quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

Cobertura Duplex, 4 Quartos, 2 Suítes na Barra da Tijuca - R$ 3.000.000,00



O que o investidor pode esperar do mercado imobiliário em 2024

Seja pelo sonho da casa própria ou com o objetivo de investimento, a compra de um imóvel figura entre os principais objetivos financeiros dos brasileiros. Entra ano, sai ano, e o mercado imobiliário está sempre no radar. E em 2024 não será diferente. Com a continuidade dos cortes na taxa básica de juros e a estabilização da demanda no mercado imobiliário, este pode ser um ano favorável para a compra de imóveis.

Como mostramos nesta reportagem, esse mercado vinha bastante aquecido nos últimos anos. Em janeiro de 2020, o metro quadrado em Ipanema estava, em média, a R$ 18.323, segundo dados do FipeZAP. Em novembro de 2023, o preço já era de R$ 21.450, uma valorização de 17%.

O número de vendas também subiu: de janeiro a outubro de 2023, o mercado imobiliário brasileiro registrou um crescimento de 23,5% nas vendas de novos imóveis em comparação com o mesmo período do ano anterior. Os dados são do indicador ABRAINC-FIPE, um levantamento realizado com 20 empresas associadas à Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC), em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE).

“A performance do setor imobiliário em 2023 demonstra resiliência diante dos desafios enfrentados, incluindo a alta taxa do financiamento habitacional”, destaca Luiz França, presidente da ABRAINC. “Se o processo de redução da taxa Selic continuar em 2024, o setor da incorporação certamente desempenhará um papel de destaque no crescimento econômico e na geração de empregos, contribuindo ainda mais para o desenvolvimento do Brasil”.

Juros em queda ajudam o mercado imobiliário

Durante boa parte de 2022 e de 2023, quando a taxa Selic esteve estacionada no pico 13,75% ao ano, os custos de um financiamento imobiliário dispararam. Agora que o Banco Central (BC) já está reduzindo os juros do País, isso pode jogar a favor de quem deseja comprar um imóvel.

André Sandri, sócio da AVG Capital e fundador do EDUCA$, explica que as perspectivas de investimento em imóveis da economia, taxas de juros e do mercado. Com o ciclo de queda de juros em voga, a expectativa, segundo o Boletim Focus, de que a Selic encerre 2024 a 9,0%, uma queda de 2,75 pontos porcentuais dos atuais 11,75% ao ano.

“Com a redução das taxas de juros atual, devemos ter em um futuro próximo um aumento na procura por imóveis pelo simples fato de o financiamento tornar-se mais barato”, diz Sandri.

Esse movimento pode beneficiar especialmente aqueles imóveis em áreas de alta procura, que sofrem pouca oscilação nos momentos de baixa. Para Lucas Melo, diretor executivo da MBRAS, boutique imobiliária de alto padrão, 2024 pode ser um “ano dourado” .

“A escassez de imóveis em localizações premium, um desafio principalmente em grandes metrópoles brasileiras, adiciona uma camada de complexidade ao mercado. A limitação de espaço e a demanda elevada nessas áreas geram um ambiente de alta competitividade e preços em ascensão”, explica.

“Com a expectativa de liberação da demanda reprimida e a crescente inovação nas áreas urbanas mais valorizadas, 2024 se apresenta como um ano-chave para o crescimento e revitalização do mercado imobiliário.”

E-investidor, 29/fev

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

Apartamento 2 Quartos, 1 Suíte na Barra da Tijuca - R$ 600.000,00



Aluguel de longa duração ganha força e atrai investidores do mercado imobiliário

O mercado de aluguel "long stay", o tradicional modelo com contrato de longo prazo, está aquecido. De acordo com a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada este ano pelo IBGE, o percentual de domicílios alugados no país vem subindo ano a ano, totalizando 15,7 milhões de domicílios, o equivalente a 21,1% das moradias no país. Em 2016, esse percentual era de 18,5%.

“Esse crescimento da representatividade do aluguel é multifatorial. Além do cenário socioeconômico ter sido mais desafiador para aquisição de um imóvel próprio, existe principalmente a mudança demográfica das novas gerações, que priorizam o aluguel por possibilitar maior independência e flexibilidade”, explica Lucas Lima, general manager do QuintoAndar no Brasil.

Diante disso, o crescimento da oferta de imóveis dos investidores nesse mercado - como gestoras, incorporadoras e empreendimentos "multifamily" – ganha destaque. O executivo da proptech reforça que o movimento é muito bem-vindo e positivo para o mercado. “Com o aumento da demanda no aluguel de longa duração, há uma escassez de imóveis disponíveis com boa qualidade e atrativos que fazem a diferença para a rápida locação”.

Enxergando a oportunidade de oferecer uma melhor experiência e rentabilidade para esses players, a proptech lançou no ano passado um pacote de benefícios específico para esse perfil de clientes, chamados pelo QuintoAndar de Proprietários Multi.

A nova frente do negócio chegou para atender clientes proprietários com um portfólio de múltiplos imóveis, oferecendo combinações de soluções para potencializar a rentabilidade da carteira e oferecer um atendimento próximo e dedicado. Nos últimos meses, ela vem atraindo também uma parcela importante dos investidores de imóveis e empreendimentos "multifamily", com centenas de unidades para gestão e distribuição.

“Muitos imóveis desses grandes players já possuem características desejadas pelas pessoas que buscam um aluguel de longo prazo, como mobília completa e eletrodomésticos. Esse é um perfil de imóvel com alta liquidez na nossa plataforma, porque o inquilino julga vantajoso, tanto do ponto de vista econômico, já que ele não precisa investir em reforma, como do da flexibilidade”, explica Lima.

Dados da PNAD revelam que há mais pessoas morando sozinhas em todas as faixas de idade. Em 2012, havia cerca de sete milhões de brasileiros nessa condição e, atualmente, já são mais de 11 milhões. O dado mais recente revela que cerca de 15% dos domicílios brasileiros têm apenas um morador; nas capitais esse percentual já ultrapassa 17%. De 2012 até 2021, o crescimento foi de 19,58%.

O executivo analisa uma mudança de comportamento da população e boas oportunidades. “Nos grandes centros, as pessoas estão morando mais sozinhas, priorizando flexibilidade, postergando filhos e casamento. E existe um gap de imóveis de qualidade para atender a essa demanda”, afirma Lima. “São imóveis em que os prédios oferecem muita infraestrutura e qualidade de vida, como academia, mercado, espaço coworking, entre outras comodidades. Eles proporcionam uma maior qualidade na experiência de moradia das pessoas, o que está alinhado com a missão do QuintoAndar de abrir portas para que as pessoas morem melhor”, diz Lima.

O modelo "multifamily", que reúne essas características, já é consolidado em diversos países e mostra grande potencial por aqui. Nos Estados Unidos, boa parte do mercado de aluguel é representado por esse conceito, que foca em uma cultura diferente, com senso de comunidade e gestão profissional.

Os domicílios "multifamily" são 100% voltados para a locação e têm um único proprietário investidor. Esse tipo de empreendimento costuma ter maior duração média dos contratos, melhorando o "yield", isto é, o rendimento.

“Em 2024, vamos apoiar ainda mais a apresentação desses players às pessoas que buscam um novo lar. Queremos trazer esse novo conceito de moradia para elevar o patamar de qualidade nos imóveis oferecidos aos inquilinos”, ressalta Lima.

Por que optar pelo "long stay"?

Cada vez mais, os investidores percebem os benefícios do aluguel de longa duração. Os pontos mais atraentes costumam ser estabilidade e maior previsibilidade de receita, já que geralmente o contrato assegura um mínimo de 30 meses, além de menos gastos com manutenção por conta da rotatividade mais baixa, menor custo operacional para gestão do ativo, liquidez, entre outros.

Apesar dos fortes atrativos, Lima explica que o segmento não tinha alta adesão pela falta de um player que conseguisse operacionalizar a administração. E é aí que o QuintoAndar, marca Top of Mind do mercado imobiliário, encontra espaço, apresentando-se como parceiro estratégico dos investidores, com serviços personalizados para os donos de múltiplos imóveis.

“Para o investidor, é evidente a vantagem do aluguel de longa duração. E, no QuintoAndar, ele aluga mais rapidamente, com um ticket médio alto, a segurança de pagamento garantido, backoffice de ponta a ponta e inteligência de mercado. Um pacote que impacta diretamente no seu aumento de yield”, explica Lima.

Para todos os Proprietários Multi a empresa oferece um executivo de contas dedicado, acesso a informações e estudos de mercado inéditos, perfil exclusivo com interface que agiliza e organiza a gestão dos imóveis, além dos benefícios comuns a todos os clientes da plataforma – como fotos profissionais dos imóveis, pagamento garantido em caso de atraso do inquilino e proteção de até R$ 50 mil para danos no imóvel, causados pelos inquilinos que sejam apurados ao final da locação.

A proptech também ressalta como diferenciais-chave o tempo que um imóvel leva para ser alugado e o ticket médio. Em um mercado aquecido como São Paulo, por exemplo, a vacância de um imóvel no QuintoAndar chega a ser metade da média do mercado, segundo o valor indicado por órgãos oficiais. O ticket médio no QuintoAndar chega a ser 16% maior em relação aos indicadores dos principais concorrentes na cidade.

“Para se ter uma ideia, 19% de todos os nossos contratos fechados de aluguel foram firmados em até cinco dias. A confiança do inquilino na nossa marca nos garante uma velocidade diferenciada na locação”, comenta Lima.

Os números da plataforma justificam essa performance. Atualmente, são mais de 25 milhões de visualizações mensais na plataforma, que acumula mais de 1,2 milhão pessoas com o app instalado. Em 2023, o QuintoAndar contabilizou uma média de dez visitas agendadas por minuto e mais de 12 mil contratos de aluguel fechados mensalmente.

A preferência dos inquilinos pelo QuintoAndar vem pela série de vantagens oferecidas a eles, como a possibilidade de firmar um contrato sem a necessidade de fiador, caução ou outras garantias que costumam pesar no bolso. São mais de 245 mil contratos em andamento e R$ 145 bilhões em ativos sob gestão da empresa.

Valor Investe, 28/fev

terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

Cobertura Duplex, 5 Quartos, 4 Suítes na Barra da Tijuca - R$ 7.500.000,00



Rio, Goiânia ou São Paulo: em qual capital o aluguel ficou mais caro?

O preço dos imóveis para aluguel no Brasil acumulou alta de 16,16% em 2023, em média, de acordo com o Índice FipeZap, bem acima da inflação oficial do país no ano passado, medida pelo IPCA, que foi de 4,62%. Mas entre as capitais, houve saltos ainda maiores, de acordo com os dados do Índice FipeZap, divulgado hoje.

Nas duas maiores cidades do país, São Paulo e Rio de Janeiro, o aumento em um ano foi de 13,28% e 19,79%, respectivamente. Mas a capital de Goiás conseguiu deixar as duas no chinelo. Goiânia liderou a valorização dos imóveis para locação no país, com variação positiva de 37,28% em apenas um ano.

Além da capital de Goiás, completam o pódio de aluguéis que mais encareceram Florianópolis e Fortaleza, com altas de 27,68% e 21,95%, respectivamente.

O índice FipeZap monitora 25 cidades brasileiras — incluindo 11 capitais — a partir de milhares de anúncios do portal Zap Imóveis desde 2010. É uma parceria entre o portal e a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Em 2023, o índice apontou valorização do preço dos aluguéis em todos os municípios avaliados.

São Paulo é a capital mais cara para alugar

Apesar de São Paulo não ter uma das maiores altas em relação a variação do aluguel (13,28%), é a capital com o preço médio do metro quadrado mais elevado: R$ 51,62/m², segundo o índice FipeZap. Na sequência aparecem: Florianópolis (R$ 49,81/m²), Recife (R$ 47,78/m²)e Rio de Janeiro (R$ 45,10/m²).

Em relação ao preço do aluguel por metro quadrado, o índice destaca: Barueri (SP), com R$ 59,06/m², Santos (SP), com R$ 45,50/m²; São José (SC), com R$ 37,88/m²; São José dos Campos (SP), com R$ 37,85/m²; e Campinas (SP), com R$ 24,87/m².

No Rio, Del Castilho foi o bairro que mais se valorizou

Segundo o Índice Quinto Andar de Aluguel, outro indicador que apontou alta dos preços de locação em 2023, no Rio de Janeiro, o Leblon, na Zona Sul, permanece na primeira posição entre os bairros mais caros, com o metro quadrado atingindo R$ 106,4 em dezembro.

No entanto, o índice mostra que Del Castilho, na Zona Norte, foi o bairro que mais se valorizou em 2023 na capital fluminense, com incremento de 41,5%.

Em São Paulo, o bairro que mais se valorizou segundo o índice do Quinto Andar foi Vila Pompéia, na zona oeste de SP. O bairro é seguido por Lapa (28,7%) e Vila Constança (28,4%).

O publicitário Fabrício Filgueira, de 22 anos, mora em um imóvel alugado em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. Ele diz ter notado um aumento nos preços nos últimos dois meses e diz que o seu próprio aluguel não está fácil de encaixar no orçamento. É preciso fazer um esforço para fechar as contas.

— Já deixei de fazer muitas coisas por causa de contas e do aluguel em si. Eu não ganho muito, boa parte do meu salário é destinado ao aluguel e contas de fim de mês — conta.

Mesmo com o aumento, o publicitário não pensa — pelo menos por agora — em se mudar. Ele já chegou a procurar em outras regiões por imóveis para alugar, mas encontrou valores ainda mais altos.

Índice que corrige aluguéis teve retração

Além de muito superior à inflação oficial, o aumento expressivo dos aluguéis nas capitais acontece no ano em que o IGP-M, índice de referência para reajustes de locação, registrou queda de 3,18%. Os números do FipeZap captam principalmente a alta dos novos contratos firmados em 2023.

O economista da FGV Ibre André Braz explica que o mercado de locação é influenciado pela política monetária. Mesmo com os cortes na taxa básica de juros (Selic) em 2023, o custo dos financiamentos continua alto. A Selic, que fechou o ano em 11,75% ao ano, influencia as taxas do crédito imobiliário.

Se o juro é alto, a tendência é que potenciais compradores de imóveis adiem essa decisão à espera de melhores condições, o que eleva a demanda pelo aluguel. Afinal, financiamentos imobiliários são compromissos de longo prazo.

— Mesmo com os cortes, a taxa básica de juros continua alta. Quem tem vontade de comprar um apartamento não se compromete e com isso a maioria fica no aluguel, que, consequentemente, está valorizado — explica o economista do FGV Ibre André Braz.

Os cinco bairros que mais se valorizaram no Rio em 2023, segundo índice Quinto Andar

1. Del Castilho - 41,5%

2. Ipanema - 37,4%

3. Leblon - 37,2%

4. Barra da Tijuca - 36,3%

5. Lagoa - 35,6%

Os cinco bairros que mais se valorizaram em São Paulo em 2023, segundo índice Quinto Andar

1. Vila Pompéia - 32,6%

2. Lapa - 28,7%

3. Vila Constança - 28,4%

4. Jardim Brasil - 27,8%

5. Jardim Anália Franco - 26,6%

Imóveis menores têm maiores altas

Com o fim das restrições impostas pela Covid-19, muitos brasileiros retornaram para locais próximos ao seus trabalhos. Para Braz, esse movimento também aumentou a demanda e valorizou os imóveis disponíveis para locação, particularmente os pequenos.

De acordo com o FipeZap, os imóveis com um dormitório registraram valorização acima da média, com alta de 19,23%. As unidades residenciais com um quarto também apresentaram maior valor médio, R$ 54,74/m².

Aluguel deve manter tendência de alta

Para 2024, o valor do aluguel deve continuar com tendência de alta, apontam especialistas. Isso porque, mesmo que a taxa básica de juros continue sofrendo reduções, os efeitos para que no financiamento de imóveis só deve ser sentida entre 2025 e 2026.

— Ao longo deste ano o Banco Central deve continuar cortando a taxa de juros e com isso gradualmente as pessoas se interessem em comprar um imóvel . E isso pode ajudar lá na frente a baixar, em 2025 ou em 2026, (o valor do aluguel). Isso porque mesmo aqueles cortes que aconteceram lá atrás demoram de seis a nove meses para vermos os efeitos — conclui Braz, do FGV Ibre.

O Globo, 27/fev

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

Apartamento 3 Quartos no Recreio dos Bandeirantes - R$ 800.000,00



IPTU 2024: imóveis residenciais com valor venal de até R$ 77.986 ficam isentos no Rio

Os imóveis residenciais do município do Rio com valor venal inferior a R$ 77.986 estão isentos do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) 2024. Serão cerca de 918 mil bens desobrigados do pagamento em 2024.

Além dos edificados avaliados até este valor, as propriedades de utilização não residencial com valor venal inferior a R$ 34.032 e os imóveis não edificados com valor de avaliação de até R$ 52.464 ficarão isentos do imposto. Os valores foram publicados nesta segunda-feira (dia 15) no Diário Oficial do Município.

A isenção de Taxa de Coleta Domiciliar de Lixo (TCL) também se aplica a imóveis residenciais com valor venal inferior a R$ 77.986. Há ainda isenção de pagamento do IPTU e da TCL para os imóveis cujo valor total dos dois tributos lançados seja igual ou inferior a 30 Ufirs (R$ 136).

Nesta segunda-feira, a Prefeitura do Rio deu início ao envio pelos Correios das guias de pagamento da cota única e da primeira parcela do IPTU 2024 para as casas dos contribuintes. As cobranças também poderão ser emitidas de forma on-line, a partir de 22 de janeiro, tanto pelo site Carioca Digital, quanto pelo aplicativo do Carioca Digital, disponível para dispositivos com sistemas iOS e Android.

Atualização

Neste ano, cerca de 918 mil imóveis estão isentos do pagamento do IPTU. Em 2023, foram cerca de 915 mil, quando o valor venal considerado para isenção do imposto era de R$ 74.471.

Segundo a Secretaria Municipal de Fazenda do Rio, não houve critérios de mudança para o enquadramento na isenção em 2024, apenas a atualização monetária pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - Especial (IPCA-e). De acordo com a pasta, os imóveis que estavam isentos em 2023 continuarão isentos em 2024.

Para saber a situação do imóvel, o contribuinte pode emitir uma Notificação de Lançamento do IPTU no site carioca.rio. Os dados de 2024 ficarão disponíveis a partir do dia 22 de janeiro.

Extra, 26/fev

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

Apartamento 1 Quarto na Barra da Tijuca - R$ 1.100.000,00



Leblon tem o condomínio mais caro do Brasil

Em média o valor do condomínio no Leblon é de R$ 16,18 por metro quadrado, enquanto no Rio de Janeiro é de R$ 11,36.

Uma pesquisa da Loft mostra que o morador do Leblon paga, em média, o condomínio mais caro do Brasil, o que é esperado, já que o bairro também tem o metro quadrado mais caro do país. O valor do condomínio para ser vizinho das Helenas da Manoel Carlos é de R$ 16,18 por metro quadrado. Em segundo lugar está o bairro da Vila Olímpia em São Paulo, com R$ 15,64 por metro quadrado.

Falando em São Paulo, a cidade tem, em média, o condomínio mais caro do país, com uma cobrança média de R$ 11,71 por metro quadrado em 2023, uma variação de 3,9% comparada com 2022. Já no Rio de Janeiro, a variação foi de 5%, com uma média de R$ 11,36. A terceira posição no ranking é de Florianópolis, com uma média de R$ 7,78.

Além do Leblon, outros dois bairros do Rio estão no Top 10 dos condomínios mais caros do país. Para surpresa de ninguém, Ipanema é o quinto mais caro, com R$ 15,23. Já a Barra da Tijuca, na Zona Oeste, fica em nono lugar no Brasil, cobrando em média R$ 15,02 por metro quadrado.

Metodologia do levantamento

Para o levantamento, a Loft considerou as taxas de condomínios de apartamentos anunciados nas principais plataformas digitais do País. Foram analisados 2 milhões e 300 mil anúncios nas 5 capitais.

O primeiro levantamento sobre esse tema foi divulgado em junho de 2022 e, até o momento, é realizado apenas em cinco capitais das regiões Sul e Sudeste.

DIÁRIO do RIO, 23/fev

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

Cobertura 3 Quartos, 2 Suítes na Barra da Tijuca - R$ 3.500.000,00



Mercado financeiro reduz estimativa de inflação para 3,87% em 2024

 

O mercado financeiro reduziu a estimativa de inflação para 3,87% em 2024. Na última semana, a projeção era de 3,9%.

Os dados são do boletim Focus, publicado nesta segunda-feira (15) pelo Banco Central com base em dados coletados junto a instituições financeiras.

Para 2024, a meta de inflação que o Banco Central deve perseguir é de 3%, podendo variar entre 1,5% e 4,5%. Ou seja, a projeção de 3,87% está dentro do intervalo permitido.

Quanto maior a inflação, menor é o poder de compra das pessoas, principalmente daquelas que recebem salários menores. Isso porque o preço dos produtos aumentam sem que os salários acompanhem essa variação.

A taxa básica de juros, a Selic, é o principal instrumento do Banco Central para perseguir a meta de inflação. Hoje, ela está em 11,75% ao ano.

A expectativa do mercado financeiro é que a Selic seja reduzida para 9% ao ano em 2024. Para 2025, a taxa deve ficar em 8,5%.

Além da inflação, os economistas também reduziram a expectativa de preço médio do dólar em 2024, de R$ 5,00 para R$ 4,95.

Como lidar com os gastos pesados do começo de ano?

Crescimento econômico

O mercado espera um crescimento de 1,59% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024. A projeção está estável em relação à semana anterior.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. O indicador serve para medir a atividade econômica.

O boletim desta segunda-feira (15) também aponta para um crescimento da balança comercial —a diferença entre o que é exportado e importado pelo Brasil. Se a balança é positiva, significa que o Brasil exportou mais do que importou no período.

A expectativa dos economistas é que a balança fique em US$ 75 bilhões em 2024. A projeção do governo é de US$ 94,4 bilhões, pouco abaixo do valor recorde registrado em 2023, de US$ 98 bilhões.

Outros indicadores

- Investimento estrangeiro: o investimento direto no Brasil deve alcançar US$ 65 bilhões, segundo as últimas projeções do mercado financeiro. O índice está estável em relação ao último boletim Focus;

- Dívida líquida do setor público: a taxa é divulgada em relação ao PIB. A última projeção é de endividamento de 64,25% do PIB, também estável em relação à última divulgação.

g1, 22/fev

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

Cobertura Triplex, 4 Suítes no Recreio dos Bandeirantes - R$ 2.200.000,00



Fundos imobiliários atraem mais investidores: saiba o esperar para 2024

Os investidores em Fundos de Investimento Imobiliário (FII) vêm enfrentando períodos difíceis. No acumulado de 2023, a variação acumulada do Ifix, índice de fundos de investimento imobiliários, foi de 15,5%. Essa rentabilidade foi excepcional, e decorreu de uma forte alta em dezembro. Até novembro, a alta acumulada era de 10,8%. Esse resultado foi inferior à variação da Taxa Selic, como havia ocorrido em 2022. Nos dois anos anteriores, o Ifix apresentou uma perda nominal. No entanto, segundo vários especialistas ouvidos pela Forbes, o cenário deverá ser diferente neste ano.

As causas são várias. A primeira, diz o analista Marcos Baroni, ligado à empresa de análise Suno, é o aumento do número de investidores, apesar de o mercado estar em um momento de retração. No ano passado houve 35 emissões, pouco mais da metade das 67 registradas em 2022. No entanto, o número de investidores cresceu 25,2% no ano passado, para 2,5 milhões, ante os cerca de 2 milhões do fim de 2022. “O fato de haver mais investidores em 2023, apesar de a média dos juros do ano passado ter superado 13%, mostra um aumento do interesse por esse produto”, diz Baroni. “Os investidores acreditam haver mais oportunidades no mercado.”

Segundo o especialista, há vários indicadores nesse sentido apesar de o desempenho dos preços não ter sido dos mais brilhantes. Um deles é o aumento dos preços dos imóveis corporativos durante os últimos quatro anos, aumento que não foi acompanhado pela valorização das cotas dos fundos dedicados a ativos imobiliários reais, os chamados “fundos de tijolo”. Baroni avalia que os preços do mercado retomaram ao patamar de 2019, o que abre um potencial de valorização das cotas dos fundos.

Outra causa é o cenário potencialmente mais promissor devido à esperada queda dos juros. “Várias classes de ativos devem se beneficiar, especialmente os fundos dedicados a galpões logísticos, shopping centers e lajes corporativas”, diz ngelo Belitardo Neto, gestor da Hike Capital. “Os mais promissores são os fundos com maior exposição a setores cíclicos da economia, como varejo, construção e lazer”, diz ele. Belitardo avalia que a queda dos juros e a retomada do crédito vão impulsionar os ganhos desses fundos, especialmente aqueles que recorrem de maneira eficiente à alavancagem.

No entanto, Baroni adverte que potencial de valorização não é garantia de valorização. E que as distorções mais evidentes do mercado já foram corrigidas. “Há alguns meses eu costumava dizer que havia um mar de oportunidades, havia muitos fundos negociados com deságio, mas agora esses deságios se reduziram”, afirma.

A seletividade não é o único cuidado que o investidor deve tomar. Ricardo Schweitzer, analista independente, afirma que fundos imobiliários “de tijolo” e os fundos “de papel”, que investem em títulos, possuem dinâmicas, riscos e potenciais muito diferentes. Segundo ele, os fundos de papel são muito semelhantes à renda fixa e seu rendimento limita-se aos dividendos pagos aos investidores. “Já nos fundos ‘de tijolo’ há mais oportunidades de gerar valor no longo prazo”, diz.

Baroni, da Suno, avalia que os shoppings oferecem boas oportunidades. Muitas administradoras estão realocando seus portfólios, o que movimenta o mercado e permite destravar lucros que existem, mas não estavam expressos nas cotas dos fundos.

Forbes Brasil, 21/fev

terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

Conjunto Comercial na Barra da Tijuca - R$ 1.680.000,00 - R$ 10.000,00



Otimismo deve marcar o ano de 2024 para o mercado imobiliário


Ao projetar o cenário do mercado imobiliário capixaba para este ano, vislumbro um panorama otimista. Impulsionado por diversos fatores, que detalharei a seguir, antecipo um 2024 com aumento expressivo tanto em vendas quanto em lançamentos, especialmente a partir do segundo semestre.

Essa perspectiva é motivo de celebração, considerando os inúmeros benefícios sociais e econômicos que o nosso setor, formado por construtoras, incorporadoras, imobiliárias e os demais atores que compõem a cadeia construtiva, proporciona ao Espírito Santo.

Dentre eles, valores essenciais para os capixabas como a construção e reforma de residências e edifícios corporativos, e a significativa geração de empregos, renda e receita.

Os propulsores do mercado imobiliário neste início de ano são vários. A aprovação do orçamento de R$ 117 bilhões do FGTS para 2024, representando um aumento considerável em relação a 2023, é um deles.

Esse montante sinaliza maior disponibilidade de crédito, especialmente para imóveis econômicos, estimulando a produção de novas unidades e facilitando a aquisição da primeira moradia por mais pessoas.

Em relação à taxa de juros, a expectativa é de que mantenha sua trajetória de redução, com previsão de encerrar o ano em 9%, proporcionando crédito mais acessível para a compra da casa própria já em 2024.

Para 2025, a estimativa é que feche o ano em 8,5%. Outro fator crucial é a inflação sob relativo controle, e não só o IPCA como também o índice que calcula o custo da construção civil. Este último fechou com um aumento próximo de 5% em 2023, considerado o valor mais baixo dos últimos quatro anos.

Além disso, a diminuição do rendimento de aplicações financeiras de baixo risco por conta do corte das taxas de juros (Selic), prevê que novos investidores apostem ainda mais na compra de imóveis para locação e renda. Vale ressaltar que o mercado de locação tem se mantido aquecido desde o período pós-pandemia.

A conjunção desses fatores certamente impulsionará o mercado imobiliário, resultando em um aumento significativo nas vendas ao longo do ano.

No entanto, alguns desafios ainda se mantêm, como a escassez de mão de obra qualificada, a falta de terrenos e a burocracia enfrentada pelos empreendedores na aprovação de seus projetos juntos aos órgãos públicos.

Por fim, minha última previsão para 2024 é, na verdade, mais uma orientação para o setor: tenham atenção especial em relação à tecnologia. Ela tornou-se fundamental para impulsionar a eficiência operacional, melhorar a experiência do cliente e moldar a inovação sustentável do mercado imobiliário, desburocratizando, otimizando e potencializando resultados.

A Gazeta, 20/fev

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

Sala Comercial na Barra da Tijuca - R$ 995.000,00 - R$ 2.000,00



Quanto custam alguns dos aluguéis mais caros do Brasil?

O mercado de imóveis de luxo é concorrido em todo o país. Em 2023, o Rio foi a cidade com a maior valorização no preço dos aluguéis em 2023, de acordo com o índice de aluguel QuintoAndar Imovelweb, que monitora os preços em seis das principais capitais do país. O metro quadrado médio na cidade valorizou 22,88% em um ano, fechando em R$ 39,09.

Mesmo assim, morar em São Paulo ou em Brasília é ainda mais caro que no Rio — o metro quadrado nessas cidades bateu em R$ 59,82 e R$ 43,46 respectivamente.

O índice do QuintoAndar mostra que o ritmo de valorização recuou em relação a 2022, mas ainda assim ficou na casa dos dois dígitos em cinco das seis cidades. São Paulo foi a cidade com menor valorização: 9,4%. Depois do Rio, a mais valorizada foi Curitiba (21,03%, batendo em R$ 36,43). Em seguida aparece Belo Horizonte (14,11% de alta, para R$ 33,73), Porto Alegre (13,83%, para R$ 32,12) e Brasília R$ 12,24%, para R$ 43,46). Conheça alguns dos aluguéis mais caros ao redor do país.

São Paulo

Aluguel em São Paulo ultrapassa R$ 160 mil

Localizado em Pinheiros, o aluguel desse apartamento pode chegar a R$ 180 mil. Segundo o anúncio, o imóvel fica em um edifício ícone dos anos 70, no Jardim Europa, “rodeado de jardins e com vista verde de todos os lados”. As áreas de estar, divididas em três ambientes, contam com terraços e pisos em madeira em tacos paginados e mármore importado. Além disso, o espaço inclui duas cozinhas, sala de almoço, três dormitórios de funcionários, lavanderia e dois banheiros. Quatro suítes, saleta íntima e brinquedoteca compõem o apartamento.

Rio de Janeiro

Em frente à praia do Leblon, este apartamento de luxo de 420 m² tem um aluguel de R$ 80 mil por mês. O espaço tem quatro suítes, varanda, e uma sala de estar em dois ambientes. O valor do condomínio é de R$ 7,8 mil mensais, e o IPTU chega a R$ 77,5 mil.

Belo Horizonte

Com aluguel de R$ 51,6 mil, esta casa de três andares tem 820m² de área construída com recuo, jardins e varanda. O imóvel fica no bairro Bandeirantes (Pampulha). No primeiro nível, o morador tem uma garagem para aproximadamente 15 carros, duas suítes de hóspedes e banheiro com hidromassagem. Os ambientes da casa incluem adega climatizada, sala técnica, cinema completo, espaço gourmet montado, piscina aquecida , canil, cozinha montada com ilha gourmet e quatro suítes.

Curitiba

Projetada pelo arquiteto Luiz Maganhoto, esta casa tem cinco suítes e três banheiras de hidromassagem. Por mês, o aluguel fica em torno de R$ 31,2 mil. A casa conta com lareira, sala de jantar, home theater, lavabo, ampla cozinha, varandas, ático, espaço gourmet e lavanderia. O condomínio ainda conta com área de lazer, piscina semi olímpica, sauna úmida, salão de festas com churrasqueira, salão de jogos e área verde. De acordo com o anúncio, a casa fica no ponto mais alto do condomínio com vista definitiva para o Parque Tingui.

Porto Alegre

Quem quer alugar esta cobertura mobiliada, localizada no Bela Vista, deve desembolsar R$ 56,4 mil por mês. O apartamento de 769m² tem três dormitórios e três suítes. O andar inferior conta com hall privativo, sala de estar, lavabo e lareira e cozinha completa. Já no andar superior, o morador terá área gourmet com parrilla, fogão de indução e bancada. A área externa conta com mais uma churrasqueira, ambiente com lareira e piscina com vista para a cidade.

Brasília

Pelo valor de R$ 25 mil, esta casa no Lago Sul tem 600 m² de área construída. O imóvel tem quatro suítes, banheiro com hidromassagem, área de lazer com churrasqueira, sauna, piscina com aquecimento, e cozinha com iluminação natural. Ao todo, a casa tem oito banheiros. No anúncio, é descrita como “bem cuidada” e “confortável”, com uma “ótima divisão interna e aproveitamento de espaços”.

O Globo, 19/fev

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

Casa 11 Suítes na Barra da Tijuca - R$ 25.000.000,00 - R$ 75.000,00



Comportamento de imóveis novos impacta todo o mercado

Apesar do índice Fipezap ser um indicador que mede o comportamento dos preços de venda dos imóveis usados, Felipe Melazzo, presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-GO), explica que o comportamento dos valores praticados para os novos empreendimentos se reflete diretamente no mercado de usados. Ele afirma que, de acordo com a pesquisa trimestral feita pela entidade, os imóveis novos tiveram uma valorização de quase 23% entre o quarto e último trimestre de 2022 e o terceiro de 2023.

Entre julho de 2022 e julho de 2023, o índice foi de 15,8%, valorização que impactou nos usados, que tiveram seus preços majorados. Vale lembrar que, em 2022, o mercado fechou com uma alta média de 23,41%, segundo a pesquisa da Ademi-GO.

Melazzo afirma que isso também foi resultado da alta nos preços dos insumos, que subiram muito no pós-pandemia e com a guerra da Ucrânia. “Esta alta de insumos eleva o valor dos imóveis. Na pandemia, houve alta do INCC muito superior à inflação”, destaca.

A expectativa é que os mercados imobiliários de Goiânia e Aparecida fechem o ano de 2023 com os imóveis novos registrando uma valorização superior ao Fipezap. Para o presidente da Ademi-GO, a aprovação do novo Plano Diretor, que mudou o regramento de adensamento da cidade, também gerou uma tendência de aumento de preços, principalmente nas regiões onde houve perda deste adensamento.

Por conta disso, os empreendimentos que já foram aprovados têm uma valorização diferenciada, segundo ele. “Mas o Plano também abriu novas áreas de adensamento onde não existia, o que também deve movimentar o mercado, pois temos estas nuances de localização em relação à oferta e procura”, destaca Melazzo.

O presidente da Ademi-GO concorda que as empresas também passaram a investir em imóveis de mais alto padrão, com escritórios de renome mundial, como Pininfarina, assinando empreendimentos em Goiânia. “Tudo isso agrega valor aos imóveis, que têm seu padrão construtivo melhorado, até por conta de algumas exigências destas marcas, como maior emprego de tecnologias e maior nível de automação, se refletindo nos preços”, afirma ainda Melazzo.

Aluguéis

A alta nos preços médios dos imóveis novos e usados também impacta diretamente nos preços dos aluguéis. Para o vice-presidente do Sindicato dos Condomínios e Imobiliárias de Goiás (Secovi Goiás), , Goiânia há muito tempo era considerada uma das capitais com metro quadrado mais baixo do País.

Mas os incorporadores reverteram esta situação fazendo empreendimentos de melhor padrão. “Este movimento aumentou depois da pandemia, que forçou as empresas a reverem a forma de construção dos imóveis, agregando mais opções para o morador, o que impactou no valor do metro quadrado no mercado”, acredita Ragonezi.

O presidente do Secovi afirma que Goiânia saiu na frente na construção de mais imóveis de mais alto padrão, agregando até grandes grifes mundiais nestas construções. “A pessoa aceita pagar um pouco mais caro por estas assinaturas, como Pininfarina. O padrão arquitetônico valorizou muito a qualidade construtiva dos imóveis na capital”, avalia.

Apesar do aumento da atuação de investidores, que compram para alugar, ele acredita que a maioria dos compradores ainda adquire para morar num lugar melhor, num imóvel diferenciado. Com isso, o imóvel que é desocupado, quando a pessoa decide fazer um upgrade, entra para revenda ou locação e o mercado fica mais ativo. “Com isso, também passam a entrar imóveis de melhor qualidade para locação no mercado, influenciando nos preços dos aluguéis. Uma coisa puxa a outra”, conta Ragonezi.

O Popular, 16/fev

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

Casa 5 Quartos, 4 Suítes na Barra da Tijuca - R$ 5.500.000,00



Jardim Pernambuco, no coração do Leblon, tem as mansões mais caras do país

Um dos bairros mais exclusivos do Brasil, com o metro quadrado mais caro do país, conta com uma região exclusiva, bucólica e onde se vive como num passado bem distante: em meio a casas, praticamente sem edifícios. Trata-se do Jardim Pernambuco, que conta com ruas fechadas como um condomínio, onde impera a mais absoluta segurança e crianças brincam nas ruas, que têm os preços de metro quadrado de casas mais caros do Brasil. São ruas de mansões.

Numa espécie de condomínio de alta exclusividade, encontra-se a casa mais cara do território nacional, à venda por R$ 220 milhões. O imóvel era propriedade do dono do antigo supermercados Disco. Dentro desta ilha de milionários, há ainda poucos imóveis de luxo disponíveis para venda. Segundo Paulo Cézar Ximenes, diretor da divisão Ouro de imóveis especiais da Sergio Castro Imóveis, há mais casas à venda por lá: “neste mercado, vendemos sem anunciar; muitas das nossas negociações ocorrem sem que haja necessidade de anúncios, pois há fila de espera para adquirir casas no Jardim Pernambuco. O que ocorre é que o que aparece a própria mídia anuncia por nós, espontaneamente, mesmo a gente tentando guardar segredo”, brinca o corretor, acrescentado que, no caso do Jardim Pernambuco, o segredo é a alma do negócio.

Ao jornal O Globo, o presidente da Ademi-RJ, Marcos Saceanu, ressaltou que os valores revelam a escassez de imóveis de altíssimo padrão na cidade, com uma infraestrutura privilegiada e localizados perto da praia.

“É uma questão de escassez. Se você quer morar em uma casa na Zona Sul do Rio, provavelmente a escolha vai ser o Jardim Pernambuco, que concentra os imóveis mais especiais e luxuosos da cidade, e perto da praia. Você tem outros lugares, como a Gávea, por exemplo, mas ela não é tão valorizada em termos de casas”, disse Marcos Saceanu ao jornal O Globo.

A milionária mansão da família Amaral, em estilo do sul dos Estados Unidos, é anunciada desde 2019. Na entrada do elegante casarão está um portão de ferro verde-escuro inserido em um muro de quase dez metros de altura, rodeado por muitas árvores nativas de Mata Atlântica, que divisam a rica propriedade da também exclusiva Rua Embaixador Graça Aranha – a rua mais alta do luxuoso bairro de casas.

O palacete tem impressionantes 2,5 mil metros quadrados instalados em um terreno quatro vezes maior. A casa conta com seis suítes, 18 banheiros, salas de jantar e estar, de música e reunião; além de biblioteca, sauna, área de lazer com churrasqueira, piscina semiolímpica e 15 vagas de garagem. O local conta ainda com um heliponto encravado no jardim projetado por Burle Marx.

Segundo Saceanu, a venda de uma mansão dessas não é uma missão fácil, mas “todo imóvel tem seu comprador”, afirmou ao veículo.

Morar em uma propriedade assim exige muita comodidade e, claro, segurança. O condomínio tem vigilância 24 horas e cancelas em todas as ruas, além de serviços de limpeza e manutenção particulares. E o melhor, fica a cinco minutos a pé da praia. Os custos por tanta exclusividade são rateados por outros proprietários de casas não menos exclusivas, porém mais “em conta” do que o palacete de R$ 220 milhões.

No local, há uma casa à venda por R$ 60 milhões. O imóvel, que tem 800 metros quadrados de área construída, também é altamente diferenciado. A casa conta metal importado nos banheiros, piso de mármore e detalhes únicos de marcenaria especializada distribuídos por quase um quilômetro de residência.

João Paulo Salgueiro, da Invexo Imobiliária, afirma que quem deseja tamanha exclusividade “quer localização e tipologia de imóvel específicas”.

Os interessados têm à disposição outro imóvel, com 1.500 metros quadrados e avaliado em R$ 59 milhões. A casa fica na parte na baixa do Jardim Pernambuco, na Rua Codajás, próxima à Avenida Visconde de Albuquerque. O imóvel tem elevador, salão de jogos, adega e duas saunas. No segundo piso ficam quatro suítes e um escritório. Para os hóspedes, a casa oferece um loft com entrada independente, quarto, closet, banheiro, sala de estar, cozinha americana e lavanderia.

Especialistas do ramo imobiliário afirmam que outra mansão, que estava à venda por R$ 35 milhões, ganhou um desconto de R$ 3 milhões. E todos frisam: por menos de 20 milhões é impossível morar numa casa por ali.

O diretor da Sérgio Castro Imóveis, Cláudio André de Castro, destaca que, apesar do luxo de tais construções, não é incomum que o comprador as coloque abaixo, para construir outra totalmente ao seu gosto.

“Já vi pessoas comprarem casas novas de mais de R$ 30 milhões, construídas há menos de 20 anos, e demolirem a casa inteira para construírem outra. O mais importante é a localização”, comenta o empresário.

Diário do Rio, 15/fev

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

Cobertura Duplex, 2 Quartos, 1 Suíte no Recreio dos Bandeirantes - R$ 780.000,00



Vendas de imóveis residenciais crescem no Rio; Zona Norte lidera, seguida da Barra

Seguem aqui alguns números do Secovi-Rio, que reúne o setor imobiliário no Rio de Janeiro. As transações de imóveis residenciais (37.878), em 2023, foram 9% superiores a 2022 (34.789), mas não superaram 2021, ano do melhor resultado do setor. A região da Zona Norte foi a que mais registrou negociações (12.127), seguida da Barra e adjacências (10.820).

Quanto aos imóveis comerciais, 2023 registrou o melhor resultado dos últimos cinco anos (começando em 2019). Foram 5.954 endereços negociados. A região que apresentou o maior crescimento percentual em relação ao ano de 202, foi a Zona Central do Rio, com alta de 45,2%. O avanço geral na cidade do Rio de Janeiro foi de 29,4%.

O Globo, 09/fev