terça-feira, 26 de novembro de 2019

Apartamento 2 Quartos, 1 Suíte na praia da Barra da Tijuca - R$ 895.000,00




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Black Friday da casa própria: construtoras e imobiliárias participam de campanha


Procurando um lugar para morar? Com a aproximação da Black Friday - que acontece nesta sexta-feira (dia 29) -, este pode ser um bom momento para bater o martelo na compra da casa própria. Construtoras oferecem condições especiais, que abrangem descontos, pagamento parcelado da entrada, retirada de documentação gratuita, armários de cozinha instalados e sorteio de automóvel.

As construtoras que oferecem imóveis dentro do programa "Minha casa, minha vida" são a CAC Engenharia, a Riviera Construtora e a Direcional Engenharia. Esta última realizará eventos na cidade do Rio e em Belford Roxo para análise e aprovação de crédito dos interessados.

- Há opções de imóveis que se encaixam em diferentes perfis de compradores, com renda familiar mensal a partir de R$ 1.600. Este é um ótimo momento para que as pessoas realizem o sonho de comprar seu imóvel. Os juros oficiais são os menores da história, a inflação segue comportada, e criamos excelentes condições para que as pessoas escolham seus apartamentos e negociem à vontade com nossas equipes e bancos presentes - explicou Renato Vasco, superintendente da Direcional Engenharia no Rio de Janeiro.

Pelo programa "Minha casa, minha vida"

CAC Engenharia - Oferece descontos de até R$ 5 mil na compra de imóveis nos empreendimentos Itália, em Nova Iguaçu, e Portinari, em São Gonçalo. As unidades do Portinari têm preços a partir de R$ 153 mil. As unidades do Itália custam a partir de R$ 212 mil. Gastos com registro e ITBI ficarão por conta da construtora.

Riviera Construtora - Na segunda fase de construção do Central Park Riviera, em Duque de Caxias, os preços são a partir de R$ 133 mil. Quem comprar um imóvel até o dia 30 de novembro, pagando à vista, terá 20% de desconto.

Direcional Engenharia - O evento Black Week Direcional reunirá equipes de corretores da construtora para análise e aprovação de crédito. Além disso, quem comprar um apartamento vai participar de sorteio nacional de três carros Fiat Mobi 0km. Nos dias 27 a 29, o Largo da Carioca, no Centro do Rio, receberá o evento da construtora. Nos dias 28 e 29, será a vez do Calçadão de Belford Roxo (Praça Getúlio Vargas, no Centro). Nos dias 29 e 30, o encontro será no Calçadão de Campo Grande (Rua Coronel Agostinho 94).

Além do "Minha casa, minha vida"

Avanço Realizações Imobiliárias - Oferece unidades prontas, de dois e três quartos, para morar na Zona Norte e no bairro da Freguesia, em Jacarepaguá, com preços a partir de R$ 333 mil. Quem fechar negócio até o dia 30 de novembro poderá parcelar a entrada em até três vezes, usar o carro na negociação (até 90% da tabela Fipe) e o FGTS para pagar parte ou todo o valor da entrada. Além disso, algumas unidades serão entregues já com fechamento de vidros na varanda.

Fernandes Araujo - O empreendimento Art'e Tijuca tem previsão de entrega em janeiro de 2020, e a negociação inclui armários de cozinha instalados e sem custo para o comprador, além de descontos e possibilidade de usar o FGTS e o carro na negociação.

Campanha nas imobiliárias

Precisão Vendas - Abaixou os preços. Um apartamento de três quartos (120 m²), na Rua São Francisco Xavier, na Tijuca, baixou de R$ 580 mil para R$ 360 mil. Um apartamento de dois quartos (70m²), na Rua das Palmeiras, em Botafogo, baixou de R$ 750 mil para R$ 635 mil. Um apartamento de três quartos (110m²) na Rua Dias da Rocha, em Copacabana, teve o preço reduzido de R$ 1 milhão para R$ 890 mil. As ofertas vão até o dia 30 de novembro.

Lopes Rio - Entre as condições, que variam de acordo com o imóvel escolhido, estão possibilidade de fechar negócio sem o pagamento do valor da entrada e armários sem custo para o comprador, além de descontos especiais. Há oportunidades de compra de imóveis nas zonas Sul, Norte e Oeste, na planta ou em construção. As ofertas são válidas até o dia 30 de novembro.



Extra, Ana Clara Veloso, 26/nov

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Cobertura 3 Suítes na Barra da Tijuca - R$ 1.750.000,00




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Comprar ou alugar um imóvel?


Comprar ou alugar um imóvel? Eis a questão. Ao pensar sobre um cantinho para chamar de lar, tal dúvida paira sobre a cabeça de muitos que têm a possibilidade financeira de fazer uma ou outra escolha. Enquanto os defensores da casa própria argumentam que a aquisição do bem é o melhor investimento que se pode fazer na vida, os que preferem a locação advogam a favor do gasto mais modesto com moradia e da sensação de não estar preso a um local de residência. 

Especialistas consultados pelo EXTRA dizem que a decisão deve ser tomada com base em vários fatores, como o momento de vida. Portanto, não há regra. Contudo, o momento é favorável para a compra, já que a queda dos juros para o crédito imobiliário vem facilitando as condições de financiamento.

Dados do Sindicato da Habitação (Secovi Rio) indicam que o valor do metro quadrado para venda de imóveis no Rio de Janeiro caiu em todas as regiões da cidade nos últimos 12 meses. Por outro lado, o preço para aluguel subiu nas zonas Oeste e Sul, ainda que a variação não tenha sido expressiva.

De acordo com o vice-presidente do Secovi Rio, Leonardo Schneider, isso é reflexo do aumento da procura por locação e da consequente diminuição da oferta de unidades vazias. 

Para quem tem interesse em comprar, o alto estoque de imóveis ainda disponíveis para comercialização segura os preços em um patamar mais baixo.

- Essa redução dos preços e os juros declinantes têm tornado a compra uma opção mais atrativa - opinou o professor de Economia e Finanças do Ibmec Tiago Sayão.

- Antes, adquirir um imóvel financiado tinha um custo muito elevado. Hoje, por conta das taxas menores, os financiamentos imobiliários estão mais competitivos do que o valor do aluguel - completou Schneider.

Vantagens e desvantagens

Além da disponibilidade econômica para fechar negócio, é preciso analisar outras questões. Comprar um imóvel é um passo que deve ser dado por quem já está com a vida mais estabilizada e tem a certeza de que quer fixar moradia em um determinado lugar.

- Se a pessoa está fazendo uma mudança de bairro, cidade ou trabalho, a recomendação é que ela não faça a aquisição antes de ter a experiência de morar no local, para poder entender como é a dinâmica das redondezas - orientou o presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi), Claudio Hermolin: 

- A vantagem do aluguel é a mobilidade. Na dúvida, pode-se experimentar como é viver ali. O ponto negativo é a incerteza em longo prazo. Há risco de o proprietário querer o imóvel a qualquer momento ou pedir um preço que o locatário não pode pagar. Para quem tem filhos ou é idoso, a mudança pode não ser tão fácil. Tudo isso tem que ser ponderado.

Negociação com os bancos

Ao optar pela compra, o primeiro passo é fazer uma simulação de financiamento - a maioria dos bancos permite que essa consulta seja realizada virtualmente - e analisar que instituição financeira oferece condições melhores.

- Na negociação direta com o banco, a simulação pode ser usada como instrumento de barganha. É importante que o interessado na aquisição se informe sobre o Custo Efetivo Total (CET) do financiamento (que reúne todos os encargos). Não basta olhar os juros. 

Deve-se sempre comparar também outras taxas que incidem sobre os valores, que variam de instituição para instituição - aconselhou Tiago Sayão.

Para Claudio Hermolin, devido aos recentes cortes nas taxas de juros, a compra do imóvel financiado se tornou vantajosa até para quem tem o dinheiro para fechar o negócio à vista. Assim, é possível guardar parte dos recursos para emergências.



Extra, Camilla Muniz, 25/nov

sexta-feira, 22 de novembro de 2019

Apartamento 1 Quarto no Jardim Oceânico na Barra da Tijuca - R$ 820.000,00




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Bancos darão desconto de até 90% da dívida em mutirão do crédito


Com a sinalização de descontos de até 90%, os grandes bancos de varejo vão promover, na primeira semana de dezembro, um mutirão de renegociação de dívidas de clientes. A medida é uma das ações previstas em acordo firmado entre as instituições financeiras e o Banco Central (BC) para promover educação financeira.

Itaú Unibanco, Bradesco, Santander, Caixa, Banco do Brasil (BB) e Banrisul terão 261 agências abertas até às 20h, entre os dias 2 e 6 do próximo mês, com essa finalidade. A parte da rede de agências das instituições que vai manter o horário normal de funcionamento também fará o atendimento de renegociações.

As ofertas também estarão disponíveis nos canais digitais dos bancos. O cliente que procurar essas instituições para renegociar suas dívidas terá de assistir a um vídeo e receberá um folheto com dicas de como melhorar a gestão de suas finanças.

No Banco do Brasil, por exemplo, 57 agências funcionarão em horário estendido. Mas a renegociação também poderá ser feita nas demais unidades e nos canais digitais. 

"Mobilizamos toda a nossa rede para esta ação de enorme relevância e que incentiva a reinclusão das pessoas no mercado de consumo no momento em que aumentamos a velocidade do crescimento econômico", disse o presidente do BB, Rubem Novaes, em comunicado enviado ao Valor.

Apesar de anunciado com alarde, o acordo de cooperação assinado ontem pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e pelo BC não traça metas específicas de redução do endividamento. Tampouco estabelece condições mínimas para a oferta que será feita pelos bancos.

Os bancos ainda não fecharam as condições que vão oferecer, mas os descontos chegarão a 90%. É o caso do Santander, em que a redução no valor devido poderá ser dessa magnitude nas dívidas com atraso acima de 60 dias, dependendo do caso. A instituição também promoverá cortes de até 20% nas taxas cobradas de clientes com atraso inferior a 60 dias.

"Participar de uma ação como essa é evitar o superendividamento da população brasileira e contribuir para um consumo consciente e saudável das famílias", disse Gustavo Alejo, diretor de produtos de crédito e recuperações do Santander Brasil, por meio de nota.

De tudo um pouco

A Caixa também confirmou descontos de até 90% para os inadimplentes há mais de um ano quitarem suas dívidas à vista. Segundo o banco, os clientes poderão ainda unificar os contratos em atraso e parcelar em até 96 meses, realizar pausa no pagamento de até uma prestação e efetuar a repactuação do empréstimo, com possibilidade de aumento do prazo.

As condições também englobam os contratos habitacionais. Uma das alternativas oferecidas será pagamento de entrada e a incorporação do restante da dívida em atraso às demais prestações do contrato.

Itaú e Bradesco ainda finalizavam suas propostas ontem. Individualmente, os bancos já vinham promovendo ações, de tempos em tempos, para renegociar dívidas de clientes. A Caixa lançou um programa em junho que, segundo a instituição, regularizou pagamentos de mais de 110 mil clientes desde então.

No entanto, o que o BC quer agora é que as renegociações venham acompanhadas de medidas de educação financeira. A medida é a primeira ação do acordo de cooperação em educação financeira assinado ontem entre a autoridade e a Febraban.

O chefe do Departamento de Promoção e Cidadania Financeira do BC, Luiz Gustavo Mansur, afirmou esperar que as medidas previstas no acordo tenham efeito positivo sobre o custo do crédito. "Vai aumentar o nível de educação financeira da população e isso acaba impactando no custo do crédito", disse.

O presidente do BC, Roberto Campos Neto, destacou o grande alcance dos bancos, que contam com uma ampla rede de agências, para ajudar a disseminar a educação financeira. "As instituições, com sua capilaridade, podem alcançar público vasto, 144 milhões de brasileiros que usam serviços financeiros", disse.

O presidente da Febraban, Murilo Portugal, acrescentou que a parceria busca "facilitar o crédito responsável em bases sólidas, em bases permanentes". O dirigente da Febraban também afirmou que o acordo prevê o lançamento de uma plataforma que vai reforçar o caráter duradouro das iniciativas de renegociação de dívidas e educação financeira. "Além de trazer conteúdos, vai medir a saúde financeira das pessoas que desejarem participar. O plano prevê prêmio para incentivar ações de educação financeira."

Segundo Campos, serão quatro ações no âmbito do acordo. Além do mutirão para renegociação de dívidas, será lançada uma plataforma on-line, que "ofertará ações de educação com base no índice de saúde financeira e interesses específicos", como renegociações de dívidas e planejamento do orçamento. Haverá ainda um concurso de iniciativas para fomentar ações de amplo alcance.



Valor Econômico, Talita Moreira e Sérgio Tauhata, 22/nov

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Apartamento 3 Quartos, 1 Suíte no Jardim Oceânico na Barra da Tijuca - R$ 1.700.000,00




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Médio padrão entra na mira de construtoras


Motor do mercado imobiliário, o Minha Casa Minha Vida chegou a responder por dois terços dos negócios do setor nos últimos anos. Mas a redução de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para abastecer o programa habitacional obrigou incorporadoras como MRV e Direcional a revisarem suas estratégias e redirecionarem parte dos projetos para o segmento de médio padrão - com o desafio extra de readequar seu modelo de negócios.

Copresidente da MRV, Eduardo Fischer afirmou que já há menor disponibilidade de recursos no FGTS do que antes. "Em vez de ficar com o risco na mão, que é a limitação do FGTS, vamos nos expor menos ao programa", disse. A MRV é a maior operadora do Minha Casa Minha Vida, com cerca de 10% de participação no volume anual de obras contratadas. A empresa comunicou que reduzirá gradualmente os projetos do programa em seu portfólio do nível atual de 80% para cerca de 40% nos próximos anos.

O plano de mudança, porém, foi alvo de ataques do mercado, que vê riscos na transição. O Credit Suisse publicou relatório rebaixando a recomendação para as ações da MRV para "underperform", o que significa uma perspectiva de desempenho abaixo da média do mercado.

Os analistas Luis Stacchini, Eduardo Quiroga e Vanessa Quiroga, do Credit Suisse, afirmaram que o redirecionamento de parte dos projetos da MRV para o setor de médio padrão é necessário para manter o tamanho da empresa em meio à diminuição prevista do Minha Casa. No entanto, eles estimaram que essa mudança levará tempo para ser implementada, vai sugar recursos do caixa e diminuir os retornos no curto prazo, o que justificou o corte nas projeções para as ações da empresa.

A mesma estratégia foi adotada pela Direcional. A empresa anunciou que também vai ampliar os lançamentos de imóveis fora do Minha Casa, com preços um pouco acima do teto do programa, o que a companhia chama informalmente de "faixa 4".

A mudança vem na esteira de gargalos de recursos do programa, e na oportunidade de financiar os empreendimentos com linhas de crédito de mercado cujas taxas foram reduzidas.

"Há uma oportunidade enorme pela frente com as mudanças no cenário macroeconômico", afirmou o presidente da Direcional, Ricardo Ribeiro, durante reunião com investidores e analistas de mercado. apontando para um novo ciclo de crescimento. São os casos de Cyrela, Even, Eztec, Helbor e Trisul.

A avaliação de analistas é que, mesmo sem a recuperação do emprego e da renda dos consumidores, a queda acentuada nas taxas de juros do crédito imobiliário garantiu aumento do poder de compra nos estandes. O diretor de relações com investidores da Eztec, Emílio Fugazza, classificou o atual momento como de retomada. "Alguns fatos nos indicam que é um 'boom'. Um deles é a velocidade de vendas. Não temos nenhum projeto com menos de 60% das unidades vendidas em seis meses."

O diretor-presidente da Even, Leandro Melnick, espera um aumento no preço dos imóveis ao longo dos próximos trimestres, após anos com reajustes reprimidos pela crise nacional. Segundo ele, o escoamento do excesso de imóveis nos estoques e os lançamentos de novos projetos nos bairros mais nobres e de maior demanda darão força a um movimento de alta nos preços. "Estamos bastante positivos para o quarto trimestre", afirmou ele, durante reunião com analistas de mercado.



O Estado de S. Paulo, Circe Bonatelli, 20/nov

terça-feira, 19 de novembro de 2019

Apartamento 4 Quartos, 1 Suíte na Barra da Tijuca - R$ 3.250.000,00 - R$ 8.500,00




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Porto Maravilha reduz vacância e atrai companhias


O projeto originalmente desenhado para o desenvolvimento imobiliário do Porto Maravilha, no Centro do Rio, sofreu nos últimos anos com a crise econômica que afetou o país e, em especial, o Estado. Os Certificados de Potencial Adicional Construtivo (Cepacs), adquiridos pela Caixa Econômica Federal em 2011, não tiveram a demanda esperada e o sucesso de equipamentos públicos como o Museu do Amanhã e o AquaRio não se repetiu na construção de imóveis comerciais. Mas nos últimos anos esse movimento começou a se reverter e o desenvolvimento e ocupação de empreendimentos ganha fôlego na região. Desde 2017, 22 empresas instalaram suas sedes na cidade em edifícios novos no Porto, o que levou a um aumento de 12,5 mil pessoas circulando diariamente na região, que tem cerca de 32 mil moradores, segundo o censo de 2010.

Oito prédios erguidos recentemente somam 250 mil metros quadrados de área locável e servem hoje como sede para empresas como Bradesco Seguros e L'Oréal Brasil. A Enel Brasil também já anunciou que vai mudar sua sede de Niterói, do outro lado da Baía de Guanabara, para o Porto Maravilha. Além disso, esses empreendimentos abrigam hoje os escritórios cariocas de companhias como Odebrecht, Fitch Ratings e Nissan. Os hotéis Novotel e Intercity também inauguraram unidades no local.

O reaquecimento é visto na redução constante das taxas de vacância de escritórios na região. Pesquisa da Colliers International mostra que os escritórios de A e A+ no Porto Maravilha fecharam o terceiro trimestre com vacância de 41%. Se ainda é alta quando comparada com a taxa zero da Zona Sul ou os 19% da Orla, esse percentual apresenta redução constante, passando de 78% no fim de 2017 para 50% no ano passado e atingindo, no fim de setembro, 41%.

O presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro (Cdurp), Tarquínio Almeida, afirma que novos equipamentos e eventos vão contribuir nos próximos meses para aumentar a circulação de pessoas na região. Uma roda-gigante inspirada em atrações como a britânica London Eye será inaugurada em dezembro e a expectativa é de que por ela passem cerca de 1 milhão de visitantes por ano. Além disso, Almeida, que assumiu o posto em agosto, afirma que o Congresso Mundial de Arquitetura - que será realizado no Rio em 2020 - promete um concurso que escolherá 20 projetos de "edifícios futuristas" a serem negociados com incorporadores interessados em erguer novos imóveis no Porto Maravilha.

Recentemente, a Cdurp realizou licitação para tentar vender um terreno de sua propriedade, de 4.900 metros quadrados, com potencial de construção com gabarito de 120 metros. O lance mínimo era de R$ 9,5 milhões, mas não houve lances. Mas o fracasso na licitação não impede Almeida de apostar em novos avanços nas construções na área do Porto.

Temos grandes empresas com interesse de vir para cá. Não há outro setor da cidade para crescer que não seja o Porto. Todo mundo que chega ao Rio vem olhando para o Porto", diz Almeida, acrescentando que atualmente há negociações para a instalação de uma rede de supermercados, conversas com alguns investidores de shoppings interessados na estrutura do Moinho Fluminense, que foi vendida este ano para o grupo Autonomy, o mesmo que construiu na área do Porto o edifício que tem oito andares ocupados pela Amil.

A Cdurp é a companhia pública criada para fazer a gestão do contrato da Parceria Público-Privada (PPP) que administra a região do Porto Maravilha, que engloba os bairros do Santo Cristo, Saúde e Gamboa, no centro antigo do Rio. Apesar de estatal, tem o seu orçamento baseado nos Cepacs, que foram adquiridos na sua totalidade pela Caixa em 2011, pelo valor de R$ 3,5 bilhões. Na época o valor individual de cada um dos 6,4 milhões de Cepacs foi de R$ 545. Em linhas gerais, esses certificados dão ao seu proprietário o direito de erguer construções com gabarito acima do permitido, a 30, 60 ou 120 metros, a depender das regras definidas para cada região do Porto. A gestão da PPP é feita com a Concessionária Porto Novo, que tem como acionistas OAS, Odebrecht e Carioca Engenharia. O contrato da PPP é válido por 15 anos, até 2026, renováveis por mais 15.

Almeida ressalta que as obras de infraestrutura na área também ajudam a atrair interessados em se instalar no Porto nesse momento em que o Rio tenta sair da persistente crise econômica. Das obras de infraestrutura previstas para a região, 87% já foram concluídas, com destaque para a micro e a macro drenagem, obras viárias e calçamento.

"Essas obras geram maior valorização para os Cepacs", disse Almeida, acrescentando que o valor atualizado total desses certificados atualmente gira em torno de R$ 10 bilhões. "O ponto de inflexão passou e agora o viés hoje é de prosperidade", garante o presidente da Cdurp.



Valor Econômico online, Rafael Rosas, 19/nov

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Apartamento 2 Quartos, 1 Suíte no Parque das Rosas na Barra da Tijuca - R$ 1.100.000,00




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Incorporadoras voltam a ter lucro consolidado


As incorporadoras de capital aberto trouxeram, em sua maioria, resultados do terceiro trimestre que agradaram ao mercado, principalmente no segmento de média e alta renda. Como consequência do desempenho operacional, os números consolidados de receita líquida e margem bruta cresceram. Pela primeira vez desde o quarto trimestre de 2017, o setor fechou o resultado líquido consolidado no azul.

O balanço da EZTec - incorporadora fundada por Ernesto Zarzur e com atuação principal nos padrões médio e alto - foi considerado o melhor do trimestre. Na baixa renda, houve pressão nas margens devido à maior dificuldade de repasses dos recebíveis dos clientes para a Caixa Econômica Federal no período.

De julho a setembro, o setor teve lucro líquido de R$ 58,2 milhões, revertendo a perda de R$ 459 milhões do mesmo período de 2018. Realizado pelo Valor Data, o levantamento inclui dados da CR2, Cyrela, Direcional Engenharia, Even Construtora e Incorporadora, EZTec, Gafisa, Helbor, MRV Engenharia, PDG Realty, RNI Negócios Imobiliários, Rossi Residencial, Tecnisa, Tenda, Trisul e Viver Incorporadora.

De julho a setembro, o setor teve lucro líquido de R$ 58,2 milhões, revertendo a perda de R$ 459 milhões do mesmo período de 2018. Realizado pelo Valor Data, o levantamento inclui dados da CR2, Cyrela, Direcional Engenharia, Even Construtora e Incorporadora, EZTec, Gafisa, Helbor, MRV Engenharia, PDG Realty, RNI Negócios Imobiliários, Rossi Residencial, Tenisa, Tenda, Trisul e Viver Incorporadora.

A  receita líquida setorial aumentou 15,5%, para R$ 4,66 bilhões. A margem bruta passou de 24,9% para 29,7%. Em conjunto, os lançamentos imobiliários cresceram 32%, para o Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 5,13 bilhões. As vendas contratadas líquidas chegaram a R$ 4,69 bilhões, com alta de 29,5%.

A tendência é que o segmento de média e alta renda continue aquecido, devido à continuidade do cenário de queda da taxa de juros, que resulta tanto na migração de recursos de aplicações financeiras para ativos reais quanto na oferta de melhores condições de financiamento imobiliário pelos bancos.

No acumulado de nove meses, o VGV lançado pelo setor cresceu 38%, para R$ 14,56 bilhões. Desde o quarto trimestre do ano passado, após a definição eleitoral, o setor aumentou muito a apresentação ao mercado de projetos dos padrões médio e alto.

Analistas ressaltam o desempenho de vendas de lançamentos e estoques de unidades com esses perfis, principalmente na cidade de São Paulo - maior mercado imobiliário do país. Por essa razão, destaca um especialista, a EZTec, com atuação concentrada na capital paulista e no entorno, se beneficia, mais rapidamente, da melhora do mercado do que a Cyrela, presente também em outras praças, como o Rio de Janeiro.

O aquecimento do mercado tem resultado em maior procura e pressão de preços de terrenos, principalmente, na capital paulista. Essa demanda tende a aumentar com os recursos captados nas recentes oferta subsequente de ações ("follow-on") e a se refletir em aumento dos valores das unidades à medida que os estoques de imóveis tiverem redução ainda mais acentuada.

Na EZTec, as aquisições de áreas, nos anos de crise do setor, contribuíram para que a companhia atingisse a margem bruta de 46,9% no trimestre. A incorporadora já tem terrenos para 2020 e parte de 2021 e, com recursos obtidos no aumento de capital, vai comprar áreas para os dois anos seguintes. A Trisul é outra companhia que utilizará os recursos levantados para pagar terrenos dos quais têm opção de compra.

Na avaliação de um analista, um dos gargalos que as incorporadoras poderão enfrentar, neste novo ciclo de expansão, será a força de venda de estoques, considerando-se que a comercialização de lançamentos é mais atrativa para corretores próprios ou das empresas de corretagem.

Na baixa renda, segmento em que MRV, Tenda e Direcional têm foco, a demanda prossegue, mas há quem considere que possa haver, neste trimestre, restrições de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para o programa. "Esse tipo de incerteza aconteceu em governos anteriores, mas acaba pesando mais, agora, devido ao bom desempenho do segmento de média e alta renda", diz um analista. Ele pondera que, por outro lado, um potencial aumento das restrições pode contribuir para que incorporadoras mais estruturadas com atuação no programa habitacional Minha Casa, Minha Vida ganhem participação de mercado.

"As empresas de baixa renda estão brigando para manter margens", afirma outro analista. No caso da MRV, a margem bruta caiu de 33% para 29,5% na comparação anual. "A tendência é a companhia compensar essa queda com economia de obras", acrescenta o profissional.

Durante a divulgação dos resultados, a MRV informou que pretende que sua atuação em unidades enquadradas somente no programa caia dos atuais 80% para 43% no médio prazo. A companhia também vai atuar na gestão de unidades da sua plataforma de locação Luggo. A primeira leva de empreendimentos da Luggo já foi vendida para um fundo de investimento imobiliário (FIIs). Nos planos da MRV, também está a aquisição de fatia da americana AHS.

Outro analista pondera que a maior incorporadora brasileira fez grandes investimentos para conquistar seu lugar no Minha Casa, Minha Vida e que levará um tempo para que se beneficie da mudança de direção que pretende realizar. No último dia 13, o Credit Suisse reduziu a recomendação das ações da MRV de compra para venda. O preço-alvo dos papéis da companhia foi revista de R$ 18 para R$ 16,5 pelo banco.

No trimestre, a alavancagem setorial medida por dívida líquida sobre patrimônio líquido apresentou forte redução ante o intervalo equivalente de 2018, passando de 48,9% para 38%. Mas, se a geração de caixa foi comum pelas incorporadoras, nos últimos anos, devido ao menor consumo de recursos com lançamentos e obras e em decorrência das entregas de empreendimentos, daqui para frente, o setor tende a voltar a consumir recursos para expandir suas atividades.



Valor Econômico, Chiara Quintão, 18/nov

quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Apartamento 1 Quarto na Barra da Tijuca - R$ 680.000,00




http://www.mercadoimoveis.com/imovel/13486/apartamento-1-quarto/apartamento,-1-quarto,-barra,-venda/barra-da-tijuca

Bancos privados concedem R$ 1 bilhão em crédito imobiliário por mês


Nas últimas semanas, os bancos entraram em um rali para ofertar taxas de crédito imobiliário mais atraentes para os clientes. O estopim foi a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de reduzir a taxa básica de juros do país, que hoje está em 5% ao ano. 

Com preço que cabe no bolso e melhora das expectativas para a economia, os três maiores bancos privados - Itaú, Bradesco e Santander - passaram a conceder por mês 1 bilhão de reais em financiamentos imobiliários, segundo Otávio de Lazari, presidente do Bradesco, durante reunião Apimec nesta quarta-feira (13).

É um produto muito importante para essas instituições não só porque se trata de crédito de longo prazo (de 30 anos) mas também porque estreita a relação entre cliente e bancos. "Um cliente tem em média 2,8 produtos do Bradesco. Quando é um cliente de financiamento imobiliário, essa média sobe para 7,6 produtos", comenta Lazari.

Em outubro, o Itaú anunciou uma queda na taxa mínima de 8,30% ao ano mais taxa referencial (TR) para 7,45% e foi seguido pelo Bradesco que passou de 8,10% para 7,30%. Depois foi a vez da Caixa que cortou a menor taxa de juros de 7,50% mais TR para 6,75% mais TR. A maior taxa saiu de 9,50% mais TR para 8,50% mais TR. Santander não mexeu nos juros nessa última leva. Foi pioneiro quando em 2017 fez a primeira redução. Hoje, o patamar mais baixo é de 7,99 mais TR, definido em julho.

Sobre a possibilidade de novos cortes, Lazari diz que depende das condições de mercado. 

"Só que não há tanto espaço porque o spread nessa linha já é bastante comprimido. Mas vamos aguardar movimentos de mercado. O que podemos ver é novos cortes em algumas linhas como crédito pessoal", acrescenta. O executivo diz ainda que o banco vai oferecer financiamentos atrelados a IPCA e a juros prefixados - modalidades que a Caixa informou que vai adotar. "Só que não vamos fomentar. Teremos na prateleira e, se o cliente quiser contratar, mesmo sabendo de todos os riscos que isso implica, então fechamos negócio."

Lazari afirma ainda que não vai mexer nos juros do cheque especial. "4,99% (valor ao mês oferecido pela Caixa) é deficitária no Bradesco. O que precisamos é mudar a concepção do produto, com nova dinâmica", completa.



Exame, Natália Flach, 13/nov