O valor de venda de imóveis permaneceu praticamente estável (- 0,04%) nas 20 cidades analisadas pelo índice FipeZap entre fevereiro e março de 2017. No acumulado dos últimos 12 meses, a alta é de 0,77%.
Nas comparações mensal e anual, as variações observadas se mantiveram abaixo da inflação medida pelo IPCA/IBGE. Segundo estimativas atualizadas do Boletim Focus do Banco Central, a inflação esperada é de 0,23% para o mês de março, e de 4,55%, considerando-se os últimos 12 meses.
Conforme a pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), em parceria com o portal ZAP, 11 das 20 cidades pesquisadas apresentaram recuo no período analisado. Apenas em Belo Horizonte (+0,49%) e Vila Velha (+0,27%), as variações observadas nos preços superaram a inflação esperada para o mês (+0,23%).
Considerando os últimos 12 meses, cinco das 20 cidades pesquisadas registraram queda nominal nos preços de venda: Rio de Janeiro, Distrito Federal, Fortaleza, Niterói e Goiânia. De forma diversa, os preços de venda registrados em Belo Horizonte e Curitiba apresentaram variações superiores à inflação acumulada no período, com expansão de 7,94% e 5,04%, respectivamente, face à inflação de 4,55%.
Com efeito, o preço médio anunciado nas cidades monitoradas pelo Índice FipeZap acumula queda real de 3,62% nos últimos 12 meses. Em março, o valor médio de venda dos imóveis nas 20 cidades monitoradas foi de R$ 7.698/m². O Rio de Janeiro se manteve como a cidade com o metro quadrado mais caro do país (R$ 10.221), seguida por São Paulo (R$ 8.656) e Distrito Federal (R$ 8.436). Já as cidades com menor valor médio por metro quadrado, no mês de análise, foram Contagem (R$ 3.527), Goiânia (R$ 4.103) e Vila Velha (R$ 4.613). Também no Rio estão o bairros mais caros do país: Leblon (R$ 21.541), Ipanema (R$20.175) e Lagoa (R$ 17.903).