quarta-feira, 30 de novembro de 2022

PIB dos EUA cresce 2,9% no 3° trimestre

O aumento no terceiro trimestre refletiu principalmente aumentos nas exportações e gastos do consumidor.

O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos aumentou a uma taxa anualizada de 2,9% no terceiro trimestre, informou o Departamento de Comércio dos EUA, em sua segunda estimativa preliminar, nesta quarta-feira (30).

A primeira estimativa mostrava crescimento de 2,6%.

O aumento no terceiro trimestre refletiu principalmente aumentos nas exportações e gastos do consumidor, que foram parcialmente compensados ​​por uma diminuição no investimento em habitação.

Com isso, o país interrompeu sequência de duas quedas trimestrais consecutivas, o que havia levantado preocupações de que a economia estaria numa recessão.

No segundo trimestre, a economia dos EUA contraiu 0,6%.

Apesar de a economia se recuperar mais fortemente do que se pensava inicialmente no terceiro trimestre, as taxas de juros mais altas, conforme o Federal Reserve luta contra a inflação, aumentam os riscos de uma recessão no ano que vem.

Economistas consultados pela Reuters previam que o crescimento do PIB seria revisado para cima a uma taxa de 2,7%.

Quando medida pelo lado da renda, a economia cresceu a uma taxa de 0,3%. A Renda Nacional Bruta havia contraído a um ritmo de 0,8% no segundo trimestre.

A média do PIB e da Renda Nacional Bruta aumentou a uma taxa de 1,6% no período de julho a setembro, após encolher a um ritmo de 0,7% no segundo trimestre.

Os lucros da produção atual diminuíram a uma taxa de 31,6 bilhões de dólares no terceiro trimestre, após subirem a um ritmo de 131,6 bilhões de dólares no segundo trimestre.

Com o Fed no meio do que se tornou o ciclo de aumento de juros mais rápido desde a década de 1980, a economia corre o risco de entrar em recessão já no primeiro semestre do ano que vem. Economistas, no entanto, acreditam que qualquer desaceleração será curta e leve por causa da força sem precedentes do mercado de trabalho.

A confiança do consumidor e das empresas está em declínio, o que pode prejudicar os gastos e o crescimento do emprego.

G1, 30/nov