Depois de mais de 30 anos fora do alcance dos frequentadores do Aterro do Flamengo, a Marina da Glória foi devolvida à população totalmente reformulada, na manhã de ontem. O local, antes restrito aos donos de embarcações, não tem mais as grades que o separava do parque. A orla entre o espaço público e o Aeroporto Santos Dumont está totalmente aberta à circulação de pedestres. O prefeito Eduardo Paes e o ministro do Esporte, Ricardo Leyser, participaram da inauguração da área, que de hoje até o dia 17 abrigará a feira náutica Rio Boat Show.
A Marina da Glória é um legado olímpico e será palco das competições de vela.
- Estamos resolvendo um problema criado desde a inauguração do aterro, porque esse espaço nunca foi uma marina pública de fato. Agora a população terá acesso à orla e um espaço com um conjunto de restaurantes - disse Paes.
A reformulação do local foi feita pela concessionária BR Marinas, sem recurso público. Foram realizadas obras de infraestrutura nas redes elétrica, hidráulica e de esgoto. A nova cobertura do pavilhão, com proteção termoacústica e captação de água da chuva, substitui uma antiga tenda, e abrigará a maior parte da estrutura do comitê organizador dos Jogos.
SUCESSO OLÍMPICO
Ricardo Leyser disse que a Marina da Glória marca a entrega de mais um equipamento olímpico. Ele garantiu que os preparativos para os Jogos estão dentro do prazo:
- Agora, a preocupação começa a ser com as operações aeroportuárias e a parte de coordenação. O Jogos estão bem organizados - disse o ministro, acrescentando que a crise política do país atrapalha um pouco a divulgação do sucesso olímpico, mas a crise financeira não prejudicou o trabalho, graças à força do setor privado.
Apesar da beleza do cenário, quem chega à orla ainda vê problemas antigos, com a poluição da Baía de Guanabara. Há grande quantidade de lixo e o cheiro de esgoto é forte. Paes disse que a despoluição é responsabilidade do governo do estado e, segundo ele, a Cedae havia garantido que, após a conclusão de obras no dia 15, os dejetos não serão mais despejados na marina.
- Para as Olimpíadas não há preocupação. Os jogos serão realizados num período de pouca chuva. A poluição da Baía é um problema não só para a cidade, mas para o estado.
A empresa BR Marinas investiu R$ 70 milhões para renovar e ampliar a estrutura. O número de vagas para embarcações aumentou de 140 para 415 (na baía) e de 70 para 240 (fora da água), atendendo a um pedido do setor náutico. Outra atração da área é o polo gastronômico, com quatro restaurantes e uma delicatessen.
NOVO PARQUE
A partir de 13 de julho, o local será entregue para operação exclusiva do Comitê Organizador. A BR Marinas assumiu a concessão do lugar após a saída do Grupo EBX, do empresário Eike Batista. Devido a disputas judiciais e dificuldades financeiras, ele não conseguiu desenvolver um projeto para o local.
A marina também terá um novo parque, com ciclovia, mirante e árvores nativas, que será construído após os Jogos Paralímpicos. O projeto é do escritório Burle Marx, responsável pelo plano paisagístico do Parque do Flamengo.
A Marina da Glória é um legado olímpico e será palco das competições de vela.
- Estamos resolvendo um problema criado desde a inauguração do aterro, porque esse espaço nunca foi uma marina pública de fato. Agora a população terá acesso à orla e um espaço com um conjunto de restaurantes - disse Paes.
A reformulação do local foi feita pela concessionária BR Marinas, sem recurso público. Foram realizadas obras de infraestrutura nas redes elétrica, hidráulica e de esgoto. A nova cobertura do pavilhão, com proteção termoacústica e captação de água da chuva, substitui uma antiga tenda, e abrigará a maior parte da estrutura do comitê organizador dos Jogos.
SUCESSO OLÍMPICO
Ricardo Leyser disse que a Marina da Glória marca a entrega de mais um equipamento olímpico. Ele garantiu que os preparativos para os Jogos estão dentro do prazo:
- Agora, a preocupação começa a ser com as operações aeroportuárias e a parte de coordenação. O Jogos estão bem organizados - disse o ministro, acrescentando que a crise política do país atrapalha um pouco a divulgação do sucesso olímpico, mas a crise financeira não prejudicou o trabalho, graças à força do setor privado.
Apesar da beleza do cenário, quem chega à orla ainda vê problemas antigos, com a poluição da Baía de Guanabara. Há grande quantidade de lixo e o cheiro de esgoto é forte. Paes disse que a despoluição é responsabilidade do governo do estado e, segundo ele, a Cedae havia garantido que, após a conclusão de obras no dia 15, os dejetos não serão mais despejados na marina.
- Para as Olimpíadas não há preocupação. Os jogos serão realizados num período de pouca chuva. A poluição da Baía é um problema não só para a cidade, mas para o estado.
A empresa BR Marinas investiu R$ 70 milhões para renovar e ampliar a estrutura. O número de vagas para embarcações aumentou de 140 para 415 (na baía) e de 70 para 240 (fora da água), atendendo a um pedido do setor náutico. Outra atração da área é o polo gastronômico, com quatro restaurantes e uma delicatessen.
NOVO PARQUE
A partir de 13 de julho, o local será entregue para operação exclusiva do Comitê Organizador. A BR Marinas assumiu a concessão do lugar após a saída do Grupo EBX, do empresário Eike Batista. Devido a disputas judiciais e dificuldades financeiras, ele não conseguiu desenvolver um projeto para o local.
A marina também terá um novo parque, com ciclovia, mirante e árvores nativas, que será construído após os Jogos Paralímpicos. O projeto é do escritório Burle Marx, responsável pelo plano paisagístico do Parque do Flamengo.