Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) parecem ter caído no gosto do investidor brasileiro, especialmente nos últimos cinco anos. Dados da B3 revelam que o número de investidores nessa modalidade passou de 208 mil investidores em 2018 para 2,5 milhões em dezembro de 2023. O patrimônio líquido, por sua vez, encerrou o ano em R$ 221 bilhões.
Os Fundos Imobiliários são veículos de investimento coletivo no mercado financeiro e têm como principal objetivo a aquisição e gestão de ativos imobiliários, como prédios comerciais, shoppings, galpões industriais e até mesmo hotéis, resorts e parques temáticos. Funcionam como uma forma acessível para os investidores participarem indiretamente do mercado imobiliário, sem precisarem adquirir propriedades físicas ou se preocupar com gastos de manutenção e condomínio.
Os FIIs são formados por cotas, que são pequenas frações do patrimônio do fundo, e os investidores podem comprá-las ou vendê-las na bolsa de valores, conferindo liquidez ao investimento.
Setor aquecido
“A recuperação das cotações na Bolsa e o início do ciclo de cortes da taxa Selic, que teve quatro reduções em 2023, são o início de um novo ciclo virtuoso na economia do país", acredita André Catrocchio, sócio-diretor da Hectare Capital.
“No caso do investimento em renda variável, como é o caso dos FIIs, os juros mais baixos tendem a valorizar esse tipo de investimento, já que em um ambiente econômico mais favorável o número de novos projetos e de emissões de papéis aumenta”, completa.
Sobre a Hectare Capital
A Hectare Capital atua no mercado de fundos de investimento imobiliário de forma 100% independente, alinhada às melhores práticas do mercado e com o propósito de potencializar negócios junto a empresas dos mais variados setores e com foco no desenvolvimento do turismo brasileiro. Um dos seus principais fundos, o HCTR11, entregou o maior volume acumulado de dividendos entre os FIIs que compõem o IFIX desde julho de 2019.
Valor Econômico, 29/abr