Nesta quarta-feira (6), moeda norte-americana avançou 0,06%, vendida a R$ 5,4875.
O dólar fechou perto da estabilidade, em alta de 0,06%, cotado a R$ 5,4875, nesta quarta-feira (6), após um avanço de quase 1% no início do dia, num movimento de realização de lucros que acompanhava a melhora geral dos mercados financeiros por esperanças de algum acordo de dívida nos EUA.
Na máxima do dia, a moeda norte-americana chegou a R$ 5,5371. Já o dólar turismo foi negociado a R$ 5,69 o papel moeda, chegando a superar R$ 6 nas compras por meio de cartão pré-pago. Veja mais cotações.
Com o resultado desta quarta, a moeda norte-americana acumula alta de 0,77% no mês e de 5,79% no ano.
Já o Ibovespa subiu 0,09%, a 110.560 pontos.
Cenário
No exterior, permanecem as preocupações com a desaceleração da economia chinesa e a alta nos preços do petróleo e do gás intensifica temores de que a inflação mais alta possa prejudicar o crescimento econômico.
O salto nos preços de energia elevava temores de persistência da inflação elevada nas economias avançadas, o que poderia levar os principais bancos centrais a apertarem sua política monetária antes do esperado de forma a segurar a pressão. Isso, por sua vez, reduziria o diferencial de juros entre países desenvolvidos e emergentes, o que tenderia a beneficiar o dólar.
Além do clima já azedo no exterior, dados desta quarta-feira mostraram que as vendas no varejo brasileiro tiveram queda de 3,1% em agosto na comparação com julho e recuaram 4,1% sobre um ano antes, resultado bem pior do que o esperado.
Em Brasília, o senador Roberto Rocha (PSDB-MA) divulgou nesta terça-feira seu relatório para a reforma tributária. O texto cria um imposto dual, reunindo de um lado os impostos federais e, de outro, os tributos estaduais e municipais. A proposta prevê também o Imposto Seletivo (IS) em substituição ao IPI e que incidiria em itens selecionados, como cigarros e bebidas alcoólicas.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) defendeu uma mudança na forma de cálculo de cobrança do ICMS sobre combustíveis numa tentativa para reduzir o preço da gasolina e do diesel. A proposta leva em consideração o valor médio dos combustíveis nos dois anos anteriores, o que deverá resultar em perda de receita para os estados.
Já a Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara aprovou a convocação do ministro da Economia, Paulo Guedes, para que ele preste informações sobre movimentações financeiras no exterior por meio de uma empresa offshore.
G1, 07/out