sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Apartamento 2 Quartos, 1 Suíte na Barra da Tijuca - R$ 590.000,00



IR 2021: empregadores têm até esta sexta para entregar comprovante de rendimentos

 

Quem estiver obrigado a declarar precisa fazer isso entre 1º de março e 30 de abril.

Termina nesta sexta-feira (26) o prazo para que os empregadores entreguem aos seus funcionários o comprovante de rendimentos do ano passado, documento necessário para a declaração do Imposto de Renda de 2021, referente ao ano-base 2020.

Quem estiver obrigado a declarar precisa fazer isso entre 1º de março e 30 de abril.

O comprovante deverá trazer as informações sobre o total dos rendimentos obtidos pelo trabalhador em 2020 e o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) no período.

Bancos e corretoras de valores também têm até esta sexta para disponibilizar aos clientes os informes de rendimento, com dados sobre aplicações financeiras, que deverão ser declarados pelos contribuintes. Esses dados podem ser entregues impressos ou disponibilizados eletronicamente.

A fonte pagadora que deixar de fornecer aos beneficiários, dentro do prazo fixado pela legislação, ou fornecer, com inexatidão, o Comprovante de Rendimentos Pagos e de Imposto sobre a Renda Retido na Fonte, ficará sujeita ao pagamento de multa de R$ 41,43 por documento, segundo a Receita.

A expectativa da Receita Federal é de que 32,6 milhões de declarações sejam enviadas no prazo. O volume é cerca de 2% maior do que o de 2020, quando o órgão recebeu 31,9 milhões de declarações, mesmo com o prazo prorrogado em 2 meses por causa da pandemia da Covid-19.

A multa para quem deixar de entregar a declaração no prazo terá valor mínimo de R$ 165,74 e valor máximo correspondente a 20% do imposto devido.

Os contribuintes já podem acessar o programa gerador do Imposto de Renda 2021.

Quem precisa declarar em 2021?

Devem declarar o Imposto de Renda em 2021:

Quem recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2020. O valor é o mesmo da declaração do IR do ano passado.

Contribuintes que receberam rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma tenha sido superior a R$ 40 mil no ano passado;

Quem obteve, em qualquer mês de 2020, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas;

Quem teve, em 2020, receita bruta em valor superior a R$ 142.798,50 em atividade rural;

Quem tinha, até 31 de dezembro de 2020, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil;

Quem passou para a condição de residente no Brasil em qualquer mês e se encontrava nessa condição até 31 de dezembro de 2020;

Quem optou pela isenção do imposto incidente em valor obtido na venda de imóveis residenciais cujo produto da venda seja aplicado na aquisição de imóveis residenciais localizados no país, no prazo de 180 dias, contado da celebração do contrato de venda;

Quem recebeu o auxílio emergencial em 2020 e, além disso, teve rendimentos tributáveis acima de R$ 22.847,76.

Calendário de restituições

As restituições começam a ser pagas em maio, de acordo com o cronograma abaixo:

1º lote: 31 de maio

2º lote: 30 de junho

3º lote: 30 de julho

4º lote: 31 de agosto

5º lote: 30 de setembro

G1, 26/fev

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Apartamento 4 Quartos, 2 Suítes na Península na Barra da Tijuca - R$ 1.701.600,00

 

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IGP-M: inflação do aluguel tem alta de 2,53% em fevereiro, pressionada por combustíveis

Índice passou a acumular avanço de 28,94% em 12 meses. Preço da gasolina subiu 17,43% em fevereiro no atacado e 4,42% para os consumidores.

Pressionado pela alta dos combustíveis e de matérias-primas brutas, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) ficou em 2,53% em fevereiro, após avançar 2,58% em janeiro, divulgou nesta quinta-feira (25) a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com este resultado o índice acumula alta de 5,17% no ano e de 28,94% em 12 meses.

O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de aluguel de imóveis. Ele sofre uma influência considerável das oscilações do dólar, além das cotações internacionais de produtos primários, como as commodities e metais.

Em fevereiro de 2020, o índice havia caído 0,04% e acumulava alta de 6,82% em 12 meses.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que possui peso de 60% na composição do IGP-M subiu 3,28% em fevereiro, ante 3,38% em janeiro.

Segundo a pesquisa, o subgrupo combustíveis teve alta de 12,68% em fevereiro no atacado, após avanço de 5,08% em janeiro. Para os consumidores, a alta da gasolina foi de 4,42% em fevereiro, ante 1,76% em janeiro.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30% no IGP-M, subiu 0,35% em fevereiro, ante 0,41% em janeiro. Segundo a FGV, a principal contribuição para a desaceleração partiu do grupo Alimentação (1,52% para 0,18%). O item hortaliças e legumes, por exemplo, passou de 7,64% em janeiro para uma deflação de 1,77% em fevereiro. Por outro lado, os grupos Educação, Leitura e Recreação (-1,74% para 0,78%), Transportes (0,73% para 1,45%) e Comunicação (-0,05% para 0,00%) registraram acréscimo em suas taxas de variação.

O Índice de Nacional de Custo da Construção (INCC), com peso de 10% no IGP-M, teve alta de 1,07%, contra 0,93% no mês anterior.

G1, 25/fev

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Apartamento Duplex, 2 Quartos, 1 Suíte no condomínio Mundo Novo na Barra da Tijuca - R$ 850.000,00



IPCA-15: Prévia da inflação oficial em fevereiro fica em 0,48%, aponta IBGE

 

Índice é o maior para um mês de fevereiro desde 2017. Gasolina foi o item que mais pressionou a inflação no mês.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que é uma prévia da inflação oficial do país, ficou em 0,48% em fevereiro, conforme divulgado nesta quarta-feira (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse é o maior resultado para um mês de fevereiro desde 2017, quando o índice foi de 0,54%.

O indicador desacelerou na comparação com janeiro, quando ficou em 0,78%, o maior para um mês de janeiro em cinco anos. Já no acumulado em 12 meses, o IPCA-15 acumula alta de 4,57%, acima dos 4,30% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE, seis apresentaram alta em fevereiro. Habitação e Comunicação registraram deflação no mês, enquanto vestuário teve variação nula.

Veja o resultado para cada um dos grupos:

Alimentação e bebidas: 0,56%

Artigos de residência: 1,01%

Vestuário: 0,00%

Transportes: 1,11%

Saúde e cuidados pessoais: 0,46%

Despesas pessoais: 0,15%

Educação: 2,39%

Habitação: -0,74%

Comunicação: -0,09%

Gasolina teve o maior impacto no índice

De acordo com o IBGE, os combustíveis foram os itens que mais pressionaram a inflação em fevereiro, sobretudo a gasolina, que teve o maior impacto individual sobre o indicador, de 0,17 ponto percentual.

Os combustíveis acumularam alta de 3,34% no mês, enquanto a gasolina subiu 3,52% - foi a oitava alta seguida dos preços da gasolina. Também houve altas nos preços do óleo diesel (2,89%), do etanol (2,36%) e do gás veicular (0,61%).

A alta nos preços dos combustíveis fez com que o grupo dos transportes tivesse alta de 1,11%, bem acima do resultado de janeiro, quando o aumento para este grupo foi de 0,14%.

Embora o grupo de transportes tenha sido o de maior impacto no IPCA-15 de fevereiro, a maior alta foi registrada no grupo de Educação (2,39%), sendo o segundo maior impacto (de 0,15 p.p.) no resultado do mês.

Habitação tem deflação e Alimentação desacelera novamente
Dois grupos de grande peso na composição do indicador ajudaram a conter a inflação no mês, segundo o IBGE: o de Habitação e o de Alimentação e Bebidas.

O de Habitação registrou deflação em fevereiro, ficando em --0,74% depois de ter apresentado alta de 1,44% no mês anterior. Segundo o IBGE, o resultado negativo foi devido à redução de 4,24% nas tarifas de energia elétrica por conta da mudança das bandeiras tarifárias, que passou de vermelha patamar 2 , em dezembro, para amarela, em janeiro e fevereiro.

Já o grupo de Alimentação e Bebidas teve alta de 0,56%, depois de ter registrado alta de 1,53% em janeiro. O IBGE destacou que o indicador para este grupo, que foi o maior responsável pela inflação de 2020, vem desacelerando desde novembro.

Na passagem de janeiro para fevereiro, o que mais contribuiu para desaceleração do índice para Alimentação e Bebidas foram a queda nos preços da batata-inglesa (-5,44%), do leite longa vida (-1,79%), do óleo de soja (-1,73%) e do arroz (-0,96%). No lado das altas, o destaque foi a cebola, cujos preços subiram 19,17%.

O IBGE destacou, ainda, que a alimentação fora do domicílio também desacelerou, passando de 1,02% em janeiro para 0,56% em fevereiro. O lanche e a refeição foram os itens que mais pressionaram essa desaceleração - passaram, respectivamente de 1,45% para 1,20% e de 0,81% para 0,37%.

Goiânia foi a única região a registrar deflação

Das 11 regiões pesquisadas pelo IBGE para composição do IPCA-15, apenas Goiânia registrou deflação em fevereiro, de -0,03%, pressionada sobretudo pela queda de 4,88% na energia elétrica.

A maior alta foi observada na região metropolitana de Fortaleza (0,95%), puxada pelo grupo de Educação diante da alta de 8,86% nos cursos regulares (8,86%). Em outras cinco regiões o índice foi maior que a média nacional.

Metodologia

Para calcular o IPCA-15, o IBGE consultou os preços de produtos e serviços entre os dias 15 de janeiro a 11 de fevereiro de 2021. Eles foram comparados com aqueles vigentes entre 12 de dezembro de 2020 e 14 de janeiro de 2021.

O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.

A metodologia utilizada para a prévia da inflação é a mesma do IPCA. A diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.

Perspectivas e meta de inflação

A meta central do governo para a inflação em 2021 é de 3,75%, e o intervalo de tolerância varia de 2,25% a 5,52%. Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic), que está atualmente em 2% ao ano.

Os analistas das instituições financeiras projetam uma inflação de 3,82% no ano, acima da meta central do governo, conforme aponta a última pesquisa Focus do Banco Central.

Em 2020, a inflação fechou em 4,52%, acima do centro da meta do governo, que era de 4%. Foi a maior inflação anual desde 2016.

Daniel Silveira, G1, 24/fev

terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

Cobertura Duplex no Recreio dos Bandeirantes - R$ 1.200.000,00




Bovespa opera em alta; Petrobras sobe 6%

 

Na segunda-feira (23), ações da Petrobras despencaram 21% e a petroleira perdeu quase R$ 75 bilhões em valor de mercado.

A bolsa de valores brasileira, a B3, opera em alta nesta terça-feira (23), após forte tombo na sessão anterior, com as atenções dos investidores ainda voltadas para a Petrobras e para os riscos fiscais e políticos.

Às 11h59, o Ibovespa avançava 0,82%, a 113.593 pontos. Veja mais cotações.

As ações da Petrobras eram negociadas em forte alta, indicando um dia de leve recuperação dos papéis da estatal após tombo de quase 21% na véspera. Perto do mesmo horário, as ações ordinárias (PETR3) subiam 5,64%, enquanto as preferenciais (PETR4) tinham alta de 6,76%. Mais cedo, chegaram a subir mais de 9%.

Já o dólar é negociado com pequenas variações.

Na segunda-feira, o Ibovespa fechou em queda de 4,87%, a 112.667 pontos. Na parcial do mês, passou a acumular queda de 2,09%. No ano, a perda é de 5,33%.

Segundo levantamento da Economatica, a Petrobras perdeu nesta segunda-feira quase R$ 75 bilhões em valor de mercado. Foi a segunda maior queda diária em valor da mercado da Petrobras desde o início do plano Real. Na sexta-feira, a petroleira já tinha encolhido R$ 28 bilhões.

Além da petroleira, o Banco do Brasil também teve perda expressiva na véspera, com uma queda de 11%. Em comunicado ao mercado, o BB informou que não recebeu do seu controlador indicação para mudanças em seu corpo diretivo.

Cenário
Por aqui, os operadores monitoravam com cautela os riscos políticos e fiscais do Brasil, com as preocupações com a interferência do governo federal na gestão das estatais ainda pautando o mercado.

No exterior, os preços do petróleo subiam perto de 1% nesta terça-feira, sustentados pela expectativa de alívio em restrições associadas à Covid-19 pelo mundo, perspectivas econômicas positivas e menor oferta nos Estados Unidos.

No caso específico da Petrobras, o mercado aguarda os resultados da reunião do Conselho de administração agendada para esta terça-feira (23). Já o balanço financeiro de 2020 da companhia será divulgado nesta quarta-feira (24).

"Hoje será o dia “D” de decisão do Conselho de Administração sobre a indicação feita por Bolsonaro do general Joaquim Luna para a presidência da companhia. Vamos ter que esperar para avaliar as consequências e os desdobramentos disso, e se os projetos da empresa serão mantidos intactos. Aparentemente, existe uma blindagem sobre a fixação dos preços dos combustíveis, e a situação segue crítica com petróleo em alta e real desvalorizado", avaliou Alvaro Bandeira, economista-chefe do banco Modalmais.

Nesta segunda-feira, o juiz da 7ª Vara da Justiça Federal da 1ª Região, em Belo Horizonte, André Prado de Vasconcelos, determinou que o presidente Jair Bolsonaro, a União e a Petrobras expliquem, no prazo de 72 horas, a indicação do general Joaquim Silva e Luna para presidente da estatal.

Os investidores continuam de olho também nas discussões em torno de mais gastos com Auxílio Emergencial para a população vulnerável, em meio às preocupações com a saúde das contas públicas e rompimento do teto de gastos – considerado a âncora fiscal do país neste momento.

Em meio às preocupações com a situação fiscal do país e aumento das incertezas, parte do mercado passou a projetar uma elevação da taxa básica de juros já na próxima reunião de março do Copom.

Pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda mostrou que os analistas do mercado elevaram a estimativa de inflação em 2021 para 3,82%, acima da meta central, que é de 3,75%. A expectativa para a taxa Selic no fim de 2020 subiu de 3,75% para 4% ao ano. Já a projeção para a alta do PIB (Produto Interno Bruto) de 2021 foi reduzida de 3,43% para 3,29%.

G1, 23/fev

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Casa 5 Quartos, 3 Suítes no Itanhangá na Barra da Tijuca - R$ 2.350.000,00



Bovespa cai mais de 5%; Petrobras despenca 20%

 

Papéis da estatal têm forte queda com troca no comando da petroleira e temores de intervenção do governo na política de preços de combustíveis. Eletrobras e Banco do Brasil também desabam.

A bolsa de valores brasileira, a B3, opera em forte queda nesta segunda-feira (22), após o presidente Jair Bolsonaro ter anunciado na noite de sexta-feira a indicação de um novo presidente-executivo para a Petrobras e com agentes financeiros enxergando aumento relevante de risco político no país, principalmente de ingerência governamental em estatais.

Às 11h19, o Ibovespa caía 5,36%, a 112.081 pontos, pressionado pelo tombo nas ações da Petrobras, que têm peso de 10,27% no índice. Veja mais cotações.

Perto do mesmo horário, as ações ordinárias (PETR3) derretiam 20,52%, a R$ 21,53, e as preferenciais (PETR4) tinham baixa de 20,20%, a R$ 21,81.

Os papéis da Eletrobras e do Banco do Brasil também eram negociados em forte queda, com uma desvalorização ao redor de 10%.

Na sexta-feira, o Ibovespa fechou em queda de 0,64%, a 118.420 pontos, acumulando baixa de 0,84% na semana. Na parcial do mês até sexta, o índice acumulou avanço de 2,92%. No ano, a queda estava em 0,49%.

Cenário

As atenções dos investidores se voltam para a mudança no comando da Petrobras e temores de intervenção do governo federal na política de preços de combustíveis e na gestão de estatais.

Na noite de sexta-feira, Bolsonaro anunciou a indicação do general Joaquim Silva e Luna, atual diretor da Itaipu Binacional, para a presidência da Petrobras, no lugar de Roberto Castello Branco, gerando muitas críticas. Para que a troca na presidência da Petrobras seja concretizada, a indicação ainda precisa do aval do Conselho de Administração da Petrobras, que tem reunião prevista para esta terça-feira (23).

No sábado, Bolsonaro disse que precisa "trocar as peças que porventura não estejam funcionando". E que, "na semana que vem, teremos mais", sem dar mais detalhes. Bolsonaro também disse no sábado que vai "meter o dedo na energia elétrica", e que, "se a imprensa está preocupada com a troca de ontem, na semana que vem teremos mais", destaca a Reuters.

A decisão e Bolsonaro de trocar o comando da Petrobras repercutiu negativamente entre investidores, com vários analistas cortando a recomendação dos papéis, bem como reduzindo preços-alvo.

A XP Investimentos, por exemplo, cortou a recomendação para os papéis da Petrobras de "neutro" para "venda" no domingo, em relatório sob o título "Não há mais como defender".

"As declarações recentes do presidente acendem um enorme sinal amarelo – senão vermelho ao cenário político local", afirmou o estrategista Dan Kawa, da TAG Investimentos, em comunicado a clientes.

Na cena doméstica, os investidores continuam de olho também nas discussões em torno de mais gastos com auxílio emergencial para a população vulnerável, em meio às preocupações com a saúde das contas públicas e rompimento do teto de gastos - considerado a âncora fiscal do país neste momento.

Pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda mostrou que os analistas do mercado elevaram a estimativa de inflação em 2021 para 3,82%, acima da meta central, que é de 3,75%. A expectativa para a taxa Selic no fim de 2020 subiu de 3,75% para 4% ao ano. Já a projeção para a alta do PIB (Produto Interno Bruto) de 2021 foi reduzida de 3,43% para 3,29%.

Darlan Alvarenga, G1, 22/fev

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

Cobertura Duplex na Península na Barra da Tijuca - R$ 4.380.000,00



2021 já soma 13 IPOs e outras 31 empresas estão na fila para entrar na Bolsa; veja lista

Ofertas iniciais de ações já movimentaram no ano mais de R$ 10 bilhões. Entre as empresa com pedido de IPO em análise estão Kalunga, Guararapes Painéis, Nadir Figueiredo, Privalia, Hospital Mater Dei e a W2W, dona da loja de vinhos Wine.

O mercado de ações brasileiro começou 2021 com uma nova leva de empresas abrindo o seu capital e listando suas ações na Bolsa. Desde o começo do ano, 13 companhias já fizeram o chamado IPO (oferta inicial de ações) e há ao menos outras 31 aguardando autorização para também estrear na B3.

A onda de IPOs segue movimento iniciado no ano passado, quando 28 empresas entraram na Bolsa brasileira. Foi maior número desde 2007, quando foram registradas 64 ofertas iniciais de ações.

De acordo com dados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que regula o mercado acionário no país, os 13 IPOs já realizados neste ano movimentaram R$ 10,6 bilhões com a venda de novas ações. O último e o maior até aqui foi o da CSN Mineração, somando R$ 1,37 bilhão.

A abertura de capital é um dos caminhos das empresas para se capitalizarem e conseguirem financiar sua expansão ou pegar recursos para pagar dívidas mais caras, por exemplo. Na prática, os sócios cedem uma parte da empresa a investidores em troca de dinheiro. E quem compra uma ação se torna sócio do negócio.

IPOs de 2021 na B3 e valor movimentado

CSN Mineração: R$ 1,370 bilhão

Eletromidia: R$ 700 milhões

Orizon Valorização de Resíduos: R$ 381,4 milhões

Oceanpact Serviços Marítimos: R$ 919,9 milhões

Westwing Comércio Varejista: R$ 430,3 milhões

Cruzeiro do Sul Educacional: R$ 1,071 bilhão

Bemobi Mobile Tech: R$ 1.094 bilhão

Focus Energia Holding Participações: R$ 765 milhões

Jalles Machado: R$ 590,2 milhões

Mobly: R$ 777,8 milhões

Mosaico Tecnologia ao Consumidor: R$ 578,6 milhões

Intelbras: R$ 724,5 milhões

MPM Corpóreos: R$ 1,2 bilhão

Empresas com pedido de IPO em análise

Entre 31 empresas com pedido de IPO em análise estão Kalunga, Guararapes Painéis, Nadir Figueiredo, Privalia, Hospital Mater Dei e a W2W, dona da loja de vinhos Wine. A lista inclui companhias dos mais diversos setores, incluindo construção, varejo, tecnologia, saúde e saneamento.

Kallas Incorporações e Construções

Yuny Incorporadora Holding

Alphaville

CFL Inc Par

Urba Desenvolvimento Urbano

Grupo MPR Participações

W2W e-commerce de vinhos

Grupo Big Brasil

Grupo Fartura de Hortifrut

Estok Comércio e Representações

Paschoalotto Serviços Financeiros

Uni.co

Oleoplan - Óleos Vegetais Planalto

Boa Safra Sementes

CTC - Centro de Tecnologia Canavieira

Método Engenharia

Vittia Fertilizantes e Biológicos

Cortel Holding

Kalunga

Iguá Saneamento

Guararapes Painéis

Agrogalaxy Participações

Casa & Vídeo Brasil

CM Hospitalar

Nadir figueiredo

Blau Farmacêutica

LG Informática

Nova Harmonia

Privalia Brasil

Hospital Mater Dei

Entalpia Participações

Por outro lado, houve também empresas que desistiram neste mês do processo de IPO. Entre elas, Nortis Incorporadora e Construtora, EZ INC Incorporações Comerciais e Oceana Offshore.

Perspectivas para 2021

Na visão dos analistas, a tendência é que o mercado de IPOs continua aquecido ao longo do ano, com perspectiva de novas empresas entrando na fila de espera.

Em cenário de juros baixos e busca por maior rentabilidade, o número de investidores pessoas físicas na bolsa explodiu e praticamente dobrou no último ano. No final de janeiro, o número de CPFs ativos na B3 chegou a 3,3 milhões.

O número de empresas listadas na bolsa, entretanto, ainda segue distante do patamar dos anos 90, quando ações de mais de 600 companhias eram negociadas. Atualmente, são 448 empresas na B3. Nos EUA, por exemplo, são mais de 4.700 empresas na bolsa.

Retorno das ações das empresas estreantes

Levantamento da provedora de informações financeiras Economatica mostra que as empresas estreantes têm um histórico de valorização acima do Ibovespa nos primeiros meses de negociação, mas que também há casos de forte baixa no valor das ações.

Entre as 28 empresas que fizeram IPO no ano passado, 16 acumulam alta no preço das ações desde a oferta inicial até o fechamento de 12 de fevereiro, sendo a maior a da Locaweb (577%). Já a maior queda foi a da ação da Moura (-45,53%).

Entre as cerca de 150 empresas que abriram o capital desde 2004 e permanecem na Bolsa, a valorização média foi de 4,97% no primeiro dia, 6,48% no primeiro mês e 14,98% em 6 meses.

No acumulado em 12 meses, a rentabilidade média foi de 23,35%, mas cerca de 50 empresas tiveram desvalorização no período, com baixas de até 77%, de acordo com o levantamento.

Darlan Alvarenga, G1, 19/fev

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Apartamento 4 Suítes na Barra da Tijuca - R$ 3.950.000,00



95% dos executivos veem trabalho híbrido como permanente, diz pesquisa

De abril a dezembro de 2020, 80% das vagas trabalhadas pela Robert Half foram para posições 75% ou 100% remotas; em 2019, apenas 5% tinham essa característica.

Pesquisa divulgada pela consultoria de recrutamento especializado Robert Half mostra que, para 95% dos executivos entrevistados, o trabalho híbrido, com rodízio entre home office e no escritório, é visto como parte permanente do cenário de empregos.

Além disso, houve crescimento significativo na quantidade de empresas oferecendo opções de trabalho remoto em comparação ao período anterior à Covid-19.

De abril a dezembro de 2020, 80% das vagas trabalhadas pela Robert Half foram para posições 75% ou 100% remotas, e essa tendência deve se manter ao menos pelos próximos seis meses. Em 2019, apenas 5% tinham essa característica.

O estudo “Demanda por talentos no cenário da atual” foi feito online com 1.500 executivos em novembro de 2020 na Alemanha, Bélgica, Brasil, França e Reino Unido. Entre os entrevistados estão gerentes gerais, diretores financeiros e diretores de tecnologia com responsabilidades de contratação.

Os principais benefícios no uso de equipes híbridas incluem a criação de oportunidades de melhor equilíbrio entre vida pessoal e profissional aos trabalhadores e redução de custos de escritório para as empresas.

De acordo com os executivos entrevistados pela Robert Half, as cinco funções e tarefas que melhor se adequam ao trabalho remoto incluem:

Para gerentes de contratação

E-Commerce/Marketing Digital

Administração

Vendas

Gestão empresarial

Atendimento ao cliente

Para CIOs/CTOs

Engenharia em Nuvem

Rede/Gestão de Sistemas

Análise de Sistemas & Segurança

Business Intelligence

Suporte/Gestão do Help Desk

Para CFOs

Planejamento Financeiro

Análise Financeira

Gestão de Contas

Folha de pagamento

Auditoria e Relatórios

Para Fernando Mantovani, diretor geral da Robert Half, 2021 continua sendo um ano de recuperação e reconstrução, tanto para empresas, quanto para os profissionais.

“As mudanças globais em relação ao trabalho remoto e híbrido, assim como a geração de receita advinda do comércio eletrônico, estão influenciando as prioridades de contratação que a Robert Half observa no Brasil. A adoção de processos operacionais e de planejamento mais orientados por dados, em conjunto com estratégias transformadoras de aceleração do rastreamento de talentos, projetadas para construir forças de trabalhos mais resilientes, flexíveis e ágeis, seguem sendo imperativos para navegarmos rumo ao fim da pandemia”, diz.

Brasileiros estão otimistas

A pesquisa mostra ainda que, enquanto na média global entre sete países, 67% dos trabalhadores entrevistados estão otimistas em relação às oportunidades de carreira em 2021, no Brasil, o índice chega a 73%.

Mais da metade dos profissionais brasileiros (52%) espera um aumento de salário este ano, contra 57% da média global. E para 65% dos trabalhadores no Brasil, a jornada ideal para aliviar o peso da jornada de trabalho e o burnout em 2021 é a flexível.

Em nível global, 68% esperam permanecer trabalhando de casa entre um e três dias na semana e 49% desejam experimentar uma jornada “comprimida”, de quatro dias.

Além disso, mais da metade (58%) dos profissionais brasileiros pensaram em se mudar para outra cidade ou país enquanto trabalhavam remotamente nos últimos meses, contra 39% da média global.

Tendências de contratação

A Robert Half identificou cinco tendências de contratação com a ascensão do “trabalhe de qualquer lugar”.

A principal é que as habilidades técnicas e especializadas devem ser acompanhadas de habilidades comportamentais, as chamadas soft skills, abrindo espaço ao que vem sendo chamado de "habilidades híbridas".

Além disso, à medida que as organizações adotam cada vez mais as vagas de trabalho remoto como primeira opção, entendem o valor do recrutamento para além de suas cidades.

Outra tendência é oferecer salários e benefícios competitivos para reter colaboradores importantes, assim como atrair os melhores talentos.

Há ainda um maior investimento em tecnologias que apoiam o suporte ao trabalho remoto e à colaboração contínua, bem como programas e benefícios de saúde e bem estar aos funcionários.

Enquanto os recrutamentos virtuais já substituíram o processo presencial em muitas organizações, as empresas agora precisam repensar como lidar com a saída de funcionários à distância.

“A força de trabalho ‘anywhere’ chegou definitivamente para ficar. A adoção de uma mentalidade flexível será essencial para organizações e profissionais que queiram prosperar em um ambiente de negócios altamente dinâmico”, diz Mantovani.

G1, 18/fev

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

Cobertura Duplex no Recreio dos Bandeirantes - R$ 3.500.000,00



Mercado eleva estimativa para a inflação e reduz previsão de alta do PIB em 2021

 

Em sexta revisão seguida, estimativa para a inflação foi elevada para 3,62%. Expectativa de alta do PIB, por sua vez, passou de 3,47% para 3,43%.

Os analistas do mercado financeiro elevaram a estimativa de inflação para 2021 pela sexta semana seguida e também passaram a prever uma expansão menor do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano.

As informações estão no boletim de mercado, conhecido como relatório "Focus", divulgado nesta quarta-feira (17) pelo Banco Central (BC). Os dados foram levantados na semana passada em pesquisa com mais de 100 instituições financeiras.

Para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, a expectativa do mercado para este ano passou de 3,60% para 3,62%.

Apesar da alta, a expectativa de inflação do mercado para este ano segue abaixo da meta central, de 3,75%. Pelo sistema de metas, não haverá descumprimento se a inflação oscilar entre 2,25% e 5,25% em 2021.

Em 2020, pressionado pelos preços dos alimentos, o IPCA ficou em 4,52%, acima do centro da meta para o ano, que era de 4%, mas dentro do intervalo de tolerância. Foi a maior inflação anual desde 2016.

A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).

Para 2022, o mercado financeiro manteve em 3,49% a previsão de inflação. No ano que vem, a meta central de inflação é de 3,50% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2% a 5%.

Expansão da economia

Sobre o comportamento da economia brasileira em 2021, os economistas do mercado financeiro reduziram a estimativa para a alta do Produto Interno Bruto (PIB) de 3,47% para 3,43% na semana passada. Essa foi a segunda queda seguida do indicador.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.

Para 2022, o mercado manteve em 2,50% a estimativa de expansão do PIB.

A expectativa para o nível de atividade foi feita em meio à pandemia de Covid-19, que derrubou a economia mundial e colocou o mundo no caminho de uma recessão. Nos últimos meses, porém, indicadores têm mostrado uma retomada da economia brasileira.

Taxa básica de juros

O mercado financeiro também passou a prever uma alta maior dos juros. A expectativa dos analistas dos bancos para a taxa Selic no fim deste ano subiu de 3,50% para 3,75% ao ano.

Em janeiro, o Copom realizou a sua primeira reunião de 2021 e decidiu manter a taxa básica de juros em 2% ao ano.

Para o fechamento de 2022, os economistas do mercado financeiro mantiveram a expectativa estável em 5% ao ano.

Outras estimativas

Dólar: a projeção para a taxa de câmbio no fim de 2021 ficou estável em R$ 5,01. Para o fechamento de 2022, permaneceu em R$ 5 por dólar.

Balança comercial: para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção em 2021 subiu de US$ 55 bilhões para US$ 57 bilhões de resultado positivo. Para o ano que vem, a estimativa dos especialistas do mercado avançou de US$ 49,70 bilhões para US$ 49,85 bilhões de superávit.

Investimento estrangeiro: a previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil neste ano ficou estável em US$ 60 bilhões. Para 2022, a estimativa permaneceu em US$ 70 bilhões.

Alexandro Martello, G1, 17/fev

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

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China ultrapassa EUA e se torna o maior parceiro comercial da União Europeia

 

Soma de exportações e importações da União Europeia com a China totalizou 586 bilhões de euros, contra 555 bilhões com os Estados Unidos em 2020.

A China foi o principal parceiro comercial da União Europeia(UE) em 2020, ultrapassando os Estados Unidos, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (15) pela agência de estatísticas da União Europeia, a Eurostat.

No ano passado, a corrente de comércio (soma de exportações e importações) da União Europeia com a China totalizou 586 bilhões de euros, contra 555 bilhões com os Estados Unidos. Em 2019, o comércio bilateral tinha somado 561 bilhões de euros com a China, ante 617 bilhões de euros com os EUA.

Segundo a Eurostat, a inversão de posições se deu em razão do aumento das importações (+5,6%) e exportações (+2,2%) para a China. Ao mesmo tempo, o comércio com os Estados Unidos registrou queda significativa tanto nas importações (-13,2%) como nas exportações (-8,2%).

Na terceira posição, ficou o Reio Unido, com 444,7 bilhões de euros.

No consolidado de 2020, o déficit comercial da União Europeia com a China ficou em 181 bilhões de euros, ante 164,7 bilhões de euros em 2019. Já com os EUA, o déficit comercial relativamente estável, passando de 151,8 bilhões em 2019 para 150,9 bilhões no ano passado.

No balanço total de 2020, os 27 países da UE registraram um superávit comercial de 217 bilhões em relação ao resto do mundos, contra 191,5 bilhões em 2019.

G1, 15/fev

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

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'Prévia' do PIB do Banco Central indica que economia brasileira teve retração de 4,05% em 2020

Resultado, influenciado pela pandemia de Covid-19, interrompe três anos de alta seguida no nível de atividade. Números do IBC-Br, entretanto, nem sempre batem com o PIB, que será divulgado em março.

O Banco Central informou nesta sexta-feira (12) que o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) da instituição, considerado uma "prévia" do resultado do Produto Interno Bruto (PIB), aponta que a economia brasileira encolheu 4,05% em 2020.

Se confirmado, o tombo do PIB interromperá uma sequência de três altas seguida no nível de atividade e também representará a maior contração desde o início da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que começou em 1996. Até aquele ano, o PIB era calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O resultado oficial do PIB, que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, será divulgado somente em 3 de março pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O mercado, segundo pesquisa realizada pelo Banco Central com mais de 100 instituições financeiras na semana passada, estima uma retração de 4,3% para a economia brasileira em 2019.

O Ministério da Economia também estima uma queda de 4,5% e, para o BC, o tombo será de 4,4%.

Pandemia de Covid-19

A queda do PIB em 2020 foi influenciada pela pandemia da Covid-19, que interrompeu negócios, afetou empregos e esfriou a atividade econômica.

Nos últimos meses, porém, indicadores mostram uma retomada da produção e das vendas, e os números oficiais confirmaram a saída do cenário recessivo.

Para tentar evitar um impacto maior da pandemia do PIB e auxiliar os desassistidos, o governo Bolsonaro anunciou, no ano passado, uma série de medidas - com impacto de R$ 524 bilhões nos gastos públicos.

A principal delas foi o auxílio emergencial, que liberou R$ 293 bilhões para trabalhadores informais afetados pela pandemia. Também foi anunciado um programa para conter o desemprego; um auxílio financeiro para os estados e programas de crédito garantidos por recursos públicos - que ajudaram a elevar o montante emprestado.

Mês a mês

Em dezembro, os números do BC para a prévia do PIB mostram que o nível de atividade da economia brasileira apresentou expansão pelo oitavo mês seguido. Foi registrada uma alta de 0,64% no indicador.

Com o crescimento registrado em dezembro, o IBC-Br atingiu 138,33 pontos e permaneceu abaixo do patamar de fevereiro de 2020, ou seja, de antes da pandemia (140,24 pontos).

Além disso, os números apontam para uma desaceleração no ritmo de crescimento. Em setembro, outubro e novembro, a economia havia avançado mais contra o mês anterior: 1,76%, 0,77% e 0,68%.

PIB x IBC-Br

Os resultados do IBC-Br são considerados uma "prévia do PIB". Porém, nem sempre mostraram proximidade com os dados oficiais do Produto Interno Bruto.

O cálculo dos dois é um pouco diferente – o indicador do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos, mas não considera o lado da demanda (incorporado no cálculo do PIB do IBGE).

O IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo BC para definir a taxa básica de juros do país. Com o menor crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria menos pressão inflacionária.

Atualmente, a taxa Selic está em 2% ao ano, na mínima histórica, e o Banco Central indicou, no comunicado da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que pode voltar a subir os juros neste ano, como já é esperado pelo mercado financeiro.

Alexandro Martello, G1, 12/fev

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Apartamento 3 Quartos, 1 Suíte no Jardim Oceânico na Barra da Tijuca - R$ 1.900.000,00



Setor de turismo despenca 36,7% em 2020, diz IBGE

 

Na passagem de novembro para dezembro, indicador ficou estável, interrompendo uma sequência de 7 altas.

Em meio à pandemia de coronavírus, o índice de atividades turísticas despencou 36,7% em 2020 frente a igual período de 2019, segundo divulgou nesta quinta-feira (11) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O desempenho do setor de turismo foi pressionado, sobretudo, pelos ramos de restaurantes, transporte aéreo, hotéis, transporte rodoviário coletivo de passageiros, catering, bufê e outros serviços de comida preparada e agências de viagens.

Na passagem de novembro para dezembro, o indicador ficou estável, interrompendo uma sequência de 7 altas.

“Todas aquelas atividades de caráter presencial, como transporte aéreo de passageiros, restaurantes, hotéis, locações de automóveis e agências de viagens, puxaram o indicador para baixo, fazendo com que ele ficasse estável nesse mês”, explica o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo.

Todas as 12 unidades da federação investigadas pelo IBGE registraram taxas negativas, com destaque para São Paulo (-40,0%), seguido por Rio de Janeiro (-30,9%), Minas Gerais (-35,2%), Bahia (-37,2%) e Rio Grande do Sul (-43,3%).

O setor de turismo foi um dos mais afetados pela pandemia dentro das atividades de prestação de serviços, sobretudo os segmentos de alojamento, alimentação, serviços prestados às famílias e transportes.

De acordo com o gerente da pesquisa, para recuperar os patamares mais altos o setor de serviços depende da vacinação em massa da população brasileira.

"Para além de qualquer medida que o governo ou as empresas possam adotar para avançar o setor de serviços nas suas diversas esferas , nada vai ser mais importante que uma vacinação em massa da população. É impossível dissociar uma recuperação dos serviços da questão sanitária no país. Naturalmente, o que se impõe (sem a vacinação) é uma menor circulação de pessoas e, consequentemente, uma menor prestação de serviços, sobretudo daqueles que dependem do atendimento presencial", avaliou Lobo.

Darlan Alvarenga e Daniel SIlveira, G1, 11/fev