sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Carro na negociação de imóveis reduz custo


Na hora de realizar o sonho da casa própria, quem possui veículo quitado pode optar por usar o bem como forma de pagamento. E o consumidor carioca pode aproveitar algumas opções de imobiliárias e construtoras que disponibilizam a mediação entre comprador e vendedor para que este faça a transação. Economia na compra pode chegar 10% do valor que seria pago em dinheiro sem o uso do veículo.
Na Sawala Imobiliária, por exemplo, houve uma alta de 30% nas vendas após a empresa adotar o carro na negociação. "Com a facilidade dos aplicativos de transporte, o automóvel está ficando em segundo plano", conta Marcio Cardoso, presidente da empresa. O FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) também é um recurso usado na compra de imóvel.
Para quem deseja comprar um imóvel em Olaria, utilizando o carro na negociação, a Avanço Realizações Imobiliárias está com campanha para as últimas unidades do Seleto Residencial. Além do carro (avaliação de até 90% da tabela FIPE), as condições ficam em: entrada em três vezes e uso do FGTS. As mesmas ofertas estão disponíveis para unidades na Vila da Penha.
A Azul Construções também adota a estratégia. Há opções em Campo Grande, no Residencial Nova Califórnia, que fica próximo ao WestShopping, com unidades custando em torno de R$ 300 mil. Os interessados podem utilizar o carro e FGTS na compra.
Para Gilberto Braga, professor da Ibmec e da Fundação D. Cabral, a economia pode valer a pena. "No caso de abatimento do valor do carro (R$ 50 mil), e um imóvel avaliado em R$ 500 mil, a primeiro prestação seria de R$ 4.666,4, e a última, de R$ 1.259,66, com valor total pago ao longo dos anos R$ 1.066.660. No caso de não usar o veículo, o valor sobe para R$ 1.185.178, com a primeira parcela sendo R$ 4.666,40, e a última de R$ 1.259,66. A diferença é de mais R$ 178 mil", calcula.


O Dia, Economia, 15/fev