sexta-feira, 22 de agosto de 2025
As 10 cidades com o maior potencial para o mercado imobiliário em 2025
Um levantamento divulgado em abril de 2025 pelo Índice de Demanda Imobiliária (IDI-Brasil), desenvolvido pelo Ecossistema Sienge, CV CRM e Grupo Prospecta em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), apontou as dez cidades brasileiras com maior potencial de valorização no mercado imobiliário residencial.
A análise considerou, entre outros fatores, a atratividade para famílias com renda entre R$ 2 mil e R$ 12 mil por mês. Goiânia aparece entre as cinco primeiras colocadas no ranking, ao lado de capitais como Curitiba, Fortaleza e São Paulo.
Confira abaixo as 10 cidades com o maior potencial para o mercado imobiliário do ano:
1. Curitiba (índice: 0,883)
Curitiba aparece na frente quando o assunto é mercado imobiliário com bom potencial para 2025. A cidade tem um planejamento urbano bem pensado e opções variadas para quem quer comprar. Para famílias com renda de até R$ 12 mil, existem bairros que se encaixam bem no bolso e têm uma estrutura completa. Além disso, o mercado imobiliário da capital do Paraná tem se mostrado estável e com boas oportunidades para quem está começando a olhar para esse tipo de investimento.
2. Fortaleza (índice: 0,858)
Fortaleza vem ganhando espaço entre as cidades com boas chances de valorização no mercado imobiliário. O clima quente e a localização próxima ao mar são atrativos para quem busca qualidade de vida. Mas o que realmente faz diferença é a variedade de imóveis com preços acessíveis, especialmente para quem tem uma renda familiar na faixa média. O mercado imobiliário por lá está se diversificando e isso abre portas para quem quer entrar com o pé direito.
3. São Paulo (índice: 0,787)
São Paulo pode parecer assustadora à primeira vista, mas o mercado imobiliário da cidade tem oportunidades interessantes, inclusive para famílias com renda mais enxuta. Em bairros mais afastados do centro, existem imóveis com preços que cabem no orçamento de quem ganha entre R$ 2 mil e R$ 12 mil. A cidade continua atraente porque tem tudo por perto e oferece chances de crescimento para quem pensa no futuro.
4. Goiânia (índice: 0,744)
Goiânia se destaca entre as cidades com maior potencial no mercado imobiliário e ocupa o quarto lugar da lista. A cidade é conhecida pelos bairros tranquilos e pela boa qualidade de vida. O interessante aqui é que o mercado imobiliário está em expansão e os preços ainda estão dentro de uma faixa acessível. Para quem busca um lugar mais sossegado e com chances reais de valorização, Goiânia pode ser uma ótima aposta.
5. Aracaju (índice: 0,732)
Aracaju está ganhando olhares de quem procura imóveis mais em conta, mas que ainda assim ofereçam conforto e infraestrutura. O mercado imobiliário da cidade está em movimento, com lançamentos voltados justamente para famílias de classe média. É um lugar que une vida simples com algumas boas facilidades da cidade grande. Isso ajuda muito quem quer fugir dos altos custos das capitais maiores.
6. Sorocaba (índice: 0,706)
Sorocaba, no interior de São Paulo, tem sido uma escolha de quem busca fugir da correria da capital, mas ainda quer ter tudo por perto. O mercado imobiliário local está oferecendo bastante opção, especialmente para quem está começando. Os preços são mais acessíveis e muitos bairros estão crescendo com estrutura nova, o que pode ser ótimo para quem quer investir sem correr riscos desnecessários.
7. Maceió (índice: 0,702)
Maceió chama atenção não só pelas praias, mas também pelo mercado imobiliário que está ganhando força. A cidade tem bairros mais tranquilos com valores que cabem em orçamentos menores. Muitas construtoras têm voltado o olhar para esse público com renda familiar entre R$ 2 mil e R$ 12 mil, o que está gerando novas oportunidades para quem quer sair do aluguel ou investir em um lugar que pode crescer nos próximos anos.
8. Recife (índice: 0,696)
Recife aparece na lista com um mercado imobiliário que vem se adaptando às mudanças econômicas. Há imóveis com preços mais atrativos em diversas regiões da cidade, o que facilita a vida de quem quer começar com calma. Além disso, o desenvolvimento de áreas mais afastadas tem criado novas chances para compra, principalmente para quem pensa em pagar pouco e, no futuro, ver valorização.
9. Brasília (índice: 0,670)
Brasília tem um custo de vida um pouco mais alto, mas o mercado imobiliário da cidade está criando oportunidades em regiões administrativas mais novas. Nesses locais, é possível encontrar imóveis mais acessíveis para famílias com renda média. O importante aqui é saber escolher bem o bairro. Para quem pesquisa e entende o momento certo, Brasília ainda pode trazer boas chances de negócio em 2025.
10. Londrina (índice: 0,619)
Londrina fecha a lista com um mercado imobiliário em crescimento. A cidade tem atraído famílias que buscam mais qualidade de vida longe da agitação das capitais. Os preços dos imóveis ainda são compatíveis com rendas familiares entre R$ 2 mil e R$ 12 mil. É uma cidade com clima de interior e estrutura de cidade grande, o que ajuda bastante na hora de decidir onde investir ou morar.
O Hoje, 22/ago
quinta-feira, 21 de agosto de 2025
Quer vender para a Geração Z? Esqueça tudo o que aprendeu
O novo comportamento de quem procura imóveis
O mercado imobiliário está mudando. E a Geração Z — jovens nascidos entre 1995 e 2012 — é a principal força por trás dessa transformação. Eles já representam cerca de 46% das buscas por imóveis, segundo a Brain Inteligência Estratégica, mas ainda compram pouco: apenas 33% das transações imobiliárias envolvem pessoas com menos de 50 anos, e o público abaixo dos 30 representa uma fatia ainda menor, muitas vezes inferior a 5%, segundo levantamento da Abecip e dados da MRV.
O motivo? Essa nova geração valoriza experiências, liberdade e praticidade. Juros altos, renda limitada e estilo de vida urbano fazem com que posterguem a compra e priorizem opções flexíveis, como aluguel, coliving e moradia por assinatura. Mas isso não significa que não querem comprar: cerca de 37% dos jovens brasileiros planejam adquirir um imóvel nos próximos anos.
O que a Geração Z busca
- Imóveis pequenos (40–60m²), funcionais e bem localizados (em especial, perto de estações de metrô e centros urbanos).
- Coworking, áreas de lazer, academia e pet-care compartilhados.
- Internet rápida, automação residencial e atendimento digital.
- Sustentabilidade: 70% dos jovens consideram boas práticas ecológicas como diferencial de compra.
- Contratos desburocratizados: assinatura digital, gestão por aplicativo e possibilidade de sair com facilidade.
Jovens compram estilo de vida, não apenas metragem. Querem morar perto do trabalho, estudar online, fazer networking no prédio e sair com um clique se não gostarem do lugar.
Como o mercado deve se adaptar
1. Reposicionamento de produto
Projetos devem focar em funcionalidade, localização e infraestrutura compartilhada. Imóveis sustentáveis e bem planejados têm mais apelo do que grandes metragens ou acabamentos de luxo. Construtoras como a MRV relatam que em algumas praças do Brasil mais de 50% dos compradores estão entre 18 e 30 anos, demonstrando que existe, sim, demanda se o produto for coerente.
2. Digitalização da jornada
A busca por imóveis é 100% online: mais de 90% dos compradores iniciam a jornada pela internet. Tour virtual, atendimento por WhatsApp, CRM inteligente e contrato digital são essenciais. Soluções como o Kenlo Imob permitem que corretores ofereçam experiências digitais completas, com gestão de leads, automação de resposta e integração com os portais.
3. Marketing relevante e autêntico
Não adianta anunciar como se estivesse vendendo para os pais deles. É preciso gerar conteúdo útil, com linguagem direta, visual moderno e foco em experiências reais. Micro influenciadores locais podem ser aliados valiosos para dar visibilidade e credibilidade.
4. Atendimento consultivo e empático
Essa geração não quer ser pressionada. Ela quer conversar, entender, testar, mudar. Corretores devem atuar como consultores de vida urbana, não apenas como vendedores. Tecnologias como distribuição automática de leads e respostas inteligentes ajudam a manter a agilidade que eles esperam.
5. Opções de moradia flexível
Oferecer produtos voltados à locação por assinatura, coliving ou planos de entrada facilitada pode ser a chave para conquistar esse público ainda em formação. Plataformas como a Housi e startups especializadas nesse modelo têm crescido justamente pela aderência com a Geração Z.
Conclusão: você vende um imóvel ou um estilo de vida?
A Geração Z quer comprar, sim. Mas quer comprar diferente. Se você ainda vende como se estivesse em 2005, vai perder espaço para quem entende que imóvel hoje é sobre praticidade, conexão, liberdade e experiência.
Corretores e imobiliárias que souberem traduzir essas novas demandas em soluções reais vão sair na frente. Já quem resistir à mudança, vai continuar esperando propostas que não vêm.
Quer vender para a Geração Z? Esqueça tudo o que aprendeu. E comece de novo, com o cliente no centro e a tecnologia como aliada.
Blog Kenlo, 21/ago
quarta-feira, 20 de agosto de 2025
R$ 30 mil o metro! Veja onde estão os bairros mais caros do Brasil
Você não vai acreditar em quanto custa morar nesses bairros!
Um levantamento recente da Sort Investimentos destacou os bairros brasileiros com os preços mais elevados por metro quadrado. A pesquisa considerou dados do FipeZap e anúncios imobiliários, revelando que algumas cidades catarinenses, como Balneário Camboriú, Itapema e Itajaí, lideram o cenário de valorização.
Balneário Camboriú, com sua famosa Avenida Atlântica, apresenta lançamentos à beira-mar que ultrapassam R$ 70 mil o metro quadrado.
O preço médio na região, no entanto, fica em torno de R$ 30 mil. Esse valor elevado é reflexo da escassez de terrenos na orla e da crescente demanda na região.
Itajaí, com a Praia Brava, também se destaca com preços acima de R$ 40 mil por metro quadrado. A média na área é de R$ 25 mil. Fatores como segurança, qualidade de vida e proximidade a importantes aeroportos contribuem para essa valorização.
Bairros com o m² mais caros do Brasil
Além dos bairros catarinenses, as áreas do Leblon e de Ipanema, no Rio de Janeiro, também figuram entre as mais caras, com valores acima de R$ 20 mil por metro quadrado. Em São Paulo, o Itaim Bibi mantém-se no ranking de alto valor.
Confira o ranking:
- Avenida Atlântica – Balneário Camboriú (SC) – R$ 30.000/m²;
- Praia Brava – Itajaí (SC) – R$ 25.000/m²;
- Leblon – Rio de Janeiro (RJ) – R$ 23.521/m²;
- Ipanema – Rio de Janeiro (RJ) – R$ 21.792/m²;
- Itaim Bibi – São Paulo (SP) – R$ 17.563/m².
Fatores de valorização
Renato Monteiro, CEO da Sort Investimentos, destaca que a valorização extrema em Balneário Camboriú e Praia Brava é impulsionada pela falta de terrenos, pelo crescimento ordenado e pela infraestrutura de qualidade.
A proximidade com aeroportos de Navegantes, Florianópolis e Joinville também desempenha um papel importante.
O mercado imobiliário nesses locais atrai investidores em busca de retornos financeiros significativos e consumidores que prezam por exclusividade e localização privilegiada.
Essa demanda por imóveis de luxo continua a estimular o aumento dos preços, consolidando a posição dessas cidades no topo do mercado nacional.
Capitalist, 20/ago
terça-feira, 19 de agosto de 2025
“O sênior living será o próximo fenômeno imobiliário”
Alexandre Frankel fundou a Vitacon em 2009, apostando na demanda potencial da época: a busca por moradia com metragens menores e mais serviços. Assim surgiram os estúdios, que conquistaram as grandes cidades do país, oferecendo espaço reduzido e muita inovação, como lavanderia compartilhada, coworking e “vending machines” no lobby. Dez anos depois, ele criou a Housi, uma plataforma de serviços e produtos que visam facilitar a vida dos moradores. A “proptech” cresceu e deve faturar R$ 600 milhões, neste ano — três vezes mais do que em 2024. Agora, Frankel mira uma nova demanda do mercado: o sênior living.
Na sua avaliação, qual será a nova febre do mercado?
Alexandre Frankel — O sênior living será o próximo fenômeno imobiliário. O envelhecimento da sociedade é um fato, a população de idosos no Brasil vai dobrar em 15 anos e, se essas pessoas não tiverem uma solução de moradia, poderão acabar literalmente na rua. Somando esse contexto aos dados da nossa base de clientes, cada vez mais preocupados com o tema, chegamos à conclusão de que não tem mais como postergar: é preciso criar um produto que resolva a vida do idoso também.
Como será esse produto?
Criamos um modelo altamente enxuto, com serviços de auxílio quando necessário (fisioterapia, por exemplo) e no formato “pay-per-use”, pago de acordo com uso. Então, o custo é reduzido, permitindo com que muito mais gente tenha acesso. É uma solução mais efetiva economicamente.
O que mudará na infraestrutura desses prédios?
Eles terão corredores mais largos, elevadores mais amplos, ambulatório, sala de pilates, refeitório, cinema, ateliê de arte, sala de carteado, academia adaptada e diversas atividades para estimular a socialização. O que gera uma blindagem preventiva às doenças é a saúde mental estimulada pelo convívio social. Isso é muito importante. E o próprio staff do condomínio será formado por profissionais habilitados a prestar auxílio básico, como ajudar no deslocamento ou transportar volumes até o apartamento.
Haverá alguma parceria com rede de saúde privada?
Sim, temos essa previsão para atendimentos de baixa complexidade no prédio. Estamos em fase final de assinatura de contrato para ter o apoio de uma grande instituição hospitalar.
Quando começa o projeto?
O primeiro prédio já foi lançado: será em Higienópolis, na Zona Oeste de São Paulo, com 400 unidades e VGV aproximado de 450 milhões. Mas estamos analisando cerca de 50 projetos. Temos contratos fechados no interior de São Paulo, no litoral paulista e no Nordeste também. Balneário Camboriú tem público para esse produto. Todas as regiões do Brasil têm demanda e acredito que esse segmento irá crescer de forma exponencial a partir de 2026.
Você mencionou a análise dos dados da base de clientes. O que mais esse “data lake” tem indicado?
Estamos chegando a 300 mil usuários na plataforma, gerando um volume enorme de informações em tempo real do que está rolando nos prédios: o que o morador está consumindo, que horário ele fica em casa, quanto tempo passa conectado no wi-fi do apartamento em que dias refrigerantes, carnes e vinhos são mais vendidos. São descobertas a partir do cruzamento de dados, que nos indicam qual o melhor momento para disparar uma mensagem sobre determinado produto ou serviço. Começamos como uma empresa de “real estate” e, hoje, estamos nos aproximando cada vez mais de um “retail”.
Isso tem valor no mercado. Como aproveitar essa inteligência dos dados?
De várias formas: primeiro, ajudando incorporadores menores, sem “budget” para contratar pesquisa de mercado, para definir que tipo de produto lançar na sua cidade naquele momento.
A inteligência de dados fornece uma leitura preditiva regionalizada sobre o que fazer para que se tenha sucesso. É possível saber se as pessoas em determinado bairro ou cidade têm buscado mais espaço, como elas usam as áreas comuns e se o bolso dos moradores está mais curto. Enfim, isso permite elaborar um produto muito mais assertivo para cada região com base nos dados de utilização. É fenomenal.
Em função desse conhecimento em tempo real, muitas empresas têm nos procurado para testar produtos. E, como hoje todo mundo consome online, está muito difícil convencer as pessoas a experimentar as coisas fisicamente. E conseguimos fazer isso: colocar os produtos clusterizados nos prédios para as pessoas testarem a mercadoria.
Virou um grande negócio, então?
Sem dúvida: hoje, mais da metade da receita da companhia vem destas parcerias com marcas. O sistema de locação representa menos de 10%. O streaming de receita mudou muito desde 2019. Digo aos investidores que somos um “dromecórnio”: caminhamos para nos tornar um unicórnio, mas nascemos como dromedário, seis meses antes da pandemia, quando ninguém queria saber da gente. Tivemos que aprender a fazer muito com pouco, gerar resultado e sobreviver no meio de um deserto. Isso nos deu muita resiliência.
Foi a análise dos dados que levou a companhia a mirar no segmento luxo, com a bandeira H?
Sim, enxergamos a necessidade das pessoas em ter uma experiência mais sofisticada, o que nos ajudou a ancorar novos projetos imobiliários em uma nova categoria, o que valorizará não só as unidades, mas o empreendimento inteiro. É uma demanda também dos incorporadores, que buscavam associar seus prédios a uma marca de luxo. O que muda é o nível dos serviços: apartamentos mais equipados e curadoria de marcas. Por exemplo, o carro compartilhado será de luxo, os cosméticos à venda de alguma marca internacional; e a adega de vinho com rótulos acima de R$ 200. A experiência do usuário final será mais sofisticada. O primeiro “H” será nos Jardins, em São Paulo, com previsão de entrega para meados de 2026.
Existe a intenção de internacionalizar a empresa?
Estamos estudando o mercado no exterior com pessoas focadas em Portugal e nos Estados Unidos, para dar o passo correto. É um movimento que demanda muita pesquisa, mas não vai demorar muito para acontecer.
Onde está mais quente?
Na Costa Leste dos Estados Unidos: Nova York e Pensilvânia. Mas é muito legal ser uma empresa brasileira buscando dar esse passo no exterior. Como fizemos a expansão nacional, virou algo muito natural abrir novos mercados. Como nossa solução é escalável, temos um “playbook” bem estabelecido. Então, fazer a internacionalização é algo muito plausível de acontecer.
Por fim, qual a sua avaliação de momento do mercado de moradia por temporada?
É modelo muito resiliente. As pessoas precisam de soluções de moradia mais econômicas e eficientes. Muitas vezes, o mercado de lançamentos é afetado por condições econômicas, fica mais lento, mas as pessoas continuam a precisar de um lugar para morar. Nosso business não tem relação direta com a economia, tanto que, neste ano, tivemos o melhor semestre da história: ultrapassamos R$ 250 milhões de faturamento e devemos crescer três vezes em relação a 2024, passando de R$ 600 milhões. O essencial é nos manter atentos às oportunidades. Por exemplo, acabamos de criar um braço específico de locação em São Paulo para unidades de Habitação de Interesse Social (HIS) e Habitação de Médio Padrão (HMP), já dentro das normas da Prefeitura. Uma operação especializada em originar a demanda sob a ótica da nova legislação. A ideia é detectar as pessoas enquadradas no perfil de renda e fazer o movimento de distribuição desse público junto ao inventário de imóveis das categorias.
Valor Econômico, Imóveis de Valor, 19/ago
segunda-feira, 18 de agosto de 2025
Condomínios aeronáuticos desembarcam no país
O número de voos particulares cresceu 7,3% no país, no ano passado, impulsionado pelo aumento da demanda por logística e mais eficiência.
O crescimento no uso de aeronaves privadas no Brasil observado nos últimos anos tem estimulado o desenvolvimento de condomínios aeronáuticos voltados tanto para os negócios quanto para o lazer. Em 2024, o número de voos particulares no país cresceu 7,3% — mais do que nos Estados Unidos (4,1%) e na Europa (1,3%). A frota brasileira de aviões e helicópteros chegou a 10.632 unidades no ano passado, um aumento de 5,75% em relação a 2023. Os dados são da Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag).
Empresários do ramo imobiliário têm procurado acompanhar a alta demanda por mobilidade aérea com empreendimentos associados a pistas de pouso ou helipontos, suportados por hangares, serviços de manutenção e abastecimento. O objetivo é atender clientes em busca de deslocamentos mais ágeis e eficientes, seja a lazer ou negócios.
No litoral de Alagoas, o empreendimento Reserva Pituba, da Halbreich Construtora, tem pista de pouso de 1,5 mil metros de extensão asfaltada e homologada pela Anac, apta a operar dia e noite. O aeroporto privativo tem pátio para as aeronaves, apartamentos para os pilotos e sala de embarque assinada pelo escritório Una BV.
Já as casas de praia levam a assinatura de nomes como Carolina Proto e Bernardes Arquitetura. Os valores vão de R$ 5,3 milhões a R$ 25 milhões, conforme o tamanho e a localização no terreno. Há ainda um clube de praia com bar, restaurante, piscinas e mais seis bangalôs com 12 quartos para hóspedes.
No município Elias Fausto (SP), na região de Campinas, São Paulo, o Condomínio Aeronáutico Santos Dumont (SNDD) foca em atender pilotos proprietários de aeronaves e empresários do setor agropecuário com negócios na capital paulista. “Muitos clientes vêm de outros estados com seus aviões e precisam de um ponto de apoio próximo a São Paulo. Daqui, saem de helicóptero até a Faria Lima para fazer suas reuniões de trabalho e retornam”, revela Sérgio Galhera, CEO da FCK Empreendimentos Imobiliários, responsável pelo projeto.
O SNDD tem pista de 1,2 mil metros de extensão, baliza noturna, operação 24 horas, segurança total e abastecimento para aeronaves. Os 280 lotes variam de 800 a três mil metros quadrados, que podem receber hangares ou residências. “A aviação executiva deve dobrar de tamanho na América Latina até 2029, e o Brasil é o principal mercado da região. Isso levará a uma pressão por mais pistas de pouso, hangares e condomínios aeronáuticos regionais como este”, acredita Galhera.
Infraestrutura
Em Goiás, estado que concentra boa parte do tráfego aéreo privado do país — ocupa o sétimo lugar no ranking da Anac —, diversos empreendimentos de segunda residência têm sido projetados com infraestrutura para receber clientes de helicóptero. É o caso do Fazenda Canoa Condomínio Reserva, em Silvânia, a 122 quilômetros de Goiânia, que terá ponto de pouso e duas áreas para estacionamento das aeronaves. “Percebemos a importância de oferecer uma opção para o cliente manter seu helicóptero no local durante o fim de semana”, diz Fernando Costa, CEO da FRSC Participações e idealizador do projeto, que contará ainda com vinícola própria e centro náutico.
Em Aparecida de Goiânia (GO), o Polo Aeronáutico Antares, com pista de dois mil metros e capacidade para receber até um Boeing 737- 800, está em construção, ocupando uma área de mais de dois milhões de metros quadrados, em que mais de 650 mil serão voltados para a construção de hangares para receber aeronaves e empresas do setor de aviação.
O projeto é capitaneado por um consórcio formado pela Tropical Urbanismo, Innovar Construtora, CMC Engenharia, BCI Empreendimentos e Participações e a RC Bastos Participações.
O “masterplan” prevê condomínios horizontais de alto padrão e bairros abertos para atender às demandas futuras por moradias e serviços. A expectativa é de que o empreendimento se transforme em uma “cidade-aeroporto”.
“Os principais terminais do mundo tornaram-se chave em sistemas de produção e de empresas globais, por oferecer velocidade, agilidade e conectividade. Eles também são potentes motores de desenvolvimento da economia local, atraindo empresas ligadas à aviação, assim como complexos hoteleiros, entretenimento, varejo, convenções, comércio e moradia”, analisa Rodrigo Neiva, que integra o grupo empreendedor do projeto.
Na Região Serrana do Rio, o residencial Oni Araras terá lotes de dois a quatro mil metros quadrados, campo de golfe, quadras de tênis, spa e academias profissionais e duas filiais de restaurantes famosos: Afrânio e Zai Sushi. Mas o grande diferencial será mesmo a possibilidade de os condôminos agendarem voos de helicóptero para chegar ou sair do empreendimento, por meio de uma parceria com a empresa Avantto — líder em compartilhamento de aeronaves executivas na América do Sul.
“Já vendemos metade dos lotes, e a maioria dos compradores pensa em vir morar na serra e seguir trabalhando no Rio, pela facilidade que o helicóptero oferece”, afirma Nelson Belotti, CEO da Oni Incorporações.
Para Rogério Andrade, CEO da Avantto, as vantagens do serviço serão imensas: “O deslocamento via helicóptero reduzirá drasticamente o tempo de viagem entre a capital e o condomínio, que é de cerca de 1h30 a 2h de carro para 30 minutos de voo direto. Além disso, é uma experiência muito mais confortável, eficiente e sempre disponível”, compara.
Imóveis de Valor, 18/ago
sexta-feira, 15 de agosto de 2025
Como o mercado imobiliário em São Paulo atingiu 113 mil vendas em 12 meses
O mercado segue quente, mas exige leitura fina.
O mês de junho confirmou o bom momento do mercado em São Paulo: 113,3 mil unidades vendidas em 12 meses. É o que mostra a Pesquisa Secovi-SP e, mesmo com juros ainda altos, há demanda firme por moradia.
Mas a demanda não está espalhada por todo o mercado. Ela é direcionada. E para quem atua no setor, isso muda tudo.
Lançou mais do que vendeu
Em junho, foram lançadas 13.573 unidades e vendidas 10.151. O mercado ofertou mais do que absorveu, elevando o estoque para 64.292 unidades — o maior dos últimos dois anos.
O VSO (venda sobre oferta) foi de 13,6% no mês, e de 62,5% no acumulado de 12 meses. São números saudáveis, mas mostram que o crescimento exige atenção e ajustes finos.
O VGV mensal (R$ 4,8 bi) foi menor que o VGL (R$ 9,7 bi). Isso significa que o mercado está apostando no futuro, mas o presente cobra conversão.
Na prática? Imobiliárias e corretores precisam olhar com mais cuidado para o que está girando e o que está encalhando.
O perfil que gira: compacto, acessível e financiável
A pesquisa é clara: quem está comprando busca imóveis pequenos, com preço intermediário e financiamento facilitado.
- 2 dormitórios: 70% dos lançamentos e 68% das vendas
- 30 a 45 m²: 64% das vendas, com VSO de 15,9%
- Preço entre R$ 264 mil e R$ 350 mil: 40% das vendas, 52% dos lançamentos
Esse recorte encaixa perfeitamente nas faixas 2 e 3 do Minha Casa, Minha Vida, que concentrou 65% das vendas. Corretores precisam estar atualizados com as regras do programa e saber orientar clientes sobre financiamento.
Com o Kenlo Imob, é possível acompanhar o estoque em tempo real e cruzar dados de metragem, preço e localização com os leads que estão chegando.
Zonas com dinâmicas diferentes
A cidade de São Paulo não é uma coisa só. Cada região tem seu comportamento:
- Zona Leste: campeã em lançamentos (30% do total)
- Zona Oeste: maior VGV (41%) e maior valor de estoque (39%)
- Zona Sul: maior volume de estoque (31% da oferta)
- Centro: maior VSO (17,2%) — ou seja, vende mais rápido
Quem atua na ponta precisa entender esses recortes para alinhar discurso, precificação e estratégia de captação.
Interior em destaque
A mesma pesquisa também mostra que o interior paulista segue firme. As 41 principais cidades pesquisadas (Campinas, Sorocaba, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto) registraram aumento de 26% nas vendas no 1T/2025.
Para corretores e imobiliárias, isso representa uma chance real de diversificação.
Estoque alto, crédito apertado, juros incertos
Nem tudo são flores. Três sinais exigem atenção:
- Estoque alto: 64 mil unidades. Exige gestão inteligente e planos de vendas bem definidos.
- Crédito: R$ 73,6 bi financiados no semestre, 10% a menos que 2024. O financiamento segue restritivo fora do MCMV.
- Juros: A Selic caiu, mas segue em 10,65%. Qualquer instabilidade pode travar novos financiamentos.
Não é hora de parar, é hora de atuar com base em dados. Soluções como o Kenlo Inteligência ajudam a acompanhar os dados da sua imobiliária e muito mais.
Para onde vamos?
O mercado segue aquecido, mas seletivo. A boa notícia é que há espaço para crescer, desde que a estratégia esteja bem ajustada. Corretores e imobiliárias que dominam os dados e sabem conversar com o cliente certo, no momento certo, vão liderar o próximo ciclo.
O momento é de organização, profissionalização e foco. Quem usar as ferramentas certas e entender o mercado de forma analítica, vai transformar esse bom momento em resultados concretos.
Blog Kenlo, 15/ago
quinta-feira, 14 de agosto de 2025
VLT: Proposta para expansão do serviço prevê nova linha entre Zona Portuária e São Cristóvão
Previsão consta de projeto encaminhado pela prefeitura à Câmara do Rio que trata ainda de conversão de BRTs para o novo serviço no Transcarioca e no Transoeste.
Os planos da prefeitura do Rio para expandir a rede de VLTs na cidade incluem uma proposta para conectar os trens que já circulam pelo Centro e a Zona Portuária até São Cristóvão. A previsão consta de um projeto de lei que o prefeito Eduardo Paes encaminhou no fim da tarde de terça-feira à Câmara de Vereadores do Rio. No documento, o prefeito pede autorização ao legislativo para o Executivo a fazer parcerias público privadas para esse serviço; bem como para viabilizar a progressiva conversão dos BRTs Transcarioca (Barra-Fundão) e Transoeste (Jardim Oceânico/ Campo Grande e Santa Cruz) para o novo modal.
O texto, no entanto, deixa em aberto que outras tecnologias possam ser usadas no modal. Uma das alternativas seria a implantação do que é conhecido como Veículos Leves sobre Pneus, cujos veículos também trafegam por trilhos eletrificados cujo custo de implantação é mais baixo.
Na mensagem, Paes diz que o objetivo da proposta seria integrar o serviço com as estações do Metrô e de Trens de São Cristóvão com a antiga estação da Lepoldina, na Avenida Francisco Bicalho, onde se conectaria com a malha de VLT já existente. A proposta pegou alguns vereadores de surpresa, já que no recém -divulgado Plano Estratégico 2025-2028 só previa até dezembro de 2028, a assinatura de uma concessão para iniciar a conversão de uma das linhas que opera na Barra.
Plano Conceitual
A proposta para São Cristóvão por enquanto é conceitual, ao contrário das iniciativas para o Transoeste e o Transcarioca, que aproveitariam o traçado já implantado para o BRT . No texto encaminhado ao legislativo, Paes inclui no roteiro do serviço: o Centro de Tradições Nordestinas Luiz Gonzaga, o Hospital Quinta D’Or , a Quinta da Boa Vista e o Bioparque.
O Bairro Imperial passou a ser estratégico porque foi incluído entre as áreas da operação urbana que viabilizou a revitalização da Zona Portuária na década passa e que podem receber Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cpacs), recurso que permite a construção de prédios residenciais e comerciais com regras mais flexíveis.
Expansão estratégica
Para essa expansão em direção a São Cristóvão dois projetos são considerados estratégicos. Um deles é a reforma da Estação da Leopoldina, suspensa desde junho; e a Fábrica do Samba, onde estão sendo construídos barracões para as escolas da Série Ouro, da segunda divisão do Carnaval do Rio.
— A Câmara foi fundamental para o resgate do sistema BRT, aprovando empréstimo para reforma das estações e compra de 500 novos ônibus. Agora, ao analisar esse novo projeto vai contribuir com sugestões, e , como sempre, contribuir com sugestões e emendas que possam aprimorar ainda mais a proposta— disse o presidente da casa, Carlo Caiado (PSD). — Esse sistema é um modelo de transporte mais rápido, com maior capacidade de passageiros e não poluente. Para o Rio, é positivo —acrescentou Caiado.
Concessão patrocinada
O modelo de PPP proposto para os novos VLPS/VLTs é de concessão patrocinada, ou seja exigiria subsídios públicos, seja para a realização da obra ou pagamento de passagens.
Da bancada de oposição, Paulo Messina (PL) faz algumas criticas ao projeto. Um dos pontos é que o texto já prevê que os vereadores autorizem nessa proposta eventuais expansões dos serviços, que sequer foram implantados:
— Desde o início, a prefeitura deveria ter optado pelo transporte sobre trilhos. O governo está fazendo uma correção de rumos. Antes tarde do que nunca —disse Messina.
Empréstimo de R$ 882 milhões
Outro projeto apresentado por Paes pede autorização para a prefeitura contrair um novo empréstimo agora de R$ 882 milhões. Parte dos recursos serão usados para canalizar 3,8 KMs da bacia do Rio Acari,entre a Avenida Martin Luther King e o Rio Pavuna-Meriti. A bacia do Rio Acari é uma das maiores da cidade, com 107 km² de extensão, e convive recorrentemente com inundações. Uma das mais graves ocorreu em 2013, quando mais de 50 mil pessoas foram atingidas. Segundo o Plano Diretor de Manejo de Águas Pluviais da prefeitura , o sistema de drenagem opera com apenas 20% do que seria necessário para escoar a água das chuvas da região.
No caso do Complexo Alemão, seriam investidos em projetos de regularização fundiária e melhorias das redes de drenagem e construção de praças. Já na Rocinha, há propostas para implantar um plano inclinado, ampliação de vias, entre outros projetos:
— Na revisão do Plano Diretor (concluída no ano passado), graças a uma iniciativa da Câmara, pela primeira vez foi incluído um capítulo sobre as favelas para que as comunidades recebam mais recursos para urbanização e outras melhorias. É muito positivo que o projeto enviado já preveja isso com a destinação dos recursos do empréstimo para essas duas comunidades e para uma região que sofre com inundações — disse Carlo Caiado.
Para viabilizar o empréstimo, o texto autoriza o município a oferecer, como contragarantia, receitas futuras previstas na Constituição — como o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) — para assegurar o pagamento da dívida, inclusive diretamente à instituição financeira em caso de inadimplência. Além disso, determina que os valores do empréstimo devem ser registrados no Orçamento e que as despesas com pagamento da dívida constem anualmente nas peças orçamentárias.
O Globo, 14/ago
quarta-feira, 13 de agosto de 2025
2ª maior economia do país, RJ deve ter crescimento até o fim de 2025
Firjan projeta que estado cresça 2,6%, apoiado principalmente nos setores de óleo e gás e da construção civil.
O Rio de Janeiro encerrou 2024 com um desempenho econômico acima da média nacional. De acordo com a Federação das Indústrias do Estado (Firjan), o Produto Interno Bruto (PIB) fluminense avançou, no ano passado, 3,9%, frente aos 3,4% registrados pelo país.
O resultado elevou o PIB estadual a R$ 1,3 trilhão em valores correntes, consolidando o RJ como a 2ª maior economia do Brasil, atrás somente de São Paulo.
Para 2025, a Firjan projeta um crescimento de 2,6%, apoiado principalmente na cadeia de óleo e gás e no setor da construção civil. A instituição destaca que, mesmo diante das incertezas nos cenários nacional e internacional, os investimentos em infraestrutura e habitação devem seguir impulsionando a economia do RJ.
A indústria extrativa, em especial, deve encerrar o ano com alta de 3,8%, com a entrada em operação de novas plataformas de petróleo, mantendo a produção em níveis elevados. Já o setor de serviços deve crescer 1,8%.
Capital também se destaca
No município do Rio, a economia também apresenta sinais positivos. De acordo com o Indicador de Atividade Econômica (IAE), elaborado pela Prefeitura, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SMDE), a cidade apresentou um avanço real de 2% no primeiro trimestre de 2025.
A capital fluminense também se beneficiou da alta no turismo. Entre janeiro e maio deste ano, o fluxo de visitantes oriundos dos países-membros do Brics cresceu 54,6%, de acordo com a Prefeitura, em comparação ao mesmo período do ano anterior. O número saltou de 7.734 para 11.954 turistas no período avaliado.
Diário do Rio, 13/ago
terça-feira, 12 de agosto de 2025
Nova Zona Sudoeste: projeto avança na Câmara e pode redefinir mapa do Rio
Vereadores aprovaram, em primeira discussão, o projeto que cria a Zona Sudoeste no Rio, separando parte da atual Zona Oeste. Nova votação será realizada em breve.
A Câmara Municipal do Rio de Janeiro aprovou, em primeira discussão, nesta quinta-feira (7), o projeto que cria a Zona Sudoeste, uma nova divisão territorial da cidade. A proposta recebeu 27 votos favoráveis, nenhum contrário e seis abstenções — quatro de parlamentares do PSOL (Monica Benício, Rick Azevedo, Thais Ferreira e William Siri), uma do PT (Leonel de Esquerda) e uma do Novo (Pedro Duarte). As informações são do Tempo Real.
A proposta, de autoria do vereador Dr. Gilberto (Solidariedade), ainda precisa ser aprovada em segunda votação para se tornar oficial. Ela prevê a divisão da atual Zona Oeste, que atualmente abrange 43 bairros e ocupa cerca de 70% do território do município.
Pela proposta, a nova Zona Sudoeste reunirá bairros como Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Vargem Grande, Rio das Pedras e Jacarepaguá — um recorte que concentra regiões de grande crescimento urbano, adensamento populacional e demandas por infraestrutura.
Segundo o texto do projeto, a mudança permitiria uma gestão administrativa mais eficiente, com critérios orçamentários mais direcionados e investimentos com melhor delimitação. “Os moradores não sofrerão mais com a confusão gerada frente à dimensão e extensão da área em que moram, podendo cobrar mais atenção de seus representantes”, afirma a justificativa da proposta.
Com a redefinição, a atual Zona Oeste deixaria de abranger toda essa área, facilitando a organização territorial e o planejamento urbano. O projeto também abre caminho para debates sobre descentralização de políticas públicas, reestruturação de subprefeituras e prioridades de investimento em infraestrutura, saneamento, mobilidade e segurança.
A votação final ainda será marcada. Se aprovado, o projeto será encaminhado para sanção do prefeito.
Diário do Rio, 12/ago
segunda-feira, 11 de agosto de 2025
BTG oferece vantagens exclusivas para atrair clientes de luxo ao Ilha Pura
BTG Pactual investe R$ 938 milhões no Oro by Ornare e oferece desconto em mensalidades escolares para atrair compradores no Ilha Pura.
O BTG Pactual está prestes a lançar o Oro by Ornare, um empreendimento de luxo no Ilha Pura, que contará com 408 unidades e um investimento estimado em R$ 938 milhões. Para atrair compradores, a incorporadora oferecerá 50% de desconto nas mensalidades do Colégio pH para os primeiros 70 compradores, uma estratégia que visa aumentar a atratividade do bairro planejado na Barra da Tijuca.
O Oro by Ornare será o primeiro projeto de alto padrão na área, que anteriormente focava em um público de classe média e média alta. Com preços a partir de R$ 1,57 milhão e um valor médio do metro quadrado em R$ 9,2 mil, o empreendimento terá seis torres e promete elevar o perfil do Ilha Pura. O Colégio pH, que abrirá uma filial no bairro em 2024, faz parte de uma estratégia mais ampla do BTG para aumentar a densidade de serviços na região.
Expansão do Bairro
Desde a aquisição do Ilha Pura, que era anteriormente propriedade da Carvalho Hosken, o BTG já relançou quatro projetos, totalizando mais de R$ 1 bilhão em vendas. O banco também está investindo em infraestrutura, com R$ 220 milhões destinados a obras de revitalização. Além disso, há planos para expandir um shopping nas proximidades e negociar a instalação de um supermercado, visando atender a demanda crescente da população local.
O Ilha Pura, que foi construído como a Vila Olímpica para os Jogos de 2016, agora se transforma em um bairro planejado com um novo foco em empreendimentos de luxo. A movimentação no mercado imobiliário da região reflete a crescente demanda por imóveis de alto padrão no Rio de Janeiro, especialmente em áreas que oferecem infraestrutura e serviços de qualidade.
Portal Tela, 11/ago
sexta-feira, 8 de agosto de 2025
Cury Construtora lança o 18º empreendimento no Porto Maravilha, com homenagem a Cartola
’Residencial Cartola’: o 18º empreendimento da Cury Construtora na região do Porto Maravilha.
A Cury Construtora dobra a aposta na região do Porto Maravilha e lança o “Residencial Cartola” — seu 18º empreendimento na região. Integrante do faixa 4 do “Minha casa, minha vida”, para pessoas com renda de até R$ 12 mil, o projeto terá mais de 800 apartamentos com opções de um ou dois quartos.
O entusiasmo da empresa não é à toa.
O último condomínio da Cury lançado há menos de três meses na Zona Portuária, o “Residencial Pixinguinha”, teve 420 unidades vendidas nos primeiros quinze dias. A construtora tem sido uma das principais impulsionadoras da revitalização do Porto Maravilha, atuando nesse movimento desde 2021.
Tia Ciata e Pixinguinha também foram homenageados no Porto
Os empreendimentos fazem parte de uma série de projetos residenciais da companhia que reverencia grandes nomes da cultura brasileira com enorme identificação com o Rio.
Além de Cartola e Tia Ciata, Pixinguinha e Heitor dos Prazeres já foram homenageados.
Tempo Real RJ, 08/ago
quinta-feira, 7 de agosto de 2025
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