segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

Casa 5 Quartos na Barra da Tijuca - R$ 6.300.000,00



Após quatro anos e meio, Brasil deve voltar nesta semana a ter juro básico acima de 10% ao ano

Copom se reúne nestas terça e quarta. Expectativa do mercado é que taxa Selic passe de 9,25% para 10,75%. Se confirmado, será a primeira vez desde 2017 que taxa atingirá dois dígitos.

O juro básico da economia, fixado pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, deve voltar nesta semana ao patamar de dois dígitos, ou seja, acima de 10% ao ano.

A reunião do Copom que definirá o patamar da taxa de juros está marcada para estas terça (1º) e quarta-feira (2). O resultado será anunciado após o encontro.

A expectativa dos economistas do mercado financeiro, colhida pelo BC em pesquisa realizada com mais de 100 instituições financeiras na semana passada, é de que a taxa avance dos atuais 9,25% para 10,75% ao ano.

Se confirmado esse movimento, será a primeira vez em quatro anos e meio (desde julho de 2017) que a taxa ficará em dois dígitos. Naquela ocasião, a Selic estava em 10,25% ao ano.

O atual ciclo de alta dos juros começou em março de 2021, quando a Selic subiu da mínima histórica de 2% para 2,75% ao ano. Desde então, foram sete altas seguidas, com a taxa atingindo o maior patamar em mais de quatro anos.

Devido ao aumento da taxa básica da economia, os juros bancários tiveram em 2021 a maior alta em seis anos e atingiram 33,9% ao ano. Em cerca de 350% ao ano, o juro rotativo do cartão de crédito é o maior desde agosto de 2017.

O mercado financeiro espera novo aumento na taxa Selic em 2022. A expectativa é que a taxa suba para 11,75% ao ano, no próximo mês de março, e que volte a a cair somente no começo de 2023 — quando recuaria para 11,25% ao ano.

Combate à inflação

O Banco Central tem elevado os juros para combater a inflação, que atingiu 10,06% ao ano em 2021, a maior em seis anos.

A instituição atua com base no sistema de metas de inflação. Quando a inflação está alta, o BC eleva a Selic. Quando as estimativas para a inflação estão em linha com as metas, reduz a Selic.

No último ano, a inflação foi puxada principalmente pelos transportes, que apresentaram a maior variação (21,03%) e o maior impacto (4,19 pontos percentuais) no IPCA do ano.

Na sequência vieram habitação (13,05%), que contribuiu com 2,05 pontos percentuais, e alimentação e bebidas (7,94%), com impacto de 1,68 ponto percentual. Juntos, os três grupos responderam por cerca de 80% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, indicador oficial da inflação) de 2021.

Com a disparada, a inflação ficou bem cima do teto da meta para 2021, que era de 5,25%. Pelo sistema vigente, o IPCA poderia ficar entre 2,5% e 5,25% para que a meta fosse oficialmente cumprida. O objetivo central oficial era de 3,75%.

Neste momento, o BC já está mirando nas metas de inflação de 2022 e de 2023, cujo objetivo central é de, respectivamente, 3,5% e de 3,25% ao ano. Para este ano, o mercado estima, até o momento, novo estouro da meta de inflação.

Pandemia e fatores climáticos

Segundo o economista-chefe do banco Alfa, Luis Otavio de Souza Leal, o eventual aumento da taxa de juros para um patamar acima de 10% ao ano decorre de uma série de fatores internos e externos, como a pandemia da Covid-19 e fatores climáticos, como a crise hídrica — que geraram aumento nos preços da energia elétrica e dos alimentos.

"A gente tem que lembrar que a gente veio de uma crise sem precedentes [Covid-19], não tanto pelo tamanho mas por você não ter nenhum tipo de experiência anterior de algo semelhante. Foi meio na tentativa e no erro", declarou.

Ele lembrou que a taxa Selic chegou a ser reduzida para até 2% ao ano, algo sem precedentes, com o objetivo de se evitar uma depressão na economia.

Naquele momento, alguns economistas, como os do Fundo Monetário Internacional (FMI), chegaram a prever um tombo de quase 10% no PIB — que não se confirmou. A retração foi de 4,1% no ano passado.

Além de juros muito baixos, Leal observou que também foi implementada uma política forte de gastos públicos, por meio do auxílio emergencial de R$ 600, o que acabou estimulando a inflação.

Além disso, a falta de insumos para produção, em razão da da ruptura gerada pela pandemia, também ajudou na alta dos preços.

"E a cereja do bolo no Brasil é a indexação [mecanismo pelo qual uma alta de preços é transmitida para para o futuro]. O salário mínimo foi corrigido em 10% neste ano. E é justo, mas o problema é que isso retroalimenta a inflação porque isso vira consumo", declarou o economista.

A expectativa de Leal é que a taxa de juros retorne ao patamar de um dígito (abaixo de 10% ao ano) em 2023 e atinja um nível menor, próximo de 6% ao ano, a partir de 2024, mas somente se o governo eleito implementar uma política de credibilidade para as contas públicas e levar adiante reformas econômicas.

Alexandro Martello, G1, 31/jan

sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

Cobertura 3 Quartos, 1 Suíte no Recreio dos Bandeirantes - R$ 1.200.000,00



Dólar fecha em queda de 0,35%, com expectativas de altas mais agressivas de juros nos EUA

Nesta quinta-feira (27), moeda norte-americana recuou 0,35%, cotada a R$ 5,4228.

O dólar fechou em queda de 0,35%, cotado a R$ 5,4228, nesta quinta-feira (27), mais uma vez ficando bem distante das mínimas do dia, em meio a um novo pregão instável nas praças financeiras externas e a um rali global da moeda norte-americana por expectativas de altas mais agressivas de juros nos EUA.

A cotação terminou bem distante da mínima do dia, quando bateu R$ 5,3538, queda de 1,56%. Na máxima, ficou quase estável, com variação negativa de 0,05%, para R$ 5,4362.

Com o resultado, a moeda norte-americana acumula queda de 2,73% no mês e no ano.

Cenário

No cenário interno, a FGV informou mais cedo que a confiança da indústria voltou a recuar em janeiro, na 6ª queda consecutiva, para o menor nível desde julho de 2020.

Na quarta-feira (26), o Federal Reserve (banco central dos EUA) manteve as taxas de juros do país inalteradas na faixa entre 0% e 0,25%. O Fed sinalizou, no entanto, que deve aumentar as taxas de juros de março e reafirmou os planos de encerrar suas compras de títulos no mesmo mês antes de lançar uma redução significativa em seus ativos.

As decisões combinadas completarão uma mudança da política monetária flexível que definiu a era da pandemia em direção a uma luta mais urgente contra a inflação.

Os investidores também seguiram monitorando o noticiário em torno das tensões na Ucrânia, que têm potencial de "fazer preço em um movimento de aversão ao risco" ao longo da sessão, disse Netto.

G1, 28/jan

quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Cobertura 3 Quartos, 1 Suíte na Barra da Tijuca - R$ 1.850.000,00



Economia dos EUA retoma velocidade no 4º tri e registra em 2021 melhor crescimento desde 1984

O Produto Interno Bruto (PIB) aumentou a uma taxa anualizada de 6,9% no último trimestre, informou o Departamento de Comércio em sua estimativa preliminar do PIB, após um ritmo de crescimento de 2,3% no terceiro trimestre.

A economia norte-americana cresceu 5,7% em 2021, desempenho mais forte desde 1984, informou o Departamento de Comércio nesta quinta-feira (27) em sua estimativa preliminar do Produto Interno Bruto (PIB). Em 2020, o PIB havia contraído 3,4%, maior queda em 74 anos.

No último trimestre de 2021, o Produto Interno Bruto aumentou a uma taxa anualizada de 6,9%, também na estimativa preliminar, após um ritmo de crescimento de 2,3% no terceiro trimestre.

Economistas consultados pela Reuters previam crescimento de 5,5% do PIB. As estimativas variaram de 3,4% a 7%.

O crescimento econômico dos Estados Unidos acelerou no quarto trimestre porque as empresas reabasteceram os estoques esgotados para atender à forte demanda por bens, ajudando a atividade do país a registrar seu melhor desempenho em quase quatro décadas em 2021.

Já o crescimento no ano passado foi alimentado por estímulos fiscais massivos, assim como juros muito baixos. O ímpeto, no entanto, parece ter desacelerado em dezembro em meio a um surto de infecções por Covid-19, impulsionado pela variante Ômicron, que contribuiu para reduzir os gastos e interromper a atividade em fábricas e empresas de serviços.

O crescimento robusto do ano passado contribui para que o Federal Reserve, o banco central dos EUA, reforce sua direção para a elevação dos juros em março.

O chair do Fed, Jerome Powell, disse a repórteres na quarta-feira (26), após reunião de política monetária de dois dias, que "a economia não precisa mais de níveis altos e sustentados de apoio da política monetária" e que "em breve será apropriado aumentar" os juros.

A forte recuperação do crescimento no ano passado pode oferecer algum ânimo ao presidente Joe Biden, cuja popularidade tem caído em meio a uma agenda econômica doméstica paralisada, após o Congresso dos EUA não aprovar seu projeto investimento de US$ 1,75 trilhão.

Tudo sobre estoques

O investimento em estoques foi responsável pela maior parte da expansão do crescimento do PIB norte-americano no quarto trimestre. Empresas haviam sofrido redução nos estoques desde o início de 2021. Os gastos mudaram de serviços para bens durante a pandemia, gerando um "boom" de demanda que pressionou as cadeias de suprimentos.

O crescimento no último trimestre também foi impulsionado por um salto nos gastos do consumidor em outubro, antes de recuar consideravelmente com a disseminação da Ômicron pelo país. Os gastos do consumidor, que representam mais de dois terços da atividade econômica dos EUA, têm sido prejudicados pela escassez de veículos e outros bens. A escassez global de chips está afetando a produção.

A redução do poder de compra das famílias, com a inflação bem acima da meta de 2% do Fed, também impactou os gastos do consumidor no final do quarto trimestre.

O surto de infecções por coronavírus com a variante Ômicron também impactou o mercado de trabalho, embora isso deva ser temporário. Empregadores estão desesperados por trabalhadores, com 10,6 milhões de vagas em aberto nos EUA no final de novembro.

Relatório separado do Departamento do Trabalho mostrou nesta quinta-feira que os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 30 mil, para uma taxa sazonalmente ajustada de 260 mil durante a semana encerrada em 22 de janeiro.

Reuters, 27/jan

quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

Cobertura Duplex, 4 Suítes na Península na Barra da Tijuca - R$ 7.000.000,00



Investimento estrangeiro no Brasil sobe 23% em 2021 e soma US$ 46,4 bilhões, diz Banco Central

Valor foi suficiente para superar rombo das contas externas, que chegou a US$ 28,1 bi (alta de 15% sobre 2020). Resultado, porém, ficou abaixo do que previa o próprio BC (US$ 52 bi).

O Banco Central informou nesta quarta-feira (26) que os investimentos estrangeiros diretos na economia brasileira somaram US$ 46,441 bilhões em 2021.

O resultado representa aumento de 22,9% na comparação com 2020, quando os investimentos estrangeiros no Brasil somaram US$ 37,786 bilhões.

Apesar de o resultado ter sido positivo na comparação com 2020, no mês passado, o BC estimou que os investimentos diretos de estrangeiros no país somariam US$ 52 bilhões., portanto, o resultado ficou abaixo do esperado.

A previsão do BC é que, em 2022, os investimentos cheguem a US$ 55 bilhões.

Em dezembro do ano passado, ainda segundo o BC, os investimentos estrangeiros direto no país ficaram negativos em US$ 3,935 bilhões. Isto é: em dezembro, houve mais retorno do que entrada de recursos.

De acordo com dados oficiais, os investimentos estrangeiros foram suficientes para cobrir o rombo das contas externas no ano passado.

Quando o déficit não é "coberto" pelos investimentos estrangeiros, o país tem de se apoiar em outros fluxos, como ingresso de recursos para aplicações financeiras, ou empréstimos buscados no exterior, para fechar as contas.

Contas externas

As contas externas registraram déficit de US$ 28,110 bilhões em todo ano de 2021, de acordo com números do Banco Central.

Isso representa um aumento de 14,8% na comparação com o ano de 2020, quando o resultado negativo somou US$ 24,492 bilhões.

Esse também foi o maior rombo para um ano fechado desde 2019, quando foi registrado um déficit de US$ 65 bilhões.

O resultado de transações correntes, um dos principais do setor externo do país, é formado pela balança comercial (comércio de produtos entre o Brasil e outros países), pelos serviços (adquiridos por brasileiros no exterior) e pelas rendas (remessas de juros, lucros e dividendos do Brasil para o exterior).

O aumento no déficit das contas externas está relacionado principalmente com o aumento das remessas de lucros e dividendos das empresas — que avançaram de US$ 16,823 bilhões, em 2020, para US$ 29,847 bilhões no ano passado. O rombo externo piorou apesar da melhora na balança comercial brasileira.

Para 2022, a instituição projetou que o déficit em transações correntes somará US$ 21 bilhões.

Alexandro Martello, G1, 26/jan

terça-feira, 25 de janeiro de 2022

Loja Comercial na Barra da Tijuca - R$ 3.750,00




Confiança do comércio sobe para maior nível desde início da pandemia, diz CNC

Presidente da entidade avalia que resultado da pesquisa reflete o avanço da vacinação e uma relativa volta à normalidade, em termos de circulação social.

Favorecido por avanço mais ágil de vacinação e melhor flexibilização social, em meio à pandemia, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), subiu 1,4% em janeiro ante dezembro, para 121,1 pontos, informou a entidade nesta terça-feira (25).

Com o aumento, o indicador atingiu maior patamar desde março de 2020 (128,4 pontos) e melhor do que observado no mesmo mês do ano passado (105,8 pontos). Na comparação com janeiro de 2021, o crescimento do índice foi de 14,5%.

Os três tópicos componentes do índice tiveram altas tanto na comparação com dezembro de 2021, quanto em relação a janeiro do ano passado. É o caso dos aumentos, observados respectivamente nessas duas comparações, em condições atuais, de 0,6% e de 24,4%; em expectativas, de 1,5% e de 7,5%; e de intenções de investimentos, de 1,8% e de 16,5%.

Em comunicado sobre o resultado do indicador, o presidente da CNC, José Roberto Tadros, detalhou que os resultados da pesquisa refletem o avanço da vacinação e a consequente relativa volta à normalidade, em termos de circulação social, após as restrições delineadas para prevenir contágio por covid-19.

Já para a economista da CNC responsável pelo estudo, Catarina Carneiro da Silva, o resultado sinaliza que a maior parte dos empresários está mais confiante com relação à economia e especificamente sobre os desdobramentos em seu próprio negócio. No indicador de janeiro, para 54,7% das empresas, a expectativa é que a economia melhore ligeiramente no futuro, segundo a entidade.

Valor Online, 25/jan

segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

Casa 3 Quartos em Vargem Pequena - R$ 495.000,00



Queda da bolsa no Brasil cria alvos de aquisição

Empresas mais frágeis são aquelas listadas recentemente na bolsa e que perderam valor de mercado significativo desde suas ofertas públicas iniciais de ações.

A grande atividade em torno de fusões e aquisições nas duas primeiras semanas do ano no Brasil surpreendeu os executivos de bancos de investimento. Com a economia em recessão, inflação a duplos dígitos e a expectativa de uma eleição presidencial polarizada, muitas empresas perderam valor na bolsa e tornaram-se alvos fáceis de aquisição.

O índice Ibovespa caiu 17% nos últimos seis meses, e o real perdeu 5% em relação ao dólar, com as preocupações relativas aos riscos macroeconômicos, piora da disciplina fiscal e incertezas eleitorais.

As empresas mais frágeis são aquelas listadas recentemente na bolsa e que perderam valor de mercado significativo desde suas ofertas públicas iniciais de ações (IPOs), segundo os executivos.

As varejistas de móveis Mobly e Westwing, a empresa de programa de fidelidade Dotz, a companhia de terceirização de serviços Getninjas e a Oceanpact , de engenharia marítima, perderam mais de 70% do valor desde seus IPOs, no ano passado.

O Banco Modal, por exemplo, perdeu quase 60% do valor desde seu IPO em abril, e recebeu uma oferta de aquisição da XP este mês.

A discussão entre as empresas de shopping Aliansce Sonae e BR Malls para uma fusão também ocorrem após queda de mais de 20% das ações de ambas companhias frente a um ano antes. O negócio parece ser motivado pela necessidade de mostrar crescimento e boas notícias aos investidores, mesmo com as dificuldades da recuperação do setor de shoppings.

A BR Malls rejeitou a oferta inicial da Aliansce Sonae, mas as negociações devem continuar. As varejistas Americanas e Marisa Lojas não chegaram a um acordo sobre uma potencial transação no ano passado.

Ricardo Lacerda, presidente-executivo e fundador do banco de investimentos BR Partners, disse que a turbulência recente na bolsa interrompeu planos de empresas recentemente listadas e elas podem ser forçadas a entrar em transações. "Algumas estavam contando com ofertas subsequentes para financiar sua expansão mas não conseguiram captar devido à volatilidade de mercado", afirmou.

Captar dívida também ficou mais caro para as empresas, com a alta das taxas de juros básicas no ano passado de 2% em março para 9,25% em dezembro.

"Dada a volatilidade que está afetando as ofertas de ações, os volumes de fusões e aquisições em 2022 devem superar os do ano passado," afirma Hans Lin, co-head de investment banking do Bank of America no Brasil. No ano passado, fusões e aquisições envolvendo empresas brasileiras atingiram 101,6 bilhões de dólares, 152% acima de 2020.

Novas ofertas

Os executivos de bancos preferem não estimar o volume de ofertas de ações este ano, mas vários esperam que os montantes caiam em relação ao ano passado. As ofertas de ações levantaram US$ 6,2 bilhões no ano passado, ligeiramente abaixo dos volumes de 2020 em dólares, mas o número de negócios aumentou 17%, para 78 ofertas.

Algumas empresas já anunciaram planos para ofertas subsequentes, como a processadora de alimentos BRF e a petroquímica Braskem. Também é esperada para junho a privatização da Eletrobrás.

Os executivos acreditam que as operações de follow-on serão mais comuns do que IPOs este ano, com os investidores preferindo ativos conhecidos durante períodos voláteis.

"Dependendo da recepção às ofertas subsequentes, o sentimento dos investidores pode melhorar e potencialmente permitir alguns IPOs," disse Eduardo Miras, chefe da área de banco de investimento do Citi.

Reuters, 24/jan

sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

Casa 3 Quartos em Vargem Pequena - R$ 480.000,00

 


Fórum Econômico Mundial realizará reunião anual em Davos em maio

Evento costuma ser realizado em janeiro, mas foi adiado por conta da nova onda de Covid.

O Fórum Econômico Mundial vai realizar sua reunião anual de 2022 no resort suíço de Davos entre 22 e 26 de maio, informou o grupo nesta sexta-feira (21).

O Fórum, com sede em Genebra, havia adiado o evento anual em dezembro, um mês antes de ele acontecer, citando as dificuldades de realizar uma conferência presencial em meio à disseminação da variante Ômicron do coronavírus.

Neste mês de janeiro, a organização realiza organizar sessões virtuais com o título "o estado do mundo", que buscam permitir "formular soluções para os problemas mais urgentes no mundo".

O evento anual, que reúne representantes dos negócios, da política e da diplomacia de todo o mundo, acabou cancelado em 2021, também por conta da pandemia, após dois adiamentos e uma tentativa de transferir o encontro para Cingapura.

Reuters, 21/jan

quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

Loja Comercial no centro empresarial O2 Corporate & Offices na Barra da Tijuca - R$ 6.000,00



Quem são os milionários que querem pagar mais impostos

Para um grupo com mais de cem pessoas entre as mais ricas do mundo, os sistemas tributários não são justos.

Um grupo com mais de cem pessoas que estão entre as mais ricas do mundo cobrou governos a ampliar os impostos cobrados sobre eles próprios.

O grupo, batizado de Milionários Patriotas, disse que os mais ricos não estavam sendo obrigados a colaborar com a sua parcela na recuperação econômica global da pandemia do coronavírus.

"Enquanto milionários, sabemos que o sistema atual de impostos não é justo", eles afirmaram em uma carta aberta.

Os signatários incluem a herdeira da Disney Abigail Disney e Nick Hanauer, empresário americano e um dos primeiros investidores da gigante de vendas Amazon. Não há brasileiros na lista.

No fórum, que está sendo realizado vitualmente por causa da Covid, a ONG Oxfam disse que a pandemia fez com que os mais ricos ficassem ainda mais ricos, enquanto ampliou o número de pobres.

O relatório da ONG diz que a redução da renda dos mais pobres tem contribuído com 21 mil mortes todos os dias, mas acrescentou que as dez pessoas mais ricas do mundo dobraram suas fortunas desde março de 2020.

Uma pesquisa do banco Credit Suisse revelou que, em 2020, 5,2 milhões de pessoas se tornaram milionárias, elevando o número total de milionários no mundo para 56,1 milhões.

O braço britânico da Milionários Patriotas disse que uma análise da Fight Inequality Alliance, da Oxfam e do Institute for Policy Studies revelou que um imposto anual de 2% sobre pessoas com mais de US$ 5 milhões (R$ 27,3 milhões), 3% para pessoas com mais de US$ 50 milhões (R$ 273 milhões), e 5% para bilionários geraria US$ 2,52 trilhões (R$ 13,78 trilhões) por ano.

O grupo afirma que taxar os 119 mil britânicos mais ricos com esses valores geraria 43,71 bilhões de libras esterlinas (R$ 325,75 bilhões) adicionais ao ano.

Eles disseram que o valor poderia ser usado para evitar o plano de aumentar impostos para financiar serviços sociais na Inglaterra, pagar os salários de 50 mil enfermeiros e ampliar o crédito disponível no país.

O grupo afirmou que, globalmente, US$ 2,52 trilhões poderiam tirar 2,3 bilhões de pessoas da pobreza e produzir vacinas para todo o mundo.

Gemma McGough, empresária britânica e fundadora do Milionários Patriotas no Reino Unido, disse: "Para o bem estar de todos - tanto ricos quanto pobres - é hora de corrigirmos os erros de um mundo desigual. É hora de taxarmos os ricos."

Na carta aberta, os signatários disseram que líderes empresariais e políticos "não encontrariam a resposta num fórum privado" e eram eles próprios são "parte do problema".

BBC, 20/jan

quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

Cobertura Duplex, 4 Quartos, 2 Suítes na praia da Barra da Tijuca - R$ 3.200.000,00



Planalto articula para ter aval do TCU à venda da Eletrobras até março

Para reduzir o impacto do aumento da conta de luz em ano eleitoral, o Planalto intensificou a pressão para fechar a capitalização da Eletrobras até maio e, assim, diluir os encargos que impactam a tarifa aos consumidores.

Aprovada pelo Congresso, a privatização da Eletrobras acontecerá pelo modelo capitalização. Mas o processo empacou no Tribunal de Contas da União (TCU), que precisa dar aval em duas etapas de análise.

O Planalto tem mantido conversas com os ministros do TCU para garantir que, em março, o pedido de vista feito pelo ministro Vital do Rego, que paralisou a análise do processo relacionado à privatização da Eletrobras no tribunal, seja resolvido junto com as pendências levantadas por outros integrantes da corte.

O TCU liberou o governo a dar prosseguimento às etapas necessárias para viabilizar a privatização da Eletrobras, mas condicionou a operação ao aval dos ministros, o que não vai acontecer antes de março.

Uma oferta primária de ações da empresa para que a União deixe de ter 72,33% do capital votante e passe a ter 45%, deixando assim de ser acionista majoritária, precisaria ocorrer até maio para que parte do bônus de outorga possa diluir os encargos do sistema, que são cobrados dos consumidores residenciais e pequenos negócios.

Uma assembleia geral com os acionistas da Eletrobras foi marcada para fevereiro. Eles têm de aprovar o modelo de privatização.

O impacto dos encargos gerados pela conta Covid e pela crise hídrica levaram a um aumento na conta de luz que pesa no bolso dos consumidores. Em alguns casos, a tarifa subiu mais de 25%.

Ana Flor, 19/jan

terça-feira, 18 de janeiro de 2022

Sala Comercial no centro empresarial Le Monde Offices na Barra da Tijuca - R$ 1.100.000,00



Barril de petróleo Brent atinge preço mais alto desde 2014

Cotação atingiu US$ 88 nesta terça-feira (18). Brent deve quebrar barreira de US$100 com demanda firme, avalia Goldman Sachs.

O barril de petróleo Brent atingiu, nesta terça-feira (18), seu preço mais alto em mais de 7 anos, alimentado por tensões geopolíticas, perturbações na oferta e demanda crescente, apesar da preocupação com a variante ômicron.

O preço do barril de Brent do Mar do Norte atingiu US$ 88 em Londres, um recorde desde 30 de outubro de 2014, quando atingiu US$ 86,74, segundo a agência France Presse. Na véspera, fechou em alta de 0,5%, a US$ 86,48 o barril.

Já preço do barril WTI atingiu era negociado nos EUA acima de US$ 85, também alcançando o maior preço desde outubro de 2014.

Em 2021, o preço do petróleo Brent escalou mais de 50% e o de WTI mais de 55%, impulsionados pela reativação da demanda com o fim das restrições sanitárias no começo do ano.

A disparada do preço do petróleo tem provocado um aumento nos preços dos combustíveis em todo o mundo.

Brent deve quebrar barreira de US$ 100, diz Goldman Sachs

Os preços do petróleo Brent devem superar os US$ 100 por barril neste ano, afirmaram analistas do Goldman Sachs, acrescentando que o mercado de petróleo continua em um "déficit surpreendentemente grande" já que o golpe da variante Ômicron do coronavírus na demanda pela commodity é, até agora, menor do que o que era esperado.

O impacto da Ômicron na demanda provavelmente será compensado pela substituição do petróleo pelo gás, por aumentos nas interrupções de demanda, pela escassez do produto em países da Opep+, e pela produção abaixo do esperado no Brasil e na Noruega, apontaram analistas.

A demanda global por petróleo cresce 3,5 milhões de barris por dia em 2022, no comparativo anual, com a demanda no quarto trimestre atingindo 101,6 milhões de barris diários.

O Goldman espera que os balanços da OCDE caiam para o menor nível desde 2000 até o verão no hemisfério norte, e a capacidade sobressalente da Opep+ deve cair para níveis historicamente baixos, dada a diminuição da perfuração nos principais países da Opep e com as dificuldades da Rússia para aumentar a produção.

"Esperamos uma queda ainda maior na produção dos países da Opep+ para cotas ainda menores em 2022, com um aumento de apenas 2,5 milhões de barris por dia na produção esperada para as próximas nove altas".

Os preços mais altos vão permitir que a Opep diminua seu caminho mensal de alta para preservar a capacidade sobressalente, com a aceleração no crescimento da produção de xisto oferecendo um tampão necessário nos estoques, acrescentou o Goldman Sachs.

G1, 18/jan

segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

Sala Comercial no centro empresarial CEO Corporate Executive Offices na Barra da Tijuca - R$ 15.000,00



Por que se tornar um MEI? Conheça os benefícios

Ao se tornar um microempreendedor individual, o pequeno empresário passa a ter um CNPJ e diversos direitos.

O Microempreendedor Individual (MEI) é a modalidade ideal para quem quer começar um negócio, sair da informalidade e ter acesso a diversos benefícios.

Com o cadastro, a empresa passa a ter CNPJ, além de obrigações e direitos de uma pessoa jurídica. A maior parte dos novos CNPJ criados em 2021 são de MEIs, que representam 80% do total das empresas abertas no país, segundo dados da Serasa Experian.

Para ser MEI é preciso ter um faturamento anual de até R$ 81 mil ou de R$ 6.750 por mês, não ter participação em outra empresa e ter no máximo um funcionário.

Confira os principais motivos para se tornar um MEI:

Estar formalizado com um baixo custo mensal: sendo MEI, o empresário fica isento dos tributos federais, como imposto de renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL. A única despesa é o pagamento mensal do DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional). O valor varia entre R$ 56 e R$ 61, de acordo com a atividade.

Se tornar segurado da Previdência Social: e ter direito a aposentadoria por idade ou por invalidez, auxílio-doença, auxílio-maternidade e pensão para a família em caso de morte;

Mais facilidades para o negócio: o MEI tem maior credibilidade com os clientes, acesso a mais descontos na compra de produtos e matéria-prima, e a possibilidade de ter maquininha de cartão de crédito.

Melhor relação com os bancos: com CNPJ, é possível abrir conta em banco e ter acesso a crédito com juros mais baratos.

Formalizar o negócio é importante, mas é apenas o início da jornada como empreendedor, segundo Helena Rego, analista em políticas públicas do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

"Empreendedores precisam se atualizar sempre. É importante conhecer da gestão do seu negócio, aperfeiçoar seus cadastros de clientes e sempre estar atento nas finanças do seu empreendimento", orienta Helena.

G1, 17/jan

sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

Sala Comercial no centro empresarial CEO Corporate Executive Offices na Barra da Tijuca - R$ 10.000,00



Produção industrial caiu em 8 de 15 locais em novembro, aponta IBGE

O recuo de 0,2% na produção industrial na passagem de outubro para novembro foi acompanhado por 8 dos 15 locais analisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As perdas mais acentuadas foram no Amazonas (-3,5%), Ceará (-2,5%) e Rio de Janeiro (-2,2%). Já Mato Grosso teve a maior alta, de 14,6%, seguido por Santa Catarina (5,0%) e Pará (3,5%).

A queda do Rio de Janeiro exerceu a maior influência negativa no resultado, após três meses de resultados positivos, período em que acumulou um ganho de 1,5%.

O resultado da Bahia, com queda de 1,7%, teve o terceiro maior peso negativo sobre o indicador, devido ao baixo desempenho do setor de celulose e de outros produtos químicos. A queda veio depois de dois meses de resultados positivos, quando o estado acumulou ganho de 5,4%.

São Paulo foi principal influência positiva

Com alta de 1%, o estado de São Paulo – que detêm cerca de 34% da produção industrial do país – exerceu a maior influência positiva sobre o resultado nacional. O resultado foi puxado pelo setor de veículos, que tem peso de 16,1% dentro da indústria paulista, segundo o IBGE.

Já o resultado de Santa Catarina, que exerceu a segunda maior influência positiva, foi baseado no impacto positivo dos setores de vestuário e de máquinas e equipamentos. Em Mato Grosso, o setor de alimentos foi o principal responsável pela expansão de dois dígitos.

Segundo o IBGE cinco estados estão acima do patamar pré pandemia:

Minas Gerais: 5,2% acima do patamar de fevereiro de 2020

Rio Grande do Sul: 3,9%

Mato Grosso: 3,3% e

Santa Catarina: 3,3%

Paraná: 1,8%

Comparação com novembro de 2020

Na comparação com novembro do ano passado, dez dos 15 locais pesquisados tiveram queda na produção, sendo as mais intensas na Bahia (-15,7%), Amazonas (-13,0%), Ceará (-11,1%) e Região Nordeste (-10,5%).

Bahia foi afetada pelos setores de veículos automotores, reboques e carrocerias, metalurgia e celulose, papel e produtos de papel. Amazonas foi pressionado pelas atividades de bebidas, equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos; Ceará, pela queda na produção de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados e confecção de artigos do vestuário e acessórios; e a Região Nordeste, pelo recuo de veículos automotores, reboques e carrocerias e artefatos de couro, artigos para viagem e calçados.

São Paulo (-6,9%) e Pernambuco (-5,9%) também registraram taxas negativas mais intensas que a média nacional (-4,4%), enquanto Goiás (-3,9%), Santa Catarina (-2,6%), Paraná (-1,9%) e Minas Gerais (-0,6%) completaram o conjunto de locais com índices negativos.

G1, 14/jan