sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Cobertura Duplex no Jardim Oceânico na Barra da Tijuca - R$ 5.200.000,00




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Preço do aluguel de imóvel residencial ficou acima da inflação em 2019


O preço do aluguel de imóveis no país encerrou 2019 em alta de 4,93%, superando a inflação medida pelo IPCA/IBGE (+4,31%) - fato que não ocorria desde 2013. Com efeito, o preço médio de locação residencial apresentou alta real de 0,60% no período de 12 meses. Os dados são do Índice FipeZap de Locação Residencial, que acompanha o preço de aluguel de imóveis em 25 cidades brasileiras.

No ano passado, o preço médio de locação residencial foi de 29,95 reais por metro quadrado. Entre as 11 capitais monitoradas, o município de São Paulo se manteve como a capital com o preço médio de locação residencial mais elevado (R$ 40,10/m²), seguida pelo valor médio do aluguel em Brasília (R$ 31,02/m²), que ultrapassou o registrado para o Rio de Janeiro (R$ 30,65/m²).

Entre as capitais com menor valor de locação residencial em dezembro, destacaram-se: Goiânia (R$ 16,82/m²), Fortaleza (R$ 17,73/m²) e Curitiba (R$ 20,74/m²).
Dezembro 

Em dezembro, o Índice FipeZap de Locação Residencial encerrou o mês com alta nominal de 0,28% em relação a novembro. A variação observada, no entanto, foi inferior ao comportamento da inflação medida pelo IPCA/IBGE no último mês (+1,15%), resultando em uma queda real de 0,86% no preço médio de locação de imóveis residencial. 

Entre as 11 capitais monitoradas, Recife foi aquela que apresentou a maior elevação de preço (+3,10%), seguida pelas altas registradas no preço médio em Florianópolis (+1,21%) e Curitiba (+1,11%).

Já entre aquelas que apresentaram queda no preço médio do aluguel residencial, os maiores recuos foram observados em Salvador (-2,12%), Belo Horizonte (-0,23%) e Goiânia (-0,16%). No âmbito das cidades com maior peso no Índice FipeZap, São Paulo e Rio de Janeiro apresentaram, respectivamente, altas de 0,28% e 0,12% no preço médio.



Exame online, Economia, 16/jan

quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

Sala Comercial no Centro Médico Richet na Barra da Tijuca - R$ 950.000,00




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Construção civil supera pior crise da história e volta a contratar após 5 anos


O setor da construção civil foi o que mais sofreu com a crise econômica, mas está começando a dar sinais de recuperação. De acordo com reportagem publicada pelo site da BBC Brasil, depois de cinco anos de demissões líquidas - quando há mais dispensas do que contratações -, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) teve o primeiro saldo positivo.

Segundo Ana Maria Castelo, pesquisadora da Fundação Getúlio Vargas, a criação de 5,2 mil novos postos foi um "movimento de despiora", mesmo que discreto.

"A construção civil ainda está distante de um novo 'boom'", admitiu.

A reportagem revelou que, entre janeiro e novembro de 2019, foram abertas 117,2 mil vagas formais no setor da construção civil, ainda longe do número de mais de um milhão de empregos fechados durante a crise.

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) confirmou que, no primeiro semestre de 2019, as vendas de imóveis no País registraram alta de 12% em relação ao mesmo período de 2018, principalmente por conta na queda das taxas de juros.

"Tentando fugir da rentabilidade menor que uma Selic a 4,5% representa, investidores voltaram a apostar no setor", finalizou Ana Castelo.



Eu Quero Investir, Economia, 15/jan

quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

Casa 4 Suítes na Barra da Tijuca - R$ 4.950.000,00 - R$ 40.000,00




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Um ano pouco favorável para as cadernetas


A captação líquida de R$ 13,6 bilhões das cadernetas do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) em dezembro passado superou a de R$ 12,2 bilhões de dezembro de 2018, mas não impediu que 2019 tenha sido o pior dos últimos três anos para essa modalidade de aplicação. Não é uma boa notícia quando se sabe que as cadernetas são o principal instrumento de captação de recursos que financiam, a juros módicos, a compra da casa própria.

Em 2019, a entrada líquida de recursos nas cadernetas de poupança foi de R$ 12,4 bilhões, menos da metade dos R$ 27,8 bilhões captados em 2018 e inferior aos R$ 14,8 bilhões obtidos em 2017. O ingresso líquido de poupança em 2019 não é um valor baixo o bastante para causar apreensões, mas deve ser entendido como evidência de mudança de prioridades dos aplicadores de todos os portes.

A remuneração mensal das cadernetas é hoje de 0,26%. A renda anual propiciada pelas cadernetas em 2019 foi de 4,26%, porcentual inferior ao da inflação medida pelo IPCA calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Só cadernetas antigas, anteriores a 3 de maio de 2012, têm as aplicações feitas até essa data corrigidas pela taxa de 6,17% ao ano - rendimento quase imbatível perante outras aplicações de renda fixa.

A remuneração das cadernetas não foi a única a ser atropelada pelo juro básico de 4,5% ao ano. Este não apenas é o menor da história brasileira, como sua manutenção é prevista pelos analistas para este ano. A renda da caderneta é de 70% da taxa básica, salvo se esta atingir ou superar 8,5% ao ano. Para competir com títulos de renda fixa, a caderneta dispõe da garantia de até R$ 250 mil em caso de insolvência da instituição onde os recursos foram aplicados. Além disso, a renda dos papéis não ligados ao financiamento da moradia está sujeita ao Imposto de Renda (IR) de até 22,5%.

A demanda de crédito concedido com base nos recursos das cadernetas é forte, sem que haja, até aqui, falta de financiamento para mutuários e construtoras. É um bom sinal, mas transitório.

Se crescer, como se espera, a demanda por crédito imobiliário, os recursos hoje obtidos nas cadernetas terão de ser complementados por fontes originárias de títulos imobiliários. Nesta hora, o crédito poderá custar mais caro para os tomadores.



O Estado de S. Paulo, Opinião, 15/jan

terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Cobertura 3 Quartos, 2 Suítes no Jardim Oceânico na Barra da Tijuca - R$ 2.790.000,00




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Santander quer deslanchar fintech que dá crédito pessoal com garantias como casas, carros e motos


Com sua plataforma digital de crédito pessoal com garantia - o Empréstimo Sim -, o Santander deu em mais um passo para explorar o mundo das fintechs. A ambição do banco espanhol, que tem quase R$ 840 bilhões em ativos no País, é abocanhar 1% do mercado que migrou para as mãos de startups do setor financeiro, de cerca de R$ 100 bilhões, até o fim deste ano, segundo Gustavo Andres, presidente da operação.

Para atingir a marca de R$ 1 bilhão, o Santander aposta no fato do empréstimo pessoal com garantia ainda ser pouco desenvolvido no País. A modalidade tem sido usada, preferencialmente, a partir de imóveis residenciais ou comerciais, o chamado home equity no jargão do mercado financeiro. O banco quer ir além e deslanchar a linha aproveitando como garantia veículos e motocicletas já quitados. A oferta será 100% digital, por meio do celular, em até um dia útil, mas a ambição do banco é ser ainda mais ágil.

O potencial desse novo mercado, conforme Andres, é enorme. Há um universo de 40 milhões de brasileiros com veículos quitados. Esse universo se divide em 30 milhões de carros e 10 milhões de motos. No entanto, apenas algumas fintechs como, por exemplo, a Creditas, investida do conglomerado japonês Softbank, olha para este segmento, que passa a ter um concorrente de peso com a chegada do Santander.

Segundo Andres, entre 60% e 70% dos carros e motos que circulam nas ruas do País estão quitados. Ao mesmo tempo, a maioria dos donos desses veículos está tomando créditos mais caros na praça. Na mira, estão, principalmente, pessoas das classes C e D, clientes do banco ou não. De partida, a fintech do Santander vai financiar até 90% do valor do bem, aceitando como garantia carros com até 15 anos e motos com até cinco anos.

"O plano que temos e está até no nome, Sim, é conceder empréstimos de uma forma simples. Nosso objetivo  é ampliar e facilitar o acesso a crédito pessoal no Brasil a partir do refinanciamento de um carro ou uma moto", diz Andres, que depois de 15 anos de banco foi escolhido para tocar um dos negócios de fintech do grupo, em sua primeira entrevista, ao Estadão/Broadcast. "O carro vai ajudar o cliente a entender o poder de uma garantia na tomada de um empréstimo versus um crédito emergencial, que é mais caro."

O principal desafio, diz, é convencer quem tem um carro ou uma moto quitada a refinanciá-los e contratar o produto, pouco conhecido no Brasil. Como atrativo, explica, a modalidade oferece juros que chegam a ser, pelo menos, 50% menores que o crédito pessoal puro. Isso porque dar um bem como garantia possibilita baratear o custo ao consumidor final à medida que o risco do banco se reduz.

Os juros cobrados na plataforma Sim iniciam, conforme Andres, em 1,35% ao mês. Apesar de "um pouco maior" que a taxa do financiamento de veículos, é menor que o do crédito pessoal tradicional, que varia de 3% a quase 5% ao mês nos grandes bancos. "É um produto bem mais barato para o cliente e, por termos o histórico e a garantia atrelada, acreditamos que se trata de uma operação, cuja inadimplência será mais baixa", afirma.

Ele diz, porém, que assim como no tradicional financiamento de veículos, há um desafio em torno da recuperação da garantia no Brasil a despeito dos avanços regulatórios ocorridos nos últimos anos. Para diminuir esse risco, a fintech vai se utilizar de toda a estrutura da financeira do Santander, que detém a liderança no crédito de veículos no Brasil.

Constituída em apenas seis meses, a plataforma Sim começou a operar no mês passado. O pontapé do negócio são os financiamentos com carros e motos quitados, mas a ideia do banco é expandir o portfólio em um futuro breve. O alvo são imóveis e no futuro, quem sabe, diz ele, celulares devido à popularização dos smartphones no Brasil.

A Sim faz parte de uma ofensiva do Santander de desenvolver novos negócios e que estão na mira das fintechs. Além de crédito pessoal com garantia, o banco lançou ainda iniciativas nas áreas de investimentos, renegociação de dívidas e uma seguradora digital de automóvel em parceria com a alemã HDI. Os negócios ocupam, inclusive, uma estrutura separada do banco, localizada no antigo prédio do Banespa, ponto turístico da cidade e rebatizado de Farol Santander, no Centro de São Paulo. A exceção é a plataforma de investimentos, batizada de Pi, que fica próximo, em um prédio chamado pelo banco de Quarteirão de Investimentos.

"Na prática, os bancos estão replicando os modelos das fintechs no Brasil", diz Claudio Gallina, diretor de instituições financeiras da Fitch Ratings para América Latina.
Em recente entrevista à imprensa, o presidente do Santander Brasil, Sergio Rial, disse que a ideia é que os novos negócios sejam concorrentes do próprio banco. "A Sim vai competir com o próprio Santander. Há espaço para mais uma plataforma digital de crédito e vamos competir nisso", afirmou ele, na ocasião.



O Estado de S. Paulo, Aline Bronzati, 13/jan

segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

Casa 4 Suítes no Itanhangá na Barra da Tijuca - R$ 4.500.000,00 - R$ 22.000,00




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Mercado imobiliário estima um aumento de 20% a 25% nos lançamentos este ano no Rio


As reduções nas taxas de juros do financiamento imobiliário, anunciadas desde o ano passado por bancos públicos e privados, ajudam a esquentar o mercado imobiliário. De olho neste cenário, construtoras preparam vários lançamentos para este ano, com oportunidades para quem deseja comprar um imóvel na planta, seja econômico, de médio ou de alto padrão. 

Neste ano não há foco em uma região: a promessa é de que novos prédios sejam lançados em todas as regiões do Rio, Niterói, Baixada e Região Serrana. Para quem deseja investir, a orientação é sempre comparar as ofertas para encontrar a mais adequada ao orçamento familiar.

- O mercado em 2020 é ascendente, sem dúvida. Esperamos um aumento de 20% a 25% no volume de lançamentos imobiliários, seguindo o crescimento já apresentado no último trimestre de 2019. Isso se justifica basicamente pela queda da taxa de juros e pelo aumento da confiança do consumidor - diz João Paulo Tinto de Matos, vice-presidente da Ademi-RJ.

OS COMPACTOS

A Concal planeja lançar nove empreendimentos em 2020, com um Valor Geral de Vendas (VGV) que totaliza mais de R$ 900 milhões. Segundo José Conde Caldas, presidente da empresa, alguns são projetos de unidades compactas, permitidos após a mudança da legislação.

- É um tipo de imóvel que faz muito sucesso em São Paulo e temos certeza de que será muito bem aceito no Rio também. Dentro da proposta de oferecer unidades menores, com conforto e conveniências, faremos lançamentos na Zona Sul e na Zona Norte - conta Caldas. 

A Avanço Realizações Imobiliárias prevê lançar dois empreendimentos (Zona Norte e Zona Oeste), além de continuar investindo na marca Avanço Mansões Personalizadas,com a construção de casas em condomínios de alto padrão da Barra. - O mercado imobiliário já comemora bons resultados e o cliente, inclusive investidor, que estava aguardando uma oportunidade, está de volta - declara o diretor Sanderson Fernandes. Com foco na Zona Sul, a Mozak lançou dois empreendimentos este mês - o Nove, em Ipanema, e o Tropí, no Leblon.
 
- Sempre estamos atentos a novos terrenos. Sabemos que a cada ano estas áreas na Zona Sul se tornam escassas, por isso a alta procura e a liquidez imediata - afirma Carolina Lindner, gerente comercial da Mozak. 

Também este mês, a RJZ Cyrela lançará um condomínio em um terreno de mais de mil metros quadrados na Avenida Borges de Medeiros, na Lagoa, em parceria com a SIG Engenharia. Este será o primeiro dos 11 previstos para este ano, com R$ 800 milhões de VGV, explica o diretor comercial da construtora, Marcel Vieira.

Além de construir na Zona

Sul e na Barra, o grupo lançará também empreendimentos do Programa Minha Casa Minha Vida, com a marca Vivaz. As expectativas também são boas para o mercado de obra por administração, mais conhecido como obra a preço de custo. 

- Em 2019, tivemos uma melhora de vendas na ordem de 16%, com relação a 2018, influenciada pela queda de juros e oferta de crédito. Para 2020, a nossa expectativa é de um aumento superior - prevê João Batista de Andrade, diretor da JB Andrade Imóveis.

DEMANDA REPRIMIDA

A Jeronimo da Veiga tem oito lançamentos previstos para 2020, que vão desde apartamentos luxo a moradias mais acessíveis, de coberturas em frente ao mar em Niterói a apartamentos compactos no Centro de Nova Iguaçu.

- A necessidade de morar não parou por conta da crise que tivemos, e essa demanda está reprimida - considera Maurício Corrêa, diretor comercial da Incorporadora Jeronimo da Veiga.

Construtoras que trabalham com o segmento econômico também estão confiantes com o novo ano. A MRV deve lançar até o final do ano 5.800 unidades em todo o estado.

- Ano passado lançamos 4.900 unidades e, em 2020, já prevendo o crescimento do mercado imobiliário, com a redução das taxas de juros dos bancos e, principalmente, no mercado SBPE (crédito em que as instituições financeiras captam recursos por meio da poupança), estamos estimando um aumento de 20% a 30% no estado, em comparação ao 2019 - diz Sandro Perin, gestor executivo comercial da MRV.

A CAC Engenharia prevê lançar oito empreendimentos no estado, em um total de duas mil unidades pelas faixas 1,5, 2 e 3 do programa. -Teremos três lançamentos na Baixada, dois no Rio (Zona Oeste e Zona Norte), um em Niterói, um em São Gonçalo e um em Saquarema. Nossa previsão é ter o dobro do número de lançamentos de 2019 - destaca Bruno Teodoro, gerente comercial da empresa.



O Globo, Ana Carolina Diniz, 12/jan

sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

Cobertura Comercial no centro empresarial Città América - R$ 998.000,00 - R$ 3.990,00




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Caixa quer diminuir juro do cheque especial e revolucionar crédito habitacional


O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, quer reduzir a taxa do cheque especial para o patamar de 2% ao mês. Em entrevista exclusiva ao GLOBO, ele disse que o banco aposta na redução da inadimplência e na ampliação da base de clientes para viabilizar esse movimento e já determinou à sua equipe que se debruce sobre o tema. Ele reforçou ainda a determinação de fazer uma "revolução" no financiamento habitacional no Brasil, com a nova linha de financiamento com juros fixos, sem correção, a ser anunciada em meados de março.

Em dezembro, a Caixa já havia reduzido a taxa do cheque especial de 4,99% ao mês para 4,95% para clientes que recebem seus salários na instituição. O Banco Central determinou que os bancos devem restringir o juro a 8% ao mês a partir de janeiro. Antes, a média era de 12% mensais.

- A gente passou o cheque especial de 14% para 4%, e o meu objetivo é ir para 2%, 2,9% ao mês. Nós tínhamos uma inadimplência 'X' quando cobrávamos 14%, temos uma inadimplência muito menor quando cobramos 4,9%. Se a gente conseguir reduzir a inadimplência e aumentar a carteira, podemos continuar diminuindo o cheque especial porque o que interessa para a gente é a rentabilidade - disse Guimarães, que admite que a decisão está relacionada ao perfil social da instituição:

- Existem segmentos que têm uma margem maior, e claramente a maior é do cheque especial. Vamos ter um resultado recorde de lucro de 2019. Isso é uma demonstração de que a gente consegue reduzir juros e ter lucro. A gente busca lucro equilibrado, retorno para a sociedade e os clientes de forma equilibrada.

Essa ação agressiva de Guimarães conta com o apoio do presidente Jair Bolsonaro, que vê na ação do banco estatal uma forma de forçar a redução dos juros das demais instituições financeiras. No sábado passado, em uma transmissão ao vivo nas redes sociais, o presidente ressaltou que a Caixa vem puxando a queda na taxa de juros e que os concorrentes devem correr atrás para "não perder clientes". Ele também avaliou que, caso a instituição fosse privada, não teria se comportado do mesmo modo. Ontem, em transmissão nas redes sociais, Bolsonaro voltou a elogiar a Caixa:

- Vale abrir conta lá, pois ela está na frente dos outros bancos. A não ser que os bancos sigam o exemplo da Caixa. Caso contrário, o Pedro vai matar os outros bancos, o Pedro vai ser o exterminador de bancos, com esses números que está apresentando para o cheque especial e outros itens, como crédito imobiliário.

JURO FIXO NO FINANCIAMENTO

Pedro Guimarães também quer mudar os parâmetros do financiamento habitacional no país, com a nova linha de financiamento com juros fixos, sem correção. Segundo ele, a Caixa, "vai tornar mais fácil o crédito imobiliário no Brasil" e as demais instituições financeiras vão seguir os mesmos passos.

O novo modelo terá prazo de financiamento de 30 anos e a taxa de juros será no mínimo de 6,5% ao ano-a mais baixa da instituição. Guimarães não revela quais serão as taxas a serem cobradas, mas adianta que serão competitivas e não só para a classe média.

Para se precaver contra eventuais prejuízos, caso os indicadores da economia piorem, como aumento da inflação, o banco vai embutir na tarifa o custo de hedge (proteção) - que será feito via compra de títulos públicos atrelados à inflação. Para assegurar que o cliente não tenha perdas ao assumir um contrato habitacional de longo prazo com juros pré-fixados, a Caixa assumirá os riscos.

- Hoje, o cliente tem o risco da TR (Taxa Referencial), que pode subir em caso de alta da Selic, e da inflação, com o IPCA. Ele terá uma taxa fixa e não terá que se preocupar com inflação. No caso da Caixa, como agentes e defende? Comprando títulos que tenham correlação coma inflação. Vou fazer um financiamento (com a compra dos títulos públicos) e vou pagar nos próximos 30 anos. Isso nunca aconteceu. Essa modalidade será uma revolução - destacou Guimarães, que convidou para o lançamento da linha o presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Segundo ele, cabe à Caixa se antecipar a esse movimento, já consolidado em países como EUA e Europa. Para Guimarães, a instituição é "sinônimo" de crédito imobiliário no Brasil. Ela detém fatia de cerca de 70%. Os demais bancos devem seguir o mesmo caminho, como foi com o financiamento habitacional tendo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) como indexador. A modalidade foi lançada em agosto de 2019 e já atraiu outros 16 bancos, segundos dados do BC.

- Fizemos com o IPCA, e isso foi importante porque gerou discussão no mercado entre prós e contras, gerou amadurecimento. Depois reduzimos os juros dos financiamento com TR de 9% para 6,5% ao ano, e agora vamos a uma terceira discussão, que é o prefixado - disse Guimarães.



O Globo, Geralda Doca, 10/jan

quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

Apartamento 3 Quartos, 2 Suítes na Península na Barra da Tijuca - R$ 1.417.000,00




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Cimento interrompe retração de 4 anos


Após conseguir interromper, em 2019, quatro anos de quedas consecutivas nas vendas, a indústria do cimento no país espera ter, neste ano, crescimento semelhante ao do ano passado, quando o volume comercializado do insumo aumentou 3,5%, na comparação anual, para 54,5 milhões de toneladas. A tendência é que a demanda continue a ser puxada por edificações residenciais, mas empreendimentos residenciais e industriais devem ganhar participação, e infraestrutura apresentará um início de recuperação.

Embora o patamar de alta fique em linha com o do ano passado, o presidente do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC), Paulo Camillo Penna, ressalta que a expansão projetada para 2020 ocorrerá sobre base mais forte - realista. Os números de 2018 foram prejudicados pela greve dos caminhoneiros e pela desaceleração do crescimento da economia.

O cenário de referência projetado pelo SNIC para este ano - com aumento de 3,6% das vendas - considera continuidade de aprovações das reformas e de inflação e juros baixos, além de avanços nas privatizações e no programa de concessões de infraestrutura. Considera ainda crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil na faixa de 2% a 2,5%. Outra aposta, que se espera deslanchar neste ano e ganhar fôlego em 2021, é no setor de saneamento, onde há muita coisa a ser realizada. "As mudanças regulatórias do saneamento vão ser um vetor de investimentos privados neste ano", afirma.

Como parte da reforma tributária, Penna diz ser necessário buscar solução para a desoneração da folha de pagamento do setor de construção civil.

Em um ambiente otimista, a expansão estimada pelo SNIC para as vendas de cimento chegaria a 5,1% e, em um cenário pessimista, limita-se a 2,2%.

Se considerada a projeção de referência, o volume de venda de cimento alcançará 56,5 milhões de toneladas, retornando ao nível de 2008. Serão necessários de seis a oito anos, segundo Penna, para que o volume comercializado alcance o recorde de 71,9 milhões de toneladas registrado em 2014 - o melhor ano do setor.

A partir daí, houve quatro anos de retração, até as 52,8 milhões de toneladas de 2018, patamar mais baixo dos últimos dez anos. "Tivemos, de 2015 a 2018, a maior crise da história do setor, com retração acumulada de 27% nas nossas vendas, o que resultou na ociosidade de 47%", afirma o presidente do SNIC. Mesmo com o crescimento de 2019, há queda acumulada de 24,5% em relação a 2014.

Na crise, foram fechadas 23 fábricas - 14 integradas e nove unidades de moagem. "Há dezenas de fornos desativados ou trabalhando com ociosidade ainda maior do que a média", afirma Penna. Mesmo com o crescimento obtido no ano passado, nenhuma unidade foi retomada. A crise se refletiu também em queda real de 1,1% dos preços do cimento entre 2014 e outubro de 2019, segundo o presidente do SNIC.

Em 2018, o Brasil teve consumo per capita de cimento de 252 quilos por habitante/ano. Para efeito de comparação, em 2017, a média mundial era de 549 quilos no mesmo critério de uso por habitante ao ano.

No ano passado, a maior demanda de cimento em obras residenciais, principalmente na cidade de São Paulo, resultou na interrupção das quedas de vendas, atingindo o volume de 54,5 milhões de toneladas. Espera-se que o setor imobiliário tenha nova expansão, em 2020, após apresentar forte crescimento no ano passado. As vendas de imóveis novos e em estoque, com destaque para aqueles destinados às classes média e alta, vêm se beneficiando de juros mais baixos e da maior oferta de financiamento imobiliário.

Penna avalia que o crescimento do segmento residencial será estendido para outras regiões do país neste ano. "Temos expectativa de acréscimo do orçamento do FGTS [Fundo de Garantia do Tempo de Serviço] para casas populares ao longo de 2020", diz Penna. O segmento de obras de infraestrutura ainda patina - pouco, ou quase nada, tem sido investido em novos projetos.

Edificações habitacionais responderam por 65% do consumo da matéria-prima, no ano passado, edificações comerciais e industriais, por 25%, e infraestrutura, pelos demais 10%. Para 2021, o SNIC projeta crescimento de edificações comerciais e industriais para 22,5% e de infraestrutura, para 15%.

Na avaliação de Penna, o aumento previsto para as vendas de cimento pode não se confirmar caso haja alta expressiva dos preços do petróleo - o coque, insumo usado como energéticos nos fornos, responde por 35% do custo do cimento. Para tentar reduzir a dependência do coque, as cimenteiras têm buscado elevar a utilização de outras fontes de energia, como lixo, caroço de açaí, casca de arroz e outros. Desde 2018, as fábricas elevaram a parcela de calcário "filler", o que possibilita menos consumo de clínquer e, consequentemente, de combustíveis fósseis.

"Temos de sair dessa dependência do coque, que é um risco alto para o setor", afirma Penna.

Essas medidas contribuíram para evitar que a diminuição da margem fosse maior. 

"Lentamente, as empresas começam a se recolocar no mercado. Houve um momento em que a maioria tinha Ebitda negativo", diz Penna. Hoje, há 24 grupos atuando no setor, com capacidade instalada de 100 milhões de toneladas ao ano. A ociosidade do parque fabril continua alta e não deve se reverter no médio prazo.



Valor Econômico, Chiara Quintão e Ivo Ribeiro, 09/jan

quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

Cobertura Duplex, 5 Quartos na Barra da Tijuca - R$ 1.096.000,00




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Pesquisa mostra demanda maior por imóveis


Uma pesquisa feita pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e pelo Grupo Zap mostrou um crescimento expressivo de potenciais compradores de imóveis entre o segundo e o terceiro trimestres de 2019. Os respondentes que declararam intenção de adquirir imóveis nos próximos meses passaram de 26% para 38%. Uma boa parte (33%) projeta que os preços dos imóveis se manterão estáveis nos próximos 12 meses, enquanto 30% espera elevação e 15%, queda.

No ano passado, o preço dos imóveis residenciais ficou estável, segundo o Índice FipeZap. Considerando a inflação prevista de 4,13% para os últimos 12 meses, segundo o IPCA, o índice apresentou queda real de 3,97% no mesmo período. Já o preço de locação dos imóveis residenciais, que reagem mais rápido à melhora da economia, começou a subir. Nos últimos 12 meses encerrados em novembro, o aluguel acumulou alta de 5,03% e a inflação, de 3,27%. Houve uma alta real de 1,70% no período. 

"Vemos retomada da demanda para locação, que resulta em um aumento de preço ainda tímido, e esperamos uma retomada na alta de preço para venda para este ano, alinhada com a inflação", diz Bruno Oliva, economista da Fipe e pesquisador do Índice FipeZap.

O aumento da demanda por imóveis vem na esteira de uma melhora na confiança de consumidores e no nível de renda, com a queda do desemprego, mesmo que a passos lentos. Diante da expectativa de aumento nos preços dos imóveis nos próximos anos, 2020 vai ser um bom ano para comprar uma casa ou um apartamento para morar, antes que os valores subam ainda mais. "Os preços vão subir, mas devagar. Não vai ser uma disparada. É mais valioso gastar tempo escolhendo um bom negócio do que se desesperar para comprar", diz.

Em São Paulo, outros fatores devem contribuir para a alta dos preços. Mudanças no plano diretor, em 2014, e a nova lei de zoneamento, de 2016, devem aumentar os custos das incorporadoras para construir projetos aprovados a partir de agora. "A tendência é que os preços subam em função do aumento da demanda de consumidores e principalmente da alta dos custos para construir, mas não vai ser um aumento enorme", diz Basilio Jafet, presidente do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP).

Em 2019, houve uma retomada dos financiamentos imobiliários com recursos da poupança para pessoas físicas. Essa modalidade de crédito atingiu R$ 76,1 bilhões nos últimos 12 meses encerrados em novembro, alta de 38,3% em relação ao apurado nos 12 meses anteriores.



Valor Econômico online, Júlia Lewgoy, 08/jan