quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

De olho na segurança


Além da planta e dos itens de lazer, as soluções de segurança também são levadas em consideração pelos clientes na hora de comprar o imóvel. Diante disso, as construtoras buscam inovações cada vez mais tecnológicas.

Segundo o especialista em Segurança de Informação da Módulo, Eduardo Poggi, a questão envolve câmeras de monitoramento e fechaduras com biometria, ou seja, a abertura de portas por meio das impressões digitais dos moradores e registrados pelo condomínio. "E mesmo com toda essa parafernália tecnológica, o elo mais fraco da segurança ainda repousa sobre o ser humano", alerta.

O Grupo Avanço Aliados, por exemplo, oferece a fechadura biométrica no Magnific, na Freguesia, em Jacarepaguá, e no Marmaris, no Recreio dos Bandeirantes. O mesmo recurso também estará presente no Front Park, da Vitale, em Campo Grande.

A João Fortes adotou o botão antipânico em alguns condomínios. Ele é colocado nos cômodos da casa, em especial próximo à cabeceira da cama de casal. Em caso de perigo, o morador aciona o dispositivo e um alerta sonoro é acionado na guarita do empreendimento. O sistema pode ser encontrado no Ópera de Milano e no Largo dos Palácios, ambos em Botafogo, e no Nóbrega, em Niterói.

Mesmo com todos esses recursos, síndicos, porteiros e condôminos têm que estar atentos para evitar situações de perigo. Segundo a cartilha "Práticas para um Condomínio Seguro", do Secovi-Rio, a combinação de tecnologia e recursos humanos bem preparados é que tem mostrado maior eficácia.

Para os síndicos, a dica é estabelecer sistema rígido de controle de entrada e saída do prédio. Os porteiros precisam ficar atentos à rotina do condomínio e, em caso de irregularidade, comunicar imediatamente ao responsável pelo edifício. No caso dos condôminos, entre as orientações está observar se há movimentação estranha.



Meia Hora, Imóveis, 27/fev