quarta-feira, 30 de setembro de 2020
Dados estatísticos de fiscalização revelam itens mais autuados pela fiscalização do trabalho
A segurança de trabalho é fundamental nos canteiros de obra, servindo tanto para aumentar a segurança dos trabalhadores, quanto para resguardar gestores de possíveis ações trabalhistas, assim como otimizar a produtividade da empresa.
Neste sentido, para garantir o bom andamento dos trabalhos, a Inspeção do Trabalho é vista como atividade essencial, assegurando o cumprimento de disposições legais e regulamentares, inclusive as relacionadas à segurança e à medicina do trabalho.
Dados recentes da fiscalização realizada pelo Ministério da Economia, por meio da Secretaria de Inspeção do Trabalho, revelaram os itens das Normas Regulamentadoras mais autuados nas inspeções, os quais geraram a paralisação de obras por terem sidos caracterizados como de “grave e iminente risco” à segurança e à saúde dos trabalhadores. Confira as principais orientações frente às infrações encontradas, na ordem de maior incidência:
– Os andaimes devem dispor de sistema guarda-corpo e rodapé, inclusive nas cabeceiras, em todo o perímetro, com exceção do lado da face de trabalho.
– Devem ser protegidas todas as partes móveis dos motores, transmissões e partes perigosas das máquinas ao alcance dos trabalhadores.
– O piso de trabalho dos andaimes deve ter forração completa, ser antiderrapante, nivelado e fixado ou travado de modo seguro e resistente.
– O dimensionamento dos andaimes, sua estrutura de sustentação e fixação, deve ser realizado por profissional legalmente habilitado.
– As zonas de perigo das máquinas e equipamentos devem possuir sistemas de segurança, caracterizados por proteções fixas, proteções móveis e dispositivos de segurança interligados, que garantam proteção à saúde e à integridade física dos Trabalhadores.
– Toda máquina deve possuir dispositivo de bloqueio para impedir seu acionamento por pessoa não-autorizada.
– O acesso aos andaimes deve ser feito de maneira segura.
– Os comandos de partida ou acionamento das máquinas devem possuir dispositivos que impeçam seu funcionamento automático ao serem energizadas.
– Os canteiros de obras devem estar protegidos por sistema de proteção contra descargas atmosféricas – SPDA, projetado, construído e mantido conforme normas técnicas nacionais vigentes.
– As aberturas, em caso de serem utilizadas para o transporte vertical de materiais e equipamentos, devem ser protegidas por guarda-corpo fixo, no ponto de entrada e saída de material, e por sistema de fechamento do tipo cancela ou similar.
Radar Trabalhista, 30/set
terça-feira, 29 de setembro de 2020
Seconci-Rio promove webinar sobre os desafios em SST com a aprovação das novas NR´s
Para mostrar às empresas as adequações que devem ser feitas frente à modernização das Normas Regulamentadoras, o Seconci-Rio promoverá este webinar, com a participação da engenheira de segurança do trabalho, Andreia Darmstadter, que é supervisora do Departamento de Segurança do Trabalho do Seconci-MG, juntamente com a gerente médica de saúde do Seconci-Rio, Gilda Maria. A nova NR 18, o fim do PPRA, a elaboração de PGR e as novas NR´s 07 e 09 serão os principais temas abordados.
Será no dia 01 de outubro, às 10h, com transmissão pelo canal do Seconci-Rio no You Tube.
SECONCI, 29/set
segunda-feira, 28 de setembro de 2020
Investimento Social Privado: fortalecendo sua marca e desenvolvendo pessoas
Sua empresa está pronta para investir em futuro, engajamento e realizações? Mais do que nunca, o conceito de responsabilidade social empresarial, por meio do investimento social privado, toma vulto, como uma resposta aos apelos de uma sociedade que enfrenta um novo cenário frente à pandemia e busca soluções para problemas sociais e econômicos, incluindo também os éticos e ambientais. Nesta seara, o objetivo é que as empresas ampliem ou causem impactos positivos relacionados a suas atividades, nas comunidades em que estão inseridas.
Dentro deste conceito e para fazer valer sua missão de estimular a prática de ações de responsabilidade socioambiental, o Seconci-Rio desenvolve, há mais de quatro anos, o Programa de Relacionamento Comunitário, que objetiva aproximar as comunidades das empresas interessadas em proporcionar o desenvolvimento e a capacitação de pessoas. Aquelas que aderem à iniciativa, recebem ampla consultoria para realização de ações relevantes e efetivas, além de acompanhamento direto dos resultados.
A MRV Engenharia foi a primeira empresa que abraçou esse desafio e passou a promover ações educativas e de cidadania junto às comunidades onde seus empreendimentos do Programa Minha Casa, Minha Vida são erguidos. As mudanças são significativas nas regiões beneficiadas, principalmente no que diz respeito à qualidade de vida e ao resgate da cidadania plena. A Heineken e a Caixa também contam com o Seconci-Rio na elaboração de projetos para comunidades, em uma parceria que traz sempre benefícios a todos os envolvidos.
Investir em relacionamento comunitário é uma forma não só de trazer perspectivas de futuro para as populações mais carentes, mas também de garantir uma percepção positiva dos clientes e da sociedade em relação ao negócio da empresa. Certamente, há o fortalecimento da marca e a criação de um canal direto de diálogo, ideias, mudanças e oportunidades. É um investimento planejado e monitorado que contribui para uma agenda positiva de ações e resultados.
Para empresas que querem se engajar neste projeto e contar com o Seconci-Rio neste desafio, basta entrar em contato pelo e-mail deboramorado@seconci-rio.com.br.
SECONCI, 28/set
sexta-feira, 25 de setembro de 2020
Setembro Amarelo: tratar de suicídio é falar de saúde mental
Um dos dados apresentados pelo Setembro Amarelo mostra que cerca de 96,8% dos casos de suicídio registrados no último ano tinham relação com transtornos mentais. Por isso, um dos pontos abordados pela campanha é exatamente a saúde mental. É preciso entender essas relações para compreender essa ação.
Doenças mentais, assim como aspectos psicológicos e sociais, são considerados fatores de risco. Na verdade, a relação com esses aspectos é mais presente do que se pensa. Por isso, é importante observar as situações a seguir.
Doenças mentais
Quando não são identificadas ou são tratadas de forma incorreta podem levar ao suicídio. Entre as doenças mentais relacionadas a ele destacam-se: depressão, transtorno de ansiedade, transtorno bipolar e esquizofrenia.
Aspectos psicológicos
São situações em que o equilíbrio psíquico é afetado. Os mais comuns são:
- perda de pessoas próximas;
- estresse pós-traumático;
- abusos na infância (físicos ou sexuais);
- questões de personalidade, como agressividade.
Aspectos sociais
Nos aspectos sociais estão incluso tratos como gênero, idade e situação familiar. São fatores relacionados ao contexto social e à forma como a sociedade se organiza. Entre os casos de suicídio registrados, homens, entre 15 e 30 anos, são mais propensos a atentar contra a própria vida. Idosos e grupos especiais também integram a população de risco.
É importante observar que estar classificado com um fator de risco não é determinante. No entanto, quando se trabalha o Setembro Amarelo, esses fatores auxiliam a identificar alertas e agir precocemente.
É preciso falar sobre saúde mental nas organizações
Segundo relatório emitido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), anualmente, cerca de 170 mil pessoas são afastadas do trabalho por causa de transtornos mentais. Um ambiente organizacional insalubre pode atuar no desenvolvimento de transtornos mentais entre os colaboradores, incluindo depressão, síndrome do pânico, ansiedade e síndrome de Burnout ou esgotamento profissional.
Dentre os fatores que podem levar a problemas mentais, estão:
- Jornadas de trabalho exaustivas,
- Metas além do alcance;
- Falta de reconhecimento;
- Ausência de autonomia, entre outros.
Atualmente, neste momento de pandemia, pode haver agravamento dos transtornos mentais, pois o mundo precisou rever rotinas e comportamentos. O modelo de trabalho home office, para muitas pessoas, representou um outro problema, tendo que lidar consigo mesmas ou com algum contexto familiar que não estavam habituadas, entre outras questões. Pessoas com algum problema emocional passaram a se sentir pior com o novo cenário.
E nesse contexto de home office, ainda bastante presente nas empresas, é preciso que haja escuta ativa, com atenção ao que é dito, escrito em mensagens e até no que não é dito. Os colaboradores estão precisando de alguma coisa? De algum apoio? De alguma atenção especial a algo que tem ocorrido em sua vida além do profissional?
Coloque em pauta não só os assuntos relacionados a trabalho. Como as pessoas se sentem é tão ou mais importante do que como ou quando realizam as suas atividades. Uma atenção, uma simples atenção e olhar pode mudar um curso de vida.
O Setembro Amarelo é um chamado à atenção.
SECONCI, 25/set
quinta-feira, 24 de setembro de 2020
Seconci-Rio elege diretoria para o biênio 2020-2022
Aconteceu, ontem (23), a reunião virtual que marcou a transição da diretoria do Seconci-Rio. O novo presidente é o fundador da construtora Fernandes Maciel, Vicente Paulo Maciel Filho, que destacou o espírito de renovação e de recuperação como principal pilar da sua gestão, assumindo o compromisso de entregar um Seconci tão eficiente quanto o que se apresenta atualmente. Na ocasião, o então presidente, Ayrton Xerez, que esteve à frente da entidade desde 2018, fez o balanço de sua administração e deu as boas-vindas aos novos membros, que assumem a gestão 2020-2022.
“Agradeço a parceria e dedicação de todos os diretores, ao longo dos últimos dois anos. Somos um grupo que abraça o Seconci com carinho, pois é uma obra social muito importante. Cumprimos a meta de manter a excelência dos trabalhos do Seconci-Rio, com padrão de atendimento e a promoção de ações de saúde, educação e cidadania para os trabalhadores da Construção Civil”, disse ele, destacando que, mesmo diante da pandemia, o Seconci continuou dando assistência às empresas e aos trabalhadores, de forma remota, com os serviços possíveis, somados aos novos, todos adaptados ao momento. “Deixo a presidência com a certeza do dever cumprido”, concluiu.
Já na condição de presidente do Seconci-Rio, Vicente reiterou que a entidade desenvolve um trabalho importante de apoio à saúde, ao treinamento e à segurança ocupacional dos trabalhadores, afirmando que não só dará continuidade aos serviços oferecidos, como também pretende aumentar este rol, principalmente por meio do Programa de Relacionamento Comunitário, importante iniciativa de responsabilidade social frente às comunidades cariocas, desenvolvido em parceria com as empresas do setor. “Além disso, pretendemos expandir os serviços do Seconci para Niterói, facilitando o atendimento para os trabalhadores da cidade e de São Gonçalo”, disse ele, acrescentando que também será fundamental a gestão de recursos, para que possam garantir mais investimentos no futuro.
Sobre este momento de pandemia, o novo presidente do Seconci-Rio destacou que houve uma adaptação a este tempo de paralisação de atividades, com a entidade se reinventando para garantir eficiência e presteza em relação ao atendimento aos trabalhadores. “Hoje, mais do que nunca, temos que estar atentos à saúde e à qualidade sanitária do ambiente. Somos especialistas nisso e o momento é de olhar para a saúde do trabalhador, principalmente com a maior flexibilização que estamos vivendo”, afirmou.
Sobre o novo Presidente
Vicente Paulo Maciel Filho é engenheiro civil, formado pela UFRJ, fundador da construtora Fernandes Maciel, ex-presidente da Ademi-Niterói, onde também presidiu o Conselho Consultivo, e atual presidente da Fundação Maria José Dornas, de Niterói. Aos 60 anos, é casado e tem dois filhos.
Saiba quem são os integrantes da diretoria do Seconci-Rio, gestão 2020-2022
Presidente: Vicente Paulo Maciel Filho – Fernandes Maciel
Vice-Presidente: Mario Fernando Wrobel – Têmpore Engenharia
Diretor Financeiro: Manoel Luiz Miranda Pinto de Azeredo – Brasplan Engenharia
Diretor de Planejamento: Aluísio de Andrade Mendes Filho – CEU Construção e Engenharia
Diretor de Relações Institucionais: Ayrton Alvarenga Xerez – Carvalho Hosken
Diretor de Comunicação: Luis Eduardo Alves Machado – MRL Engenharia
Diretor: Carlos André Lopes Borges – Calçada Engenharia
Diretor: Angel Luis Ibanez – Tegra Incorporadora
Diretor: Guilherme Tonelli – RJZ Cyrela
Conselho Fiscal
Aline Patrícia F. P. de Barros – João Fortes Engenharia
André Luis Menegazzo Padilha – Construtora Tenda S/A
Carlos Eduardo Campista de Alencar Sucupira– Mozak Engenharia
Rodrigo Goytacaz Cavalheiro – Tekron Engenharia
Wagner Tadeu Pereira Lofare – Perpetuum Engenharia
SECONCI, 24/set
quarta-feira, 23 de setembro de 2020
Como reconhecer e lidar com o estresse no trabalho
No Dia Mundial de Combate ao Estresse, comemorado hoje (23), é importante falar sobre como manter um ambiente de trabalho que não seja danoso para a saúde dos trabalhadores, nem para a produtividade da empresa. É sabido que o excesso de trabalho, clima organizacional ruim e cobranças inadequadas, ou em demasia, são alguns dos fatores que desencadeiam o estresse no trabalho, no cotidiano das empresas.
Destacam-se também problemas de ergonomia, poluição sonora, iluminação insuficiente e mobiliário inadequado como exemplos de condições que acentuam o estresse, somados a questões relativas à segurança, como a falta de equipamentos adequados de proteção, que podem gerar um sentimento de medo e desamparo.
Diagnosticar e combater essas situações é fundamental não só para a saúde dos trabalhadores, mas também para não comprometer a produtividade, não gerar custos com o absenteísmo e, também, evitar o presenteísmo, ou seja, quando o trabalhador, mesmo presente, não produz de maneira satisfatória.
Sintomas
O estresse pode ser definido como uma reação do organismo a situações de pressão, então, sintomas como tensão, irritabilidade, isolamento social, ansiedade e depressão são comuns em um trabalhador estressado. Em relação aos aspectos físicos, os mais frequentes são dores musculares e de cabeça, cansaço em excesso, dificuldade de concentração e problemas gastrointestinais e cardiorrespiratórios.
O combate ao estresse no trabalho
Identificar a existência e mapear as ocorrências de estresse no trabalho são passos importantes para combatê-lo. Mas a empresa não precisa esperar que o problema aconteça para começar a atuar:
Faça uma pesquisa de clima organizacional para identificar prováveis elementos de risco e avaliar as iniciativas mais adequadas para prevenir o estresse.
Reconheça e dimensione o problema para construir alternativas que protejam a saúde física e mental dos empregados. Não minimizar o problema é um passo importante para combatê-lo.
Respeite os horários de cada um para evitar sobrecarga de funções. Respeite os horários de trabalho e a individualidade de cada colaborador. Também é importante regular o uso de tecnologias e redes sociais.
Incentive comportamentos saudáveis para prevenir o estresse no trabalho. Desenvolva iniciativas que estimulem a alimentação saudável e a prática de atividades físicas, como a ginástica laboral, por exemplo.
Estes são alguns aspectos que as empresas devem observar se quiserem manter os níveis de estresse no trabalho sob controle. Lembre-se que cuidar da qualidade de vida e da saúde dos colaboradores é um investimento e não um gasto.
SECONCI com informações do portal Bem-Estar Corporativo
terça-feira, 22 de setembro de 2020
Nota técnica traz orientações sobre proteção a trabalhadores durante o trabalho remoto
Em nota técnica divulgada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), são apresentadas diretrizes para a garantia da proteção de trabalhadores durante o trabalho remoto. O documento é destinado a empresas, sindicatos e órgãos da administração pública e traz medidas como o respeito à jornada contratual durante essa modalidade de trabalho, o direito à desconexão, regras sobre ergonomia para trabalhadores de teleatendimento e telemarketing, dentre outras.
No documento, o MPT orienta que os empregadores respeitem a jornada contratual na modalidade de teletrabalho e em plataformas virtuais, com a compatibilização das necessidades empresariais e trabalhadores com responsabilidades familiares. A instituição também defende a adoção de etiqueta digital em que se oriente toda a equipe, com especificação de horários para atendimento virtual da demanda, assegurando os repousos legais e o direito à desconexão, bem como medidas que evitem o bullying no ambiente de trabalho.
A nota técnica também reforça a necessidade de aplicação do anexo II da norma regulamentadora nº 17 (NR-17), do Ministério da Economia, que traz regras sobre ergonomia voltadas ao conforto, segurança e saúde a trabalhadores do setor de teleatendimento e telemarketing. O MPT destaca que a NR-17 prevê períodos e procedimentos adequados de capacitação e adaptação a novos métodos ou dispositivos tecnológicos que alterem a rotina de trabalho dos profissionais além a garantia de pausas e intervalos par a descanso, repouso e alimentação.
A nota técnica foi elaborada pelos Grupos de Trabalho (GTs) Covid-19 e Nanotecnologia, do MPT.
SECONCI, 22/set
segunda-feira, 21 de setembro de 2020
Seconci-Rio promove cursos sobre NR35, NR10, NR7 e combate a incêndio
Com a retomada das atividades no Centro Profissional da Construção Civil, localizado em Jacarepaguá, o Seconci-Rio volta a abrir a agenda de cursos de qualificação profissional. Todos terão as modalidades prática e teórica, com turmas reduzidas e seguindo todos os padrões sanitários exigidos nesta época de pandemia. As inscrições estão abertas.
Confira as oportunidades:
24.09 – NR35 – Trabalho em Altura – das 8h às 17h – Clique aqui para mais informações e inscrições
06.10 – Noções Básicas de Combate a Incêndio – das 8h às 17h – Clique aqui para mais informações e inscrições
08.10 – Primeiros Socorros – NR 7 – das 08h às 12h – Clique aqui para mais informações e inscrições
14.10 – NR 10 Básico – Clique aqui para mais informações e inscrições
SECONCI, 21/set
sexta-feira, 18 de setembro de 2020
COVID-19: os cuidados precisam ser redobrados e a orientação é ferramenta fundamental
Após seis meses de isolamento social e com a recente flexibilização de muitas das atividades, as medidas protetivas contra o coronavírus devem continuar na ordem do dia de todos, seja em casa, na rua ou no trabalho. Essa foi a afirmação que norteou o webinar realizado, ontem (17), pelo Seconci-Rio, com a participação da gerente médica de saúde da entidade, Gilda Maria, e do gerente de engenharia da RJZ Cyrela, Guilherme Tonelli.
“Estamos vivendo um momento em que muitas pessoas estão voltando às atividades diárias, mas não podemos esquecer de todas as medidas protetivas que estamos adotando, desde o início da pandemia. Ainda precisamos nos proteger, pois o vírus continua circulando”, alertou Gilda, reiterando a importância da utilização de máscara, da higiene das mãos e do distanciamento social como barreiras contra a disseminação da doença. “Os números mostram queda da taxa de infecção e de mortes, mas ainda temos que nos cuidar”, frisou ela.
De acordo com a médica, as empresas precisam manter a atenção aos trabalhadores, principalmente àqueles que fazem parte do grupo de risco. “Caso a atividade não comporte home office ou se já foi dado o período de férias cabível, o retorno ao trabalho precisa ser cercado de proteção, evitando o contato direto com o público e em local bem ventilado e asseado”, ressaltou.
No Seconci-Rio, os atendimentos médico, odontológico e ambulatoriais já retornaram, assim como os exames ocupacionais, os quais estavam suspensos por força da MP927. “Estamos atendendo de maneira responsável e consciente, tomando todas as medidas de proteção para não colocar em risco a saúde dos profissionais e dos trabalhadores”, afirmou Gilda.
O case RJZ Cyrela
Nesta linha de ações protetivas, Tonelli trouxe a experiência da RJZ Cyrela nesta pandemia, destacando que o trabalho de orientação feito com os trabalhadores foi bastante importante e efetivo, com todos seguindo os protocolos de higiene, o que se estendeu também às famílias. “O resultado foi um número de casos significativamente menor ao do mercado, sem nenhum registro de internação ou óbito”, ressaltou o executivo.
Desde o início da pandemia, a Cyrela adotou protocolos rígidos de higiene nos canteiros, além do home office para quem não era do chão de fábrica. “Hoje, estamos vivendo este novo normal de maneira mais tranquila, mas sem relaxar com os protocolos de higienização que foram adotados, como controle de temperatura, afastamento de trabalhadores com doenças preexistente, escala de almoço e de uso do vestiário, assim como entrada e saída também escalonada”, explicou ele.
No escritório, apenas 30% do espaço tem sido utilizado, com os funcionários trabalhando em regime “part-time”. “Não liberamos acesso a todas as baias, fazemos a medição de temperatura na entrada e afastamos quem apresenta algum sintoma da doença. Estamos cuidando dos nossos colaboradores, inclusive adaptando quanto a questões que ainda são obstáculos, como o não retorno às aulas de seus filhos, o que, felizmente, não tem afetado a produtividade. Todos estão engajados”, disse ele.
Fechando sua participação, Tonelli salientou que a união do setor foi fundamental nestes últimos meses. “Empresas e entidades deram as mãos, trocaram informações e protocolos, em prol de um bem maior que é a saúde dos trabalhadores”, concluiu.
SECONCI, 09/set
quinta-feira, 17 de setembro de 2020
Setembro Amarelo: entenda como identificar e ajudar um trabalhador com depressão
A depressão no trabalho precisa ser pauta de empresas com forte política de responsabilidade em relação aos seus trabalhadores. E essa preocupação por parte de algumas empresas não é por acaso. De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, a depressão ocupará o segundo lugar nas principais causas de incapacidade para o trabalho em todo o mundo, até o final deste ano. Hoje, estima-se que 121 milhões de pessoas tenham depressão, sendo que 17 milhões estão no Brasil.
É preciso deixar claro que as empresas possuem um papel fundamental na identificação e no suporte ao trabalhador em depressão no trabalho, sendo necessária a presença ativa da área de pessoal ou de RH. A saúde mental é um cuidado fundamental junto aos trabalhadores e precisa ser tratada como um benefício para a empresa, pois gera mais engajamento, produtividade e retenção na empresa.
Como identificar um trabalhador com depressão
As mudanças comportamentais, seja a curto, médio ou longo prazo, são os principais sintomas de depressão no trabalho. Uma boa forma de acompanhar essas mudanças é através de uma avaliação de desempenho, já que a produtividade do colaborador é afetada em quadros depressivos.
Além disso, outros sintomas que podem ser percebidos no dia a dia são fundamentais para a identificação da depressão no trabalho. São eles:
Fadiga, causada principalmente por distúrbios do sono;
Mudança de humor;
Oscilações de sentimentos: culpa e baixa autoestima;
Picos de alegria/euforia;
Insatisfação constante;
Indecisão;
Introspecção;
Distúrbios de apetite;
Dificuldades de concentração;
Perda de interesse por atividades que até então lhe eram atrativas, entre outros.
Como ajudar um trabalhador com depressão
Empresas com uma cultura focada na humanização dos funcionários já entenderam a importância de conhecer mais sobre a depressão e as formas de tratamento, para que possam ajudar os trabalhadores a lidar melhor com a doença.
Ao identificar a depressão no trabalho, é preciso oferecer um ambiente de trabalho saudável e acolhedor, promovendo a proximidade do gestor junto aos seus empregados, no dia a dia, e o cultivo do relacionamento interpessoal. Também é importante a realização de:
Programas de Qualidade de Vida;
Incentivo à prática de atividades físicas;
Ferramentas de gestão que oferecem um canal aberto e confiável ao colaborador;
Acompanhamento de psicólogos e psiquiatras, entre outros.
De todas essas ações, incentivar e, se possível, oferecer um acompanhamento profissional ao trabalhador com quadro de depressão são as mais importantes. A depressão tem cura e o tratamento deve ser iniciado ao início dos sinais e sintomas, de modo correto, para que o quadro não se agrave e culmine em afastamento social.
Da redação com informações do blog da consultora Maria Augusta Orofino, especializada em organizações e metodologias ágeis
quarta-feira, 16 de setembro de 2020
Por que trabalhar o Setembro Amarelo nas empresas é importante?
Com a saúde mental em dia, a equipe desempenha seu trabalho com mais qualidade, engajamento e motivação, o que reflete em benefícios para a empresa e se estende para a vida pessoal desses profissionais.
Para realizar uma campanha realmente efetiva, devem ser pensadas diferentes ações durante todo o mês, como conversas, dinâmicas e atividades em grupo. Pequenas ações já fazem toda a diferença para promover a conscientização e tornar esses dias diferenciados.
As ações devem levar em consideração as características da empresa, observando o perfil da equipe e direcionando para os problemas observados. Esse é o momento para desmistificar as doenças mentais, manter um diálogo aberto e combater o preconceito e discriminação. Organizar ações para o Setembro Amarelo permite oferecer um mês enriquecedor e transformador para os funcionários.
Exemplos de práticas que podem ser adotadas durante o Setembro Amarelo
Como o suicídio está diretamente relacionado ao estado psicológico e à saúde da mente, a campanha no mês de setembro deve ser pautada em atividades, momentos e eventos que, além de conscientizar, contribuam para minimizar o estresse, a ansiedade e proporcionar bem-estar para os colaboradores. Veja algumas dicas:
Palestras
Para que os colaboradores possam receber da melhor forma a campanha o ideal é que eles compreendam a importância e a relevância do tema suicídio e como ele está muito próximo do dia a dia das empresas. Sendo assim, é interessante promover palestras para informação e conscientização. Convide especialistas para um bate-papo sobre o tema. Dê preferência a profissionais que trabalhem o assunto de forma natural, para que os colaboradores se sintam à vontade para compartilhar dúvidas.
Mindfulness
O mindfulness é uma prática de meditação para desenvolvimento da atenção plena. As sessões auxiliam no controle do estresse e promovem a consciência corporal, aliando corpo e mente para mantê-los em equilíbrio. Você pode formar grupos de mindfulness, convidar profissionais para conversar sobre essa prática e coordenar esses grupos, além de incentivar a meditação fora do ambiente corporativo para que se torne um hábito.
Atividades em conjunto
Promova dinâmicas para atender aos mais diferentes perfis. A empresa deve oferecer algumas opções para os funcionários. Seja alguma dança, um momento de recreação ou até mesmo uma gincana, o importante é oferecer ações de integração.
A empresa também pode criar um espaço de bem-estar, formar grupos para prática da ginástica laboral, corrida, caminhada, entre muitos outros. O Setembro Amarelo é uma oportunidade para dar o primeiro passo para garantir bem-estar aos seus trabalhadores, mas é fundamental que as ações não parem por aí e se desdobrem durante todo o ano. Saúde mental deve ser uma prioridade no ambiente de trabalho.
Pequenas ações também são bem-vindas. Estimule o diálogo e o acesso às informações. Permita que os funcionários saibam a importância de cuidar da saúde mental, conscientizem para que se cuidem e promova mudanças positivas no ambiente de trabalho para elevar a qualidade de vida ali.
Matéria editada pela redação, com informações do portal Beecorp, com anuência do Seconci-Rio, que classifica o seu conteúdo como importante para a saúde e o bem-estar das pessoas.