quinta-feira, 11 de maio de 2023

Com pandemia, comércio eletrônico cresce e movimenta R$ 450 bilhões em três anos no país

Dados foram divulgados nesta quinta-feira (11) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Valor é mais que o dobro do acumulado entre os anos de 2016 e 2019.

O comércio eletrônico brasileiro movimentou cerca de R$ 450 bilhões entre 2019 e 2022, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (11) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

O valor considera as vendas online realizadas no Brasil com a emissão de nota fiscal eletrônica. Na avaliação da pasta, houve crescimento nesse período por conta da pandemia da Covid-19 – que teve início em março de 2020.

"A pandemia de Covid-19 impulsionou as vendas online e fez o comércio eletrônico brasileiro dar um salto, movimentando R$ 450 bilhões em operações de compra e venda nos últimos três anos", explica o ministério.

O total movimentado é mais do que o dobro da soma dos valores registrado nos anos anteriores à pandemia. O acumulado das receitas entre 2016 e 2019 foi de R$ 178,06 bilhões.

Os produtos mais comprados pela internet durante a pandemia, considerando o valor das transações, foram:

- Celulares (incluindo smartphones);

- Televisores;

- Livros;

- Notebooks e tablets;

- Geladeiras e freezers.

Os dados estão disponíveis a partir desta quinta no painel do comércio eletrônico brasileiro, ferramenta desenvolvida pelo MDIC.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços, Uallace Moreira, a publicação dessas informações "vai subsidiar o desenvolvimento de políticas públicas para o setor e pode, ainda, balizar decisões de investimentos das empresas".

"Quando você tem uma plataforma como o 'dashboard', você tem acesso à informação, o que é extremamente importante para analisar mercados, oportunidades e desafios. E proporcionar aos atores que compõem esse ecossistema, informações que possam gerar aumento de vendas, ou reduzir os custos das transações", diz Uallace Moreira.

"Construir essa base de dados a partir de informações da Receita nos dá uma garantia maior que estamos ofertando à sociedade um conjunto de informações importantes para tomar decisões", avalia.

Ana Paula Castro, TV Globo, 11/mai