Na segunda-feira, o principal índice de ações da B3 subiu 1,81%, a 108.402 pontos.
O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, passou a recuar nesta nesta terça-feira (9), dia de divulgação de dados do IPCA, que mostraram que houve deflação de 0,68% em julho.
Às 12h51, o Ibovespa recuava 0,38%, a 107.985 pontos. Mais cedo, chegou a superar os 109 mil pontos. Veja mais cotações.
Na segunda-feira, a bolsa fechou em alta de 1,81%, a 108.402 pontos. Com o resultado, o Ibovespa acumula ganho de 5,08% no mês. No ano, a alta é de 3,42%.
O que está mexendo com os mercados?
O foco dos mercados segue nos indicadores de inflação e na trajetória da alta dos juros nos Estados Unidos. Dados robustos do mercado de trabalho dos Estados Unidos reacenderam apostas de um outro aumento agressivo dos juros pelo Federal Reserve.
No Brasil, o IBGE divulgou mais cedo que o IPCA veio negativo em 0,68% julho, em razão dos cortes na tributação dos combustíveis – mas a taxa em 12 meses segue em dois dígitos.
A avaliação do mercado é que o ciclo de alta da taxa de juros no país pode já ter sido encerrado. Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu elevar a Selic de 13,25% para 13,75% ao ano, mas deixou a porta aberta para uma nova alta de menor magnitude.
Projeções do mercado
Os analistas do mercado financeiro reduziram a estimativa de inflação para 2022 de 7,15% para 7,11%, segundo pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central. Para 2023, porém, a expectativa para o IPCA passou de 5,33% para 5,36%.
Para o Produto Interno Bruto (PIB), a previsão dos economistas é de avanço de 1,98% em 2022 e alta de apenas 0,40% em 2023.
O mercado manteve a expectativa para a taxa básica de juros da economia, a Selic, em 13,75% ao ano no fim de 2022. Já para o fechamento de 2023, a expectativa permanece em 11% ao ano. Com isso, os analistas seguem esperando uma queda dos juros no ano que vem.
Já para o dólar, a projeção para a taxa de câmbio para o fim de 2022 permaneceu em R$ 5,20. Para 2023, ficou estável também em R$ 5,20.
G1, 09/ago