Índice FipeZAP+ acompanha a variação do preço médio em 50 cidades brasileiras.
Os preços de venda de imóveis residenciais aumentaram 0,60% em setembro na comparação com o mês anterior. É o que mostra o índice FipeZAP+ de Venda Residencial, divulgado nesta quinta-feira (6).
A alta ocorre apesar de o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) ter caído 0,95% no mesmo período. O IGP-M é utilizado como referência para o mercado imobiliário, especialmente para a correção de valores de contratos de aluguel.
Com o resultado do mês, o índice residencial acumula alta de 4,73% em 2022 – acima da inflação no período, de 4,01%, já considerando dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de setembro.
Quando analisados os últimos 12 meses, no entanto, o avanço dos preços residenciais ficou abaixo da inflação. A alta acumulada é de 6,25%, enquanto o IPCA avançou 7,08% e o IGP-M, 8,25%.
O Índice FipeZAP+ de Venda Residencial acompanha a variação do preço médio de apartamentos prontos em 50 cidades brasileiras – entre elas, 16 capitais – com base em anúncios veiculados na Internet.
Preço de venda
O preço médio de venda em setembro de 2022, calculado para as 50 cidades, é de R$ 8.214 o metro quadrado. A cidade mais cara da lista é Balneário Camboriú (SC), onde o metro quadrado custa, em média, R$ 10.741.
Quando consideradas as 16 capitais, São Paulo – que ocupa a segunda posição no ranking geral – lidera: R$ 10.055/m². Em seguida, estão o Rio de Janeiro (R$ 9.843/m²) e Vitória (R$ 9.794/m²).
Alta nas capitais
Em setembro, 48 dos 50 municípios monitorados registraram aumento nominal e real – descontada a inflação – nos preços de venda. Entre as capitais, Manaus (AM) puxa a lista, com alta de 2,08%, seguida por Goiânia (GO), com aumento de 1,30%, e Maceió (AL), onde o avanço foi de 1,21%.
Quando considerado o balanço parcial de 2022 – de janeiro a setembro –, a alta nominal abrangeu 49 das 50 cidades. Entre as capitais, a maior alta acumulada ocorreu em Goiânia (GO), com avanço de 15,37%, seguida por Vitória (ES), que aumentou 15,15%, e Curitiba (PR): 10,87%.
No acúmulo dos últimos 12 meses, as mesmas capitais estão no topo: Goiânia (19,60%), Vitória (19,13%) e Curitiba (15,39%).
Preço médio de venda por cidade (m²); dados de setembro
1. Balneário Camboriú (SC): R$ 10.741
2. São Paulo (SP): R$ 10.055
3. Rio de Janeiro (RJ): R$ 9.843
4. Itapema (SC): R$ 9.810
5. Vitória (ES): R$ 9.794
6. Florianópolis (SC): R$ 9.311
7. Itajaí (SC): R$ 8.988
8. Brasília (DF): R$ 8.780
9. Curitiba (PR): R$ 8.315
10. Barueri (SP): R$ 8.153
11. Belo Horizonte (MG): R$ 7.551
12. São Caetano do Sul (SP): R$ 7.244
13. Vila Velha (ES): R$ 7.173
14. Recife (PE): R$ 6.945
15. Maceió (AL): R$ 6.885
16. Niterói (RJ): R$ 6.769
17. Fortaleza (CE): R$ 6.724
18. Osasco (SP): R$ 6.576
19. Porto Alegre (RS): R$ 6.469
20. São José dos Campos (SP): R$ 6.413
21. Santo André (SP): R$ 6.231
22. Manaus (AM): R$ 5.917
23. Goiânia (GO): R$ 5.898
24. Santos (SP): R$ 5.805
25. Joinville (SC): R$ 5.793
26. São José (SC): R$ 5.769
27. Diadema (SP): R$ 5.767
28. Salvador (BA): R$ 5.685
29. Guarulhos (SP): R$ 5.619
30. Campinas (SP): R$ 5.615
31. Guarujá (SP): R$ 5.515
32. São Bernardo do Campo (SP): R$ 5.502
33. João Pessoa (PB): R$ 5.348
34. Blumenau (SC): R$ 5.233
35. Campo Grande (MS): R$ 4.950
36. Jaboatão dos Guararapes (PE): R$ 4.922
37. Praia Grande (SP): R$ 4.905
38. Canoas (RS): R$ 4.892
39. Caxias do Sul (RS): R$ 4.862
40. Santa Maria (RS): R$ 4.844
41. São José do Rio Preto (SP): R$ 4.459
42. Novo Hamburgo (RS): R$ 4.425
43. Ribeirão Preto (SP): R$ 4.314
44. Londrina (PR): R$ 4.297
45. São Leopoldo (RS): R$ 4.292
46. Contagem (MG): R$ 4.278
47. São José dos Pinhais (PR): R$ 4.212
48. São Vicente (SP): R$ 4.132
49. Pelotas (RS): R$ 4.058
50. Betim (MG): R$ 3.420
Média ponderada (50 cidades): R$ 8.214
André Catto, G1, 06/out