quarta-feira, 29 de maio de 2019

Emprego na construção brasileira cresce 1,35%


O nível de emprego na construção civil brasileira registrou alta de 1,35%, no primeiro bimestre do ano. Foram abertos 30.650 postos de trabalho, no acumulado de 2019. Na comparação do primeiro bimestre com o mesmo período do ano anterior, a variação é positiva em 1,05%. Na comparação de fevereiro com o mesmo mês do ano anterior, a variação é positiva em 1,40%. Em fevereiro, foram abertos 13.392 postos de trabalho e, no primeiro mês do ano, 17.258. Ao final de fevereiro, o setor empregava 2.303.127 trabalhadores.
Ao se dessazonalizar os dados, o emprego teria registrado alta de 0,26% em fevereiro (5.946 postos de trabalho), e 0,01% em janeiro (152). Os dados são da pesquisa mensal do Sinduscon-SP realizada em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), com base em informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do governo federal.
‘Embora positivo para este início do ano, o aumento do emprego no bimestre ainda não recuperou as 85 mil vagas encerradas no setor, no último bimestre do ano passado. A retomada de atividade segue lenta, em compasso com o baixo ritmo de crescimento econômico’, afirma o presidente do Sinduscon-SP, Odair Senra.
No acumulado do primeiro bimestre do ano, comparado com o mesmo período do ano anterior, o emprego na maioria dos segmentos da construção registrou queda, sendo as mais significativas: Infraestrutura (-1,94%), Obras de acabamento (-1,77%), Incorporação de imóveis (-1,66%), Preparação de terreno (-0,68%) e Imobiliário (-0,67%). As que tiveram maiores altas foram Serviços de Engenharia e Arquitetura (+7,72%) e Obras de instalação (+6,59%). Em fevereiro todos os segmentos registraram variação positiva, comparado a janeiro.
Na comparação de fevereiro com o mesmo mês de 2018, apresentaram crescimento Serviços de Engenharia e Arquitetura (+7,64%), Obras de instalação (+7,01%) e Outros Serviços (3,41%). Os demais mostraram declínio, especialmente: Obras de acabamento (-1,66%), Infraestrutura (-1,53%), Incorporação de imóveis (-1,36%) e Imobiliário (-0,15%).
Nos resultados do primeiro bimestre do ano, as regiões Centro-Oeste e Nordeste apresentaram variações negativas. O emprego na construção paulista no acumulado dos dois primeiros meses do ano cresceu 1,50%, resultando em mais 9.376 postos de trabalho.

Fonte: Portal Investimento e Notícias, 29/mai