quinta-feira, 6 de outubro de 2022

Preços de imóveis residenciais têm alta de 0,60% em setembro; confira lista dos municípios mais caros

Índice FipeZAP+ acompanha a variação do preço médio em 50 cidades brasileiras.

Os preços de venda de imóveis residenciais aumentaram 0,60% em setembro na comparação com o mês anterior. É o que mostra o índice FipeZAP+ de Venda Residencial, divulgado nesta quinta-feira (6).

A alta ocorre apesar de o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) ter caído 0,95% no mesmo período. O IGP-M é utilizado como referência para o mercado imobiliário, especialmente para a correção de valores de contratos de aluguel.

Com o resultado do mês, o índice residencial acumula alta de 4,73% em 2022 – acima da inflação no período, de 4,01%, já considerando dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de setembro.

Quando analisados os últimos 12 meses, no entanto, o avanço dos preços residenciais ficou abaixo da inflação. A alta acumulada é de 6,25%, enquanto o IPCA avançou 7,08% e o IGP-M, 8,25%.

O Índice FipeZAP+ de Venda Residencial acompanha a variação do preço médio de apartamentos prontos em 50 cidades brasileiras – entre elas, 16 capitais – com base em anúncios veiculados na Internet.

Preço de venda

O preço médio de venda em setembro de 2022, calculado para as 50 cidades, é de R$ 8.214 o metro quadrado. A cidade mais cara da lista é Balneário Camboriú (SC), onde o metro quadrado custa, em média, R$ 10.741.

Quando consideradas as 16 capitais, São Paulo – que ocupa a segunda posição no ranking geral – lidera: R$ 10.055/m². Em seguida, estão o Rio de Janeiro (R$ 9.843/m²) e Vitória (R$ 9.794/m²).

Alta nas capitais

Em setembro, 48 dos 50 municípios monitorados registraram aumento nominal e real – descontada a inflação – nos preços de venda. Entre as capitais, Manaus (AM) puxa a lista, com alta de 2,08%, seguida por Goiânia (GO), com aumento de 1,30%, e Maceió (AL), onde o avanço foi de 1,21%.

Quando considerado o balanço parcial de 2022 – de janeiro a setembro –, a alta nominal abrangeu 49 das 50 cidades. Entre as capitais, a maior alta acumulada ocorreu em Goiânia (GO), com avanço de 15,37%, seguida por Vitória (ES), que aumentou 15,15%, e Curitiba (PR): 10,87%.

No acúmulo dos últimos 12 meses, as mesmas capitais estão no topo: Goiânia (19,60%), Vitória (19,13%) e Curitiba (15,39%).

Preço médio de venda por cidade (m²); dados de setembro

1. Balneário Camboriú (SC): R$ 10.741

2. São Paulo (SP): R$ 10.055

3. Rio de Janeiro (RJ): R$ 9.843

4. Itapema (SC): R$ 9.810

5. Vitória (ES): R$ 9.794

6. Florianópolis (SC): R$ 9.311

7. Itajaí (SC): R$ 8.988

8. Brasília (DF): R$ 8.780

9. Curitiba (PR): R$ 8.315

10. Barueri (SP): R$ 8.153

11. Belo Horizonte (MG): R$ 7.551

12. São Caetano do Sul (SP): R$ 7.244

13. Vila Velha (ES): R$ 7.173

14. Recife (PE): R$ 6.945

15. Maceió (AL): R$ 6.885

16. Niterói (RJ): R$ 6.769

17. Fortaleza (CE): R$ 6.724

18. Osasco (SP): R$ 6.576

19. Porto Alegre (RS): R$ 6.469

20. São José dos Campos (SP): R$ 6.413

21. Santo André (SP): R$ 6.231

22. Manaus (AM): R$ 5.917

23. Goiânia (GO): R$ 5.898

24. Santos (SP): R$ 5.805

25. Joinville (SC): R$ 5.793

26. São José (SC): R$ 5.769

27. Diadema (SP): R$ 5.767

28. Salvador (BA): R$ 5.685

29. Guarulhos (SP): R$ 5.619

30. Campinas (SP): R$ 5.615

31. Guarujá (SP): R$ 5.515

32. São Bernardo do Campo (SP): R$ 5.502

33. João Pessoa (PB): R$ 5.348

34. Blumenau (SC): R$ 5.233

35. Campo Grande (MS): R$ 4.950

36. Jaboatão dos Guararapes (PE): R$ 4.922

37. Praia Grande (SP): R$ 4.905

38. Canoas (RS): R$ 4.892

39. Caxias do Sul (RS): R$ 4.862

40. Santa Maria (RS): R$ 4.844

41. São José do Rio Preto (SP): R$ 4.459

42. Novo Hamburgo (RS): R$ 4.425

43. Ribeirão Preto (SP): R$ 4.314

44. Londrina (PR): R$ 4.297

45. São Leopoldo (RS): R$ 4.292

46. Contagem (MG): R$ 4.278

47. São José dos Pinhais (PR): R$ 4.212

48. São Vicente (SP): R$ 4.132

49. Pelotas (RS): R$ 4.058

50. Betim (MG): R$ 3.420

Média ponderada (50 cidades): R$ 8.214

André Catto, G1, 06/out