Falta uma semana para a Copa do Mundo e, de acordo com o Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Rio (Creci-RJ), o valor das unidades para o evento esportivo já baixou 25% no Rio desde março. Segundo o conselheiro Darlan Carlos de Souza, os valores ainda podem baixar mais:
- Os preços ainda devem cair entre 5% e 10%. Quem deixou para a reta final se deu bem.
Ainda de acordo com o conselho, entre 10% e 20% dos imóveis continuam disponíveis. Eles estão concentrados, principalmente, no entorno do Maracanã, em bairros como Tijuca, Vila Isabel e São Cristóvão. A casa da administradora Patricia Goulart, na Vila, é uma das que ainda está à espera de interessados. Com o pedido de R$ 30 mil por mês, o imóvel até teve procura, mas não foi alugado.
- Não fiquei tão chateada porque já estava colocando na cabeça que, talvez, não desse para alugar.
Os três apartamentos da advogada Sonia de Carvalho, em Copacabana, foram alugados. Um deles, por um alemão que o aluga todos os anos. O outro, por uma família de Brasília, composta por quatro pessoas, que pagará diárias no valor de R$ 1.500. O último, para um italiano que virá com duas pessoas, a mil reais por dia.
- Aluguei pelo preço que queria. A Copa não era para enriquecer. Era para ganhar um pouco mais, mas com preço razoável - afirma.
Entre as dicas para não ter problemas na hora de alugar o imóvel, Darlan aconselha checar se o imóvel pertence mesmo a quem se apresenta como proprietário, por meio da Certidão de Ônus Reais (que custa R$ 57,90 no Rio), além de saber se a imobiliária ou o corretor que está negociando o bem é cadastrada (o) no Creci.