China se manteve como o principal parceiro, respondendo por 31,28% das exportações brasileiras em 2021 e por 21,72% das importações.
A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 61 bilhões em 2021, segundo divulgou na segunda-feira (3) o Ministério da Economia.
No acumulado do ano passado, as exportações cresceram 34% na comparação com 2020 e somaram US$ 280,39 bilhões. Já as importações cresceram 38,2% e totalizaram US$ 219,39 bilhões.
A China se manteve como o principal parceiro comercial do Brasil, respondendo por 31,28% das exportações brasileiras em 2021 e por 21,72% das importações, seguida por Estados Unidos e Argentina.
Veja rankings abaixo:
Países com maiores participações nas exportações brasileiras
China: US$ 87,696 bilhões (31,28%)
Estados Unidos: US$ 31,104 bilhões (11,09%)
Argentina: US$ 11,881 bilhões (4,24%)
Países Baixos (Holanda): US$ 9,304 bilhões (3,32%)
Chile: US$ 6,998 bilhões (2,50%)
Singapura: US$ 5,884 bilhões (2,10%)
México: US$ 5,559 bilhões (1,98%)
Coreia do Sul: US$ 5,536 bilhões (1,97%)
Japão: US$ 5,534 bilhões (1,97%)
Espanha: US$ 5,446 bilhões (1,94%)
Demais países: US$ 105,443 bilhões (37,61)
Entre os países que mais aumentaram suas participações nas exportações brasileiras, destaque para a Argentina, com alta de 40% no valor total, na comparação com 2020. Houve também aumento relevante nas compras feitas pelos EUA (+44,9%), pela União Europeia (+32,1%) e pela China, Hong Kong e Macau (+28%).
Países com maiores participações nas importações brasileiras
China: US$ 47,651 bilhões (21,72%)
Estados Unidos: US$ 39,382 bilhões (17,95%)
Argentina: US$ 11,948 bilhões (5,45%)
Alemanha: US$ 11,346 bilhões (5,17%)
Índia: US$ 6,728 bilhões (3,07%)
Rússia: US$ 5,701 bilhões (2,60%)
Itália: US$ 5,479 bilhões (2,50%)
Japão: US$ 5,146 bilhões (2,35%)
Coreia do Sul: US$ 5,107 bilhões (2,33%)
França: US$ 4,812 bilhões (2,19%)
Demais países: US$ 76,080 bilhões (34,68%)
No comparativo com o ano anterior, destaque para o aumento nos volumes comprados da Argentina (+51,3%), EUA (41,3%), China, Hong Kong e Macau (+36,7%) e União Europeia (+26,2%).
Soja, minério de ferro e petróleo representam 40% das exportações
O superávit de 2021 aconteceu em um ano marcado pelo crescimento dos preços das "commodities" (produtos com cotação básica, como alimentos, petróleo e minérios) e pela alta do dólar.
Entre as exportações, os maiores avanços ocorreram nos produtos da indústria extrativa (62,4%), alavancado pelas vendas de minério de ferro (72,9%) e petróleo (54,3%).
A agropecuária ampliou em 22,2% seus embarques externos, principalmente em razão da soja, com 35,3% de aumento.
Já as exportações da indústria de transformação cresceram 26,3%, com o setor se recuperando do tombo de -9% de 2020.
Em nota, o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) destacou que a participação da indústria manufatureira no agregado das exportações brasileiras segue em trajetória de contração. Em 2021 representou 51% do total exportado, contra fatia de 81% 20 anos atrás.
G1, 04/jan