios a uma marca de luxo. O que muda é o nível dos serviços: apartamentos mais equipados e curadoria de marcas. Por exemplo, o carro compartilhado será de luxo, os cosméticos à venda de alguma marca internacional; e a adega de vinho com rótulos acima de R$ 200. A experiência do usuário final será mais sofisticada. O primeiro “H” será nos Jardins, em São Paulo, com previsão de entrega para meados de 2026.

Existe a intenção de internacionalizar a empresa?

Estamos estudando o mercado no exterior com pessoas focadas em Portugal e nos Estados Unidos, para dar o passo correto. É um movimento que demanda muita pesquisa, mas não vai demorar muito para acontecer.

Onde está mais quente?

Na Costa Leste dos Estados Unidos: Nova York e Pensilvânia. Mas é muito legal ser uma empresa brasileira buscando dar esse passo no exterior. Como fizemos a expansão nacional, virou algo muito natural abrir novos mercados. Como nossa solução é escalável, temos um “playbook” bem estabelecido. Então, fazer a internacionalização é algo muito plausível de acontecer.

Por fim, qual a sua avaliação de momento do mercado de moradia por temporada?

É modelo muito resiliente. As pessoas precisam de soluções de moradia mais econômicas e eficientes. Muitas vezes, o mercado de lançamentos é afetado por condições econômicas, fica mais lento, mas as pessoas continuam a precisar de um lugar para morar. Nosso business não tem relação direta com a economia, tanto que, neste ano, tivemos o melhor semestre da história: ultrapassamos R$ 250 milhões de faturamento e devemos crescer três vezes em relação a 2024, passando de R$ 600 milhões. O essencial é nos manter atentos às oportunidades. Por exemplo, acabamos de criar um braço específico de locação em São Paulo para unidades de Habitação de Interesse Social (HIS) e Habitação de Médio Padrão (HMP), já dentro das normas da Prefeitura. Uma operação especializada em originar a demanda sob a ótica da nova legislação. A ideia é detectar as pessoas enquadradas no perfil de renda e fazer o movimento de distribuição desse público junto ao inventário de imóveis das categorias.

Valor Econômico, Imóveis de Valor, 19/ago

segunda-feira, 18 de agosto de 2025

Casa 3 Quartos, 1 Suíte na Barra da Tijuca - R$ 3.000.000,00

http://www.mercadoimoveis.com/imovel/13559/casa-3-quartos,-1-su%C3%ADte/casa,-3-quartos-%28su%C3%ADte%29,-barra,-venda/barra-da-tijuca

Condomínios aeronáuticos desembarcam no país

O número de voos particulares cresceu 7,3% no país, no ano passado, impulsionado pelo aumento da demanda por logística e mais eficiência.

O crescimento no uso de aeronaves privadas no Brasil observado nos últimos anos tem estimulado o desenvolvimento de condomínios aeronáuticos voltados tanto para os negócios quanto para o lazer. Em 2024, o número de voos particulares no país cresceu 7,3% — mais do que nos Estados Unidos (4,1%) e na Europa (1,3%). A frota brasileira de aviões e helicópteros chegou a 10.632 unidades no ano passado, um aumento de 5,75% em relação a 2023. Os dados são da Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag).

Empresários do ramo imobiliário têm procurado acompanhar a alta demanda por mobilidade aérea com empreendimentos associados a pistas de pouso ou helipontos, suportados por hangares, serviços de manutenção e abastecimento. O objetivo é atender clientes em busca de deslocamentos mais ágeis e eficientes, seja a lazer ou negócios.

No litoral de Alagoas, o empreendimento Reserva Pituba, da Halbreich Construtora, tem pista de pouso de 1,5 mil metros de extensão asfaltada e homologada pela Anac, apta a operar dia e noite. O aeroporto privativo tem pátio para as aeronaves, apartamentos para os pilotos e sala de embarque assinada pelo escritório Una BV.

Já as casas de praia levam a assinatura de nomes como Carolina Proto e Bernardes Arquitetura. Os valores vão de R$ 5,3 milhões a R$ 25 milhões, conforme o tamanho e a localização no terreno. Há ainda um clube de praia com bar, restaurante, piscinas e mais seis bangalôs com 12 quartos para hóspedes.

No município Elias Fausto (SP), na região de Campinas, São Paulo, o Condomínio Aeronáutico Santos Dumont (SNDD) foca em atender pilotos proprietários de aeronaves e empresários do setor agropecuário com negócios na capital paulista. “Muitos clientes vêm de outros estados com seus aviões e precisam de um ponto de apoio próximo a São Paulo. Daqui, saem de helicóptero até a Faria Lima para fazer suas reuniões de trabalho e retornam”, revela Sérgio Galhera, CEO da FCK Empreendimentos Imobiliários, responsável pelo projeto.

O SNDD tem pista de 1,2 mil metros de extensão, baliza noturna, operação 24 horas, segurança total e abastecimento para aeronaves. Os 280 lotes variam de 800 a três mil metros quadrados, que podem receber hangares ou residências. “A aviação executiva deve dobrar de tamanho na América Latina até 2029, e o Brasil é o principal mercado da região. Isso levará a uma pressão por mais pistas de pouso, hangares e condomínios aeronáuticos regionais como este”, acredita Galhera.

Infraestrutura

Em Goiás, estado que concentra boa parte do tráfego aéreo privado do país — ocupa o sétimo lugar no ranking da Anac —, diversos empreendimentos de segunda residência têm sido projetados com infraestrutura para receber clientes de helicóptero. É o caso do Fazenda Canoa Condomínio Reserva, em Silvânia, a 122 quilômetros de Goiânia, que terá ponto de pouso e duas áreas para estacionamento das aeronaves. “Percebemos a importância de oferecer uma opção para o cliente manter seu helicóptero no local durante o fim de semana”, diz Fernando Costa, CEO da FRSC Participações e idealizador do projeto, que contará ainda com vinícola própria e centro náutico.

Em Aparecida de Goiânia (GO), o Polo Aeronáutico Antares, com pista de dois mil metros e capacidade para receber até um Boeing 737- 800, está em construção, ocupando uma área de mais de dois milhões de metros quadrados, em que mais de 650 mil serão voltados para a construção de hangares para receber aeronaves e empresas do setor de aviação.

O projeto é capitaneado por um consórcio formado pela Tropical Urbanismo, Innovar Construtora, CMC Engenharia, BCI Empreendimentos e Participações e a RC Bastos Participações.

O “masterplan” prevê condomínios horizontais de alto padrão e bairros abertos para atender às demandas futuras por moradias e serviços. A expectativa é de que o empreendimento se transforme em uma “cidade-aeroporto”.

“Os principais terminais do mundo tornaram-se chave em sistemas de produção e de empresas globais, por oferecer velocidade, agilidade e conectividade. Eles também são potentes motores de desenvolvimento da economia local, atraindo empresas ligadas à aviação, assim como complexos hoteleiros, entretenimento, varejo, convenções, comércio e moradia”, analisa Rodrigo Neiva, que integra o grupo empreendedor do projeto.

Na Região Serrana do Rio, o residencial Oni Araras terá lotes de dois a quatro mil metros quadrados, campo de golfe, quadras de tênis, spa e academias profissionais e duas filiais de restaurantes famosos: Afrânio e Zai Sushi. Mas o grande diferencial será mesmo a possibilidade de os condôminos agendarem voos de helicóptero para chegar ou sair do empreendimento, por meio de uma parceria com a empresa Avantto — líder em compartilhamento de aeronaves executivas na América do Sul.

“Já vendemos metade dos lotes, e a maioria dos compradores pensa em vir morar na serra e seguir trabalhando no Rio, pela facilidade que o helicóptero oferece”, afirma Nelson Belotti, CEO da Oni Incorporações.

Para Rogério Andrade, CEO da Avantto, as vantagens do serviço serão imensas: “O deslocamento via helicóptero reduzirá drasticamente o tempo de viagem entre a capital e o condomínio, que é de cerca de 1h30 a 2h de carro para 30 minutos de voo direto. Além disso, é uma experiência muito mais confortável, eficiente e sempre disponível”, compara.

Imóveis de Valor, 18/ago