Índice era de 79% em dezembro de 2022 e caiu para 66% em setembro de 2023. Pesquisa foi feita em 12 e 13 de setembro, com 2.016 entrevistados em 139 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou menos.
Pesquisa Datafolha divulgada neste domingo (17) pelo jornal "Folha de S. Paulo" mostra que diminuiu o otimismo com o futuro da economia entre eleitores do presidente Lula. Na pesquisa de dezembro de 2022, 79% responderam que a economia iria melhorar nos próximos meses. Em setembro deste ano, este índice caiu para 66%.
A pesquisa foi feita nos dias 12 e 13 de setembro, e realizou 2.016 entrevistas em 139 municípios do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos.
Entre os eleitores do presidente, o número de pessimistas com o futuro da economia passou de 1% em dezembro para 5% em março. Agora os que acreditam que a economia vai piorar somam 7%.
Já os que acham que a economia vai ficar como está eram 18% em dezembro, índice que se manteve em março deste ano, subindo para 25% em setembro.
A pesquisa também mostra que a polarização persiste no país, porque entre os eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro as previsões são opostas. Entre eles, 52% acreditam que a economia vai piorar nos próximos meses, 31% respondeu que irá ficar como está e 16% que vai melhorar.
Otimismo caiu na tendência geral
Quando não se separa entre eleitores de Lula e Bolsonaro, a tendência geral também é de queda no otimismo no futuro da economia. Em dezembro de 2022, 49% acreditava que a economia iria melhorar nos próximos meses. O percentual passou para 46% em março e 41% neste mês.
Já os que acreditam na estabilidade, o índice variou entre 28% em dezembro, 26% em março e 29% em setembro. O pessimismo também cresceu no quadro geral. Foi de 20% em dezembro para 26% em março e 29% neste mês.
Assim como no futuro da economia do país, os entrevistados otimistas com sua economia pessoal também diminuíram. Em dezembro de 2022, 59% achavam que sua situação econômica pessoal iria melhorar nos próximos meses. Em março, este índice foi para 56%, variando para 55% em setembro.
Questionados, 54% dos entrevistados também acreditam que a inflação aumentar. Sobre o desemprego nos próximos meses, 46% responderam que irá subir nos próximos meses.
Já sobre poder de compra do brasileiro, neste mês, 33% responderam que irá diminuir, outros 33% que irá ficar como está, e 32% que irá aumentar.
Percepção de melhora
Enquanto o otimismo caiu quando são questionados sobre o futuro, a parcela de brasileiros que relata melhora na economia subiu e atingiu o maior patamar registrado na série histórica do Datafolha.
Em dezembro, 26% relatavam melhora na economia. Em março, 23%. Seis meses depois, este índice subiu para 35%.
Entre os que acham que a situação ficou como estava, eram 35% em dezembro, 41% em março e 28% em setembro.
Houve uma variação para baixo no número de brasileiros que acha que a economia piorou. Eram 38% em dezembro, 35% em março, mantendo o percentual neste mês.
g1, 18/set