Nesta sexta-feira, o principal índice de ações da B3 subiu 0,55%, a 106.472 pontos. A semana teve alta de 3,21%.
O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, subiu nesta sexta-feira (5), após a divulgação dos dados de desemprego dos Estados Unidos em julho.
O índice fechou em alta de 0,55%, a 106.472 pontos, renovando a maior pontuação desde 9 de junho (107.094 pontos). Com alta de 3,21% na semana, o Ibovespa colheu seu terceiro ganho semanal consecutivo. Veja mais cotações.
Na quinta-feira, a bolsa fechou em forte alta, de 2,04%, a 105.892 pontos. Com o resultado de hoje, o indicador tem alta de 1,57% no ano.
O que está mexendo com os mercados?
O foco dos mercados permanece na trajetória de alta dos juros nos Estados Unidos e nas grandes economias diante da disparada da inflação, o que tem reforçado os temores de uma recessão global.
Nos EUA, o Departamento do Trabalho divulgou nesta sexta novo relatório de emprego que mostrou que o mercado de trabalho no país segue forte, com a criação de mais de meio milhão de novas vagas no mês passado, aumentando as apostas de uma elevação mais agressiva dos juros no país.
O Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) já subiu os juros em 2,25 pontos percentuais desde março. Contratos futuros vinculados à taxa básica de juros passaram a precificar quase 70% de chance de adoção de um aumento de 0,75 ponto percentual na reunião de política monetária de setembro do banco central, contra probabilidade de apenas pouco mais de 40% antes dos dados de emprego.
Por aqui, a avaliação do mercado financeiro é que o ciclo de alta da taxa de juros pode já ter sido encerrado. Na quarta-feira, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu elevar a Selic de 13,25% ao ano para 13,75% ao ano, mas deixou a porta aberta para uma nova alta de menor magnitude.
Na agenda de indicadores, a FGV mostrou que o Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) caiu 0,38% em julho, registrando a primeira deflação desde o final de 2021, que levou a alta acumulada 12 meses a um dígito pela primeira vez em mais de um ano. O índice calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil.
G1, 05/ago