O Índice de Imóveis Residenciais (IGMI-R) registrou em março um crescimento de 0,03%, o que ressalta, segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), a tendência de estagnação nas quedas dos preços de imóveis - no mês anterior a alta foi de 0,02%. Na variação acumulada de 12 meses, a queda passou de 2,2% em fevereiro para 1,86 em março.
Entre as noves capitais acompanhadas, Fortaleza obteve a maior variação positiva em março (0,40%) e foi a única que registrou crescimento em 12 meses, com 0,43%. Por outro lado, a capital com a maior variação negativa foi Goiânia, com -0,12%, que também teve, na análise de 12 meses, uma retração maior em março (-1,44%) do que em fevereiro (-0,51).
Os resultados do IGMI-R para as demais capitais foram: Salvador (0,18%), São Paulo (0,04%), Recife (0,03%), Belo Horizonte (0,02%), Curitiba (0,00%), Porto Alegre (-0,07%) e Rio de Janeiro (-0,07%). Já em relação ao período de 12 meses, ambas atingiram variação negativa, sendo -2,64%, -1,85%, 0,93%, -2,24, 0,33%, 0,70% e -4,05%, respectivamente.
Para a Abecip, a estimativa para os próximos meses é de arrefecimento nas retrações dos preços nominais dos imóveis residenciais no Brasil, conforme a queda nas taxas de inflação e aquecimento da atividade econômica do País.