segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Reaproveitamento total da água


Para acabar com o desperdício de água potável, o Senado analisa projeto de lei para incentivar condomínios residenciais e comerciais, além de prédios públicos, a implantar sistemas de coleta, armazenagem e uso de águas pluviais. O projeto prevê a redução de 50% na taxa do serviço público de drenagem pluvial urbana para os edifícios e casas que tiverem sistema de captação de água da chuva. Além disso, propõe a criação de programas para incentivar a adoção de medidas para acabar com vazamentos na rede de abastecimento, e a instalação de dispositivos que economizam água, como bacias sanitárias de volume reduzido de descarga. 

Enquanto o tema é tratado pelo Legislativo, construtoras do Rio já saíram na frente, adotando medidas neste sentido.

A Pinto de Almeida, por exemplo, conta com um Comitê de Sustentabilidade, que define as iniciativas sustentáveis que serão incorporadas nos projetos. E a água das chuvas é reaproveitada para a limpeza das áreas comuns e rega dos jardins do condomínio. O residencial Portal de Itaipu, lançado em 2011, foi o primeiro a adotar a iniciativa, que agora se estende aos projetos atuais.

"Hoje, além de uma boa planta e qualidade no acabamento dos imóveis, a preocupação com o meio ambiente é um dos itens relevantes para a concepção dos novos projetos. O consumidor está mais consciente e a opção por empreendimentos que ofereçam serviços ecologicamente sustentáveis é um diferencial", afirma Naum Ryfer, diretor da Pinto de Almeida.

Uso para lavar carros e limpar pisos

A Cury é outra construtora que adotou a reutilização das águas da chuva para uso nas áreas comuns dos condomínios em seus empreendimentos. Os projetos Mérito Engenho Novo, Estação Zona Norte, Completo Campo Grande, Dez Rocha Miranda e Completo Zona Norte contam com caixas coletoras para a captação. A água captada é usada para limpeza de pisos e calçadas, lavagem de carros e irrigação das áreas verdes.

O mesmo vai ocorrer no residencial Bella Vita, da Vitale, em Madureira. O empreendimento também terá reservatório para águas pluviais. Outras construtoras que já adotam o sistema de captação de água da chuva em seus projetos residenciais são a Calçada, a Leduca e a Calper.



O Dia, Cristiane Campos, 05/jan