De acordo com assessores entrevistados pelo jornal, Charles poupou assiduamente os lucros que recebeu do Ducado da Cornualha.
Segundo o jornal britânico Sunday Times, o rei Charles III, do Reino Unido, tem uma fortuna pessoal estimada em 600 milhões de libras, o equivalente a R$ 3,6 bilhões na cotação desta segunda-feira (17). A quantia é quase o dobro da atribuída à sua mãe, a rainha Elizabeth II, de 370 milhões de libras.
A estimativa foi feita neste fim de semana, pelo Sunday Times Rich List, às vésperas da coroação do novo monarca britânico. De acordo com assessores entrevistados pelo jornal, Charles poupou assiduamente os lucros que recebeu do Ducado da Cornualha, em especial depois de seu divórcio milionário da princesa Diana, no início dos anos 1990.
Além da rainha Elizabeth II, Charles tem fortuna maior que David e Victoria Beckham e Elton John, por exemplo. O rei, porém, não está entre os 250 mais ricos do país, e atrás de nomes famosos como Paul McCartney (865 milhões de libras) e do primeiro-ministro Rishi Sunak (730 milhões de libras).
Na liderança da Rich List estão os indianos (que vivem no Reino Unido) Sri e Gopi Hinduja, com patrimônio na casa dos 28 bilhões de libras.
Ranking da Forbes
Em novembro do ano passado, a revista Forbes divulgou números diferentes (pois tem uma metodologia distinta de cálculo das fortunas).
Segundo a revista, o monarca herdou 500 mil libras da mãe, além de passar a administrar um patrimônio bilionário: 42 bilhões em ativos que incluem investimentos, palácios, propriedades, joias e obras de arte, entre outros.
Além da fortuna herdada, a revista também destaca que o rei conseguiu proventos por conta própria. Do que recebia anualmente do condado da Cornualha, ele possuía cerca de 27 milhões de libras. E ele também era dono da maior marca de alimentos orgânicos do Reino Unido, além de pousadas em refúgios naturais, diz a publicação.
Os castelos e propriedades são os bens mais valiosos do rei. Juntos, eles valem 17,5 bilhões de libras. Entre eles, estão uma das maiores ruas comerciais de Londres e "todo o fundo do mar do Reino Unido", classifica a Forbes.
g1, 17/abr