Ao se tornar um microempreendedor individual, o pequeno empresário passa a ter um CNPJ e diversos direitos.
O Microempreendedor Individual (MEI) é a modalidade ideal para quem quer começar um negócio, sair da informalidade e ter acesso a diversos benefícios.
Com o cadastro, a empresa passa a ter CNPJ, além de obrigações e direitos de uma pessoa jurídica. A maior parte dos novos CNPJ criados em 2021 são de MEIs, que representam 80% do total das empresas abertas no país, segundo dados da Serasa Experian.
Para ser MEI é preciso ter um faturamento anual de até R$ 81 mil ou de R$ 6.750 por mês, não ter participação em outra empresa e ter no máximo um funcionário.
Confira os principais motivos para se tornar um MEI:
Estar formalizado com um baixo custo mensal: sendo MEI, o empresário fica isento dos tributos federais, como imposto de renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL. A única despesa é o pagamento mensal do DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional). O valor varia entre R$ 56 e R$ 61, de acordo com a atividade.
Se tornar segurado da Previdência Social: e ter direito a aposentadoria por idade ou por invalidez, auxílio-doença, auxílio-maternidade e pensão para a família em caso de morte;
Mais facilidades para o negócio: o MEI tem maior credibilidade com os clientes, acesso a mais descontos na compra de produtos e matéria-prima, e a possibilidade de ter maquininha de cartão de crédito.
Melhor relação com os bancos: com CNPJ, é possível abrir conta em banco e ter acesso a crédito com juros mais baratos.
Formalizar o negócio é importante, mas é apenas o início da jornada como empreendedor, segundo Helena Rego, analista em políticas públicas do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
"Empreendedores precisam se atualizar sempre. É importante conhecer da gestão do seu negócio, aperfeiçoar seus cadastros de clientes e sempre estar atento nas finanças do seu empreendimento", orienta Helena.
G1, 17/jan