Além da planta e dos itens de lazer, as soluções de segurança também são levadas em consideração pelos clientes na hora de comprar o imóvel. Diante disso, as construtoras buscam inovações cada vez mais tecnológicas.
Segundo o especialista em Segurança de Informação da Módulo, Eduardo Poggi, a questão envolve câmeras de monitoramento e fechaduras com biometria, ou seja, a abertura de portas por meio das impressões digitais dos moradores e registrados pelo condomínio. "E mesmo com toda essa parafernália tecnológica, o elo mais fraco da segurança ainda repousa sobre o ser humano", alerta.
O Grupo Avanço Aliados, por exemplo, oferece a fechadura biométrica no Magnific, na Freguesia, em Jacarepaguá, e no Marmaris, no Recreio dos Bandeirantes. O mesmo recurso também estará presente no Front Park, da Vitale, em Campo Grande.
A João Fortes adotou o botão antipânico em alguns condomínios. Ele é colocado nos cômodos da casa, em especial próximo à cabeceira da cama de casal. Em caso de perigo, o morador aciona o dispositivo e um alerta sonoro é acionado na guarita do empreendimento. O sistema pode ser encontrado no Ópera de Milano e no Largo dos Palácios, ambos em Botafogo, e no Nóbrega, em Niterói.
Mesmo com todos esses recursos, síndicos, porteiros e condôminos têm que estar atentos para evitar situações de perigo. Segundo a cartilha "Práticas para um Condomínio Seguro", do Secovi-Rio, a combinação de tecnologia e recursos humanos bem preparados é que tem mostrado maior eficácia.
Para os síndicos, a dica é estabelecer sistema rígido de controle de entrada e saída do prédio. Os porteiros precisam ficar atentos à rotina do condomínio e, em caso de irregularidade, comunicar imediatamente ao responsável pelo edifício. No caso dos condôminos, entre as orientações está observar se há movimentação estranha.