quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Governo cria registro único de compra e venda de imóvel


O Ministério da Fazenda explicou que a Medida Provisória 656, publicada nesta quarta-feira, 8, no Diário Oficial, criou a concentração dos atos de matrícula para imóveis. Segundo Paulo Rogério Caffarelli, secretário-executivo da pasta, todas as informações de compra e venda de um imóvel terão um registro único, semelhante ao Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam). Com a medida, o Ministério espera aumentar a segurança jurídica dos negócios, desburocratizar as operações de compra e venda e a facilitar a concessão de crédito.

Letra Imobiliária Garantida

A MP 656 criou também a Letra Imobiliária Garantida (LIG), um instrumento que será emitido exclusivamente por instituição financeira sob forma escritural. A LIG é um título de crédito nominativo, transferível e de livre negociação. Ela estará vinculada à carteira de garantias, que pode conter créditos imobiliários e títulos de emissão do Tesouro Nacional, instrumentos derivativos e outros ativos.

Caffarelli explicou que o instrumento beneficia o investidor que não quer correr o risco banco, já que, em caso de falência da instituição emissora, os ativos estão apartados do patrimônio da instituição. "Há ainda a isenção de IR sobre os rendimentos para pessoas físicas residentes no Brasil e para pessoas físicas e jurídicas estrangeiras."



DCI, 09/out

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Cristo Redentor comemora 83 anos


O Cristo Redentor, uma das sete maravilhas do mundo moderno, comemora no próximo domingo, dia 12 de outubro, 83 anos. Mas as celebrações já começam nesta quarta-feira. Entre elas estão o lançamento do site www.cristoredentoroficial.com.br, missas e até iluminações especiais nas cores verde, amarela, azul e rosa.

O lançamento do site e uma campanha para que as pessoas postem fotos nas redes sociais - com um papel que traga a hashtag #CristoAmorBrasileiro -, fazem parte da programação de abertura, nesta quarta. A agenda segue com a missa em ação de graças, às 18h, na Capela Nossa Senhora Aparecida, no alto do Corcovado. Na ocasião, o monumento receberá uma iluminação verde e amarela.

Nesta quinta-feira, além da celebração dos 83 anos da estátua, a programação também festejará os 130 anos do Trem do Corcovado. Por conta disso, uma missa será celebrada às 11h e, às 18h30m, o monumento receberá a iluminação azul, em homenagem ao Dia Mundial da Visão, festejado no dia 9.

Na sexta-feira, acontece a Ação de Amor do Cristo Redentor, em prol dos meninos e meninas da Casa Maternal Melo de Matos, que cuida de crianças entre 3 e 13 anos, que moram nas comunidades da Rocinha e do Turano. A programação vai começar às 10h e terá atividades recreativas, gincanas, palestras e apresentações teatrais. Às 18h, o Cristo vai receber a iluminação rosa, por causa do Outubro Rosa, movimento mundial para chamar a atenção para o câncer de mama.

Seguindo a programação, no sábado, acontecerá a primeira edição da Feijoada & Samba dos Amigos do Cristo, na sede da Casa Maternal Melo Matos. O evento, que tem como finalidade arrecadar fundos para reformas da instituição, contará com a presença do reitor do Santuário Cristo Redentor, Padre Omar. Às 22h, jovens do Setor Juventude da Arquidiocese do Rio se reunirão no alto do Corcovado para uma vigília na Capela do Santuário Cristo Redentor, até as 8h de domingo.

Encerrando as comemorações, no dia 12 de outubro, data do aniversário do monumento, as atividades começam às 8h, com uma bênção aos visitantes. Às 10h acontece a apresentação da banda Sarca (da Sociedade dos Amigos da Rua da Carioca) e, às 11h, a missa de aniversário do Cristo Redentor. Ao meio-dia, é a vez da Oração do Ângelus e, às 12h30m, acontece o tradicional corte do bolo de quatro metros de comprimento, no próprio monumento, que será oferecido a quem estiver presente.


O Globo online, 08/out

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Hilton vende emblemático hotel Waldorf Astoria por US$ 1,95 bi a seguradora chinesa


O grupo Hilton Worldwide Holdings, o maior operador de hotéis de capital aberto do mundo, vai vender o luxuoso hotel Waldorf Astoria em Manhattan para a seguradora chinesa Anbang Insurance Group por US$ 1,95 bilhão.

Segundo os termos do acordo, anunciado por meio de nota nesta segunda-feira, o Hilton continuará a administrar o tradicional hotel nova-iorquino de 1.232 apartamentos, que passará por uma grande renovação. A companhia, com sede em McLean, Virginia, pretende usar o dinheiro da venda para adquirir ativos adicionais no setor hoteleiro americano em uma ou mais transações.

Hilton, cujo principal acionista é o Blackstone Group, comprou o Park Avenue Hotel em 1972, e anunciou em fevereiro que estava considerando vender a totalidade ou uma parte da propriedade. O diretor-executivo, Christopher Nassetta, informou à época que a empresa estava considerando o Waldorf para uso residencial, de escritórios ou varejo.

A venda e o acordo de gerenciamento pelo prazo de cem anos com o Anbang "vai garantir que o Waldorf Astoria New York represente o padrão de classe mundial da marca nas gerações por vir", afirmou Nassetta na nota divulgada nesta segunda-feira. "Esta relação representa uma oportunidade única para nossa que organizações trabalhem juntas para, enfim, maximizar o valor integral deste ativo icônico num quarteirão inteiro no Midtown de Manhattan."

Em dezembro, o Hilton arrecadou US$ 2,35 bilhões em uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), um recorde para o setor hoteleiro. Outras propriedades da companhia incluem hotéis homônimos em San Francisco, Nova York e Chicago. Nas negociações preliminares antes da abertura da Bolsa de Nova York, nesta segunda-feira, as ações do Hilton subiram 2,6%, para US$ 24,95.

COMPANHIAS DE SEGURO

A anbang, fundada em 2004, oferece serviços financeiros e de seguro para mais de 20 milhões de clientes, de acordo com a nota divulgada nesta segunda-feira.

Seguradoras americanas também estão buscando comprar hotéis. O diretor-executivo da Allstate Corp., Tom Wilson, afirmou em 2012 que sua companhia está procurando investir no setor como forma de diversificar seus investimento para além de bônus e proteger sua companhia à proporção que as taxas de juros voltem a subir.

O MetLife se uniu ao Thayer Lodging Group para adquirir o Ritz-Carlton San Francisco, por cerca de US$ 161 milhões no ano passado. A maior seguradora de vida dos Estados Unidos também se uniu à Loews Corp. para investir em sua própria marca de hotéis.



O Globo online, 07/out

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Rio online


O Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci-RJ) lançou o portal "Rio online". Os profissionais têm acesso a um sistema para cadastramento dos imóveis e a um ambiente restrito para parcerias. Os corretores do conselho estão automaticamente inscritos, o que permite a criação de perfil na rede e a conexão direta com outros corretores inscritos no órgão.



O Dia, Imóveis, 05/out

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Investidores da Índia apostam em imóveis nos Estados Unidos


Arun Kumar possui três apartamentos em Nova Délhi, onde ele construiu uma vida confortável, em meio à rápida ascendência da classe média no país. Recentemente, ele também se tornou um locador internacional, investindo em um apartamento de três quartos e um duplex a quase 13 mil quilômetros de distância, em St. Louis, nos Estados Unidos.

Para Kumar e outros indianos com dinheiro, o setor imobiliário americano é um cobertor aconchegante. Confrontados por aquilo que alguns já classificam como uma bolha imobiliária nas principais cidades indianas e também do eventual nervosismo na Bolsa de Valores de Bombaim, eles estão se unindo a uma onda de compradores estrangeiros, que apostam na recuperação do mercado imobiliário dos Estados Unidos.

A elite de China, América Latina e outras regiões compraram garçonnières em arranha-céus envidraçados em Manhattan, apartamentos em condomínios luxuosos de Miami e casas ao longo da Costa Leste. Investigações de autoridades americanas descobriram que muitos desses investidores estrangeiros estão usando bens imobiliários, pelo menos em parte, para esconder dinheiro e outros ativos das autoridades de seus países de origem.

LUGAR SEGURO

No entanto, muitos investidores estrangeiros sem status de super-ricos apenas querem um lugar seguro onde aplicar suas poupanças, e suas aquisições tendem a ser bem menos glamourosas do que as propriedades deslumbrantes que vêm chamando atenção. E, no caso dos indianos em particular, que tradicionalmente investiam em ouro para proteger suas fortunas, o setor imobiliário americano oferece "um destino muito, muito atraente", segundo Subir Gokarn, diretor de pesquisa do Brookings India, em Nova Délhi.

Jed Kolko, diretor-executivo da Trulia, site de compra e venda de imóveis on-line, disse que as buscas mais comuns de propriedades por indianos se concentraram em torno do Vale do Silício, onde as firmas de tecnologia contratam muitos indianos. Também há muita procura por áreas em Boston e Filadélfia, próximas a universidades, que recebem numerosos estudantes da Índia. Eles procuram igualmente regiões em Nova Jersey e no Queens nova-iorquino, onde existem antigas comunidades indianas.

Numa repetição do que ocorreu no fim dos anos 1980, os investimentos estrangeiros no setor imobiliário americano voltaram a decolar. Uma pesquisa da Associação Nacional de Corretores americana (NAR, em inglês), realizada entre abril de 2013 e março deste ano, mostrou que a venda de imóveis para compradores estrangeiros somou cerca de US$ 92,2 bilhões, ou 35% mais do que nos 12 meses anteriores. Este volume inclui aquisições feitas por imigrantes recentes.

Segundo a pesquisa, os compradores estrangeiros representaram 7% do volume de venda de imóveis usados, cujo valor total alcançou US$ 1,2 trilhão. Desses, os indianos representaram 6% das aquisições, com investimentos de US$ 5,8 bilhões, frente a US$ 3,9 bilhões no período imediatamente anterior.

CANADÁ E CHINA LIDERAM

Os canadenses são velhos investidores em imóveis americanos e ainda continuam apostando alto, com suas compras concentradas principalmente no Arizona e, mais recentemente, em Las Vegas. O Canadá ainda tem a maior parcela de compradores estrangeiros de propriedade nos Estados Unidos, mas o número de investidores chineses chineses vem crescendo num ritmo maior, segundo a NRA.

E os chineses não são exatamente tímidos na hora de gastar. Suas aquisições no setor imobiliário americano praticamente dobrou entre abril e março, saltando para US$ 22 bilhões frente ao mesmo período do ano passado.

- A maioria das pessoas que vêm aqui são bastante ricas - avaliou Grace Tian, uma corretora da Ralty Mark Associates, na Filadélfia, que trabalha com frequência com clientes chineses.

Por outro lado, os compradores da Índia formam um grupo eclético. Ele inclui famílias residentes na Índia, que compram apartamentos para os filhos que vêm estudar nos Estados Unidos, exigindo serviço de concierge e um quarto extra para que possam visitá-los por longos períodos, disseram várias fontes do setor imobiliário americano. Depois que os estudantes concluem seus cursos, seus pais mantêm os imóveis e os alugam.

- É um bom investimento aos olhos deles, e pode ser um negócio ainda melhor do que pagar os custos de um dormitório ou aluguel - disse Michael DiMella, sócio-diretor do Charlesgate Realty Group, em Boston, cujos clientes indianos adquiriram imóveis próximos à Universidade de Northeastern.

PAGAMENTO EM CASH

Ao mesmo tempo, o bairro balneário de Newport, em Jersey City, Nova Jersey, se tornou popular entre compradores indianos.

Recentemente, residentes retornando de Manhattan para casa podiam ver sob os arranha-céus anúncios do Jhalak Dikhhla Jaa, um reality-show indiano de dança, e do restaurante Raaz Specialty Indian Cuisine. Um poster numa estação de trem na região fazia propaganda de um site de notícias indiano.

Grupos de mães recém-chegadas da Índia se reúnem em playgrounds com seus bebês. Por enquanto, elas estão alugando apartamentos com seus maridos, mas dizem que esperam comprar em breve unidades em condomínios na região, citando as conveniências da área para jovens mães, como o comércio de proximidade, academias e parques, além de meios rápidos de transporte para Manhattan.

Irene Barnaby, corretora da Weichert Realtors, em Jersey City, disse que seus clientes indianos investem cerca de US$ 600 mil a US$ 800 mil para adquirir um lugar nos condomínios. Alguns compradores pagam em dinheiro porque os bancos tradicionais não lhes dão hipotecas sem uma histórico de crédito nos Estados Unidos. Mas ela já estabeleceu relação com bancos menores que aceitam financiar os imóveis de sua clientela.

- Eles podem conseguir o que quiserem nesta área - disse Barnaby.



O Globo online, 03/out

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Arquitetura de grife


A famosa arquiteta iraquiana Zaha Hadid, vencedora do prêmio Pritzker (considerado o Nobel do setor), assina o luxuoso prédio One Thousand Museum, que será o edifício residencial mais alto da região central de Miami, na Flórida, com 216 metros. O empreendimento conta com 83 unidades, cujos preços começam em US$ 5 milhões e chegam a custar até US$ 15 milhões, e já está com a maioria (28%) reservada por compradores brasileiros. É possível escolher entre unidades que podem ocupar a totalidade ou a metade de um andar e com opções de um piso ou duplex, cujas metragens variam de 427 m² a 920 m². Entre os atrativos, está a bela vista para a baía de Biscayne, o Oceano Atlântico e o Museum Park.



IstoÉ Dinheiro, Cobiça, 02/set

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Construtora diz que 40% das obras do Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, estão concluídos


A Empresa Olímpica Municipal divulgou, nesta terça-feira, um balanço sobre o andamento das obras de construção do Parque Olímpico na Barra da Tijuca. Em entrevista coletiva, o empresário Carlos Carvalho, da construtora Carvalho Hosken, uma das empresas responsáveis pelas obras em uma parceria público-privada, estimou que aproximadamente 40% do empreendimento já foram executados. Também nesta terça-feira, a presidente Dilma Rousseff visitou as obras, que recebem recursos federais, acompanhada de integrantes do Comitê Olímpico Internacional (COI), que estão no Rio acompanhando a execução dos projetos referentes às Olimpíadas de 2016. O prefeito Eduardo Paes e o governador Luiz Fernando Pezão fizeram parte da comitiva.

Segundo dados da Empresa Olímpica, na Arena 1, onde serão disputadas as finais do basquete, os primeiros protótipos de assento já foram instalados, enquanto na Arena 2, as áreas reservada para as competições de luta (judô, luta olímpica e greco-romana) já foram concluídas. Na Arena 3, onde serão disputados combates de taek won do, a cobertura metálica começou a ser instalada, e a estrutura da arquibancada, com capacidade para 10 mil lugares, já foi concluída, além da quadra de disputa, que foi concretada.

O centro de tênis, por sua vez, está na fase final de conclusão de suas fundações, enquanto o velódromo está na etapa inicial do mesmo processo. Também se encontram nesse estágio de instalação de fundações a arena de handebol e o Estádio Aquático, onde serão disputadas provas de natação e de polo aquático.



O Globo, 01/out