Levantamento é feito desde 2015 e, segundo a última edição, divulgada nesta quinta (30), 137 pessoas entraram para a lista de bilionários num período de 12 meses encerrados em abril. Eles conquistaram US$ 290 bilhões – US$ 150,8 bilhões por herança e US$ 140,7 bilhões a partir de atividades profissionais.
Os novos bilionários acumularam mais riqueza via herança do que com trabalho pela primeira vez desde que o estudo "Ambições de Bilionários" do banco suíço UBS começou a ser produzido, em 2015.
O levantamento mais recente, divulgado nesta quinta (30), mostra que 137 pessoas entraram para o rol dos bilionários num período de 12 meses encerrados em abril.
Desse grupo, 53 entraram para a lista ao herdar US$ 150,8 bilhões (R$ 736 bilhões), 7% a mais que os US$ 140,7 bilhões (R$ 690 bilhões) obtidos via atividades profissionais pelos 84 outros bilionários.
O UBS afirma ainda que o dinheiro recebido de herança no patrimônio dos bilionários deve crescer com o tempo.
Segundo o estudo do UBS, a quantidade de bilionários pelo mundo e a riqueza total do grupo também subiu no período de 12 meses encerrados em abril. O número de pessoas foi de 2.376 para 2.544 e a riqueza saiu de US$ 11 trilhões (R$ 54,19 trilhões) para US$ 12 trilhões (R$ 58,87 trilhões).
'Efeito Rei Charles'
Os novos bilionários não são necessariamente pessoas jovens como Clemente de Vecchio, que, aos 19 anos, e herdou uma fortuna estimada em US$ 9 bilhões (R$ 44,15 bilhões) após a morte do pai, Leonardo Del Vecchio, magnata fundador da Luxottica, em junho de 2022.
Artur Nicoceli, g1, 30/nov